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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

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Quem gosta de cultivar as cactáceas, costumam ter adoração por longos cactos colunares em forma de caudas de animais. Dentre eles, o cacto rabo de macaco é, sem dúvida, o mais popular.

Sua característica mais marcante é a superfície coberta por espinhos longos, finos e macios, cuja aparência nos remete à cauda de um animal peludo. Apesar da grande quantidade de espinhos, estas estruturas não são agressivas, de modo que o cacto rabo de macaco pode ser manuseado sem maiores problemas.

Com o tempo, o cacto rabo de macaco vai se alongando, fazendo jus ao seu apelido, e adquirindo a característica de uma planta pendente. Cada coluna pode atingir grandes proporções, além de se ramificar com facilidade, gerando novas mudas.

O aspecto de uma touceira madura, bem cheia e encorpada, é de uma beleza espetacular. Como se não bastassem os longos caules peludos, que podem ultrapassar os 2 m de comprimento, o rabo de macaco ainda pode produzir belas e vistosas flores avermelhadas, bastante ornamentais, que se assemelham a miniaturas das florações encontradas no popular Cacto orquídea (Epiphyllum oxypetalum).

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A espécie botânica é endêmica do departamento de Santa Cruz, na Bolívia, mais especificamente da província Florida. Isto significa que, em todo o mundo, o cacto rabo de macaco só é encontrado nativamente nesta localidade.

Trata-se de uma planta cujo hábito de vida se assemelha ao de famosos cactos epífitos, de porte pendente, tais como o cacto sianinha (Selenicereus anthonyanus), cacto macarrão (Rhipsalis baccifera) ou a popular flor de maio (Schlumbergera truncata).

No entanto, no caso do cacto rabo de macaco, o termo mais apropriado refere-se ao seu crescimento epilítico, litófilo ou rupícola, já que a planta cresce pendente, aderida às rochas que se elevam em meio às florestas bolivianas adjacentes.

Quanto mais madura esta cactácea se torna, mais longos ficam seus caules. Além disso, os abundantes espinhos também vão se tornando mais compridos, com o passar dos anos, de modo que uma planta madura adquire um interessante e exótico aspecto densamente peludo, na coloração branca.

A aparência é similar à fase jovem do cacto cabeça de velho (Cephalocereus senilis), só que os pelos do cacto rabo de macaco são mais longos e bem penteados.

Contrariando a imagem típica que temos dos cactos, torrando sob o sol pleno, o rabo de macaco não pode ser exposto aos raios solares de forma direta, principalmente nas horas mais quentes do dia, durante o verão.

Esta cactácea aprecia um local com bastante luminosidade, mas indireta ou filtrada por uma tela de sombreamento. Sob estas condições de cultivo, o cacto rabo de macaco apresenta um rápido crescimento, elongando-se com facilidade.

Para que a planta se desenvolva de forma apropriada, é importante fornecer-lhe um substrato bem aerado, rapidamente drenável, típico para o cultivo da maioria das cactáceas.

Existem misturas próprias para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas. Alternativamente, pode-se misturar terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

flores da rabo de macaco

O vaso para o cultivo do cacto rabo de macaco pode ser de plástico ou barro. O importante é que ele não seja muito pequeno, já que as raízes precisam de espaço para crescerem e garantirem um bom desenvolvimento da planta.

Também é essencial que o recipiente tenha furos no fundo e seja montado com um sistema eficiente de drenagem, composto por pedrisco, brita ou argila expandida. Para que a terra e areia não fiquem escapando pelos furos, pode-se posicionar uma manta geotêxtil sobre esta camada, antes da adição do substrato arenoso.

Como acontece com todas as suculentas e cactáceas, as regas devem ser feitas com moderação, de modo a não deixar o solo encharcado por muito tempo. Como uma regra geral, devemos regar apenas quando o substrato estiver bem seco, independentemente da periodicidade.

Durante o inverno, quando o cacto rabo de macaco se desenvolve mais lentamente, e a evaporação diminui, em função das temperaturas mais baixas, é aconselhável reduzir a frequência das irrigações.

Ainda que se adapte bem dentro de casas e apartamentos, o cacto rabo de macaco precisa de um bom nível de luminosidade para que possa produzir suas belas florações avermelhadas.

