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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Stapelia hirsuta

O cacto-estrela é conhecido por suas flores vistosas, vermelhas com pelos, que podem chegar a até 15 cm de diâmetro. As flores surgem no final do verão e costumam durar até o outono.

Há quem relate que, ao se aproximar muito da  planta, é possível sentir um mau cheiro, que lembra o de carne em decomposição, responsável por atrair moscas para a polinização.

Nativo da África do Sul, o cacto-estrela está habituado a regiões áridas e semiáridas, e é amplamente cultivado ao redor do mundo. Embora seu nome popular seja cacto-estrela, a Stapelia hirsuta não pertence à família das Cactaceaes. Cientificamente, é classificada como uma suculenta, mas não um cacto.

A planta possui crescimento ereto, com hastes que podem alcançar até 20 cm de altura. É uma ótima escolha para sua coleção de suculentas, bem resistente e com flores que dão um ‘verdadeiro show’.

O fato de apreciar ambientes levemente sombreados a transforma em uma excelente opção para jardineiros urbanos.

Stapelia hirsuta

Como cultivar o cacto estrela
A forma mais fácil de propagar o cacto-estrela é por meio de mudas por estaquia, uma vez que as hastes se soltam com facilidade da planta-mãe.
* Certifique-se de que o corte esteja limpo e sem danos.
* Deixe-o exposto antes de levar ao solo, permitindo que a superfície se cure e seque. Isso ajuda a evitar infecções e apodrecimento.
* Enterre a estaquinha em um substrato bem drenado, com profundidade suficiente para
garantir sua estabilidade.
* Mantenha o substrato levemente umedecido, regando com cuidado para evitar o excesso de água.
* Coloque o recipiente em um local iluminado, mas evite a luz solar direta intensa.
* Após algumas semanas, as raízes devem começar a se desenvolver. Neste período, você já pode efetuar regas na planta com adubos enraizadores.
* Quando as mudas estiverem bem enraizadas e demonstrarem crescimento ativo, elas podem ser transplantadas para vasos individuais ou permanentes, com um substrato adequado para cactos e suculentas.

Stapelia

Como cuidar do cacto-estrela
O cacto-estrela só costuma florescer quando cultivado em uma quantidade generosa de iluminação natural

O cacto-estrela é uma suculenta, ou seja, armazena água em seus caules. Essa anatomia exige um solo bem drenado, que evite o acúmulo de umidade e, consequentemente, o apodrecimento das raízes.

Você pode regar até a água escorrer pelo fundo do vaso e voltar a molhar apenas quando o solo já estiver seco. As suculentas precisam deste intervalo entre as regas.

Embora prefira locais levemente sombreados do que ser submetida a sol pleno, a espécie dificilmente florescerá sem luminosidade alta.

O cacto-estrela não requer uma adubação frequente, mas o uso de um fertilizante específico para cactos e suculentas pode promover um crescimento saudável e uma boa floração. Uma possibilidade é adubar duas vezes no verão e uma na primavera.

A floração de plantas, em geral, depende de alguns fatores, como água, clima, nutrientes presentes no solo, e não sofrer de ataques de pragas ou doenças. Com o cacto-estrela não é diferente: se estes fatores estiverem em equilíbrio, você não encontrará problemas para ter uma bela floração.

Stapelia hirsuta8

Problemas comuns e como resolver
Quando cultivado em condições ideais de solo, luz e umidade, o cacto-estrela dificilmente apresentará problemas .

Como citado anteriormente, o apodrecimento das raízes é um dos maiores problemas enfrentados no cultivo do cacto-estrela.

Caso verifique a proliferação de fungos ou bactérias, corte as partes afetadas usando facas ou tesouras esterilizadas, e trate com fungicidas sistêmicos, replantando em novo substrato.

As pragas mais comuns são cochonilhas e fungos. As cochonilhas aparecem quando a planta não está recebendo as condições ideais de luminosidade e/ou tem água acumulada no fundo do vaso. Elas podem estar presentes nas raízes ou caules. Logo que identificá-las, tire com uma escova ou palitinho antes que vire uma infestação mais difícil de tratar.

Os ácaros não são possíveis de visualizar, por serem muito pequenos, mas causa o amarelamento da planta. O tratamento recomendado é o uso de acaricidas. Manchas escuras nas folhas podem indicar excesso de sol, como queimaduras solares.

Mover a planta para uma área com luz solar indireta ou fornecer alguma sombra pode ajudar a resolver o problema. Isso costuma ocorrer quando adquirimos uma planta que cresceu em estufa e a colocamos diretamente no sol, sem passar pelo período de adequação no novo ambiente.

janelas

colar de rubi

O Colar de rubi é originário da  África do Sul e vem encantando cada vez mais pessoas no mundo todo como uma das plantas da família das suculentas.

