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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Primeiramente vamos separar os diferentes tipos de pragas mais comuns que podemos (mas não queremos) encontrar em nossas suculentas:

* Insetos, que são aqueles pequenos bichinhos, com olhos e pernas, visíveis a olho nu, estes sugam a seiva das plantas para se alimentar. Os mais comuns são os Pulgões, Cochonilhas e formigas.

* Fungos e Bactérias, estes são seres microscópicos, causam doenças e infecções, nós
não enxergamos os fungos e as bactérias, nós apenas enxergamos o problema que elas causam, quase sempre são manchas amareladas, áreas podres ou pintinhas que não saem ao passar a unha.

Notou a diferença? Agora fica mais fácil! Já entendemos um pouco sobre nossos “inimigos”, então é hora de ir a luta.

O combate
Começaremos pelo básico, contra insetos se usa inseticidas (naturais, na maioria das vezes) e contra fungos e bactérias se usa fungicida ou bactericida. Obviedades a parte, o que queremos te explicar é: Não adianta passar shampoo para acabar com uma dor de cabeça nem tomar remédio para acabar com piolhos, certo?

Mesmo que os dois casos estejam ligados a nossa cabeça, um deles é uma situação interna e a outra externa, cada uma tem sua forma de combate, para as dores internas se toma um remédio e para a condição externa (piolho), você vai atuar por fora, escovando o cabelo com um pente fino ou passando um xampu especial. Parece simples, mas ainda tem gente que tenta combater insetos com fungicidas ou bactericidas.

Cochonilhas

As Cochonilhas
Você sabe o motivo das cochonilhas estarem em suas suculentas? Elas surgem por falta de cálcio na adubação!

Quando existe a falta de um nutriente específico na terra, a planta passa a buscá-los nas folhas mais velhas e transfere para as mais novas, usando a seiva como caminho.

Para evitar a falta de cálcio devemos regularmente adubar a terra com casca de ovo ou farinha de osso, assim o cálcio deixa as paredes das células mais duras, tornando difícil  que qualquer inseto faça um furo nelas.

Os Pulgões
Enquanto as cochonilhas denunciam a falta de um nutriente, os pulgões avisam sobre o excesso de outro, no caso, o nitrogênio. A substância mais abundante na hora de adubar, mas quando se aduba uma planta com excesso de nitrogênio, podemos desbalancear  seus micronutrientes, assim abrindo portas para os Pulgões!

formigas em  suculentas

As Formigas
As formigas até tentam ser nossas amigas, elas aparecem para caçar os pulgões e as cochonilhas. Sabendo disso, basta resolver o problema da adubação que as formigas não irão aparecer, certo?

Acabando com as infestações
Agora que sabemos que essas infestações aparecem devido ao erro na adubação, é só acertar a adubação e pronto, problema resolvido, certo? Não, ainda vai levar um tempo para a infestação ser resolvida, a planta leva alguns meses para absorver e trabalhar internamente os nutrientes, sendo assim, devemos esperar a planta se fortalecer e ao mesmo tempo, ir cuidando dos insetos restantes.

Todo o processo exige paciência e persistência, pois todas essas praguinhas irão voltar enquanto o balanceamento dos nutrientes não for realizado por inteiro. Devemos manter uma atenção diária, evitando assim que as pragas tomem conta e acabem com nossas suculentas.

Prepare uma calda de detergente com a proporção de 10% de detergente neutro e pulverize essa mistura nos vasos ou jardins.

No liquidificador bata a água com sabão, adicione duas folhas de mamoeiro ou de tomateiro (essas plantas tem substâncias capazes de exterminar as pragas). Você ira obter uma calda verde cheia de espuma, peneire e dilua  1 parte dessa mistura para 10 partes de água, nunca utilize sem diluir pois pode acabar matando suas plantas também.

Soluções naturais são ótimas opções para cuidar dos insetos enquanto esperamos o balanceamento dos nutrientes. Caso essa receita não seja o suficiente para acabar com a infestação, podemos deixá-la mais forte: Aplique uma da técnicas pulverizando uma vez por semana, durante um mês, é o suficiente para exterminar com qualquer praga.

fungo

Os fungos e bactérias
Os fungos e bactérias aparecem quando existe um ambiente úmido, escuro e quentinho. Geralmente é um problema ligado a regas em excesso.