O ideal é posicioná-lo próximo a uma janela bem iluminada, protegida do sol direto nas horas mais quentes do dia. Uma adubação mais rica em fósforo também irá estimular a planta a florescer.

Outro fator que ajuda na floração é a clara demarcação das estações do ano. No caso do rabo de macaco, é importante que a planta passe por um período mais frio, durante o inverno, para sinalizar que sua floração ocorrerá nas estações seguintes, primavera e verão.

A propagação do cacto rabo de macaco é relativamente simples, podendo ocorrer através de sementes ou cortes da planta principal. Neste último caso, é importante que os segmentos seccionados descansem por algumas horas ou dias, até que o corte fique bem cicatrizado.

Para se evitar infecções fúngicas ou bacterianas, a canela em pó pode ser salpicada nas áreas cortadas. Somente então, estas estacas podem ser normalmente plantadas, em um substrato arenoso e apropriado para cactos e suculentas.

Epiphyllum oxypetalum

O recomendável é que este processo seja realizado durante a primavera, de modo a garantir alguns meses de temperaturas mais altas, nos quais o metabolismo do cacto rabo de macaco está mais ativo.

A multiplicação através de sementes, embora seja mais demorada, é bastante interessante. Ao contrário de outras plantas, que são mais desafiadoras nesta questão, o cacto rabo de macaco pode germinar com facilidade, a partir de sementes.

O maior desafio é ter paciência para cultivar as plântulas até a idade adulta, já que o processo pode levar anos. Existem algumas empresas idôneas que comercializam sementes de cactos, em envelopes lacrados. O pequeno problema é que não sabemos o que nascerá a partir delas, já que são sortidas.

Para quem gosta de plantas diferentes e chamativas, o cacto rabo de macaco é a escolha ideal. Em qualquer ambiente, um vaso suspenso, com os longos caules peludos e pendentes desta cactácea, costuma roubar a cena. Principalmente quando temos o privilégio de sermos contemplados com as belas florações do rabo de macaco.

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Caso muita gente ainda não saiba, as planta suculentas caíram no gosto popular há alguns anos.

Elas se caracterizam por ter folhas “graúdas”, a ponto de algumas conseguirem armazenar água em seu interior. Ela também é uma planta bastante resistente, raramente vindo a perecer por falta de água, por exemplo.

Antes de mais nada, é preciso saber escolher o solo ideal para que as suculentas possam ser cultivadas. É necessário para que um solo realmente forte e nutritivo para receber as suculentas as seguintes medidas: duas partes de terra já adubadas contra uma parte de areia grossa.

Isso irá fazer com que a planta tenha boa drenagem de usa água, evitando que ela possa morrer pelo excesso dela. Essa intolerância à umidade extrema está intimamente ligada com o fato de que as raízes da suculenta podem acabar apodrecendo, fazendo que ela morra.

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Agora, uma coisa é certa: é necessário que ela seja regada sim, já que nenhuma planta sobrevive sem água. Porém, as doses de água devem ser bastante moderadas, devendo ser feitas somente quando o substrato se mostrar seco o suficiente para poder justificar a rega.

E, além disso, a água deve ser depositada diretamente nesse substrato, já que quando a água é colocada em suas folhas, essas podem se acumular e, dessa maneira, virar um foco fácil para o mosquito da dengue, além de não ser efetivo nutricionalmente para a planta.

Essas plantas têm uma necessidade ímpar: precisam de muita, mas muita luz. Por causa disso, elas sobrevivem muito bem em tempo aberto com incidência solar a todo o momento.

Porém, você já deve ter percebido que a suculenta também pode ser criada nas áreas internas, não é verdade? Isso se aplica. Porém, é necessário que o ambiente tenha uma iluminação bastante suficiente para ela.

O replantio
A suculenta é uma planta que pode ser replantada diversas vezes, sendo uma das maneiras mais simples para poder fazer isso: quando uma folha se solta do substrato, ela pode ser “replantada”. No caso, basta apenas colocá-la sob o solo que ela dará conta de criar uma nova raiz e, a partir daí, uma nova suculenta estará se desenvolvendo.

Os criadores dessa planta dizem que quando isso acontece, ou seja, de muitas folhas se soltarem das suculentas, costumam fazer um “berçário”, ou seja, diversas suculentas que podem vir a nascer.

