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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Echinopsis chamaecereus5

O cacto amendoim é uma espécie conhecida por seu pequeno porte e pela natureza pouco agressiva de seus espinhos, que são macios ao toque. Por esta razão, este é um cacto ideal para quem tem crianças ou animais de estimação em casa.

Na natureza, o Echinopsis chamaecereus está habituado às condições áridas de regiões montanhosas, sobrevivendo às geadas, por estar adaptado ao clima frio das áreas próximas aos Andes argentinos.

Neste sentido, o cacto amendoim é pouco exigente quanto à qualidade do solo, que costuma ser pobre em matéria orgânica, em seu habitat original.

Estas informações são importantes para que possamos estabelecer as melhores condições para cuidarmos bem do cacto amendoim. O primeiro passo consiste em montar um vaso com um bom sistema de drenagem.

Ele pode ser de barro ou de plástico, mas é essencial que tenha furos no fundo. O uso de cachepots sem furos ou de pratinho sob o vaso deve ser evitado, para que a umidade excessiva não mate o cacto amendoim afogado.

Neste sentido, as regas do Echinopsis chamaecereus devem ser bem espaçadas, realizadas apenas quando o substrato estiver bem seco.

É importante lembrar de reduzir ainda mais as irrigações durante o inverno, quando a evaporação diminui, juntamente com o metabolismo do cacto amendoim, de modo que as chances de o substrato permanecer úmido por longos períodos aumentam.

Independentemente do material, o vaso precisa ter uma camada de pedrisco, cacos de telha, brita ou argila expandida, no fundo. Por cima, pode ser posicionada uma manta geotêxtil, de modo a segurar o substrato e impedir que ele escoe com a água das regas.

Para quem não quiser comprar este material, uma boa alternativa são os filtros usados de café, que podem ser reaproveitados e reciclados, nesta nova função.

Echinopsis chamaecereus6

O substrato é aquele tipicamente utilizado no cultivo de suculentas, em geral. O material deve mimetizar o solo arenoso, típico das condições áridas encontradas pelo cacto amendoim em seu habitat de origem.

Existem substratos próprios para cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers. Alternativamente, pode-se comprar uma terra preparada para o uso na jardinagem amadora e misturá-la com areia grossa, em partes iguais.

O importante é que o solo fique bem aerado e drenável. Como já mencionamos, não há a necessidade de adicionar material orgânico à mistura, uma vez que o Echinopsis chamaecereus vive em solos pobres em nutrientes, na natureza.

Por este motivo, a adubação deve ser bem básica e espaçada, apenas como manutenção. Caso o objetivo seja fazer o cacto amendoim florescer, no entanto, uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular a floração, pode ser aplicada.

Neste contexto, outro fator bastante importante para que o cacto amendoim floresça é a luminosidade. Dentro de casas e apartamentos, dificilmente obteremos condições favoráveis à floração do Echinopsis chamaecereus.

O ideal é que ele seja cultivado em áreas externas, sob sol pleno. Quanto mais luz solar direta o cacto amendoim puder receber, maiores as chances de que sua floração ocorra. Tipicamente, as flores do cacto amendoim surgem nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e verão.

O destaque fica por conta do tamanho avantajado das flores, em comparação com a parte vegetativa do cacto amendoim. Embora a coloração mais comumente encontrada seja a laranja ou avermelhada, existem belíssimas variedades com flores amarelas.

No entanto, para aqueles que desejam apenas apreciar o belo aspecto vegetativo do cacto amendoim, qualquer local bem iluminado, ainda que dentro de casas e apartamentos, é suficiente para seu cultivo bem-sucedido.

Basta que o vaso contendo o Echinopsis chamaecereus seja posicionado bem próximo a uma janela ensolarada. Jardineiras externas e varandas também são excelentes locais para o cultivo do cacto amendoim.

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Muito embora o Echinopsis chamaecereus possa ser multiplicado a partir de sementes, o processo mais rápido e tranquilo de propagação é através dos artículos que se destacam muito facilmente do cacto amendoim.

Neste sentido, o replante deve ser feito com cuidado, para que a planta não se desmonte toda. Qualquer ramo destacado da planta mãe pode ser plantado separadamente. Seu enraizamento ocorre com rapidez, de modo que novas mudas podem ser obtidas, tranquilamente.

