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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Kalanchoe bracteata

As suculentas do gênero kalanchoe estão entre as representantes mais versáteis, diversificadas e queridas pelos cultivadores.

Conhecidas pela incrível resistência, velocidade de crescimento e multiplicação, estas espécies, variedades e híbridos sempre garantem um lugar cativo nas coleções. O destaque hoje é a suculenta colher-de-prata, cujo nome científico é Kalanchoe bracteata.

Trata-se de uma planta de aparência e coloração únicas, ideal para fazer uma belíssima composição com sua parente próxima, a suculenta colher-de-cobre (Kalanchoe orgyalis). Ambas são plantas de fácil cultivo, que fazem jus aos seus nomes populares, com seus coloridos diferenciados.

Pertencente à família Crassulaceae, a suculenta colher de prata é de origem africana, ocorrendo nativamente na porção sudeste da ilha de Madagascar. O primeiro exemplar foi encontrado em dunas arenosas da cidade de Tolanaro, na região costeira da ilha.

Na natureza, os exemplares da suculenta colher-de-prata vivem em regiões quentes e secas, sob sol pleno, em solos arenosos e rochosos. A espécie Kalanchoe bracteata desenvolve-se sob a forma de pequenos arbustos compactos, com folhas e caules de natureza suculenta, recobertos por finos tricomas que lhes conferem um aspecto aveludado.

É interessante notar que a coloração original das folhas da suculenta colher-de-prata é esverdeada. Assim que nascem, estas estruturas têm a penugem mais rala, apresentando um aspecto mais comum.

Com o passar do tempo e a maturação destas estruturas, suas superfícies recobrem-se de pequenos pelos claros, que lhes conferem a aparência prateada.

Por ser bastante rústica e, ainda assim, ornamental, a Kalanchoe bracteata é frequentemente utilizada no paisagismo de áreas externas, sob sol pleno, como jardins rochosos, de inspiração desértica.

Kalanchoe_bracteata

A suculenta colher-de-prata funciona bem como uma forração, ainda que possa atingir grandes estaturas, de até um metro e meio. A coloração e textura diferenciadas das folhas formam um belo contraste com outras plantas suculentas e cactáceas.

Neste tipo de ambiente, pouquíssima manutenção é requerida por parte da suculenta colher de prata. Basta que a planta receba luminosidade abundante, preferencialmente composta por sol direto, e seja regada moderadamente, sem excessos.

No entanto, sendo a Kalanchoe bracteata uma espécie africana, ela se desenvolve melhor em regiões de climas mais quentes, principalmente em cidades litorâneas.

Ainda assim, é possível cultivar a suculenta colher de prata em vasos, dentro de casas e apartamentos.

Para tanto, é preciso que ela fique posicionada no local mais ensolarado do ambiente, próxima a uma janela ampla, que receba o sol direto da manhã ou da tarde. De modo geral, aberturas voltadas ao norte tendem a ser melhor iluminadas.

Para os afortunados que dispõem de coberturas ou varandas, estes também são ótimos locais para o cultivo da Kalanchoe bracteata. Jardineiras externas nas janelas, desde que recebam sol pleno, também podem ser utilizadas.

Em locais internos, o principal problema é a luminosidade insuficiente. Podemos perceber quando a suculenta colher de prata não está feliz quando ela começa a crescer muito rapidamente, ficando alta, fina e comprida, em busca de mais luz.

Kalanchoe-bracteata

O espaçamento entre as folhas aumenta e ficamos com uma suculenta estiolada, pescoçuda. Para corrigir esta situação, além de transferir o vaso para um local melhor iluminado, precisamos efetuar uma poda drástica, cortando a porção apical da planta.

Este procedimento é necessário porque, mesmo com mais luz, a parte estiolada não volta ao normal. Depois de ficar algumas horas em um local seco e arejado, para que o corte cicatrize, a Kalanchoe bracteata pode ser plantada em um novo vaso.

O caule remanescente pode continuar a ser cultivado normalmente, já que irá produzir novas brotações, que podem ser utilizadas para multiplicar a suculenta colher-de-prata.

Outro método bastante utilizado para propagar a Kalanchoe bracteata é através de folhas destacadas da planta mãe. Basta retirar algumas, com cuidado, e colocá-las em um berçário de suculentas, onde irão se enraizar e produzir novas mudas.

No caso da suculenta colher de prata, este fenômeno pode, inclusive, ocorrer espontaneamente, com folhas caídas no solo, que acabam originando novas plântulas.