O Colar de Rubi é a suculenta pendente de mais fácil cultivo dentre elas, além de terem um crescimento muito rápido, ficam muito graciosas em qualquer ambiente.

Pendente e com flores
A primeira coisa que precisamos saber sobre esta planta é que ela é do tipo pendente, e pode dar pequenas flores amarelas algumas vezes ao ano. A forma como as folhas nascem faz com que ela se espalhe pelo lugar ou forme uma queda do vaso.

Na natureza, é uma planta que se espalha pelo chão! Por ser da família Asteraceae, ela tem proximidade com as do gênero “Senecio”, que possui o famoso “Golfinho”. Por isso elas são plantas parecidas.

Pouca rega
A rega deve ser abundante contato que ela esteja em um substrato bem drenável, típico para suculentas. A frequência vai de acordo com a sua região e a época do ano. Dessa forma, observe o substrato, assim que ele estiver seco você poderá regar novamente e isso pode variar muito de região para região por conta das diferenças de temperatura.

Outra forma de saber se sua planta está precisando de uma rega é observando suas folhas, e essa dica vale para a maioria das suculentas.

Se sua folha estiver enrugada e não estiver rígida, é um sinal de que ela está com sede. Uma suculenta saudável e hidratada apresentarão folhas firmes e rígidas.

No verão quando as temperaturas aumentam, a planta entra em dormência, dessa forma é recomendável pausar ou diminuir bem as regas, apenas regar apenas se suas folhas estiverem com um aspecto enrugado, pedindo água.

Isso mesmo: o Colar de Rubi não gosta de muita água e gosta de períodos sem ela. Afinal, como a maioria das suculentas, ele absorve bastante água e pode ver suas raízes apodrecer se receber regas muito frequentes.

othoma-capensis

Floração
As flores do Colar de rubi lembram muito as margaridas já que pertencem a mesma família, Asteraceae.
Sua flores aparecem ao longo do seu caule e são minis de coloração amarela.
Não existe uma estação exata para sua floração, podendo florir o ano todo se estiverem recebendo luz solar suficiente.

Muita luz e pouco sol
A Othonna Capensis adora luz abundante e precisa ser iluminada, mas não se dá bem debaixo do sol forte e do calor. Por isso, o ideal é que ela fique na sombra, sem receber sol direto, embora o sol do começo da manhã ou do fim de tarde sejam bem-vindos a ela.

Você vai perceber que a Colar de Rubi cresce em direção à luz, por isso elas podem ficar com formatos estranhos se estiverem em locais com muita sombra. Aquele espaço externo e coberto é o local perfeito para ela.

Durante os meses mais quentes ela deve reduzir seu crescimento, embora dificilmente fique em estado de hibernação no clima brasileiro.

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Fertilizante de vez em quando
Se quiser usar fertilizante no seu Colar de Rubi, você pode aplica uma ou duas vezes ao ano, apenas para auxiliar na obtenção de nutrientes, mas não há necessidade de fazer isso com frequência. Você pode usar fertilizante comum para suculentas.

Poda anual
Uma vez por ano, você provavelmente vai querer podar sua suculenta Colar de Rubi, especialmente nos pedaços de caule que perderem as folhas, ou para deixá-la com o volume que você quer. Então utiliza uma tesoura e “acerte as pontas” da sua planta se for da sua preferência.

Propagação
A propagação do Colar de Rubi é feito como na maioria das suculentas pendentes, pelo método de estaquia. Faça uma rega abundante um dia antes de realizar o corte para que ela esteja hidratada para o período de enraizamento.

colar de rubi

Escolha uma haste saudável e faça o corte com uma ferramenta limpa e esterilizada e depois enterre a pontinha da haste no substrato. Espere uma semana antes de regar para forçar a planta a liberar raízes e depois pode seguir com os cuidados padrão.

Se o seu objetivo é que o vaso fique mais cheio, pegue as hastes pendentes e as coloque por cima do substrato sem fazer nenhum corte, dessa forma a planta irá soltar raízes e liberar novos caules. Lembrando que as hastes precisam tocar o substrato.

rio correndo

Pereskiopsis subulata

O Pereskiopsis é um gênero incomum de cactos cuja principal utilização no cultivo é como enxerto. Suas características atípicas incluem folhas, crescimento rápido, alta resistência à podridão e longos caules estreitos e sua rápida taxa de crescimento e seu diâmetro estreito fazem dele um excelente estoque para mudas.

Como cuidar do cacto Pereskiopsis
O gênero Pereskiopsis é originário das florestas tropicais secas do Pacífico Sul do México. Estas florestas têm duas estações bem diferenciadas: úmida e seca.