É melhor que este procedimento seja realizado durante os meses mais quentes do ano, uma vez que o cacto amendoim passa por um breve período de dormência, durante o inverno.

Devido à natureza intrincada e cheia de novos brotos do cacto amendoim, é comum que cochonilhas e outras pragas fiquem escondidas nos interstícios, causando sérios danos à saúde da planta. Uma forma eficaz de se prevenir este problema é cultivando o Echinopsis chamaecereus em um ambiente bem ventilado, mas sem ventos excessivos.

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Outro cuidado importante é a inspeção periódica do cacto amendoim. Ao menor sinal de infestação, deve-se retirar as pragas com a ponta de um palito de madeira.

Por apresentar um porte compacto, requerer pouca manutenção, além de ser versátil, podendo ser cultivado tanto em áreas internas como externas, o cacto amendoim é uma escolha ideal para quem quer montar uma coleção de cactos e suculentas, mas não quer ter muito trabalho ou não dispõe de muito espaço.

Como se não bastasse, ele ainda se propaga facilmente, sendo perfeito para presentear parentes e amigos.

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Senecio crassissimus8

Esta é uma planta suculenta que apresenta um design minimalista, com linhas aerodinâmicas raramente encontradas na natureza. Embora ter uma aparência discreta, o Senecio crassissimus pode atingir um tamanho considerável, principalmente em altura.

Seu caule se desenvolve predominantemente na vertical, que é o mesmo posicionamento adotado por suas folhas suculentas. Embora seja uma planta que aprecia bastante luminosidade, sendo ideal para jardins de inspiração desértica, ainda assim é possível cultivar o Senecio crassissimus dentro de casas e apartamentos, desde que alguns cuidados sejam tomados.

Por incrível que pareça, o gênero botânico Senecio pertence à família Asteraceae, a mesma da prosaica margarida.

É comum nos depararmos com várias suculentas muito parecidas entre si. Isso acontece, frequentemente. Quando se trata do Senecio crassissimus, no entanto, este problema não acontece. Seu porte ereto, com as folhas em forma de remos, apontados para o alto, tornam esta planta suculenta única e inconfundível.

Outro aspecto extremamente ornamental do Senecio crassissimus é o contraste de suas folhas foscas, em um tom verde acinzentado, com as margens em um tom vívido de púrpura. O caule desta suculenta também apresenta nuances de roxo, quando a planta é cultivada sob elevados níveis de luminosidade.

A aparência empoeirada das folhas é devida à presença de uma substância cerosa, denominada pruína, que recobre a superfície como um fino acabamento de pó translúcido. Quando passamos o dedo sobre as folhas, acabamos retirando esta cobertura, deixando um rastro com nossas digitais.

Como a planta não é capaz de repor este acabamento de pruína, sua aparência fica prejudicada, devido ao constante manuseio de suas folhas.

Senecio_crassissimus

A suculenta Senecio crassissimus apenas revela seu parentesco com outros membros da família Asteraceae quando floresce. Neste momento, pequenas e delicadas margaridas amarelas são produzidas, nos topos de longas hastes florais, que surgem a partir do ponto mais apical de seus caules.

Outro fato curioso é que sua floração ocorre durante o outono e inverno, período no qual muitas outras plantas encontram-se em dormência.

Assim como diversas outras suculentas, apreciadas por suas características ornamentais, o Senecio crassissimus é endêmico da ilha de Madagascar, localizada a sudeste do continente africano.

O Senecio crassissimus não é encontrado nativamente em nenhum outro lugar do mundo. Em seu habitat de origem, esta suculenta está habituada à vida em solos arenosos, pobres em matéria orgânica, com uma intensa exposição à luz solar.

Para sobreviver em um ambiente tão árido e desafiador, o Senecio crassissimus desenvolveu uma estratégia para evitar que suas folhas fossem intensamente atingidas pela radiação solar. Neste sentido, elas se posicionam na vertical, ficando eretas, diminuindo a superfície de exposição ao sol direto.

Outra adaptação, obviamente, é a natureza suculenta das folhas, que lhes confere a aparência de pás de uma hélice propulsora de navio. Sendo assim, o Senecio crassissimus também é conhecido no exterior como propeller plant.


Senecio crassissimus4

A melhor forma de se cultivar o Senecio crassissimus é plantando-o em jardins rochosos, diretamente no solo de natureza arenosa, sob sol pleno. Esta é a clássica suculenta que aprecia pouca água e muito sol.