Além disso, é comum que esta suculenta produza pequenos brotos laterais, que podem ser destacados e plantados separadamente. Por outro lado, se forem deixados onde estão, contribuirão para o crescimento e adensamento da touceira, produzindo um belo efeito ornamental.

A suculenta colher-de-prata pode ser cultivada em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo. Convém evitar colocar esta planta em cachepots sem dreno, bules, xícaras ou terrários de vidro, que tendem a acumular a água das regas no fundo.

Como toda espécie suculenta, a Kalanchoe bracteata pode perder as raízes, que apodrecem facilmente, quando há excesso de umidade.

colher-de-prata

Para evitar que isso aconteça, basta plantar a suculenta colher-de-prata em um solo arenoso, pouco compactado e que permita o escoamento rápido da água das regas. Substratos compostos por terra vegetal e areia grossa são perfeitos para o cultivo desta suculenta.

Alternativamente, solos prontos, próprios para o plantio de cactos e suculentas, podem ser utilizados. Não é preciso adicionar adubos orgânicos a esta mistura, já que a Kalanchoe bracteata está habituada a solos menos férteis, em seu habitat de origem.

A adubação da suculenta colher-de-prata pode ser do tipo inorgânica, própria para cactos e suculentas, do tipo NPK. Caso o intuito seja fazê-la florescer, uma formulação mais rica em fósforo pode ser fornecida.

Em ambientes internos, no entanto, é mais difícil que esta suculenta produza flores. Seu maior apelo ornamental concentra-se no aspecto da folhagem, aveludada e prateada.

janela-neve

Cotyledon tomentosa

O universo das plantas suculentas é repleto de elementos lúdicos e figuras que nos remetem a outros reinos, que não o vegetal. É o caso da suculenta patinha-de-urso,  cujo nome científico é Cotyledon tomentosa.

Anteriormente, já havíamos apresentado outra planta que também se parece com um bichinho de pelúcia, a Kalanchoe tomentosa. O interessante é que, em ambos os casos, não é preciso usarmos muita imaginação para, de fato, enxergarmos estes detalhes anatômicos nas plantas.

Sempre que encontrarmos uma planta com o termo tomentosa no nome científico, como é o caso da Cotyledon tomentosa, podemos ter certeza de que se trata de uma planta peluda. Isto porque o termo é derivado da palavra tomentum, que, em latim, significa lã ou pelo.

Tecnicamente, os pelos que cobrem as folhas da suculenta patinha-de-urso, bem como dos outros exemplos acima citados, recebem a denominação de tricomas. Estas estruturas são modificações do tecido vegetal, cujo objetivo é diminuir a perda de água por evaporação, nos ambientes áridos e sob sol pleno, aos quais estas suculentas estão adaptadas.

A suculenta patinha-de-urso pertence à família botânica Crassulaceae, a mesma de muitos gêneros de plantas cultivadas com fins ornamentais. A espécie Cotyledon tomentosa é originária do continente africano, ocorrendo mais especificamente na região da África do Sul.

Embora a patinha de urso seja frequentemente vendida em vasinhos pequenos, sob a forma de mudas jovens, ela pode atingir um porte maior, arbustivo, quando bem cultivada.

A espécie Cotyledon tomentosa costuma apresentar entre 30 a 70 cm de altura, em seu habitat de origem. Com o tempo, seus caules vão se ramificando, conferindo à planta o aspecto de um pequeno arbusto.

Cotyledon tomentosa

Como se não bastasse o formato de suas folhas, a suculenta patinha de urso ainda se supera com o acabamento avermelhado nas extremidades destas estruturas, que lembram unhas pintadas. Esta coloração se torna mais evidente quando a planta é cultivada em locais com bastante luminosidade.

É também sob estas condições de cultivo que a patinha de urso pode florescer, tipicamente na primavera, produzindo inflorescências portando flores alaranjadas, em forma de sino, com a aparência típica das florações apresentadas pelos representantes do gênero Cotyledon.

É interessante notar que até mesmo as hastes, flores e botões florais da Cotyledon tomentosa apresentam delicados tricomas em sua superfície. A planta é toda peluda.

A patinha-de-urso é uma suculenta bastante versátil. Ela pode ser cultivada em áreas externas, sob sol pleno, ficando perfeita em jardins rochosos, de inspiração desértica. Além disso, esta planta vai bem em vasos, sejam eles de plástico ou terracota, desde que a frequência das regas seja ajustada de acordo com o material escolhido.

Vasos de barro, por serem mais porosos, permitem que o solo em seu interior seque mais rapidamente. Por outro lado, o vaso de plástico tende a reter a umidade por mais tempo, de modo que as regas devem ser mais espaçadas, quando este material é utilizado.

