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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Haworthiopsis-attenuata

Esta suculenta zebra é frequentemente confundida com outra espécie, Haworthia fasciata. A diferença entre as espécies attenuata e fasciata é que esta última apresenta folhas mais lisas, curtas, espessas e retas.

No entanto, esta planta, ao contrário da suculenta zebra, apresenta as folhas pintalgadas, e não listradas. Além disso, sua roseta é mais compacta, com folhas mais curtas, apresentando longos filamentos nas extremidades.

Há quem chame a Haworthia attenuata de cacto zebra. O problema com este apelido é que esta planta não é um cacto, por não pertencer à família botânica Cactaceae. Portanto, o mais correto, no frigir dos ovos, é chamar a Haworthia attenuata de suculenta zebra.

Recentemente, o gênero botânico Haworthia sofreu uma reforma, de tal modo que algumas espécies, como a Haworthia attenuata, foram transferidas para o gênero Haworthiopsis, que significa semelhante à Haworthia.

A suculenta zebra é originária do continente africano, sendo mais frequentemente encontrada em regiões áridas da África do Sul, na província do Cabo. Por este motivo, o procedimento padrão para cuidar da Haworthia attenuata é o mesmo recomendado para o cultivo de suculentas, de modo geral.

O solo deve ser arenoso, bem aerado e rapidamente drenável. O mais seguro é utilizar misturas prontas para o plantio de cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas em jardinagem. Caso o cultivador prefira fazer uma versão caseira, basta misturar terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

A areia da praia deve ser evitada, já que apresenta elevados teores de salinidade, que podem causar danos às raízes das plantas. A planta zebra está habituada a solos pobres em nutrientes, de modo que não há a necessidade de adicionar matéria orgânica à mistura de cultivo.

Como toda suculenta, a Haworthia attenuata possui a capacidade de armazenar água em suas folhas, de modo que pode resistir a longos períodos sem água.

Haworthia attenuata

A forma mais eficiente de se matar a suculenta zebra é através do excesso de regas. Por este motivo, é importante evitar derramar água sobre toda a roseta, que tende a acumular a umidade nos interstícios entre as folhas, situação que pode favorecer o apodrecimento da planta.

A frequência das regas deve ser bem espaçada, principalmente durante o inverno. Deve-se aferir a umidade do solo com a ponta do dedo, afundando levemente. Se a terra estiver úmida, posterga-se a rega para um outro dia.

Outro ótimo método de perceber quando é hora de regar consiste em sentir o peso do vaso. Quanto mais leve estiver, mais seco estará o substrato, em seu interior.

A suculenta zebra é perfeita para quem não dispõe de um jardim para cultivar suas plantas. Ela não precisa de muita luminosidade, devendo, inclusive, ser protegida do sol pleno. Além disso, como está adaptada a ambientes mais secos, a Haworthia attenuata é a escolha ideal para ser cultivada dentro de casas e apartamentos.

Basta colocá-la em um lugar que receba luminosidade difusa, indireta. Por este motivo, a adubação da Haworthia attenuata não precisa ser muito intensa ou elaborada. Basta aplicar um adubo de manutenção, do tipo NPK, com níveis equilibrados destes nutrientes.

Haworthia-attenuata1.jpg6

As aplicações de adubo devem ser feitas semanais, utilizando sempre metade da dose recomendada pelo fabricante. Deste modo, garantimos que o substrato não seja saturado com o excesso de sais minerais provenientes do fertilizante.

A obtenção de mudas da suculenta zebra não costuma ser feita a partir de suas folhas, colocadas em um berçário de suculentas. Sua propagação através de sementes também não é comum, já que se trata de um processo mais complexo e bastante demorado.

O método mais comumente utilizado para a propagação da suculenta zebra é a simples divisão de suas touceiras. Isto porque a Haworthia attenuata costuma produzir inúmeros brotos, a partir da base da planta mãe. Como o tempo, vão se formando clusters de rosetas, que podem ser facilmente separadas, gerando novas mudas.

Por ser extremamente resistente, de fácil cultivo, e adaptar-se bem a ambientes internos, mais secos e sombreados, a suculenta zebra, Haworthia attenuata, é uma excelente opção para os iniciantes no cuidado destas plantas gorduchas.

