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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

echeveria

Um dos tipos de suculentas mais adoradas para jardins e vasos decorativos, a rosa de pedra é um fenômeno atual entre as plantas. Seu formato semelhante a uma rosa tradicional e de coloração exótica, faz com que ela seja ainda mais chamativa.

A pequena planta chega de 10 a 15 cm de altura, com cores está entre o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás

Necessitando de poucos cuidados, ela tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC. Com excelente adaptação na região Sul do Brasil e em outras de maior altitude, o nome científico dado a essa pequena plantinha é Echeveria.

A planta e suas características
A espécie tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC.

A rosa de pedra é uma planta baixa. Chega de 10 a 15 cm de altura. Sua paleta de cores está entre o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás. A espécie floresce nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e, principalmente, o verão.

A Echeveria não é muito resistente aos cortes, logo, tentar podá-la após ela ter crescido verticalmente, poderá resultar na sua morte.

Echeveria elegans

Dicas de cultivo
A rosa de pedra deve ser cultivada com vista certa para sol, nada de meia-sombra ou claridade.

Do calor extremo ao clima mediterrâneo, a rosa de pedra deve ser cultivada com vista certa para sol, nada de meia-sombra ou claridade. Como é uma planta bem resistente, o ideal é que o solo seja rico em matéria orgânica, areia e bem drenável. Ela se adapta bem aos canteiros e vasos.

Para plantar a  Echeveria é necessário usar uma terra adubada em uma mistura com areia e brita. O plantio deve ser feito com cuidado para não quebrar suas rosetas (folhas).

Depois, abra um pequeno orifício na terra e coloque a planta sem aprofundá-la demais. Em seguida, regue abundantemente e coloque a muda em um local bem iluminado e que bata sol direto na planta pelo tempo mínimo de 5 horas por dia.

Essas regas deverão ser feitas a cada 15 dias, sempre de forma abundante, evitando-se molhar demais as folhas.

Seja no vaso, seja no chão, o segredo de mantê-la saudável está em prestar atenção no solo e na irrigação. Porém, possuem um charme único em vasos pequenos.

rosa-de-pedra

A planta é tóxica?
A Echeverias se ingeridas, podem chegar a ser fatal. Evite deixá-las próximo de crianças e pets.

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Stapelia_grandiflora

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. De nome científico, Stapelia gigantea, essa suculenta é ideal para jardins-de-pedra. Com flores que possuem formato de estrela, ela não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

A Stapelia, pode ser cultivada em jardins externos, jardineiras, vasos e até em arranjos com outras suculentas e cactos. Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída.

Stapelia gigantea

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso. Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes, o sol muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

A Stapelia gigantea não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

Essa espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Stapelia_gigantea
Curiosidades
Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho. Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

rodad'água

adenium obesum

A rosa do deserto tem origem nos desertos do continente africano e da Arábia. Suas lindas flores de diversas cores adoram o sol e tem se tornado o desejo de muitas pessoas.

Conheça um pouco mais
A rosa na verdade é um tipo de orquídea também chamada de flor do deserto/sertão, que possui um caule grosso e uma grande quantidade de flores, folhas e galhos, o que favorece em seu visual robusto e ao mesmo tempo delicado.

Ademais, seu galho possui boa parte do material genético, por este motivo ele é usado facilmente para dar vida a novas mudas. Com isso, aprenda como enraizar a rosa do deserto em novos vasos.

Passo a passo
Como já dito, seu galho é clonado facilmente, fazendo, portanto, uma reprodução assexuada. Para isso, você deve utilizar um galho saudável, sem pragas e realizar um corte em sua base.

Logo após, passe uma pitada de canela onde foi feito o corte, e reserve por 1 dia, isso irá favorecer a cicatrização do corte.

Em seguida, é hora de limpar o galho. Retire todas as folhas e brotos do galho, isso garantirá que todos os nutrientes e energia sejam destinados para a produção das raízes. É interessante também passar um pouco de canela nos cortes por ter função fungicida e antibacteriana.

Em seguida, é hora de preparar o vaso. Primeiramente, escolha um vaso pequeno, futuramente você poderá transferir para outro vaso definitivo. Preencha o vaso com areia e algum fertilizante.

Uma dica é utilizar a areia grossa de rio, o importante é que deixe a terra soltinha, bem drenada e ao irrigar não fique pastosa ou compacta.

adenium obesum

Quanto ao fertilizante, deve ser orgânico, podendo inclusive ser usado algum vendido especificamente para a rosa do deserto. Entretanto, deve-se evitar usar húmus de minhoca devido ao risco de conter ovos, que ao eclodir, irão prejudicar o enraizamento da rosa.

Por fim, é o momento de plantar o galho. Faça um pequeno furo com um palito ou com o dedo, cerca de 5cm é suficiente. Encaixe o galho, cubra com a terra e pressione levemente para ele ficar firme.

Cuidados gerais
Nos primeiros meses, enquanto o galho ainda está produzindo suas raízes (de 1 a 2 meses), a planta deve estar em meia sombra, recebendo sol apenas no início da manhã e fim da tarde, mas deve existir bastante luminosidade no local.

Além disso, as regas devem ser moderadas, para apenas evitar que o solo seque, mas sem encharcar ou compactar a terra.

Após enraizada, então você pode transferir para outro vaso contendo os mesmos tipos de terra, e acrescentado carvão triturado, palha de arroz ou cascas de pínus, para garantir maior drenagem do solo.