A suculenta patinha-de-urso é capaz de armazenar bastante água em suas folhas, de modo que as regas não precisam ser frequentes.

Independentemente do número de vezes por semana, o importante é que as regas somente ocorram quando a terra estiver bem seca. O excesso de água nas raízes da Cotyledon tomentosa acarreta em seu apodrecimento, levando a planta à morte em um curto espaço de tempo.

Por este motivo, é sempre recomendável não colocar o pratinho sob o vaso, para que a água das regas não fique acumulada. Outro cuidado importante, durante as regas, é evitar molhar as folhas peludas da suculenta patinha-de-urso.

cotyledon-tomentosa

A cobertura de tricomas já torna a superfície hidrofóbica, de modo que as gotículas de água ficam pairando sobre as folhas, sem serem absorvidas ou escoadas.

Para garantir uma boa drenagem no vaso da suculenta patinha-de-urso, o importante é que ele tenha furos no fundo. Deve-se evitar o uso de xícaras, bules ou cachepots, que não permitem o escoamento da água.

Além disso, uma boa camada de drenagem precisa ser construída, a partir de qualquer material particulado, que pode ser composto por cacos de telha, brita ou argila expandida. Por cima desta camada, uma manta geotêxtil impede que o solo escoe pelos furos, durante as regas. Muitos cultivadores reutilizam o filtro de café, com este objetivo.

O solo ideal para o cultivo da patinha-de-urso precisa ser parecido com aquele encontrado no habitat natural desta suculenta. Existem compostos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem.

Alternativamente, pode-se preparar uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. Como a Cotyledon tomentosa está habituada a solos arenosos e pobres em nutrientes, não é necessário adicionar matéria orgânica à mistura.

Neste sentido, a adubação não precisa ser muito elaborada. É importante não fornecer uma adubo muito rico em nitrogênio, que pode causar um crescimento acelerado dos tecidos vegetais da patinha-de-urso, tornando-a mais frágil.

Caso o intuito seja estimular sua floração, um adubo mais rico em fósforo pode ser aplicado. O ideal é sempre utilizar metade da dose recomendada pelo fabricante.

A multiplicação da suculenta patinha-de-urso é bastante tranquila, quando efetuada por estacas. Basta cortar um ramo da planta, esperar que o ferimento cicatrize, e plantá-lo separadamente, aguardando seu enraizamento.

patinha-de-urso

As mudas obtidas desta forma têm maior probabilidade de um bom desenvolvimento. Alternativamente, pode-se tentar a propagação da patinha de urso através de suas folhas. Neste caso, basta destacar algumas folhas saudáveis, da parte inferior da planta, e colocá-las em um berçário de suculentas.

Não é necessário afundá-las, basta assentá-las no substrato, horizontalmente. Se tudo correr bem, as extremidades destas folhas irão produzir raízes e uma nova muda. No entanto, seu crescimento é bastante lento e são necessários alguns anos até que estas suculentas se tornem plantas adultas.

cotyledon-tomentosa-

Como se trata de uma planta que aprecia bastante luminosidade, a patinha-de-urso deve ser posicionada bem próxima a uma janela ensolarada, caso ela seja cultivada dentro de casas e apartamentos.

Embora seja difícil resistir aos encantos deste mimo de suculenta, convém salientar que a patinha-de-urso é uma planta tóxica, caso seja inadvertidamente ingerida por crianças ou animais domésticos.

Como sua aparência é inofensiva e engraçadinha, o risco de acidentes é ainda maior. No entanto, quando cultivada em locais fora do alcance destes pequenos curiosos, a suculenta patinha-de-urso dá um show.

sol entre nuvens

aranto

Aranto é uma planta suculenta que também é conhecida como Kalanchoe daigremontiana, de nome científico Bryophyllum daigremontianum. No Brasil, além de aranto, ela também pode ser chamada em alguns lugares de mãe-de-milhares, calanchoê, espinha-do-diabo, planta-maternidade…

Trata-se de uma planta endêmica da ilha de Madagascar, no sudeste da África. Dentre as mais de 125 espécies de kalanchoe, essa é uma das que é conhecida pelas propriedades medicinais devido à presença da substância homônima que é utilizada na elaboração de medicamentos contra a insuficiência cardíaca, contra dores no corpo e problemas de pele.

As características marcantes dessa plantinha são as suas flores com aspecto de sinos em tons rosados e as folhas rodeadas por brotinhos.