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Existe uma suculenta que é carinhosamente conhecida como “orelha do Shrek”, por causa que o seu formato arredondado lembra e muito a da orelha do querido personagem de animação.

Ela é uma das suculentas mais resistentes que existe, sendo que ela pode ser plantada em diversos tipos de vasos, desde os vasos de plástico comum até os mais sofisticados feitos de barro ou de porcelana.

Ela não necessita de manutenção constante, mas precisa com que a luz do sol incida sobre ela o máximo possível. Por ser uma suculenta que pode ser cuidada dentro de casa, a “orelha do Shrek” deve ser colocada o mais próximo possível de uma janela, para que ela possa receber a luz solar com mais facilidade.

Essas dicas estão voltadas para aquelas pessoas que têm um apreço especial pelas suculentas. Lembre-se que elas são plantas perfeitas para se fazer diversos arranjos, para dar um toque mais clean em sua casa.

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Mudas de suculentas criadas num ambiente que atenda as suas necessidades básicas tendem a criar raízes num tempo entre seis e oito meses. É interessante ainda mencionar que boa parte das suculentas tem facilidade de propagação, o processo acontece a partir de folhas que se desprendem da planta mãe.

Alguns exemplos de plantas suculentas que realizam essa propagação facilitada são: andromischus, crassulas echeveria, sanseveria e grande parte de kalanchoes.

Qual é a época de propagação sugerida?
O período mais interessante para realizar a propagação de mudas de suculentas é aquele entre o fim da primavera e o começo do verão. As plantas que são cultivadas nesse período produzem raízes rapidamente.

Esse é o período ativo de crescimento, a temperatura indicada para que o processo de enraização aconteça é de cerca de 21°C. Uma dica importante é ser muito cuidadoso para o manuseio de folhas e caules de suculentas no período de propagação, pois se danificam com grande facilidade.

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Qual meio de enraizamento escolher?
As mudas de suculentas podem utilizar diversos meios de enraizamento, eles geralmente incluem uma mistura de metade-metade (sendo metade areia e metade substrato vegetal).

Também é possível promover o enraizamento das suculentas usando um substrato de boa qualidade e com textura arenosa, de areia fina, areia pura ou vermiculita.

As yuccas, por exemplo, tem facilidade para se enraizar em água misturada com carvão. Há estudos que indicam ainda o uso de pedra-pomes (um tipo de rocha vulcânica aerada) como uma possibilidade para o enraizamento.

Aprenda o método de muda
A retirada das mudas deve ser feita com uma faca afiada ou usando uma ferramenta afiada de corte. Independente da escolha é essencial fazer a esterilização do objeto com álcool metílico para evitar infecções na planta.

O corte deve ser feito abaixo de uma junta do caule em que a folha esteja conectada. A muda deverá secar por alguns dias.

A recuperação dos tecidos danificados é essencial para evitar uma chance de infecção fúngica. Para acelerar a produção de raízes mergulhe a sua muda num hormônio de enraizamento.

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A muda deve ser plantada imediatamente num vaso devidamente preparado. O vaso deverá ser colocado inteiro numa sacola plástica previamente selada e deixado num ponto aquecido, mas longe da exposição solar direta.

A cada dois ou três dias abra a sacola e regue com água suficiente para manter as raízes levemente umedecidas. A sacola plástica deverá ser removida quando a muda começar a crescer.

Realizando o processo de plantio da muda corretamente e cuidando da sua suculenta não demorará para ela começar a crescer.

Dicas para cuidar de suculentas
Para que as suculentas cresçam rapidamente e com saúde é fundamental seguir algumas dicas de cuidados. Abaixo você encontra uma lista com as principais recomendações para que as suas plantas se mantenham belas e vigorosas.

* Saiba escolher o vaso certo
Você deve evitar plantar as suas suculentas diretamente em cachepots ou em bases que não tenham furo no fundo.

O escoamento da água é essencial para manter a sua suculenta saudável por muitos anos, então opte por vasos com furos no fundo para que a água possa ser escoada a cada rega. Lembre-se de que água em excesso pode matar a sua suculenta.

