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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Boophone disticha

O cacto Boophone disticha, também conhecido por nomes como: bulbo venenoso do bosquímano, flor de candelabro, planta centenária, bola de vento, bola de fogo, cebola kaffir, ramalhete vermelho, erva daninha. É nativo de algumas áreas da África do Sul, zona central, na verdade nativa de Angola.

É uma espécie muito variável em termos de crescimento, floração, tamanho e aspecto das folhas. A maioria cresce com raízes subterrâneas e a parte superior exposta.

A planta pode sobreviver a incêndios na área onde é cultivada, além de as sementes germinam mais rapidamente se caírem em solo recentemente queimado.

Cuidados com Boophone disticha
Esta planta marcante tem uma aparência bela e dramática, mas deve ser manuseado com cautela, pois é venenoso para animais e humanos. É um cacto fácil de cuidar, principalmente se comparado a outros tipos de cactos.

Tamanho
O comprimento das folhas pode ser maior ou menor que 10 cm e atingem até 27 cm, são dispostas em leque, são onduladas e possuem grande apelo. Aparecem após a floração, que ocorre na primavera. mesmo se você não conseguir água no inverno.

Possuem caules curtos, lindas flores que variam em tons do rosa ao vermelho e apresentam aroma inebriante e doce de julho a outubro. É uma suculenta de crescimento lento que pode atingir até 91 cm de altura e 61 cm de extensão. As folhas são coriáceas, eretas e podem medir até 20 cm de comprimento.

Boophone disticha 1

Flores de cacto
Geralmente floresce nos meses de verão, produzindo cachos de flores brancas ou rosa. Essas flores têm um perfume doce e são relativamente efêmeras, geralmente durando apenas alguns dias ou uma semana.

Para promover a floração, é importante fornecer bastante luz e água à planta. As flores são seguidas de frutos oblongos marrom-avermelhados, também tóxicos devido ao seu teor de alcalóides.

As flores são arredondadas e medem aproximadamente 15 cm de largura, compostas por numerosas flores pequenas sobre um caule central e robusto que florescem na primavera. Então os botões das flores secam e alguns meses depois os notamos rolando ao vento.

Elas atraem abelhas e moscas que polinizam as flores e também recebem diversas espécies de formigas.

Luz
Necessitam de luz brilhante e indireta e preferem temperaturas de 20 a 30ºC. Tolera a seca, mas não gosta de geadas, prospera em pleno sol.

Solo e irrigação
Cresce em pastagens secas e em encostas rochosas. Para garantir uma drenagem adequada, plante esses cactos em solo bem drenado. A irrigação só deve ser feita quando os 2,5 a 5 cm superiores do solo estiverem secos. A rega excessiva, especialmente no inverno, pode causar o apodrecimento das raízes e a morte da planta.

Geralmente é perene, mas deve ser mantido seco durante a inatividade, caso contrário, os bulbos podem murchar e apodrecer. No inverno ele precisa de descanso absoluto.

Fertilizante
Boophone disticha não requer fertilização regular e pode ser transplantado a cada dois anos. É melhor verificar regularmente se há pragas na planta, como cochonilhas, cochonilhas ou pulgões.

Esses cactos geralmente florescem nos meses de verão, produzindo cachos de flores brancas ou rosa, de perfume doce e de curta duração.
Para plantar no jardim é preciso clima temperado e quente, o local deve ser muito ensolarado. Em países onde há climas de inverno muito frios, é melhor cultivá-los em estufas ou recipientes.

Boophone disticha

Doenças e pragas
Um dos problemas mais comuns do Boophone é a podridão das raízes, resultado de rega excessiva.

Outras pragas potenciais incluem manchas foliares, escamas e os ácaros Essas doenças e pragas podem ser tratadas com fungicida ou inseticida, respectivamente.

Os bulbos e principalmente as bases das folhas são muito suscetíveis ao ataque das cochonilhas. As margens das folhas são mastigadas por besouros e atacado por lesmas durante a noite.

Envenenamento por Boophone disticha
O cacto Boophone disticha é altamente tóxico para animais e pessoas. Seus bulbos de raiz contêm alcalóides que podem causar sintomas graves se ingeridos.

Entre os alcalóides contidos no bulbo está a bufanamina, que é muito forte e inibe a secreção salivar e paralisa as terminações vagais do coração, causando, portanto, a morte por insuficiência respiratória.

