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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

rosas do deserto

A poda de rosa do deserto é uma das grandes vilãs no cultivo dessa espécie, pois quando não feita da maneira certa pode ser fatal para a planta.

Isso quer dizer que a poda feita errada pode fazer com que sua planta não volte a florescer, tenha crescimento tardio ou até mesmo morra devido à contaminação por pragas e doenças.

Por isso, muitos cultivadores se perguntam quando podar a rosa do deserto e como realizar esse procedimento da melhor forma possível.

Assim, é importante destacar que a poda é indispensável para dar formato à rosa do deserto, aumentar o florescimento e assim deixá-la mais bonita.

Então, pensando em esclarecer suas dúvidas sobre o assunto, preparamos esse guia com 6 passos para podar sua adenium. Confira!

materiais para poda

1 – Selecione os materiais para a poda
Acessórios Para Realizar a poda da Rosa do Deserto

Para fazer a poda radical rosa do deserto é necessário estar em mãos dos materiais corretos, tais como:
* Alicate ou tesoura esterilizada (passar alguns minutos sobre a chama do fogo e lavar com álcool)
* Luvas de jardinagem ou de couro (protegem as mãos e evitam a irritação pela contato com a seiva da planta)
*Pó de canela (ótimo agente cicatrizante)

Separando tudo isso você está pronto para começar a poda de sua planta!

objetivo para poda

2 – Pense no seu objetivo para a poda
Se você deseja fazer a poda da rosa do deserto com o intuito de limpar a sua planta, ou seja, reduzir o volume de galhos, flores e folhas, o tipo de técnica será diferente do que a poda para florescimento.

De modo geral, na poda de limpeza costuma-se podar todos os ramos e flores da planta, justamente para reduzir o tamanho da mesma. Porém, esse tipo de poda é recomendado apenas a cada 2 anos.

Já com relação a poda para a rosa do deserto florescer mais, deve-se fazer pequenos cortes nos galhos, a fim de estimular o crescimento de novas brotações.

Esse tipo de poda é recomendado frequentemente, pois ajuda a manter sua rosa do deserto mais saudável e florida.

Por isso, por ser o tipo de poda mais comum e o que mais gera dúvidas é sobre ele que mostraremos os próximos passos.

molde sua rosa

3 – Molde a sua Rosa do deserto
Agora, o que você deve fazer é pensar como podar a rosa do deserto, isto é, quais serão os ramos a tirar e o formato a fazer.

Basicamente, o ideal é fazer cortes de maneira estratégica, seja escolhendo os ramos principais ou podando para que sua planta fique com um formato mais arredondado na copa.

corte a rosa do deserto

4 – Corte a Rosa do deserto
Escolhendo o formato da sua poda, o próximo passo é realizar efetivamente os cortes.

A principal dica aqui é cortar em um ângulo de 45° acima dos nós da sua planta, pois caso não seja nesse ângulo (90°, por exemplo) sua adenium pode correr o risco de acumular água no local.

Além do mais o corte em 45° ajuda a planta a se recuperar mais rapidamente, aumentando assim a cicatrização.

Outro ponto relevante nesse passo é que muitos cultivadores têm dúvidas sobre o tamanho a cortar na hora da poda…

Recomendamos que seja cortado aproximadamente 2,5cm acima do nós da flor, pois é o local onde as ramificações se dividem.

remoção dos ramos doentes

5 – Remoção dos ramos doentes
Nem só de ramos saudáveis se faz a poda de rosa do deserto e por isso é essencial que você tome cuidado para retirar também aqueles que estão doentes.

Para isso, basta verificar se não restarem ramificações podres em sua planta, ou seja, ramos com aspecto preto, amarelado ou marrom escuro.

Caso tenha ramos assim em sua planta, não exite em cortá-los, afim de manter apenas os ramos saudáveis.

cuidados na área do corte

6 – Cuidados na área do corte
Por fim, o último passo de como podar a rosa do deserto é talvez um dos mais importantes e trata-se dos cuidados para evitar a contaminação externa.