No entanto, como nem sempre somos agraciados com tais condições, em nossos lares, podemos tentar seu cultivo em interiores, desde que tomemos cuidados para mimetizar o ambiente de origem desta suculenta.

O ideal, neste caso, é colocar o vaso em uma varanda ensolarada, ou em uma jardineira externa, do lado de fora das janelas de casas e apartamentos. Em ambientes internos, é importante que o Senecio crassissimus fique próximo a uma janela bastante ensolarada, preferencialmente face norte.

Quando cultivado em ambientes muito sombreados, este Senecio tende a ficar estiolado, situação na qual seu caule cresce aceleradamente, ficando fino, frágil e comprido, em uma tentativa de buscar mais luminosidade.

Quando esta situação ocorre, a melhor forma de consertá-la é através de uma poda radical, também conhecida como decapitação de suculentas. Basta cortar a parte superior da planta, que cresceu demais, e plantá-la separadamente.

Estas ponteiras enraízam-se com facilidade, sendo uma excelente forma de propagação do Senecio crassissimus. A parte remanescente continuará a emitir novos brotos. Após este procedimento, é importante que a planta seja transferida para um ambiente com mais luminosidade, após o seu enraizamento, para que não se torne pescoçuda, novamente.

Senecio crassissimus

O solo ideal para o cultivo do Senecio crassissimus é aquele arenoso, próprio para cactos e suculentas. Podemos preparar uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. É importante que o vaso tenha uma boa camada de drenagem, no fundo, composta por brita, argila expandida ou qualquer outro material particulado.

As regas do Senecio crassissimus devem ser bem espaçadas. O solo deve secar completamente, entre uma irrigação e outra. O melhor método para se realizar esta aferição é colocando o dedo sobre o substrato, afundando levemente.

Se estiver úmido, a rega deve ser postergada para outra ocasião. Durante o inverno, é importante tomar o cuidado de diminuir ainda mais a frequência das irrigações. Esta suculenta é extremamente resistente à seca, não suportando solos úmidos por longos períodos.

Devido à natureza árida do seu habitat de origem, o Senecio crassissimus não necessita de muita matéria orgânica em seu substrato. Além disso, as adubações não precisam ser intensas ou regulares. Qualquer fórmula de manutenção, do tipo NPK, pode ser aplicada, ocasionalmente, sem muita assiduidade.

Este é outro exemplo de planta suculenta que não é a primeira escolha para ser mantida dentro de casas e apartamentos. No entanto, existem sempre casos de pessoas que dispõem de jardineiras externas ou varandas bem iluminadas, situação nas quais o cultivo do Senecio crassissimus é perfeitamente viável.

Ainda que não fique esplendoroso, em ambientes internos, vale sempre a pena tentar manter um exemplar em nossas coleções, já que se trata de uma planta bastante resistente, belíssima e de aparência única.

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Por uma série de diferentes razões, esta é uma suculenta que eu não recomendo cultivar dentro de casas e apartamentos. Embora seja popularmente conhecida como cacto estrela, e tenha a aparência de uma cactácea, a Stapelia hirsuta não pertence a esta família botânica.

Ainda assim, esta planta suculenta, que também é chamada de flor estrela, necessita de sol pleno para se desenvolver e florescer, condição que nem sempre é factível em interiores. Além disso, o cacto estrela é conhecido por produzir uma floração com odor bem desagradável.

Não por acaso, a Stapelia hirsuta é chamada de carrion plant, planta carniça, em países de língua inglesa. Na verdade, diferentes espécies do gênero botânico Stapelia recebem este apelido pouco lisonjeiro. Isto acontece porque as flores por elas produzidas exalam um aroma de carne em decomposição, com a finalidade de atrair seus agentes polinizadores, geralmente moscas.

Para piorar a situação, é comum encontrarmos ovos e larvas destes insetos nas flores do cacto estrela, que são ludibriados pela planta.

Outro apelido comum para o cacto estrela, no exterior, é justamente starfish flower, flor estrela do mar. Além do odor desagradável, a flor do cacto estrela é conhecida por seu aspecto exótico, bastante peludo.