Caso perceba a presença de fungos em suas plantas, aja depressa e evite que o problema acabe passando passa as outras plantas próximas, esses problemas acabam se alastrando e atacando tudo que tem pelo caminho, de folhas a raízes.

Ao notar uma planta doente (Fungos e Bactérias), remova a parte comprometida com uma ferramenta cortante limpa e pingue uma gotinha de extrato de própolis na área do corte. Caso o problema se alastre, talvez seja hora de pulverizar o arranjo com enxofre ou cobre para controle de doenças (vendido em floriculturas, garden centers, casa agrícola, etc.).

Na pior das hipóteses, remova a planta afetada para que ela não contaminem as demais.

Concluindo: encontrar pragas em suas suculentas pode ser um sinal de que suas plantas não estejam gostando da quantidade de sol, da frequência de regas, do tipo do
substrato ou então da temperatura do local.

Entenda que a sua suculenta não negocia, se ela esta desgostando de algo, ela da sinais e suporta até determinado tempo, depois ela passa a se render e infelizmente o resultado não é nada bom.

Plantar e cultivar é aprender e atender a natureza das plantas, se você insistir em errar com ela, verá ela definhando pouco a pouco. Fique atento aos sinais, eles estão sempre ali, cabe a nós percebermos em tempo hábil para tomara as devidas providências, e para isso, precisamos entender com o que estamos lidando.

outono_!!

rosa do deserto

Se você já cultiva Rosas do deserto, com certeza conhece a importância dos fungicidas, sejam eles fungicidas naturais ou fungicidas químicos.

A incidência dos fungos nas Rosas do deserto é responsável pelo apodrecimento e morte das plantas, desde a germinação até a fase adulta da planta.

Favorecidos por uma série de condições, relacionadas à:
* Umidade;
* Temperatura;
* Transmissão por outras plantas;
* Transmissão por objetos contaminados;
* Uso de substrato contaminado;
* Etc.

Os fungos causam entre uma série de doenças na planta e o apodrecimento do caudex, que faz a sua planta morrer conforme a gravidade do ataque.

Para evitar e combater este problema o uso de fungicidas naturais ou fungicidas químicos é extremamente necessário.

Pensando nisso, hoje falaremos um pouco sobre este assunto, portanto, leia até o final!

Os fungicidas químicos, como o próprio nome diz, são produtos químicos elaborados para combater os fungos.

Desenvolvidos a partir de avançadas tecnologias, estes produtos possuem grande eficiência no cuidado das Rosas do deserto, mas ao mesmo tempo trazem alguns riscos.

Por serem produtos químicos, altamente tóxicos, esses produtos além de serem perigosos para a sua saúde, ainda podem afetar o meio ambiente.

O preço dos fungicidas químicos e o acesso a eles, também podem ser pontos mais trabalhosos.

Para adquirir estes produtos, além do preço mais elevado, é necessário a posse de um receituário agronômico, assinado por um engenheiro agrônomo.

O uso destes produtos também exige o uso de Equipamentos de proteção individual (E.P.I.), além da preocupação com os animais e o ambiente ao redor.

fertilizantes

Fungicidas naturais, quais as vantagens?
Quando falamos nos fungicidas naturais, é impossível deixar de citar as vantagens em relação aos fungicidas químicos.

Estes produtos podem ser feitos a partir de produtos comuns do dia a dia, que você tem na sua casa!

O fato de os produtos utilizados na composição destes fungicidas serem naturais, faz com que os mesmos não ofereçam riscos para a sua saúde, para os animais ou para o meio ambiente.

Outras vantagens dos fungicidas naturais são o baixíssimo preço!

Os fungicidas naturais são feitos a base de alguns produtos que todos temos em casa, e são encontrados em qualquer supermercado, como por exemplo:
* Vinagre;
* Água sanitária;
* Leite;
* Bicarbonato de sódio;
* Etc.

Isso faz com que estes produtos fiquem extremamente baratos, podendo ser preparados sempre!

Facilidade de preparo e aplicação
Estes fungicidas não oferecem nenhum risco para a sua saúde, não sendo necessário o uso de EPI ou mesmo precauções com o ambiente à sua volta.

Basta utilizar um pulverizador doméstico e misturar os ingredientes.

Nutrição extra para suas plantas
Os fungicidas naturais ainda oferecem este bônus para as suas Rosas do deserto!