Muitos cultivadores estão cansados de saber que o pó de canela (entre outros cicatrizantes, como o mel, por exemplo), ajuda a fechar o local do corte e assim evitar o acúmulo de água e agentes contaminantes.

Entretanto, poucas pessoas sabem como fazer o procedimento na prática…

Assim, a forma correta é polvilhar bastante pó de canela sobre TODAS as áreas que foram podadas e não apenas nas raízes.

Dicas extras de como podar a rosa do deserto passo a passo:
* O ideal é podar sempre no formato de pirâmide;
* Deve-se podar todos os caules, independentemente do tamanho;
* Se estiver podando mais de uma rosa do deserto ao mesmo tempo, não se esqueça de esterilizar o material de corte entre uma poda e outra;
* Não se esqueça de adubar sua rosa do deserto após a poda, isso aumentará a absorção dos nutrientes;
* Sempre corte no formato bisel (corte em diagonal), para evitar o acúmulo de água no local de corte, o que aumenta os problemas com contaminação e até mesmo podridão;
* Após a poda, é importante deixar sua rosa do deserto exposta ao sol na primeira semana.

Portanto querido(a) leitor(a), agora você já sabe quando podar a rosa do deserto e o melhor, como realizar esse procedimento tão importante da maneira correta, sem prejudicar sua plantinha. Ficou alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário a seguir e vamos conversar!

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casco de tartaruga

Dioscorea elefantipes é comumente conhecida como “casco de tartaruga” e “pé de elefante” devido a aparência de seu grande caule tuberoso parcialmente enterrado.

É uma planta suculenta perene que pertence à família Dioscoreaceae. Ela é nativa das regiões áridas e semiáridas do sul da África.

O nome “casco de tartaruga” é atribuído à aparência única do caudex (base do tronco) dessa planta, que se assemelha a um casco de tartaruga. O caudex é uma estrutura bulbosa e suculenta, adaptada para armazenar água durante períodos de seca.

As folhas da Dioscorea elefantipes são caducas, o que significa que elas caem durante os períodos de dormência da planta. Elas são verdes, com forma de lança e textura rugosa.

Durante a estação de crescimento, as folhas surgem em caules finos e se desenvolvem em uma folhagem exuberante.

Essa planta é valorizada por sua aparência incomum e fascinante, o que a torna uma escolha popular entre os colecionadores de suculentas e jardineiros que buscam adicionar uma planta única ao seu espaço.

Ela pode ser cultivada tanto em vasos quanto no solo, desde que haja um bom escoamento de água para evitar o apodrecimento das raízes.

Em termos de cuidados, a Dioscorea elefantes prefere locais ensolarados ou parcialmente sombreados e solos bem drenados. Ela é adaptada a climas áridos e pode tolerar períodos de seca, mas também aprecia regas regulares durante a estação de crescimento.

Dioscorea elefantipes

Cuidados com a espécie
Caso more em uma região com incidência solar muito alta, recomendamos o uso de sombrite 25% ou manter em um local que evite as horas mais quentes do dia durante a adaptação e rustificação ao sol pleno. Prefere temperaturas mais altas. Tolera frio mas nunca abaixo de 4°C.

Regar abundantemente apenas quando o substrato estiver completamente seco. Como são plantas de clima árido, sempre recomendamos a rega quando a planta apresentar sinais de desidratação.

Além do regime de sol pleno, o stress hídrico também faz parte da rustificação da espécie e traz benefícios tais como uma coloração mais intensa devido a liberação do pigmento chamado antocianina e reduz drasticamente a incidência de fungos radiculares e outras pragas.

O substrato deve ser uma mistura bem drenável.  O uso de adubos é apenas recomendado nos meses que elas estão em atividade primavera/verão. Caso utilize o substrato que indicamos não é preciso o uso de adubos.