É possível montar uma coleção inteira de Haworthias e Haworthiopsis, como queiram, sem que o resultado final fique maçante ou repetitivo. Elas estão entre as minhas suculentas de sombra preferidas.

pombos

Cephalocereus senilis

Apesar de sua aparência fofa e curiosa, o cacto cabeça de velho pode atingir grandes proporções, em seu habitat de origem. Trata-se de uma cactácea colunar, ereta, sem ramificações, que pode chegar a 15 m de altura. Nestas condições, apenas o ápice da imensa coluna apresenta a aparência típica de cabeça de velho, com os longos tricomas brancos.

O Cephalocereus senilis é uma espécie endêmica do México, ocorrendo predominantemente nos estados de Hidalgo e Veracruz. Por ser frequentemente coletado, devido ao sucesso que faz como planta ornamental, em todo o mundo, a população do cacto cabeça de velho, em seu habitat de origem, vem diminuindo, com o passar dos anos.

A cobertura de pelos brancos é típica do Cephalocereus senilis em sua fase juvenil. Ironicamente, à medida que o cacto cabeça de velho fica mais maduro, ele tende a perder esta pelagem característica, adquirindo a aparência de um cacto comum.

Outra característica interessante do cacto cabeça de velho é que os longos pelos brancos escondem espinhos mais agressivos e afiados, por baixo da inofensiva cabeleira. Portanto, é necessário manusear o cacto com cuidado, usando uma barreira de proteção, durante os replantes do Cephalocereus senilis.

Apenas quando o cacto cabeça de velho atinge sua maturidade, com um porte superior a 6 metros de altura, ocorre o surgimento do pseudocefálio, a estrutura reprodutiva da planta, que corresponde à sua porção apical. Este é o segmento responsável pela produção de flores e frutos do Cephalocereus senilis.

Cuidar do cacto cabeça de velho é bastante simples, semelhante ao cultivo de suculentas, de modo geral. Esta é uma espécie bastante resistente, que necessita de luminosidade intensa e pouca água.

O ideal é que o Cephalocereus senilis seja cultivado em áreas externas, sob sol pleno. No entanto, esta cactácea pode ser mantida dentro de casas e apartamentos, desde que o ambiente receba bastante luminosidade, com algumas horas de sol direto por dia, no início da manhã ou no final da tarde.

cabeçadevelho

O cacto cabeça de velho pode ser cultivado no parapeito de uma janela ensolarada, ou em varandas que recebam bastante luminosidade.

Como toda cactácea, o Cephalocereus senilis pode sofrer o ataque de fungos e bactérias, caso seja mantido em um solo úmido demais. O ideal é utilizar um substrato próprio para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem.

Caso o cultivador prefira, pode preparar uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. O resultado deve ser bem aerado, facilmente drenável. No caso do cacto cabeça de velho, que aprecia um solo mais fértil, é interessante adicionar um pouco de matéria orgânica, como húmus de minhoca ou esterco curtido.

Todo material orgânico precisa sofrer um processo de decomposição, para que os nutrientes sejam liberados às raízes das plantas. Os principais agentes responsáveis por esta transformação são fungos e bactérias. Sendo assim, é inevitável que gases com odores desagradáveis sejam liberados. Concomitantemente, insetos dos mais variados tipos são atraídos.

Uma alternativa mais prática e inodora é a adubação inorgânica, que já vem com os nutrientes livres para serem absorvidos pelas raízes do cacto cabeça de velho. Basta escolher a melhor formulação, que pode ser em pó, líquida ou granulada.

Como é muito raro que o Cephalocereus senilis floresça, dentro de casas e apartamentos, basta fornecer um fertilizante do tipo NPK, com níveis equilibrados destes nutrientes, para garantir um bom desenvolvimento do cacto cabeça de velho.

As aplicações de adubo devem ser semanais, utilizando metade da dose recomendada pelo fabricante. Este cuidado é importante para evitar um acúmulo de sais minerais no substrato, que pode prejudicar o desenvolvimento das raízes.

As regas do cacto cabeça de velho precisam ser bem espaçadas. É importante esperar que o solo seque completamente, antes de realizar uma nova irrigação. A melhor forma de se aferir a umidade do substrato é com a ponta do dedo, afundando levemente.

Cephalocereus senilis

Se o material estiver úmido, devemos postergar a rega para outro dia. O peso do vaso também dá uma boa ideia do nível de umidade no seu interior. Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo.

O cacto cabeça de velho pode ser plantado em vasos de barro ou plástico. É importante lembrar que a terracota, por ser mais porosa, permite que o substrato seque mais rapidamente.