O clima é quente, sem que a temperatura média mensal caia abaixo de 20°C, crescendo bem nos meses chuvosos, depois fica adormecido na estação seca, perdendo todas as suas folhas

Temperatura
A condição mais crítica para o bom crescimento da  planta Pereskiopsis é a temperatura adequadamente alta e baixa. Temperaturas baixas abaixo de 15°C  reduzem drasticamente o crescimento e baixas temperaturas próximas a 10°C)provocam a dormência.

Eles podem suportar temperaturas congelantes por um curto período (<24 horas), mas o solo precisa estar seco. Não é recomendável deixar sua Pereskiopsis experimentar a geada

As altas temperaturas não parecem ser tão importantes. Temos tido temperaturas acima de 40°C.

Pereskiopsis-Lophophora

Rega
Durante sua estação de crescimento, o Pereskiopsis não pode realmente ser irrigado em excesso.

Durante a dormência, a água só é necessária quando os caules começam a murchar. Pela minha experiência, a irrigação durante a dormência não é prejudicial.

Luz
Cultivar Pereskiopsis em áreas que ficam cheias de sol durante pelo menos parte do dia. Nunca tive nenhum ferimento por causa do sol em demasia.

Eles se tornam estiolados quando crescem na sombra. Os Pereskiopsis recebem 12 horas de luz solar por dia no habitat. No entanto, não parecem se importar com dias mais longos. Algumas pessoas obtiveram bons resultados com até 16 horas sob as luzes

Solo
Utilize terra comum para vasos. Qualquer terra que não seja muito densa e que não seque com muita facilidade funcionará.

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Pragas e problemas
Perda de folhas
Os pulgões podem causar muitos danos aos Pereskiopsis. Os ácaros também podem danificar as folhas, tornando-as menores e de aparência insalubre, atacando principalmente as pontas de crescimento.

O cacto, quando submerso, também causa murcha/morte das folhas. Temperaturas abaixo de 15°C também causam a morte das folhas.

Crescimento lento
É causado por temperaturas noturnas abaixo de 15°C ou irrigação inadequada

Apodrecimento
Há podridão em plantas Pereskiopsis que já são muito insalubres. Verifique se você está proporcionando condições de crescimento apropriadas.

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Aeonium haworthii

As suculentas são plantas que se adaptaram para conseguir armazenar água em seu caule, folhas e raízes, dessa forma, elas se adaptam muito bem em ambientes secos e com baixa quantidade de água disponível.

Por causa dessa característica, elas inspiram poucos cuidados e baixa manutenção, assim, o cultivo em casa tanto em ambientes internos quanto externos é muito fácil e pode ser realizado até mesmo por jardineiros iniciantes.

Existe uma variedade muito grande de suculentas no Brasil, entretanto, algumas espécies são raras e se destacam pelas suas cores, formatos e tamanhos. Veja a seguir 6 suculentas raras para cultivar dentro de casa!

Lithops

Lithops
Também conhecida pelo nome popular de “planta-pedra” e “dedos-de-pedra”, esse apelido foi dado devido ao seu habitat natural, assim, ela consegue se incorporar entre as rochas e se disfarçar dos predadores.

Suas folhas são espessas e carnudas e se projetam para cima do solo, apenas para permitir a entrada da luz do Sol para a fotossíntese. É uma planta muito resistente e com cuidados simples.

Ruffles echeveria

Ruffles echeveria
Essa espécie se destaca das demais plantas por causa do contraste entre as cores verde e rosa de suas folhas, uma curiosidade muito interessante é que, de acordo com a exposição ao sol, a tonalidade do rosa muda.

Apesar de ser encontrada no Brasil, essa é uma das espécies mais raras de suculentas, por causa disso, o valor das mudas costuma ser mais salgado para quem quer cultivá-las em casa.

Templo do Buda Crassula

Templo do Buda Crassula
Muito usada no paisagismo por causa da sua beleza peculiar e exuberante, essa espécie pode ser cultivada em ambientes internos. Seu nome foi dado em homenagem aos templos budistas.

Uma característica dessa espécie que dá um charme a mais à sua aparência é que, na primavera, pequenas flores brancas desabrocham no meio das folhagens.

Echeveria compton carousel

Echeveria compton carousel
A Echeveria compton carousel é muito conhecida por ter formato semelhante à uma rosa, isso porque   todas as suculentas do gênero Echeveria possuem formato de roseta.

A característica mais marcante dessa espécie, sem dúvida, é a coloração branca nas suas extremidades, que se mistura ao verde no seu interior e cria um belíssimo contraste.

Haworthia truncata

Haworthia truncata
A Haworthia possui cerca de 100 espécies e todas possuem a mesma característica marcante: a parte superior de suas folhagens é reta, semelhante a um dente de cavalo, como é popularmente conhecida.

Ariocarpus triconus

Ariocarpus triconus
Com origem no México, essa espécie é uma das mais raras e é muito procurada por colecionadores de suculentas e cactos. A principal característica da planta são suas extremidades pontiagudas e as flores que brotam entre as folhas.

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