É uma trepadeira decídua que cresce muito lentamente, mas muitas vezes atinge um tamanho considerável, muitas vezes mais de 3 m de circunferência com uma altura de quase 1 m  acima do solo.

É rico em amido, e coberto por fora com placas grossas, duras e de cortiça. Requer processamento significativo antes de ser ingerido para remover compostos tóxicos.

Dioscorea elefantipes1

Principalmente um produtor de inverno, desenvolve brotos delgados, frondosos , escalando com flores amarelo-esverdeadas manchadas no inverno (maio ou junho no habitat). As flores são dióicas, com flores masculinas ou femininas ocorrendo em separado plantas.

Além de sua peculiaridade visual, a Dioscorea elephantipes é apreciada por sua resiliência e facilidade de cuidado. Mesmo sendo uma uma planta de crescimento lento, tendo os cuidados adequados, pode prosperar e se tornar uma peça central em coleções de plantas exóticas.

Seu aspecto único e suas adaptações únicas à sobrevivência em climas adversos a tornam uma planta verdadeiramente extraordinária e valiosa para entusiastas de plantas de todo o mundo.

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Euphorbia obesa1

As velas do deserto são plantas exóticas e deslumbrantes que encantam com suas formas únicas e resiliência. A planta é nativa  da África do Sul.

Saiba como cultivar velas do deserto
As velas do deserto prosperam em condições de pleno sol, então escolha um local onde elas possam receber pelo menos seis horas de luz solar direta diariamente. Além disso, elas preferem solos bem drenados, por isso certifique-se de usar um substrato específico para suculentas, com boa capacidade de drenagem.

Cuidado com a rega
Como suculentas, as velas do deserto têm uma capacidade única de armazenar água em suas estruturas. Portanto, regue-as de forma moderada, permitindo que o solo seque completamente entre as regas. Evite o excesso de umidade, pois isso pode levar ao apodrecimento das raízes.

Temperatura e umidade
Essas plantas são adaptadas a climas áridos e preferem temperaturas mais quentes. Mantenha-as em um ambiente com temperaturas entre 20°C e 30°C. Além disso, as velas do deserto não requerem alta umidade. Portanto, evite locais excessivamente úmidos, pois isso pode prejudicar seu crescimento.

Proteção contra geadas
As velas do deserto  são sensíveis a geadas e baixas temperaturas. Caso viva em uma região com invernos rigorosos, é importante protegê-las durante essa estação. Considere mover as plantas para dentro de casa ou protegê-las com uma cobertura durante os meses mais frios.

Propagação
Se deseja expandir sua coleção de velas do deserto, a propagação pode ser realizada a partir de sementes. Colha as sementes maduras das plantas e plante-as em um substrato adequado para suculentas.

Mantenha o solo levemente úmido até que as mudas germinem. Lembre-se de que a propagação pode levar tempo, então seja paciente.

Manejo com cuidado
Ao lidar com as velas do deserto, é importante tomar precauções, pois elas contêm uma seiva leitosa que pode ser irritante para a pele e os olhos. Use luvas de jardinagem ao manuseá-las e evite contato direto com a seiva.

Euphorbia obesa3

Admire sua beleza
As velas do deserto  são plantas verdadeiramente únicas e cativantes. À medida que crescem, elas desenvolvem formas arredondadas e detalhes intrigantes. Aprecie sua beleza e observe como elas adicionam um toque exótico ao seu ambiente.

Cultivar velas do deserto  pode ser uma experiência gratificante, pois essas plantas oferecem uma beleza única e uma sensação de conexão com as maravilhas da natureza.

Siga essas dicas e cuide bem delas, e você poderá desfrutar de uma coleção vibrante e saudável de velas do deserto  em sua própria casa. Em pouco tempo, você se tornará um cultivador experiente dessas fascinantes suculentas.

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Othonna capensis

O colar-de-rubi, como é conhecida, é uma planta herbácea de ramos prostrados ou pendentes. Nativa da África do Sul, é muito ramificada, com folhas dispersas sobre as hastes, cilíndricas, suculentas, levemente acanaladas e de até 2 cm de comprimento.