Como cultivar a planta aranto
A maneira mais simples de cultivar a planta aranto é a partir dos próprios brotinhos que se desenvolvem ao redor das folhas mas, para que a planta aranto se desenvolva lindamente, alguns cuidados durante o seu cultivo podem fazer toda a diferença e evitar a troca do seu subtraiu posteriormente.

aranto

Como plantar aranto
* Você pode optar por plantar o brotinho ou criar uma muda de aranto por estaquia a partir de seu folha, ambos os processos funcionam. Tenha a sua opção em mãos;

* Prepare o substrato para o cultivo da aranto. Você pode comprar um substrato específico para cactos e suculentas ou preparar uma mistura de terra com matéria orgânica, que tenha uma textura drenável e levemente arenosa;

* Se você tiver em casa, forre o fundo do vaso com pedrinhas ou areia, isso ajudará na drenagem da planta. Então, preencha o vaso o com o substrato e deixe dois dedos de distância entre a borda do vaso e a superfícies coberta de terra;

* Umedeça o substrato sem encharcar;

* Acomode o brotinho sobre a terra, sem enterrá-lo ou enfinque metade da folha de aranto com a parte exposta para baixo. Nos primeiros 30 dias você pode cobrir o vasinho com plástico, fazendo uma estufa caseira, para manter as condições de umidade, mas isso é opcional.

Como cuidar da Aranto
Agora que você já sabe como plantar aranto, é importante ter os seguintes cuidados para que ela se desenvolva de maneira saudável. Você verá que ela cresce rapidamente:

* Escolha um ambiente a sol pleno ou meia-sombra para que a kalanchoe daigremontiana se desenvolva, ela é uma planta que gosta de luz;

* Na fase de brotamento, umedeça o substrato sempre que notá-lo seco. Quando a planta já estiver desenvolvida, regue-a seguindo a mesma regra sem nunca encharcá-la ou as raízes podem apodrecer e matar a planta. A aranto é uma planta de rega moderada;

* Apesar de não ser tão comum no Brasil, a aranto não resiste bem a temperaturas muito baixas. Por isso, em dias muito frios o ideal é levá-la para dentro de casa e evitar chuvas intensas sobre ela para prevenir o encharcamento;

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Se você notar a presença de insetos na planta aranto, retire-os manualmente para evitar a sua propagação;

* Quanto à poda, o ideal é eliminar as folhas e flores secas, doentes ou antigas. Se você perceber que as folhas estão muito pesadas por causa dos brotinhos, também pode ser o momento de replantar a sua kalanchoe daigremontiana

aranto1

Muda de aranto
Além dos brotinhos em volta das folhas e da multiplicação por estaquia das folhas, pode ser que após algum tempo de cultivo apareçam mudinhas em volta da sua kalanchoe daigremontiana.

Nesse caso, você pode separar essas mudinhas e replantá-las em outro vaso seguindo as mesmas instruções e cuidados comentados no início. Na hora de separar a muda, tenha cuidado para não cortar a sua raiz ou a raiz da planta mãe.

passarinho

Kalanchoe marmorata

As diferentes espécies do gênero Kalanchoe estão entre as suculentas mais populares e apreciadas pelos colecionadores. A diversidade de cores, tamanhos e formatos é quase infinita, considerando-se as variedades e híbridos que são criados a todo instante.

Neste universo, destaca-se a Kalanchoe marmorata, conhecida por suas folhas delicadamente pintalgadas, exibindo uma estampa que lembra a aparência do mármore.

A  Kalanchoe marmorata é toda pigmentada por manchas na coloração púrpura, depositadas sobre as folhas suculentas em um tom pastel de verde acinzentado, por vezes azulado. Apesar de seu aspecto delicado, as plantas adultas podem atingir mais de 1 m de altura, principalmente em seu habitat de origem.

A suculenta Kalanchoe marmorata é originária do continente africano, ocorrendo nativamente em países como Etiópia, Somália, Quênia e Sudão, entre outros. Esta é uma planta que pode ser encontrada vegetando em regiões de altitudes elevadas, planas, quentes e secas, frequentemente utilizadas como pastagem, nas porções central e ocidental da África.

floração

A floração da Kalanchoe marmorata ocorre predominantemente no final do inverno, início da primavera. Esta suculenta produz delicadas flores brancas, com nuances rosadas, portando quatro pétalas, em forma de estrela

No entanto, quando cultivada em ambientes mais sombreados, dentro de casas e apartamentos, é pouco provável que esta suculenta floresça.