Os sinais de envenenamento em animais podem incluir salivação, diarréia, dificuldade em respirar, cólicas, distensão abdominal e pulso fraco ou rápido. Nos casos mais graves, esse envenenamento pode levar à falência de órgãos ou à morte.

Caso haja suspeita de que algum animal tenha ingerido o cacto, é importante entrar em contato imediatamente com um veterinário. Em humanos, os sintomas podem incluir irritação da pele, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia e falência de órgãos.

Também é conhecida como flor dos olhos, porque a exposição a flores abertas em um espaço pequeno ou fechado, pode causar dor nos olhos e também dor de cabeça.

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Usos do Boophone disticha
Embora seja venenoso para bovinos e ovinos, era muito utilizado pelos bosquímanos para colocar veneno em suas flechas.

Também tinha fins medicinais, razão pela qual os curandeiros tradicionais o utilizam. Para tratar dores e feridas, a cobertura externa do bulbo é aplicada em abscessos e furúnculos, e folhas frescas para parar o sangramento nas feridas.

Finalmente, o cacto Boophone disticha é uma planta única, bonita, mas potencialmente perigosa. É essencial tomar as devidas precauções ao cuidar e manuseie este cacto, pois é venenoso para animais e pessoas.

Com os devidos cuidados e manutenção, esses cactos podem ser uma adição impressionante a qualquer jardim suculento. Certifique-se de anotar possíveis doenças e pragas e verificar a planta regularmente para garantir sua saúde e bem-estar.

arvore outono1

Orbea-umbracula3

A suculenta Orbea umbracula pertence à família Apocynaceae e é nativa da África do Sul.

É encontrada principalmente nas regiões áridas e semiáridas do país. Acredita-se que a planta tenha se adaptado a essas condições climáticas adversas ao longo do tempo.

Clima
A suculenta Orbea umbracula é nativa de regiões tropicais e subtropicais, portanto, prefere um clima quente e úmido.

A temperatura ideal para o cultivo dessa planta varia entre 20°C e 30°C durante o dia e não deve cair abaixo de 15°C durante a noite. É importante também fornecer um ambiente com alta umidade relativa do ar, em torno de 60% a 70%.

Solo
A planta é adaptada a climas quentes e secos, portanto, a melhor opção de solo para o cultivo dessa planta seria um solo bem drenado e arenoso, com boa capacidade de retenção de água.

Um solo com pH neutro ou ligeiramente ácido também é recomendado. É importante evitar solos pesados e argilosos, pois eles podem reter muita umidade e causar o apodrecimento das raízes da planta.

Além disso, é recomendado adicionar matéria orgânica ao solo para melhorar sua fertilidade e capacidade de retenção de água.

águia

Aeonium haworthii

As plantas suculentas são conhecidas por sua fácil manutenção e por serem agradáveis para iniciantes no mundo da jardinagem. Os espécimes podem variar em tamanho, formato e cor, mas especialmente nos cuidados, que, apesar de serem poucos, podem afetar gravemente no desenvolvimento das plantas do seu jardim.

A utilização de uma adubação mediada, vaso de tamanho adequado e quantidade de água e sol ideais são determinantes para que as suas suculentas parem de morrer. Para isso, é importante ficar atento nas dicas, que variam de espécie para espécie, mas seguem sempre algumas regras da jardinagem.

Do que preciso para começar a cultivar suculentas?
Para quem está começando, é muito importante entender que as suculentas possuem essa denominação exatamente por armazenar água dentro das folhas, mas que variam muito nos cuidados. Existem espécimes que preferem sol e outros que preferem sombra, algo que deve ser observado de acordo com o exemplar a ser adquirido.

As suculentas de sol geralmente têm o formato de uma roseta e são encontradas pra vender em vasos pequenos. Também existem suculentas pequenas em formato de roseta que gostam de sombra, mas são bem menos comuns.

Um exemplo de suculenta de sombra é a famosa Zamioculca, que aparenta ter folhagem comum, mas faz parte da categoria.

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Quantas vezes na semana precisa regá-las
Quanto à rega, o ideal é que você verifique o substrato da sua suculenta. Ele precisa estar completamente seco antes de ser regado novamente”.