Este não é um capricho da flor estrela, trata-se de uma estratégia complementar ao aroma, para mimetizar a superfície de um animal morto. A Stapelia hirsuta é o primeiro exemplo de suculenta que produz flores repletas de longos tricomas.

Stapelia hirsuta

É justamente por esta razão que o nome científico do cacto estrela possui o termo hirsuta, derivado da palavra hirsutus, que significa peludo, em latim.

O cacto estrela pertence à família Apocynaceae, a mesma da Flor de cera (Hoya carnosa e da suculenta corações emaranhados (Ceropegia woodii).

Também faz parte desta família botânica a famosa rosa do deserto (Adenium obesum). No entanto, os parentes que mais se assemelham à Stapelia hirsuta, em termos vegetativos e de morfologia das flores, são os representantes dos gêneros Orbea e Huernia, também bastante colecionados e apreciados pelos cultivadores de suculentas.

A espécie Stapelia hirsuta é originária de regiões ao sul do continente africano, ocorrendo naturalmente em países como Namíbia e África do Sul. No entanto, ao contrário de outras suculentas, o cacto estrela está habituado a solos menos áridos, com um teor maior de umidade e matéria orgânica. Isto porque, nas regiões em que se encontra, nativamente, a flor estrela experimenta situações de invernos mais chuvosos.

Por esta razão, o cacto estrela pode ser regado com mais frequência, mas nunca em excesso. O solo deve ser bem aerado e drenável, podendo conter uma mistura de terra vegetal, areia grossa e composto orgânico, em partes iguais.

Outra boa opção é misturar o substrato específico para o cultivo de cactos e suculentas, comprado pronto, a uma porção equivalente de matéria orgânica, que pode ser esterco curtido ou húmus de minhoca.

Caso a flor estrela seja mantida em vasos, é importante que eles tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser feita com pedrisco, argila expandida ou brita. Por cima deste material, uma manta geotêxtil pode ser posicionada, para evitar a perda do substrato durante as regas. Alternativamente, pode-se reutilizar o filtro de café, com esta mesma finalidade.
Stapelia hirsuta5
O vaso para o cultivo da Stapelia hirsuta pode ser de barro ou de plástico, desde que as regas sejam ajustadas de acordo com o material escolhido. O vaso de cerâmica é mais poroso, permitindo que o substrato seque mais rapidamente.

Por outro lado, o plástico retém a umidade por um período mais prolongado, razão pela qual deve-se diminuir a frequência das regas. Como sempre, o uso do pratinho sob o vaso não é recomendado, já que ele pode acumular a água das regas e causar o apodrecimento das raízes do cacto estrela.

No entanto, é em jardins sob sol pleno que a flor estrela mostra todo o seu potencial, formando belas touceiras. Esta é uma planta ideal para compor o paisagismo de espaços com inspiração desértica, junto com outras suculentas e cactos.

Caso o cultivador encontre uma fonte confiável, pode tentar plantar a flor estrela a partir de sementes. Embora exista muita propaganda enganosa, a este respeito, sementes genuínas de Stapelia hirsuta costumam germinar com facilidade.

Basta colocá-las em pequenas estufas, em solo bem arenoso, e aguardar por sua germinação, que costuma ocorrer dentro de algumas semanas. No entanto, serão necessários mais três anos de cultivo, até que o cacto estrela nascido a partir de sementes torne-se adulto e apto a florescer.

Uma forma mais rápida de propagar a Stapelia hirsuta é através de cortes realizados na planta principal. O segmento seccionado deve ser deixado em um local sombreado e bem arejado, durante alguns dias, até que uma calosidade seja formada no ferimento, cicatrizando-o. Esta etapa evitará que o cacto estrela seja contaminado por fungos e bactérias.

Somente depois deste processo, a muda poderá ser plantada na terra, onde enraizará e produzirá uma nova planta.

Stapelia hirsuta7

Tendo sido a terra bem preparada, com matéria orgânica, não é necessário aplicar uma adubação muito intensa, durante o cultivo do cacto estrela. Para estimular a floração, pode-se utilizar uma formulação mais rica em fósforo, do tipo NPK, de tempos em tempos.

No entanto, o fator crucial para que o cacto estrela produza flores é a luminosidade. Quanto mais luz puder ser fornecida a esta suculenta, mais abundantes serão suas florações.

Embora a Stapelia hirsuta possa ser cultivada em ambientes de meia sombra, o ideal é mantê-la sob sol pleno, pelo maior número de horas possível.