Se você deseja usar um cachepots pode adotar a seguinte estratégia, encaixe nele um vaso furado no fundo. Quando regar a sua planta retire o vaso furado de dentro do cachepot para eliminar o excesso de água. Somente após fazer isso você deverá encaixar o vaso no cachepot de novo.

* Regas de suculentas
Em linhas gerais as suculentas necessitam de poucas regas, uma forma de acertar na quantidade de água é seguir um cronograma simples, no verão você deverá regar uma vez por semana e no inverno de uma a duas vezes por mês.

Para ter certeza de que a planta realmente necessita da rega é indicado conferir se a terra do substrato está seca. Se a terra estiver úmida não regue a suculenta.

Uma forma simples de fazer a conferência é afundar o seu dedo ou um palito no substrato para verificar se está úmido. Não jogue água nas folhas da suculenta, pois isso pode levá-las a apodrecer. Tenha em mente que excesso de água leva esse tipo de planta a morte.

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* Luminosidade
As suculentas são plantas que preferem o sol da manhã e em grande parte dos casos precisam de iluminação direta. No caso de quem mora em apartamento ou outro local com pouca incidência de luz é recomendado deixar as plantas em janelas, sacadas ou outros locais em que receba o máximo de luminosidade possível.

A luz é fundamental para as suculentas de forma que elas não se adaptam bem a locais internos distantes do sol como estantes, prateleiras internas ou banheiros.

* Adubação
Plantas suculentas demandam a adição de nutrientes regularmente, a cada três meses é o ideal. Há adubos específicos para suculentas disponíveis nas lojas especializadas. Uma opção caseira de adubo é usar casca de ovo triturada no liquidificador, o cálcio ajuda a deixar as folhas e caules mais resistentes.

* Substratos
Resumidamente o substrato é a terra em que a sua suculenta será plantada. Essas plantas se adaptam melhor ao serem plantadas em terra adubada previamente misturada com areia de construção lavada. É importante que a terra seja leve sem conter torrões para tornar mais fácil a sua drenagem.

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As plantas suculentas do gênero Lithops, popularmente conhecidas como cactos-pedra, estão entre os representantes mais curiosos e exóticos do reino vegetal.

Primeiramente, é importante salientar que, apesar do apelido, o cacto pedra não pertence à família botânica Cactaceae, não sendo considerado um cacto verdadeiro.

Trata-se, na realidade, de uma suculenta de aparência incomum, de aspecto Na verdade, o cacto pedra pertence à família botânica Alzoaceae, a mesma da qual faz parte outra simpática suculenta muito apreciada pelos colecionadores, Aptenia cordifolia, popularmente conhecida como rosinha-de-sol.

Assim como muitos outros membros deste grupo de plantas, os representantes do gênero Lithops são nativos do continente africano, distribuídos em países localizados mais ao sul do território, como Namíbia e África do Sul.

Tanto o nome popular desta suculenta, cacto pedra, como o científico, Lithops, estão relacionados à palavra lithos, que significa pedra, em grego antigo. A aparência pétrea desta espécie de planta não é um mero capricho da natureza.

Esta similaridade tem como função camuflar o vegetal em meio à superfície árida e rochosa sobre a qual ele vive, em seu habitat nativo. Desta forma, o cacto pedra garante sua sobrevivência, escapando de ser devorado por predadores herbívoros, que passam desapercebidos pela planta.

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Além disso, obviamente, a anatomia dos Lithops é concebida de forma a armazenar grandes quantidades de água no interior das duas folhas bastante suculentas, sempre organizadas de forma diametralmente opostas, ao mesmo tempo em que diminuem a perda de água por evaporação, graças à pequena superfície de tecido vegetal exposta à radiação solar.

Com efeito, boa parte da planta encontra-se sob o solo. Além disso, as diferentes espécies de cacto pedra são sempre pequenas, não chegando a 3 cm de diâmetro.

Com o intuito de compensar a pequena superfície disponível para fotossíntese, os Lithops apresentam áreas translúcidas na superfície das folhas suculentas, que funcionam como pequenas janelas, permitindo a incidência dos raios solares no interior da estrutura vegetal.

É a partir da fenda existente no meio do par de folhas do cacto pedra que as hastes florais são produzidas. Também é a partir deste miolo que um novo par de folhas emerge, como podemos observar nos Lithops ao centro da foto de abertura deste artigo.