Para que isso ocorra, a Kalanchoe marmorata deve ser cultivada em um local que receba várias horas de sol pleno por dia. Varandas, coberturas e floreiras externas, desde que ensolaradas, são bons locais para o cultivo desta suculenta.

Em ambientes internos, é importante que o vaso fique próximo a uma janela que forneça bastante luminosidade, preferencialmente face norte.

Ainda que goste de sol, a Kalanchoe marmorata pode ter suas folhas queimadas, caso seja exposta à insolação intensa, nas horas mais quentes do dia, principalmente durante a primavera e verão. Plantas acostumadas a ambientes internos devem ser expostas ao sol pleno de forma gradativa.

Esta é uma planta que fica ótima no paisagismo de áreas externas, em jardins de inspiração desértica, entremeada por rochas, cactos e outras suculentas. Neste tipo de ambiente, a Kalanchoe marmorata requer uma manutenção mínima.

Kalanchoe marmorata (2)

O principal cuidado é quanto à exposição desta planta a temperaturas muito baixas ou geadas, já que se trata de uma espécie africana.

Ainda assim, é possível cultivar a Kalanchoe marmorata em vasos, dentro de casas e apartamentos, desde que alguns cuidados sejam tomados. É importante que o recipiente no qual a suculenta vai ser plantada tenha furos no fundo.

Muitos gostam de plantar suculentas em xícaras, cachepots e terrários, mas a falta de um dreno para escoar a água das regas prejudica o desenvolvimento das raízes.

O vaso pode ser de plástico ou de barro, desde que tenha uma boa camada de drenagem, composta por pedrisco ou argila expandida. Uma manta geotêxtil por cima deste material ajuda a reter o substrato e impede que as raízes entupam os furos no fundo.

Vale lembrar que os vasos de plástico tendem a conservar a umidade no solo por mais tempo, de modo que a frequência das regas deve ser mais espaçada, neste caso.

A Kalanchoe marmorata deve ser regada de forma bastante esporádica, de modo que o substrato seque bem, entre uma irrigação e outra. Podemos perceber quando é hora de regar através do peso do vaso.

Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo, em seu interior. Também podemos aferir a umidade do substrato colocando o dedo sobre a terra e afundando levemente. Este é o motivo pelo qual eu evito colocar aquele acabamento de pedrisco branco por cima da terra, que tem função apenas decorativa e atrapalha esta aferição diária da umidade.

Kalanchoe-marmorata

Esta é uma suculenta que aprecia um solo arenoso, bem aerado e pouco compactado, capaz de permitir uma boa drenagem da água das regas. Estas características podem ser obtidas através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Caso o cultivador opte pela praticidade, pode adquirir substratos próprios para o plantio de cactos e suculentas, prontos para o uso, em lojas de jardinagem.

A adubação da Kalanchoe marmorata não precisa ser muito intensa nem elaborada. Por estar acostumada a solos pouco férteis, o fornecimento de adubos orgânicos a esta suculenta pode ser dispensado.

Uma fórmula inorgânica de manutenção, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, pode ser fornecida à planta durante os meses mais quentes do ano, quando seu metabolismo está mais ativo.

Com o passar do tempo, a Kalanchoe marmorata tende a ficar cada vez mais alta. Quando cultivada em interiores, existe a tendência de que o espaçamento entre as folhas aumente, de modo que a planta fica com o aspecto estiolado.

Para corrigir este problema, basta efetuar uma poda drástica, popularmente conhecida como decapitação de suculentas, onde a porção superior da planta é cortada e plantada separadamente. O caule remanescente continuará a produzir novas brotações, que podem ser usadas para a obtenção de novas novas da suculenta.

kalanchoe-marmorata

Uma outra forma fácil de se multiplicar a Kalanchoe marmorata é através da separação de brotos laterais, que surgem a partir da base da planta mãe.

As folhas destacadas, desde que saudáveis, também podem ser colocadas em um berçário de suculentas, onde irão se enraizar e produzir novas mudas. No entanto, este é um processo mais demorado, que requer bastante paciência.

As diferentes espécies de Kalanchoe, incluindo a Kalanchoe marmorata, produzem substâncias químicas que podem causar complicações gástricas e alterações no coração. Estes elementos tóxicos são denominados glicosídeos cardíacos. Portanto, é importante manter estas plantas longe do alcance de animais de estimação e crianças.

No mais, a Kalanchoe marmorata é uma excelente opção para tornar a coleção mais interessante e colorida, já que muitas outras espécies do gênero não costumam apresentar estampas em suas folhas. Trata-se de uma planta bastante ornamental, resistente e que se desenvolve com rapidez.

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