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colher-de-cobre

Além da belíssima coloração, as folhas da suculenta colher de cobre apresentam um interessante aspecto aveludado, similar ao encontrado em outra espécie do gênero, Kalanchoe tomentosa, mais conhecida como orelha de gato.

As estruturas que se assemelham a pelos recebem a denominação técnica de tricomas, nos tecidos vegetais. No caso da colher de cobre, eles são mais curtos, lembrando um veludo. Já na orelha de gato, eles se apresentam mais longos, conferindo às folhas desta suculenta a aparência de um bicho de pelúcia.

Devido à cor das folhas e à presença dos tricomas, a suculenta colher de cobre também conhecida, no exterior, como cinnamon bear, urso de canela. Além disso, o apelido brasileiro também costuma ser utilizado em países de língua inglesa, copper spoons, colheres de cobre.

Uma característica interessante da Kalanchoe orgyalis é que a coloração acobreada de suas folhas muda ao longo do tempo.

Elas nascem mais claras, vão adquirindo a tonalidade de canela conforme amadurecem, e acabam apresentando uma coloração mais esverdeada na região mais próxima à base desta suculenta colher de cobre.

A face inferior das folhas é sempre mais clara. Outra marca registrada desta espécie são as folhas em formato oval, levemente dobradas para cima, em seu sentido longitudinal.

A suculenta colher de cobre somente é encontrada naturalmente em algumas regiões da ilha de Madagascar. Em seu habitat de origem, a planta enfrenta a aridez do clima local, vegetando sobre solos secos, arenosos, em meio às rochas.

Suas folhas suculentas e pilosas são resultado de uma adaptação a estas condições mais insalubres de vida.

Kalanchoe orgyalis2

Esta é uma planta bastante resistente, que requer baixa manutenção. Evidentemente, as regas não devem ser frequentes, precisando ser realizadas apenas quando o solo estiver bem seco.

Um bom espaçamento entre as irrigações garante que as raízes da suculenta colher de cobre não sejam atacadas por fungos e bactérias, que podem destruir a planta rapidamente.

Por este mesmo motivo, a suculenta colher de cobre deve ser plantada em um solo arenoso, pobre em matéria orgânica, bastante aerado e que permita uma drenagem rápida da água.

Estes requisitos podem ser satisfeitos através da utilização de uma mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

A areia da praia deve ser evitada, já que contém elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das plantas, de maneira geral. Para quem gosta de praticidade, existem diversos substratos específicos para o cultivo de cactos e suculentas, já vendidos prontos para o uso.

Não é necessário adicionar grandes quantidades de compostos orgânicos ao substrato, como húmus de minhoca ou esterco curtido, já que a Kalanchoe orgyalis está habituada a solos menos férteis, em seu habitat de origem.

A adubação deve ser apenas de manutenção, havendo formulações inorgânicas, do tipo NPK, apropriadas para o cultivo de plantas suculentas.

Kalanchoe orgyalis-8

Os vasos para o cultivo da suculenta colher de cobre podem ser feitos dos mais diferentes materiais. Contudo, é sempre bom ter em mente que os vasos de plástico tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que as regas devem ser mais espaçadas.

O mesmo vale para os vasos de cerâmica impermeabilizados. Aqueles feitos de barro, por outro lado, são mais porosos e permitem que o substrato seque mais rapidamente.

O crescimento da suculenta colher de cobre é relativamente lento. Quando cultivada dentro de casas e apartamentos, no entanto, existe a tendência de a planta ficar estiolada, situação em que o crescimento de seu caule ocorre de forma acelerada, com um grande distanciamento entre os pares de folhas, de modo que a suculenta acaba tornando-se pescoçuda.

A espécie Kalanchoe orgyalis é ideal para compor o paisagismo de áreas externas, principalmente em jardins rochosos, de inspiração desértica. Evidentemente, não há par mais perfeito para esta planta do que a igualmente bela suculenta colher de prata.

Em ambientes internos, contudo, é importante prestar atenção e garantir que a suculenta colher de cobre fique próxima a uma janela bem ensolarada. Esta planta também vai muito bem em varandas  e coberturas que recebam sol pleno.

Na ausência destas localidades, uma floreira posicionada do lado de fora das janelas também garante um bom desenvolvimento à Kalanchoe orgyalis.

A luminosidade é outro fator importante para fazer a suculenta colher de cobre florescer. Ainda que este não seja o objetivo principal da maioria dos cultivadores, a floração desta planta é bastante chamativa, sob a forma de inflorescências em um tom bem vivo de amarelo.

colher de cobre

As flores não se abrem completamente, apresentando o formato de um sino. A colher de cobre produz suas hastes florais predominantemente durante os meses da primavera.

A suculenta colher de cobre, como outras espécies do gênero Kalanchoe, de modo geral, multiplica-se com bastante facilidade, através de diferentes maneiras. Novos brotos são produzidos a partir da base da planta mãe.

Estas mudas podem ser destacadas e plantadas separadamente, gerando novas suculentas. Além disso, é possível destacar as folhas em forma de colher de cobre e colocá-las em um berçário de suculentas, para que produzam novas mudas.

Bonita, versátil e resistente, a suculenta colher de cobre é perfeita para o cultivo em ambientes externos e internos, desde que haja boa luminosidade. Trata-se de uma espécie bastante admirada pelos colecionadores, pela sua aparência e colorido únicos.

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