Com o passar do tempo, as folhas antigas secam e desaparecem, dando lugar às novas estruturas. Curiosamente, a fenda muda de posição, surgindo perpendicularmente em relação à antiga localização.

Trata-se de um processo cíclico de renovação da planta. Durante os meses do inverno, o tecido meristemático no interior do cacto pedra começa a produzir, secretamente, um novo par de folhas. Quando chega a primavera, estas estruturas são reveladas na superfície da planta, substituindo as folhas antigas.

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Embora sejam belíssimos e incrivelmente exóticos, ainda não é muito fácil encontrar Lithops à venda, aqui no Brasil. Este não é o tipo de planta suculenta que costumamos ver em supermercados, feiras, lojas de jardinagem e garden centers.

A forma mais eficiente de se adquirir um exemplar é procurando produtores especializados. Um cuidado importante deve ser tomado quanto à compra de sementes de cacto pedra, principalmente através da internet, que muitas vezes são falsificadas.

Outro grande desafio para aqueles que desejam montar uma coleção de Lithops é mantê-los vivos. Pode parecer fácil cultivar estas plantas suculentas, mas nem sempre é tão tranquilo.

De modo geral, as regras básicas para o cultivo de cactos e suculentas devem ser seguidas. A principal dificuldade, no entanto, é encontrar o regime correto de irrigações, para que a planta não desapareça completamente, devido à desidratação, ou morra afogada, devido ao excesso de regas.

O substrato para o cultivo do cacto pedra deve ser mais granuloso, pouco compactado, e rapidamente drenável. Misturas arenosas próprias para o cultivo de suculentas funcionam bem.

É importante adicionar uma camada de pedrisco fino por cima do substrato, de modo a evitar que a superfície exposta do Lithops fique muito tempo em contato com o solo úmido, após as regas.

Atenção especial deve ser dada à camada de drenagem, no fundo do vaso, que pode ser composta por argila expandida, cacos de telha ou pedregulhos. É melhor dar preferência aos vasos de barro, que são mais porosos e permitem uma secagem mais rápida do substrato.

Para acertar na frequência das regas, é importante conhecer o ciclo de vida do cacto pedra. Os Lithops, em seu habitat de origem, costumam entrar em dormência durante os meses mais quentes do ano.

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Neste período, as regas devem ser bem espaçadas e cuidadosamente controladas. A combinação de calor, exposição solar e excesso de umidade é fatal para este tipo de planta.

Ao contrário do senso comum, é durante o inverno que o cacto pedra tem seu desenvolvimento mais ativo. É durante este período do ano que as novas folhas são formadas, no interior da planta. Sendo assim, pequenas quantidades de água devem ser fornecidas, mas de forma bastante espaçada e controlada.

É durante este período de maior atividade metabólica, durante o outono e inverno, que doses baixas de adubação podem ser fornecidas ao Lithops. Não há a necessidade de fornecimento de adubo orgânico, já que o cacto pedra está habituado a solos rochosos pobres em nutrientes, especialmente matéria orgânica.

Uma formulação do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos, pode ser aplicada. Durante o período de dormência, na primavera e verão, não é necessário o fornecimento de fertilizantes à planta.

A exposição à luz solar é outro fator crítico para o bom desenvolvimento do cacto pedra. Esta planta pode ser cultivada em ambientes de sol pleno ou meia sombra, mas com bastante luminosidade indireta.

Quando mantido sob níveis sub ótimos de luminosidade, os Lithops tendem a ficar mais suscetíveis ao ataque de fungos e bactérias. Em regiões de climas muito quentes, principalmente durante o verão, é aconselhável proteger a planta do sol muito forte no período da tarde.

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Infelizmente, esta não é uma planta que se propaga com frequência. Seu desenvolvimento é bastante lento e as novas folhas substituem as antigas, de modo que há sempre apenas um par destas estruturas.

O mais comum é que a multiplicação do cacto pedra ocorra através de sementes, que se formam após a polinização das flores. No entanto, este também é um processo bastante incerto e demorado.

Ainda que seja um desafio encontrar Lithops à venda e mantê-los vivos sob nossas condições domésticas de cultivo, é inegável o apelo que estas curiosas criaturas do reino vegetal exercem sobre os apaixonados por cactos e suculentas.

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