Por serem feitos a base de produtos naturais, como o leite, por exemplo, estes produtos possuem diversos nutrientes, como o cálcio, que ao serem aplicados sobre a planta, são absorvidos!

Onde Encontrar Receitas de Fungicidas Naturais Para Rosas do Deserto?
Quando falamos nos fungicidas naturais, é impossível deixar de citar as vantagens em relação aos fungicidas químicos.

Estes produtos podem ser feitos a partir de produtos comuns do dia a dia, que você tem na sua casa!

O fato de os produtos utilizados na composição destes fungicidas serem naturais, faz com que os mesmos não ofereçam riscos para a sua saúde, para os animais ou para o meio ambiente.

Outras vantagens dos fungicidas naturais são o baixíssimo preço. Os fungicidas naturais são feitos a base de alguns produtos que todos temos em casa, e são encontrados em qualquer supermercado, como por exemplo:
* Vinagre;
* Água sanitária;
* Leite;
* Bicarbonato de sódio;
* Etc.

Isso faz com que estes produtos fiquem extremamente baratos, podendo ser preparados sempre!

rosa do deserto

Facilidade de Preparo e Aplicação
Estes fungicidas não oferecem nenhum risco para a sua saúde, não sendo necessário o uso de EPI ou mesmo precauções com o ambiente à sua volta.

Basta utilizar um pulverizador doméstico e misturar os ingredientes.

Nutrição Extra Para Suas Plantas
Os fungicidas naturais ainda oferecem este bônus para as suas Rosas do deserto!

Por serem feitos a base de produtos naturais, como o leite, por exemplo, estes produtos possuem diversos nutrientes, como o cálcio, que ao serem aplicados sobre a planta, são absorvidos!

Onde encontrar receitas de fungicidas naturais para Rosa do deserto?
Geralmente acaba sendo um pouco difícil encontrar receitas de fungicidas naturais para Rosas do deserto na internet.

Por isso, eu trouxe parar vocês um infográfico com algumas receitas práticas que você pode fazer na sua casa sem dificuldade alguma!

Lembrando que os fungicidas naturais podem ser aplicados em qualquer época do ano e em qualquer operação de manejo, como replantios e podas. Acompanhe!

Fungicidas caseiros à base do que você tem em casa

fertilizastes

fertilizastes

queda

rosa do deserto

As queridas rosas do deserto vem sendo cada vez mais cultivadas, tanto no Brasil quanto em outros países. O sucesso da “gorduchinha”, conhecida também como “rainha do jardim” transforma cultivadores em colecionadores, que buscam cada vez mais cores e variedades diferentes.

Como são uma espécie de suculenta e, por serem nativas de regiões áridas, necessitam de um substrato específico para se desenvolverem bem. Mais importante que a fertilidade desse substrato, é a sua capacidade de drenar água, que deve ser alta.

Ao contrário do que costumamos ouvir, as rosas do deserto apreciam água, sim! O que prejudica o desenvolvimento delas é o substrato encharcado ou terras que acumulam líquido, por isso a drenagem é tão importante.

Substrato para rosa do deserto
É preciso muita atenção para preparar o substrato para rosa do deserto, buscando chegar o mais próximo possível do solo nativo da espécie.

O cuidado com o solo fará toda a diferença no desenvolvimento da planta, afinal, quando cultivada em vaso, a rosa do deserto não está livre para buscar os recursos necessários, portanto, é necessário fornecê-los e garantir uma boa drenagem.

Mas o que significa uma boa drenagem do substrato para rosa do deserto? É o seguinte: depois da rega, a água deve descer da superfície em 2 segundos. Se houver demora na absorção, é provável que haja problema na drenagem do solo.

As regas podem ser feitas até duas vezes por dia, no início da manhã ou ao anoitecer.

Quanto ao preparo do substrato para rosa do deserto, a areia grossa é indispensável em qualquer que seja o mix, totalizando 40% da mistura. Os outros 40% do substrato podem ser de húmus de minhoca, terra vermelha, terra vegetal ou substrato Carolina; os 20% restantes são de carvão.

Receita de substrato para rosa do deserto
Além dos substratos prontos para rosas do deserto, você pode fazer suas próprias receitas utilizando nossas dicas de mix para essa planta. Confira:

Opção 1: faça um mix com 40% de areia grossa + 40% de substrato Carolina + 20% de carvão moído;

Opção 2: faça um mix  40% de areia grossa + 40% de húmus de minhoca + 20% de carvão moído;

Opção 3: faça um mix 40% de areia grossa + 40% de terra vegetal + 20% de carvão moído.

rosa-do-deserto

Utilidade do carvão na rosa do deserto
Como você está montando um substrato de alta drenagem que precisa ser regado constantemente, os adubos e fertilizantes também acabam indo embora com a água.