O vaso de plástico é mais prático para quem cultiva em varandas com muito vento e sol, já que ele retém a umidade por mais tempo, diminuindo a frequência das regas. Qualquer que seja o material, é importante que o vaso tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por brita, argila expandida ou cacos de telha.

Uma manta geotêxtil, colocada por cima deste material, impede que o solo se perca, durante as regas. Há cultivadores que reutilizam o filtro de café, com esta finalidade. Por fim, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso, principalmente no cultivo de cactos.

Ainda que seja tentador ter um cacto branquinho e felpudo na coleção, vale lembrar que esta aparência é temporária. Quando o cacto amadurece, ele adquire a aparência típica de outros cactos, menos exóticos.

É por este motivo que muitos cultivadores estão sempre adquirindo formas juvenis do cacto cabeça de velho, para poderem continuar apreciando este aspecto curioso e exótico.

águia

Euphorbia trigona3

A suculenta Euphorbia trigona é uma suculenta comumente utilizada no paisagismo, tanto em áreas externas como internas.

A Euphorbia trigona é uma espécie de origem africana, ocorrendo nativamente na região central do continente. Aqui no Brasil, esta suculenta costuma ser apelidada de candelabro ou cacto candelabro.

No entanto, vale relembrar que não se trata de uma cactácea e salientar que outras espécies de Euphorbia podem ser chamadas por estes nomes populares.

De fato, esta é uma suculenta de porte colunar, que vai emitindo ramificações laterais, eretas e paralelas ao caule principal, que conferem à Euphorbia trigona um aspecto candelabriforme, em forma de candelabro.

Ao contrário dos cactos, a Euphorbia trigona possui folhas, além de espinhos. Estes são formados aos pares, e são de natureza mais agressiva. Já as folhas apresentam a forma de gotas, projetando-se lateralmente e verticalmente, em relação ao caule, alinhadas de forma simétrica, causando um efeito bastante ornamental e dramático.

A forma tipo apresenta caule e folhas completamente verdes, ao passo que a variedade Euphorbia trigona ‘Rubra’ é conhecida por sua belíssima folhagem avermelhada. Esta forma também é conhecida como Euphorbia trigona ‘Royal Red’.

O nome científico desta espécie de suculenta, Euphorbia trigona, faz menção ao fato de seu caule apresentar uma interessante forma geométrica, com uma triangulação em três quinas. É a partir das extremidades de cada vértice que surgem as folhas e espinhos.

É interessante notar que esta suculenta nunca foi vista florescendo. Alguns especialistas acreditam tratar-se de uma planta híbrida, embora haja controvérsias a este respeito. O fato é que o grande atrativo da Euphorbia trigona fica por conta do aspecto escultural e único de sua parte vegetativa, que faz sucesso na decoração de ambientes internos, plantada em vasos.

Como esta é uma planta que atinge grandes proporções, é preciso escolher um vaso capaz de acomodar suas raízes, que não são volumosas, e, ao mesmo tempo, suportar sua estrutura na posição vertical, sem tombamentos, uma vez que o centro de gravidade da Euphorbia trigona fica mais elevado.

Sendo assim, o melhor é escolher vasos de barro, cerâmica ou cimento, mais pesados, que estabilizem a planta em pé.

Euphorbia Trigona Green7

Um cuidado extra deve ser tomado em varandas e coberturas, principalmente em andares mais altos, já que a intensidade dos ventos é maior, o que pode derrubar a planta. Dentro de casas e apartamentos, o principal problema é a luminosidade. É importante que o vaso fique próximo a uma janela ampla, bem ensolarada.

Uma grande vantagem da Euphorbia trigona, e de outras euforbiáceas, em geral, é que elas necessitam de uma luminosidade um pouco menos intensa, quando comparadas às cactáceas.

Além disso, como ela não floresce, não há a necessidade do fornecimento de muitas horas de sol direto, diariamente. Sendo assim, a Euphorbia trigona e outras espécies similares são perfeitas para o cultivo dentro de casas e apartamentos, desde que recebem bastante luminosidade indireta.

O solo ideal para o cultivo desta suculenta é o mesmo utilizado para cactos, composto por uma mistura de areia grossa de construção e terra vegetal, em partes iguais. Também há a possibilidade de se adquirir um substrato já pronto para esta finalidade, à venda em lojas de jardinagem.