Para quem mora em apartamentos, sacadas ensolaradas ou floreiras externas são boas opções para se cultivar a flor estrela.

Como mencionado na introdução, só não é muito recomendável cultivar o cacto estrela dentro de casas e apartamentos, em função do odor desagradável de suas florações.

Apesar deste pequeno detalhe, trata-se de uma suculenta bastante resistente, de muito fácil cultivo e baixa manutenção, capaz de produzir flores surpreendentemente grandes, bonitas e exóticas. Apesar de fedorentas.

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Graptosedum 'Bronze'

Esta é a típica planta suculenta que está por toda parte, mas nunca sabemos seu nome correto. Por se tratar de um híbrido, existe muita confusão a respeito da nomenclatura desta suculenta.

O Graptosedum ‘Bronze’ é uma espécie de camaleão do reino vegetal, uma vez que pode apresentar diversas colorações, dependendo da luminosidade no local onde é cultivado.

Em meio a esta variabilidade, a tonalidade clássica que lhe confere o nome é esta mais avermelhada, literalmente bronzeada. Trata-se de uma suculenta de crescimento rápido e fácil cultivo.

Apesar de bastante ornamental, a cor vermelha do Graptosedum ‘Bronze’ é um indicador de que a suculenta está estressada, no jargão utilizado pelos cultivadores. Em resposta aos níveis intensos de radiação solar, a planta produz mais pigmentos avermelhados, como uma forma de proteção.

Sob condições mais amenas de luminosidade, é comum encontrarmos exemplares de Graptosedum ‘Bronze’ em colorações mais claras, tendendo ao acinzentado. Já em ambientes mais sombreados, no interior de casas e apartamentos, esta suculenta costuma adquirir cores entre o cinza e o esverdeado, uma vez que necessita de mais clorofila, para a realização da fotossíntese.

Neste sentido, esta é uma planta ideal para ser cultivada em ambientes internos, uma vez que não fica muito estiolada, mesmo quando a luminosidade é mais difusa, indireta.

×Graptosedum-Bronze

Esta é a típica planta suculenta que está por toda parte, mas nunca sabemos seu nome correto. Por se tratar de um híbrido, existe muita confusão a respeito da nomenclatura desta suculenta.

O Graptosedum ‘Bronze’ é uma espécie de camaleão do reino vegetal, uma vez que pode apresentar diversas colorações, dependendo da luminosidade no local onde é cultivado.

Em meio a esta variabilidade, a tonalidade clássica que lhe confere o nome é esta mais avermelhada, literalmente bronzeada. Trata-se de uma suculenta de crescimento rápido e fácil cultivo.

Apesar de bastante ornamental, a cor vermelha do Graptosedum ‘Bronze’ é um indicador de que a suculenta está estressada, no jargão utilizado pelos cultivadores. Em resposta aos níveis intensos de radiação solar, a planta produz mais pigmentos avermelhados, como uma forma de proteção.

Sob condições mais amenas de luminosidade, é comum encontrarmos exemplares de Graptosedum ‘Bronze’ em colorações mais claras, tendendo ao acinzentado. Já em ambientes mais sombreados, no interior de casas e apartamentos, esta suculenta costuma adquirir cores entre o cinza e o esverdeado, uma vez que necessita de mais clorofila, para a realização da fotossíntese.

Neste sentido, esta é uma planta ideal para ser cultivada em ambientes internos, uma vez que não fica muito estiolada, mesmo quando a luminosidade é mais difusa, indireta.

A suculenta Graptosedum ‘Bronze’ é um híbrido intergenérico, o que significa que a planta é fruto do cruzamento entre espécies pertencentes a gêneros botânicos diferentes.

Graptosedum 'Bronze'

Neste caso, os progenitores são o Graptopetalum paraguayense, também bastante comum nas coleções, cujo apelido mais famoso é planta fantasma, e o Sedum stahlii. Ambas são suculentas originárias do México.

Uma característica interessante do Graptosedum ‘Bronze’, está no aspecto pendente que esta suculenta vai adquirindo, com o passar do tempo. À medida que o caule cresce, as folhas mais próximas à base vão secando e caindo.

