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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

echeveria-setosa

Como resistir ao charme das suculentas peludas? Embora se tratem de adaptações à vida em ambientes quentes e secos, a combinação de folhas gorduchas recobertas por uma delicada penugem resulta em pequenas plantas de pelúcia.

É o caso da Echeveria setosa, talvez a mais famosa espécie suculenta de aparência aveludada. O nome científico deriva da palavra seta, que significa cerda, pelo curto, em latim. Por este motivo, um dos nomes para esta planta é rosa-de-pedra-sedosa.

De fato, muitas suculentas pertencentes ao gênero Echeveria são genericamente denominadas rosas de pedra, graças ao aspecto de suas folhas organizadas em forma de rosetas.

Assim como várias outras espécies do gênero, a Echeveria setosa é originária do México, sendo nativamente encontrada nas cidades de Puebla e Oaxaca. Trata-se de uma suculenta cujo habitat é formado por solos arenosos e rochosos, sob sol pleno, em regiões de clima semi desértico.

A suculenta  Echeveria setosa pertence à família botânica Crassulaceae. Existem diversas variedades de Echeveria setosa, que tiveram suas descrições realizadas recentemente, na década de 1990. A mais conhecida é a Echeveria setosa var. deminuta, de porte mais compacto e folhas menores. Já a Echeveria setosa var. ciliata possui dimensões um pouco maiores, com uma cobertura menos densa de pelos.

Echeveria-setosa-deminutaEcheveria setosa var. deminuta

Echeveria-setosa-var.-ciliata4Echeveria setosa var. ciliata

A Echeveria setosa produz brotações a partir da base da planta principal, formando clusters bastante ornamentais. Alternativamente, estas estruturas podem ser removidas para que se transformem em novas mudas.

Sua floração ocorre durante a primavera e verão. No inverno, algumas variedades podem assumir uma discreta colocação avermelhada, nas pontas das folhas, principalmente quando a suculenta é cultivada em um local com bastante luminosidade.

Assim como todas as espécies do gênero, a Echeveria setosa precisa de uma generosa exposição à luz solar, para que possa se desenvolver de forma compacta e atraente.

Em locais muito sombreados, a planta tende a estiolar, tornando-se mais alta, com um maior espaçamento entre as folhas. Além disso, sob estas condições de cultivo, suas rosetas tornam-se menos simétricas.

Outra consequência da falta de luminosidade, no cultivo da Echeveria setosa, é a ausência de floração. De modo geral, plantas cultivadas dentro de casas e apartamentos têm mais dificuldades para produzir flores, devido às condições mais sombreadas em interiores.

No entanto, em coberturas, varandas e jardineiras externas, em locais que recebam bastante luz solar, a suculenta fica mais propensa a florescer.

Ainda que a Echeveria setosa tenha esta cobertura de tricomas como uma proteção contra o excesso de insolação, convém resguardar a planta do sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia, principalmente no verão.

Além disso, exemplares habituados ao cultivo dentro de casas e apartamentos devem ser expostos ao sol pleno de modo gradual, para que suas folhas não sofram queimaduras, com a mudança drástica de ambiente.

A Echeveria setosa pode ser cultivada em vasos de plástico ou de barro, desde que a frequência das regas seja ajustada de acordo com o material escolhido.

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Os recipientes plásticos tendem a conservar a umidade do solo por um período mais prolongado, de modo que as irrigações devem ser mais espaçadas, neste caso.

Já os vasos de terracota, por serem mais porosos, permitem que o substrato seque mais rapidamente. O importante é que os vasos para o plantio da Echeveria setosa tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida ou pedrisco de qualquer natureza. Para que o substrato não escape pelos drenos, uma manta geotêxtil pode ser posicionada acima deste material.

O substrato ideal para o cultivo da Echeveria setosa é aquele semelhante ao encontrado em seu habitat de origem, arenoso, pobre em matéria orgânica, bem aerado e facilmente drenável.