É importante que o vaso tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser composta por qualquer material particulado, como argila expandida ou cacos de telha. Neste caso, a brita ajuda a tornar o vaso mais pesado, dando-lhe mais estabilidade para sustentar a Euphorbia trigona.

Esta é uma suculenta que pode ser regada de forma moderada, apenas quando o solo estiver seco ao toque. Na dúvida, é melhor não dar água. A Euphorbia trigona não tolera o excesso de umidade em suas raízes, de forma que é sempre melhor errar no sentido da falta do que do excesso de água.

Durante o inverno, as regas podem ser ainda mais reduzidas. Como sempre, convém evitar o uso do pratinho sob o vaso, já que o acúmulo da água proveniente das regas pode causar o apodrecimento das raízes.

Outro elemento que não precisa ser fornecido em abundância é o adubo. Em seu habitat de origem, a Euphorbia trigona está acostumada a solos pouco férteis, pobres em matéria orgânica.

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Além disso, como não floresce, não necessita de uma adubação específica, para este fim. Uma fertilização inorgânica, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta.

A Euphorbia trigona vai se tornando cada vez mais alta e ramificada, à medida que o tempo passa. Neste sentido, algumas podas periódicas podem ser necessárias, para controlar o aspecto da planta.

Neste momento, é importante utilizar um equipamento de proteção adequado, como luvas e óculos, uma vez que a seiva liberada através dos cortes pode causar sérias irritações na pele, mucosas e olhos.

Também é bom não podar muito porque, quanto maior for a planta, mais ornamental será seu efeito. Além disso, grandes exemplares de Euphorbia trigona levam anos para atingir este porte, de modo que seu valor no mercado costuma ser bem elevado.

A propagação da Euphorbia trigona pode ser feita através do plantio de estacas, provenientes de eventuais podas. Além disso, a planta emite brotações a partir da sua base, que podem ser destacadas e plantadas separadamente.

Em ambos os casos, é importante se proteger do látex e aguardar algumas horas, até que o corte seja cicatrizado.

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Gymnocalycium mihanovichii7

Ainda que esta espécie de cactácea, em sua forma tipo, mais comumente encontrada na natureza, possua o aspecto típico de um cacto globular, na cor predominantemente verde, são as variedades mutantes, completamente desprovidas de clorofila, que fazem sucesso junto aos colecionadores.

Existem exemplares de Gymnocalycium mihanovichii em diferentes colorações, sendo o cacto amarelo o mais comumente encontrado. Também existem versões alaranjadas, rosadas e vermelhas.

Como este cacto amarelo não é capaz de produzir clorofila, sua fotossíntese fica bastante prejudicada. Portanto, para que seu desenvolvimento e multiplicação ocorra de forma mais eficiente, a espécie Gymnocalycium mihanovichii é frequentemente enxertada sobre outras cactáceas, usualmente indivíduos pertencentes ao gênero Hylocereus, que recebem o nome popular de cavalos.

Hylocereus undarus

Hylocereus undarus

Aqui no Brasil, é bastante comum vermos a espécie Hylocereus undarus, popularmente chamada de pitaya, sendo utilizada como cavalo para a enxertia de diferentes formas mutantes de outros cactos, de desenvolvimento mais lento e complicado, como as formas coloridas de Gymnocalycium mihanovichii.

Esta cactácea com o caule verde, repleto de clorofila, será a responsável por realizar a fotossíntese e suprir ambas as plantas com os açúcares necessários para os seus metabolismos.

De modo geral, o cavalo, Hylocereus undatus, desenvolve-se de forma mais acelerada, já que é uma planta vigorosa, com muitos pigmentos fotossintetizantes.

Já a espécie Gymnocalycium mihanovichii, por não produzir clorofila, cresce mais lentamente. Até um ponto em que a área de junção entre as duas cactáceas sofre uma ruptura, sendo necessário refazer a enxertia, com uma nova base.

O cacto amarelo é um dentre os muitos exemplos de plantas albinas que não são completamente brancas. Existem muitos exemplos de plantas, inclusive suculentas, nas quais a ausência de clorofila acaba produzindo exemplares amarelos.

Este fenômeno também costuma ser observado em formas variegatas, que mesclam as cores verde e amarela, em uma mesma planta. Em ambos os casos, são espécimes mais raros, bastante cobiçados pelos colecionadores.

Gymnocalycium mihanovichii

A espécie Gymnocalycium mihanovichii é encontrada nativamente na América do Sul, em países como Argentina e Paraguai.