A planta se espalha com facilidade, formando uma bela e delicada cobertura vegetal, ideal para forração de jardins e canteiros, principalmente em conjunto com pedriscos e rochas. É muito cultivada em vasos e jardineiras como planta pendente, tanto em ambientes internos como externos.

Não tolera o frio intenso e geadas, preferindo climas mais quentes e secos. Pode receber regas mais regulares, desde que em solo ou substrato com ótima drenagem, evitando que as raízes permaneçam m=com excesso de umidade.

A suculenta colar-de-rubi  é uma planta encantadora e popular entre os amantes de suculentas. Com suas folhas vermelhas, essa espécie traz uma elegância e um toque vibrante aos ambientes internos.

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Floração
As flores do Colar de rubi lembram muito as margaridas já que pertencem a mesma família, Asteraceae. Sua flores aparecem ao longo do seu caule e são minis de coloração amarela. Não existe uma estação exata para sua floração, podendo florir o ano todo se estiverem recebendo luz solar suficiente.

Escolhendo o local adequado para o cultivo
Para que a suculenta colar de rubi se desenvolva da melhor forma possível, é essencial escolher o local adequado dentro de casa. Abaixo, estão algumas orientações para garantir as condições ideais.

Luz solar
A suculenta colar de rubi precisa de uma quantidade adequada de luz solar para crescer saudável. Portanto, escolha um local onde a planta receba luz direta do sol por algumas horas todos os dias. Uma janela ensolarada é uma ótima opção.

Temperatura
Essa espécie de suculenta prefere climas mais quentes, com temperaturas entre 20°C e 25°C. Certifique-se de que o ambiente onde a planta será cultivada mantenha uma temperatura estável e agradável.

othonna

Ventilação
As suculentas colar de rubi também precisam de boa ventilação. Verifique se o local escolhido permite a circulação de ar adequada ao redor da planta, evitando ambientes muito abafados.

Cuidados essenciais no cultivo da suculenta
Além do local adequado, alguns cuidados específicos são essenciais para garantir o bom desenvolvimento da suculenta colar de rubi. Confira as dicas, a seguir:

Rega moderada
As suculentas são conhecidas por sua capacidade de armazenar água nas folhas. Portanto, regue a colar de rubi com moderação, permitindo que o solo seque completamente entre as regas. Evite o excesso de água, pois o encharcamento pode levar ao apodrecimento das raízes.

Solo bem drenado
O solo para o cultivo da suculenta colar de rubi deve ser bem drenado. Utilize uma mistura específica para suculentas ou cactos, adicionando areia ou perlita para melhorar a drenagem.

Isso evitará o acúmulo excessivo de umidade e protegerá as raízes da planta.

Adubação adequada
As suculentas não requerem adubação frequente. Utilize um fertilizante balanceado para suculentas, seguindo as instruções do fabricante.

Geralmente, uma adubação mensal durante a estação de crescimento é suficiente para manter a colar de rubi saudável. Cultivar essa suculenta em casa pode trazer beleza e alegria ao ambiente.

othonna capensis

Propagação
A propagação do Colar de Rubi é feito como na maioria das suculentas pendentes, pelo método de estaquia. Faça uma rega abundante um dia antes de realizar o corte para que ela esteja hidratada para o período de enraizamento.

Escolha uma haste saudável e faça o corte com uma ferramenta limpa e esterilizada e depois enterre a pontinha da haste no substrato. Espere uma semana antes de regar para forçar a planta a liberar raízes e depois pode seguir com os cuidados padrão.

Se o seu objetivo é que o vaso fique mais cheio, pegue as hastes pendentes e as coloque por cima do substrato sem fazer nenhum corte, dessa forma a planta irá soltar raízes e liberar novos caules. Lembrando que as hastes precisam tocar o substrato.

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