Estas propriedades podem ser obtidas através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. Lembrando que a areia da praia não é propícia para esta finalidade, uma vez que contém elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes.

O cultivador também pode optar por plantar a Echeveria setosa em um substrato comercial, pronto para o uso, próprio para o cultivo de cactos e suculentas.

A adubação desta suculenta não precisa ser intensa, já que se trata de uma espécie adaptada à vida em solos pouco férteis.

Uma fórmula de manutenção, também específica para cactáceas, pode ser aplicada durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão. No inverno, a adubação pode ser suspensa.

É importante evitar fornecer adubos muito ricos em nitrogênio, uma vez que este elemento estimula o crescimento acelerado dos tecidos vegetais da Echeveria setosa, que se tornam estiolados, finos, compridos e mais frágeis.

Já os fertilizantes ricos em fósforo são indicados para estimular a floração, podendo ser alternados com as fórmulas de manutenção.

De modo geral, sempre é recomendável evitar o excesso de adubação, que pode resultar no acúmulo de sais minerais no substrato, prejudicando o desenvolvimento das raízes da suculenta.

De tempos em tempos, o vaso precisa ser submetido a uma rega generosa, de modo que bastante água saia pelos furos no fundo, lavando bem o substrato e removendo os excessos de fertilizantes e demais impurezas.

As regas da Echeveria setosa devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco, independentemente da periodicidade. Durante o inverno, a frequência das irrigações deve ser ainda mais reduzida.

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Para que a água não se acumule ao redor das raízes, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso.

A multiplicação da Echeveria setosa pode ser feita através de folhas saudáveis, cuidadosamente destacadas da planta mãe, e colocadas em um berçário de suculentas. Em alguns meses, novas raízes começam a se formar e pequenas brotações despontam. Outro modo mais rápido de propagação é através da separação de brotações laterais.

Não existem relatos de que os tecidos vegetais da Echeveria setosa, assim como acontece com todas as espécies do gênero, contenham substâncias potencialmente tóxicas, em caso de ingestão acidental.

Sendo assim, seu cultivo é seguro em ambientes expostos à circulação de crianças e animais de estimação. No entanto, é sempre aconselhável evitar que eles comam plantas ornamentais, pois muitas são perigosas.

bebedouro

echeveria

Um dos tipos de suculentas mais adoradas para jardins e vasos decorativos, a rosa de pedra é um fenômeno atual entre as plantas. Seu formato semelhante a uma rosa tradicional e de coloração exótica, faz com que ela seja ainda mais chamativa.

A pequena planta chega de 10 a 15 cm de altura, com cores está entre o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás

Necessitando de poucos cuidados, ela tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC. Com excelente adaptação na região Sul do Brasil e em outras de maior altitude, o nome científico dado a essa pequena plantinha é Echeveria.

A planta e suas características
A espécie tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC.

A rosa de pedra é uma planta baixa. Chega de 10 a 15 cm de altura. Sua paleta de cores está entre o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás. A espécie floresce nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e, principalmente, o verão.

A Echeveria não é muito resistente aos cortes, logo, tentar podá-la após ela ter crescido verticalmente, poderá resultar na sua morte.

Echeveria elegans

Dicas de cultivo
A rosa de pedra deve ser cultivada com vista certa para sol, nada de meia-sombra ou claridade.

Do calor extremo ao clima mediterrâneo, a rosa de pedra deve ser cultivada com vista certa para sol, nada de meia-sombra ou claridade. Como é uma planta bem resistente, o ideal é que o solo seja rico em matéria orgânica, areia e bem drenável. Ela se adapta bem aos canteiros e vasos.

Para plantar a  Echeveria é necessário usar uma terra adubada em uma mistura com areia e brita. O plantio deve ser feito com cuidado para não quebrar suas rosetas (folhas).