O carvão moído deixa o substrato leve, aerado e ainda contém uma ótima porcentagem de potássio, um macronutriente muito importante. Sua função é “segurar” as partículas dos micros e macronutrientes que você vem colocando em sua rosa do deserto, seja ele farelado ou líquido.

Além disso, é resistente à decomposição, aumentando muito a durabilidade do substrato. Assim, o carvão vira seu osmocote natural e auxilia na liberação lenta, que segue a frequência de regas, adiando a drenagem de areia e demais componentes.

água-energia

Neste artigo, será apresentada uma seleção de cactos fáceis de serem cuidados, tanto em ambientes internos como externos.

Serão priorizadas aquelas espécies que podem ser cultivadas em ausência de sol pleno, durante a maior parte do dia. Sempre salientando que, embora existam cactos de sombra, eles sempre precisarão de bons níveis de luminosidade, ainda que indireta, em seus locais de cultivo.

rabo-de-macaco

Começando com uma espécie de aparência exótica e bastante ornamental, popularmente conhecida como cacto-rabo-de-macaco.

Ao contrário do seu seu nome científico, que é complicado e capaz de travar a língua daqueles não versados em latim, o cultivo desta cactácea é bastante fácil. Trata-se de um cacto pendente, que pode ser cultivado em ausência de sol direto.

Em ambientes internos, é importante manter o cacto rabo-de-macaco bem próximo a uma janela que receba bastante luminosidade.

Ainda que esta espécie possa ficar estiolada, em ambientes mais sombreados, sua aparência não fica muito comprometida.

Sob estas condição de cultivo, seus caules tendem a ficar mais finos e compridos. Além disso, é mais difícil que esta cactácea floresça, nestas circunstâncias.

Cleistocactus winteri

Ainda neste contexto, de aparência semelhante, temos cacto rabo-de-gato, cujo nome científico é Cleistocactus winteri. Esta também é uma cactácea de fácil cultivo, bastante resistente e que exige pouca manutenção. Sua ‘pelagem’ é mais densa, composta por tricomas mais curtos, células vegetais modificadas, que exibem uma belíssima coloração dourada.

Também neste caso, é mais difícil que este cacto consiga florescer, quando cultivado dentro de casas e apartamentos. Ainda assim, seus caules pendentes e peludos produzem um arranjo extremamente ornamental, capaz de se transformar no ponto focal de qualquer ambiente.

Disocactus flagelliformis,

Por fim, completando a série de cactos de fácil cultivo, que possuem formas de caudas de animais, temos a espécie  Disocactus flagelliformis, mais conhecida como cacto-rabo-de-gato.

Fazendo jus aos seus nomes, tanto popular como científico, este cacto apresenta caules mais afilados, com tricomas mais escassos e espaçados. O nome da espécie, em latim, significa ‘em forma de flagelo’.

Este é um dos motivos pelos quais esta cactácea é indicada para ambientes internos, com luminosidade indireta.

Ainda que fique estiolado, este cacto, resistente e de fácil cultivo, será capaz de manter sua aparência original, sem maiores prejuízos para os seus atributos ornamentais.

Mammillaria vetula gracilis

Outra espécie de cactácea que eu considero bastante fácil de ser cuidada é a Mammillaria gracilis, também conhecida como Mammillaria vetula gracilis.

Neste caso, ao contrário dos exemplos anteriores, a anatomia da planta é globular ou globosa. O intrincado e simétrico emaranhado de seus espinhos lhe confere o apelido cacto-dedal.

Além de ser bem resistente, este cacto possui a interessante característica de se propagar com bastante rapidez e facilidade. A todo momento, novos brotos arredondados surgem a partir das extremidades da planta, contribuindo para a formação de uma densa colônia de cactos.

Ainda que seja muito fácil cuidar do cacto dedal, é importante ter em mente a possibilidade de, quando mantido em ambientes muito sombreados, ele apresentar a tendência de ficar estiolado, assumindo uma forma mais colunar, chegando, até mesmo, a ficar pendente.