Esta é uma cactácea conhecida por produzir inúmeras brotações a partir da base da planta mãe. Sendo assim, sua propagação é bastante tranquila, bastando separar algumas mudas e plantá-las separadamente.

Caso o cultivador prefira, pode deixar tudo como está, de modo a se obter belíssimos clusters contendo vários exemplares de Gymnocalycium mihanovichii. Este método vale apenas para a forma tipo, verde, capaz de sobreviver por conta própria.

Entretanto, no caso do cacto amarelo, ou de qualquer outra coloração, que não a verde, é preciso que estes brotos também sejam enxertados sobre seus respectivos cavalos, para que possam sobreviver e se desenvolver adequadamente. É interessante notar que, mesmo enxertada, a planta mãe é capaz de produzir brotações laterais.

Gymnocalycium mihanovichii7

Como não produzem clorofila, as formas coloridas, amarela, vermelha, rosada ou alaranjada de Gymnocalycium mihanovichii, podem ser cultivadas em ambientes de meia sombra, inclusive dentro de casas e apartamentos.

Basta que os cactos recebam bastante luminosidade indireta, podendo ser expostos ao sol do início da manhã ou do final da tarde. Em ambientes demasiadamente sombreados, estas plantas ficam com suas cores esmaecidas.

O cacto amarelo não atinge grandes proporções, sendo considerado uma miniatura de cactácea. Por este motivo, esta é uma espécie ideal para o cultivo doméstico, principalmente em ambientes internos, onde a disponibilidade de espaço é mais exígua.

A espécie Gymnocalycium mihanovichii aprecia um solo arenoso, bem aerado, que drene rapidamente a água das regas. Um substrato clássico utilizado no cultivo de cactos e suculentas, de modo geral, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta cactácea, bem como de seu cavalo.

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Para não errar, o ideal é comprar um material pronto para o uso, em lojas de jardinagem. Caso o cultivador prefira, pode preparar uma versão caseira, composta por terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

As regas do cacto amarelo devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o solo estiver bem seco. Para percebermos o melhor momento para realizarmos uma irrigação, basta colocarmos o dedo sobre a terra e afundá-lo levemente.

Se constatarmos resquícios de umidade, devemos postergar a rega para um outro dia. Para que esta aferição seja realizada de forma mais prática e diária, convém evitar colocar aquela camada de pedrisco branco sobre o substrato, que tem função apenas decorativa.

No caso em que a espécie Gymnocalycium mihanovichii é montada sobre o Hylocereus undatus, não há o perigo de matar o cacto amarelo afogado, já que são as raízes do cavalo que estão sob o solo.

Ainda assim, convém evitar jogar água sobre todo o conjunto, efetuando a irrigação apenas no substrato. Por outro lado, quando o cavalo é atacado por fungos e bactérias, a parte de cima pode ser igualmente atingida, rapidamente.

Sendo que o cacto amarelo apresenta um metabolismo mais ativo durante a primavera e verão, não é necessário regar a planta durante os meses mais frios do inverno.

Neste período, a adubação também pode ser suspensa. Qualquer formulação mineral, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, pode ser fornecida ao Gymnocalycium mihanovichii, durante sua fase de crescimento.

Nas condições domésticas de cultivo, o cacto amarelo raramente floresce. A forma tipo, verde, produz pequenas flores rosadas, em forma de margaridas. No entanto, é o aspecto vegetativo desta espécie que faz mais sucesso como planta ornamental.

Gymnocalycium mihanovichii

Caso o cultivador deseje estimular a floração do Gymnocalycium mihanovichii, basta fornecer um adubo mais rico em fósforo, a letra P do NPK. Além disso, é preciso que a cactácea seja exposta a uma luminosidade mais intensa, preferencialmente em áreas externas.

Por ser uma espécie de pequeno porte, e por apresentar diversas opções de cores, raramente encontradas em outras cactáceas, o Gymnocalycium mihanovichii faz a alegria dos colecionadores, que estão sempre em busca de novas variedades, com colorações diferenciadas.

Ainda que o cacto amarelo seja o mais fácil de ser encontrado, é possível adquirir belíssimos mini cactos vermelhos, alaranjados ou rosados. Ainda que não sejam as plantas de mais fácil cultivo, é impossível resistir à tentação de colecionar estas miniaturas multicoloridas.

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