Depois, abra um pequeno orifício na terra e coloque a planta sem aprofundá-la demais. Em seguida, regue abundantemente e coloque a muda em um local bem iluminado e que bata sol direto na planta pelo tempo mínimo de 5 horas por dia.

Essas regas deverão ser feitas a cada 15 dias, sempre de forma abundante, evitando-se molhar demais as folhas.

Seja no vaso, seja no chão, o segredo de mantê-la saudável está em prestar atenção no solo e na irrigação. Porém, possuem um charme único em vasos pequenos.

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A planta é tóxica?
A Echeverias se ingeridas, podem chegar a ser fatal. Evite deixá-las próximo de crianças e pets.

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Stapelia_grandiflora

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. De nome científico, Stapelia gigantea, essa suculenta é ideal para jardins-de-pedra. Com flores que possuem formato de estrela, ela não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

A Stapelia, pode ser cultivada em jardins externos, jardineiras, vasos e até em arranjos com outras suculentas e cactos. Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída.

Stapelia gigantea

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso. Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes, o sol muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

A Stapelia gigantea não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

Essa espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Stapelia_gigantea
Curiosidades
Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho. Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

rodad'água

adenium obesum

A rosa do deserto tem origem nos desertos do continente africano e da Arábia. Suas lindas flores de diversas cores adoram o sol e tem se tornado o desejo de muitas pessoas.

Conheça um pouco mais
A rosa na verdade é um tipo de orquídea também chamada de flor do deserto/sertão, que possui um caule grosso e uma grande quantidade de flores, folhas e galhos, o que favorece em seu visual robusto e ao mesmo tempo delicado.

Ademais, seu galho possui boa parte do material genético, por este motivo ele é usado facilmente para dar vida a novas mudas. Com isso, aprenda como enraizar a rosa do deserto em novos vasos.

Passo a passo
Como já dito, seu galho é clonado facilmente, fazendo, portanto, uma reprodução assexuada. Para isso, você deve utilizar um galho saudável, sem pragas e realizar um corte em sua base.

Logo após, passe uma pitada de canela onde foi feito o corte, e reserve por 1 dia, isso irá favorecer a cicatrização do corte.

Em seguida, é hora de limpar o galho. Retire todas as folhas e brotos do galho, isso garantirá que todos os nutrientes e energia sejam destinados para a produção das raízes. É interessante também passar um pouco de canela nos cortes por ter função fungicida e antibacteriana.

Em seguida, é hora de preparar o vaso. Primeiramente, escolha um vaso pequeno, futuramente você poderá transferir para outro vaso definitivo. Preencha o vaso com areia e algum fertilizante.

Uma dica é utilizar a areia grossa de rio, o importante é que deixe a terra soltinha, bem drenada e ao irrigar não fique pastosa ou compacta.

adenium obesum

Quanto ao fertilizante, deve ser orgânico, podendo inclusive ser usado algum vendido especificamente para a rosa do deserto. Entretanto, deve-se evitar usar húmus de minhoca devido ao risco de conter ovos, que ao eclodir, irão prejudicar o enraizamento da rosa.

Por fim, é o momento de plantar o galho. Faça um pequeno furo com um palito ou com o dedo, cerca de 5cm é suficiente. Encaixe o galho, cubra com a terra e pressione levemente para ele ficar firme.

Cuidados gerais
Nos primeiros meses, enquanto o galho ainda está produzindo suas raízes (de 1 a 2 meses), a planta deve estar em meia sombra, recebendo sol apenas no início da manhã e fim da tarde, mas deve existir bastante luminosidade no local.

Além disso, as regas devem ser moderadas, para apenas evitar que o solo seque, mas sem encharcar ou compactar a terra.

Após enraizada, então você pode transferir para outro vaso contendo os mesmos tipos de terra, e acrescentado carvão triturado, palha de arroz ou cascas de pínus, para garantir maior drenagem do solo.

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