Como apresenta um rápido desenvolvimento, em pouco tempo a planta começa a tombar sobre as bordas do vaso, ficando suspensa. Neste sentido, o interessante é formar touceiras volumosas de Graptosedum ‘Bronze’, em vasos suspensos, que irão adquirir um ornamental efeito em cascata, quando as plantas ficarem maduras.

O Graptosedum ‘Bronze’ é uma suculenta bastante versátil, tolerando diferentes níveis de luminosidade. Ela pode ser cultivada sob sol pleno, em áreas externas, ou dentro de casas e apartamentos, desde que próxima a uma janela com boa luminosidade.

Convém, no entanto, sempre proteger esta suculenta dos raios solares incidentes nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o verão. Também é aconselhável que uma planta cultivada na sombra não seja exposta ao sol direto, de forma abrupta.

O ideal é fazer a transição de forma gradual, para que as folhas do Graptosedum ‘Bronze’ não sofram queimaduras.

Graptosedum 'Bronze'

O vaso para o cultivo do Graptosedum ‘Bronze pode ser de plástico ou de barro, sem maiores problemas. No entanto, é importante que ele seja montado da forma correta, com furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser construída com cacos de telha, argila expandida ou brita. Uma manta geotêxtil, posicionada por cima deste material, ajudará a reter o solo. Há cultivadores que reutilizam o filtro de café, com esta finalidade.

O solo ideal para plantar o Graptosedum ‘Bronze’ é aquele mais arenoso, similar ao encontrado nos ambientes áridos, característicos do habitat de origem das espécies ancestrais deste híbrido.

Existem substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers. Caso prefira, o cultivador pode preparar uma versão caseira, simplesmente misturando terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

É importante que esta areia seja de construção, já que a areia da praia apresenta altos níveis de salinidade, que são prejudiciais às raízes das plantas.

Embora haja quem recomende a adição de matéria orgânica ao solo para o cultivo de suculentas, no caso do Graptosedum ‘Bronze’, que descende de espécies adaptadas a ambientes secos e solos pobres em nutrientes, este procedimento não é necessário.

Além disso, caso a suculenta seja cultivada dentro de casas e apartamentos, é sempre bom evitar o uso de compostos orgânicos, devido à sua propriedade de atrair insetos e exalar odores desagradáveis, dependendo do material.

As regas do Graptosedum ‘Bronze’ seguem o padrão geral recomendado para o cultivo de suculentas, de maneira geral. Independentemente do número de vezes por semana, o importante é sempre aguardar que o solo seque completamente, antes de realizar uma nova irrigação. Basta colocar o dedo na terra, afundando levemente.

Se estiver úmida, posterga-se a rega para um outro dia. O peso do vaso também dá pistas sobre o nível de umidade do substrato. Quanto mais leve estiver, mais seco estará o material em seu interior.

Graptosedum 'Bronze'

Embora o Graptosedum ‘Bronze’ possa florescer, este não costuma ser o principal objetivo dos cultivadores, mais interessados no aspecto ornamental de suas folhas suculentas.

A floração desta suculenta é discreta, com pequenas flores amareladas em forma de estrela. Sendo assim, não há a necessidade de uma adubação mais elaborada, no cultivo desta planta. Qualquer formulação destinada à manutenção de cactos e suculentas, com níveis equilibrados de NPK, é suficiente para o bom desenvolvimento desta planta.

A multiplicação do Graptosedum ‘Bronze’ é bastante tranquila, através de podas radicais das rosetas superiores, popularmente conhecidas como decapitações de suculentas. A parte seccionada irá gerar uma nova planta, ao mesmo tempo em que o caule remanescente poderá produzir várias novas  mudas.

Outra forma de propagação desta suculenta, mais demorada, é através de suas folhas. Basta destacar algumas folhas saudáveis, na parte inferior da planta mãe, e colocá-las em um berçário de suculentas.

No caso do Graptosedum ‘Bronze’, as folhas enraízam com facilidade, gerando novos brotos a partir de suas extremidades. No entanto, este é um processo mais demorado, podendo levar alguns anos até que estas plântulas se tornem adultas.

Com suas rosetas de pequeno porte, compactas e de colorido variado, o Graptosedum ‘Bronze’ é ideal para quem está começando a cultivar suculentas. Trata-se de uma planta resistente, que exige pouca manutenção e é bastante ornamental. Foi uma das minhas primeiras suculentas, que mantenho até hoje.

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