A planta continua sendo bastante ornamental, mas adquire um aspecto completamente diferente daquele originalmente observado na natureza.

dedo-de-dama-mammillaria-elongata

Ainda dentro do diversificado gênero Mammillaria, temos outro exemplo de cacto considerado fácil de ser cultivado, aquele popularmente conhecido como dedo-de-dama. Neste caso, como o nome científico já indica, a Mammillaria  alongata apresenta caules mais alongados, com um porte que tende ao colunar.

A seguir, um ilustre representante do exótico grupo conhecido popularmente como aquele dos cactos de florestas, plantas de hábito epífito, adaptadas à vida em ambientes úmidos e sombreados, completamente diferentes das típicas cactáceas de localidades áridas e sob sol pleno.

Rhipsalis baccifera

Como podemos observar na foto acima, o cacto-macarrão é naturalmente à prova de estiolamento. Além disso, por viver sob a sombra proporcionada pelas copas das árvores, no interior de florestas tropicais, a espécie Rhipsalis baccifera é ideal para o cultivo em ambientes internos, desde que estes recebam bastante luminosidade difusa.

Este é um cacto de facílimo cultivo, muito resistente e que se desenvolve com rapidez. Seu porte pendente e suas densas touceiras proporcionam um arranjo de grande efeito ornamental, capaz de rivalizar com as frondosas samambaias, no paisagismo de interiores.

cacto-coral-rhipsalis-cereuscula

Para aqueles que dispõem de espaços menores e preferem plantas mais discretas e compactas, temos o  cacto-coral, pertencente ao mesmo gênero, cujo nome científico é Rhipsalis cereuscula. Esta é uma cactácea de porte mais ereto, arbustivo, com caules intensamente ramificados e segmentados.

Além de ser um cacto de fácil cultivo, este é um representante da família que não possui espinhos agressivos. Por este motivo, assim como no exemplo anterior, trata-se de uma excelente escolha para quem possui crianças pequenas e animais de estimação.

Lembrando também que as cactáceas, de modo geral, não apresentam toxicidade, quando inadvertidamente ingeridas. Muitas espécies, inclusive, são utilizadas na culinária de diversas culturas ao redor do mundo, além de apresentarem importância econômica na alimentação de animais ruminantes.

Opuntia microdasys

Já o cacto popularmente conhecido como orelha-de-Mickey, cujo nome científico é Opuntia microdasys, apresenta uma profusão de pequenos espinhos, capazes de causar um grande incômodo, quando entram em contato com a pele.

Ainda assim, trata-se de um simpático e charmoso exemplo de cacto fácil de ser cuidado. O fato de seus gloquídios, agrupamentos de espinhos com aparência de pelos, apresentarem diversas colorações, faz com que esta cactácea seja bastante colecionável.

Além disso, é muito fácil multiplicar o cacto orelha-de-Mickey, já que a planta está constantemente produzindo novos segmentos, a partir da extremidade superior de suas palmas.

Nesta mesma linha, de plantas que nos remetem a um universo lúdico, temos o cacto-castelo-de-fada, Acanthocereus tetragonus, que é bastante apreciado pelos colecionadores.

Além de ser um cacto de fácil cultivo, o castelo de fada também se propaga com facilidade, uma vez que a planta emite constantemente novas brotações laterais, que podem ser destacadas e plantadas separadamente.

O único cuidado a ser tomado é quanto à infestação por pragas, principalmente cochonilhas, que encontram no intrincado emaranhado de ‘torres’ um abrigo ideal para a formação de nefastas colônias de parasitas.

Por fim, um insuspeito exemplo de cacto fácil de ser cuidado, e que, adicionalmente, é capaz de produzir belíssimas florações, inclusive em ambientes internos.

flor_de_maio

Ainda que muitos não se deem conta do fato, a planta conhecida como flor-de-maio é, na realidade, um membro da família botânica Cactaceae.

Ostentando um nome científico não muito amigável à pronúncia, este é um cacto de facílimo cultivo, bastante resistente e que se adapta bem à vida dentro de casas e apartamentos. Além disso, sua propagação é muito tranquila, bastando destacar um dos muitos segmentos de seu caule achatado, adaptado à vida sobre os troncos das árvores.

Como podemos perceber, é vasto e diversificado o universo dos cactos fáceis de serem cultivados. Esta seleção contempla os exemplos mais comumente encontrados nas coleções.

cacto-flor