Portanto, é sempre essencial observar o solo, já que o substrato pode secar mais rapidamente a depender do clima, da luminosidade e até do material escolhido na composição do solo. É importante apenas regar a suculenta quando o substrato estiver completamente seco.

Sobre a quantidade de água, a dica é: caso o seu vaso tenha furos e o substrato seja composto por materiais drenáveis, o ideal é regar a planta até que a água escorra pelo fundo. Para substratos com partículas menores, é melhor regar com menos água para evitar o apodrecimento das raízes.

Qual o melhor lugar para colocar suculentas?
Mesmo com as variações entre as espécies, os exemplares mais comuns necessitam de, no mínimo, 5 horas de sol sob a folhagem por dia.

O melhor posicionamento para as plantas: escolha janelas com a face para o leste, oeste ou norte. Para apartamentos quem possuam a face para o sul, opte por suculentas de sombra e deixe-as o mais perto possível da janela.

Quanto mais pra dentro de casa, mais debilitadas as suculentas ficam. O lugar delas é o mais próximo possível da janela.

crassula ovata

Como cuidar das suculentas dentro de casa?
As suculentas de sol são plantas que descartam com frequência as folhas mais velhas, localizadas na base da planta. Portanto, a manutenção deve se basear em remover as folhas secas. Além disso, o tamanho do vaso deve ser reajustado a cada seis meses.

Os espécimes não necessitam de podas, mas que podem apresentar falta de folhagens no inferior quando mais velhas: Quando esse momento chegar, deve-se cortar [a planta] e replantar a parte superior cortada. A parte de baixo que ficou sem folhas rebrotará.

Quais são os melhores vasos para as suculentas? Como devo adubar minha suculenta?
Para os vasos, a maior recomendação é que ele tenha furos para evitar o apodrecimento das raízes.

As suculentas não são exigentes com adubação e aguentam seis meses sem adubos. Porém, o recomendado é utilizar um específico para as plantas, com dois ou três meses de espaçamento.

Quais são os maiores sinais de adoecimento das suculentas?
Quando o exemplar recebe pouco sol, ele se estica em direção à luz, com maior espaçamento entre as folhas, mas com um crescimento muito rápido. Esse comportamento é chamado de “estiolamento”, que é quando a planta cresce descontroladamente, pedindo por claridade.

Também é importante não colocar as suculentas no banheiro: é um “prato cheio” para a morte de plantas do gênero.

Porém, sol demais também faz mal: as características a serem observadas nesse caso é a mudança na coloração das plantas, que se tornam avermelhadas ou com manchas brancas, com uma aparência de queimadura.

Kalanchoe luciae

Sobre a falta de água, é importante pensar sobre as últimas regas, pois os sintomas para a “sede” e para o apodrecimento das raízes são similares. Avalie o substrato,se a suculenta está enrugada e desbotada, mas o solo está úmido, ela está apodrecendo. Se a suculenta está enrugada e o solo está seco, ela está com sede.

Por último, é importante prestar atenção na deficiência nutricional, que pode ter não só sintomas variados, mas também motivos diferentes, como mudanças na coloração e deformação dos brotos, por exemplo, o que torna a análise mais complexa. O recomendado é uma adubação periódica, que pode sanar possíveis problemas com os nutrientes para as suculentas.

casinha na chuva

Echinopsis chamaecereus5

O cacto amendoim é uma espécie conhecida por seu pequeno porte e pela natureza pouco agressiva de seus espinhos, que são macios ao toque. Por esta razão, este é um cacto ideal para quem tem crianças ou animais de estimação em casa.

Na natureza, o Echinopsis chamaecereus está habituado às condições áridas de regiões montanhosas, sobrevivendo às geadas, por estar adaptado ao clima frio das áreas próximas aos Andes argentinos.

Neste sentido, o cacto amendoim é pouco exigente quanto à qualidade do solo, que costuma ser pobre em matéria orgânica, em seu habitat original.

Estas informações são importantes para que possamos estabelecer as melhores condições para cuidarmos bem do cacto amendoim. O primeiro passo consiste em montar um vaso com um bom sistema de drenagem.

Ele pode ser de barro ou de plástico, mas é essencial que tenha furos no fundo. O uso de cachepots sem furos ou de pratinho sob o vaso deve ser evitado, para que a umidade excessiva não mate o cacto amendoim afogado.

Neste sentido, as regas do Echinopsis chamaecereus devem ser bem espaçadas, realizadas apenas quando o substrato estiver bem seco.

É importante lembrar de reduzir ainda mais as irrigações durante o inverno, quando a evaporação diminui, juntamente com o metabolismo do cacto amendoim, de modo que as chances de o substrato permanecer úmido por longos períodos aumentam.

Independentemente do material, o vaso precisa ter uma camada de pedrisco, cacos de telha, brita ou argila expandida, no fundo. Por cima, pode ser posicionada uma manta geotêxtil, de modo a segurar o substrato e impedir que ele escoe com a água das regas.

Para quem não quiser comprar este material, uma boa alternativa são os filtros usados de café, que podem ser reaproveitados e reciclados, nesta nova função.

Echinopsis chamaecereus6

O substrato é aquele tipicamente utilizado no cultivo de suculentas, em geral. O material deve mimetizar o solo arenoso, típico das condições áridas encontradas pelo cacto amendoim em seu habitat de origem.

Existem substratos próprios para cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers. Alternativamente, pode-se comprar uma terra preparada para o uso na jardinagem amadora e misturá-la com areia grossa, em partes iguais.

O importante é que o solo fique bem aerado e drenável. Como já mencionamos, não há a necessidade de adicionar material orgânico à mistura, uma vez que o Echinopsis chamaecereus vive em solos pobres em nutrientes, na natureza.

Por este motivo, a adubação deve ser bem básica e espaçada, apenas como manutenção. Caso o objetivo seja fazer o cacto amendoim florescer, no entanto, uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular a floração, pode ser aplicada.

Neste contexto, outro fator bastante importante para que o cacto amendoim floresça é a luminosidade. Dentro de casas e apartamentos, dificilmente obteremos condições favoráveis à floração do Echinopsis chamaecereus.

O ideal é que ele seja cultivado em áreas externas, sob sol pleno. Quanto mais luz solar direta o cacto amendoim puder receber, maiores as chances de que sua floração ocorra. Tipicamente, as flores do cacto amendoim surgem nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e verão.

O destaque fica por conta do tamanho avantajado das flores, em comparação com a parte vegetativa do cacto amendoim. Embora a coloração mais comumente encontrada seja a laranja ou avermelhada, existem belíssimas variedades com flores amarelas.

No entanto, para aqueles que desejam apenas apreciar o belo aspecto vegetativo do cacto amendoim, qualquer local bem iluminado, ainda que dentro de casas e apartamentos, é suficiente para seu cultivo bem-sucedido.

Basta que o vaso contendo o Echinopsis chamaecereus seja posicionado bem próximo a uma janela ensolarada. Jardineiras externas e varandas também são excelentes locais para o cultivo do cacto amendoim.

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Muito embora o Echinopsis chamaecereus possa ser multiplicado a partir de sementes, o processo mais rápido e tranquilo de propagação é através dos artículos que se destacam muito facilmente do cacto amendoim.

Neste sentido, o replante deve ser feito com cuidado, para que a planta não se desmonte toda. Qualquer ramo destacado da planta mãe pode ser plantado separadamente. Seu enraizamento ocorre com rapidez, de modo que novas mudas podem ser obtidas, tranquilamente.

É melhor que este procedimento seja realizado durante os meses mais quentes do ano, uma vez que o cacto amendoim passa por um breve período de dormência, durante o inverno.

Devido à natureza intrincada e cheia de novos brotos do cacto amendoim, é comum que cochonilhas e outras pragas fiquem escondidas nos interstícios, causando sérios danos à saúde da planta. Uma forma eficaz de se prevenir este problema é cultivando o Echinopsis chamaecereus em um ambiente bem ventilado, mas sem ventos excessivos.

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Outro cuidado importante é a inspeção periódica do cacto amendoim. Ao menor sinal de infestação, deve-se retirar as pragas com a ponta de um palito de madeira.

Por apresentar um porte compacto, requerer pouca manutenção, além de ser versátil, podendo ser cultivado tanto em áreas internas como externas, o cacto amendoim é uma escolha ideal para quem quer montar uma coleção de cactos e suculentas, mas não quer ter muito trabalho ou não dispõe de muito espaço.

Como se não bastasse, ele ainda se propaga facilmente, sendo perfeito para presentear parentes e amigos.

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