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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

cacto amendoin (Medium)

Com uma estética peculiar, o cacto amendoim tem um grande potencial ornamental e é muito usado no paisagismo. Nativo da Argentina, a espécie tem uma floração vistosa, com um tom vermelho-alaranjado vibrante, mas também existem variedades amarelas.

Cacto amendoim e suas principais características
Pertencente à família das cactáceas, a planta possui uma ramificação abundante, que surge de sua base. Suas flores medem cerca de 7 cm e florescem no final da primavera e no início do verão.

A floração pode acontecer 2 anos após o cultivo, especialmente entre novembro e fevereiro. Para esse processo ocorrer corretamente, devem ser observadas as condições do plantio, como solo bem drenado, mais arenoso e pouca rega.

Por que o cacto amendoim fica murcho?
Quem tem o cacto amendoim já pode ter sido surpreendido com a planta murcha. Esse problema costuma estar relacionado com a falta de alguns cuidados exigidos pela espécie. Um dos fatores é o excesso de umidade no solo, pois isso pode causar o apodrecimento das raízes.

A espécie também pode apresentar o processo de murcha se ficar em locais muito sombreados. Por isso, ao plantar o cacto, atente-se a esses pontos para evitar, até mesmo, sua morte.

Echinopsis chamaecereus

Pode deixar o cacto na chuva?
A espécie não tolera frios e geadas, por isso não recomenda-se deixar a planta em ambientes que recebam muita umidade, desde que o substrato esteja bem aerado.

Dicas e cuidados essenciais para o cultivo do cacto amendoim
Essa espécie é ideal para quem deseja uma planta fácil de cultivar e duradoura. O cacto amendoim é uma ótima escolha para os iniciantes na jardinagem.

Para realizar esse processo, escolha uma região na área externa da casa que receba sol pleno ou meia-sombra. Vale destacar que a luminosidade também é fundamental para a floração.

Uma dica é cultivar o cacto em um vaso suspenso, já que a planta é pendente e, por ser um cacto pendente, o ideal é que seja plantado em vasos para realçar a sua beleza. Ao escolher o recipiente, adquira aqueles que acomodam um vegetal de até 1 m, altura que o Echinopsis chamaecereus pode atingir.

O ideal são vasos do tipo cuia e rasos, pois os profundos podem favorecer o acúmulo de água. No fundo do vaso, coloque pedras de argila ou brita, para a drenagem. Por cima, pode ser adicionada uma manta de drenagem.

Feito isso, use um substrato com 50% de areia e 50% de terra vegetal. Outra opção é usar um que seja pronto para suculentas ou com uma textura leve.

Echinopsis chamaecereus 3

Aliás, a rega deve ser feita após o plantio e, depois, apenas quando o substrato secar. Para a manutenção, regue semanalmente – e com cuidado – no verão, e no inverno realize esse processo espaçadamente.

Já a fertilização pode ser feita com um produto próprio para suculentas ou cactos, uma vez na primavera e outra vez nos períodos mais quentes. Lembre-se de deixar o cacto amendoim em sol direto por, aproximadamente, cinco horas.

pingosnas folhas

Cacto sianinha

O cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 centímetros, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

* Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas. O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costuam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

À noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta. Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.
cacto-sianinha
* Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para nao necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Nao é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas tem condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

Tratos culturais
Solo de crescimento:
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

Esta matéria orgânica pode ser húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso: Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação: O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar.

Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiência na planta.

Selenicereus-anthonyanus

* Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente. Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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Aeonium haworthii

As suculentas são plantas adoradas por sua resistência, beleza e versatilidade. Com uma grande variedade de formas, tamanhos e cores, elas são perfeitas para cultivar em vasos, seja em espaços pequenos, como varandas e mesas, ou em áreas externas. Além disso, as suculentas são de fácil manutenção, ideais para quem busca plantas práticas e decorativas.

Você aprenderá como plantar suculentas em vaso de forma simples, para garantir que suas plantas cresçam saudáveis e bonitas, com o mínimo de esforço.

Clima e ambiente ideal para cultivar em vaso
As suculentas são plantas adaptadas a climas secos e quentes, o que as torna ideais para quem mora em regiões com temperaturas elevadas e baixa umidade.

Clima ideal:
* Temperatura
: As suculentas preferem temperaturas entre 18°C e 30°C.
* Evitar: Exposição a geadas, ventos frios e locais com alta umidade.
* Exposição solar: Essas plantas adoram o sol direto e precisam de pelo menos 4 a 6 horas de luz solar por dia para crescerem saudáveis.

Se você estiver cultivando suculentas dentro de casa, escolha um local com boa iluminação natural, como perto de janelas voltadas para o norte ou oeste.

Como escolher o vaso ideal
O vaso ideal para suculentas precisa ser grande o suficiente para acomodar as raízes, mas não tão grande que retenha água em excesso. Aqui estão algumas dicas para escolher o vaso perfeito:

Tamanho do vaso:
* O vaso deve ser um pouco maior que a planta, permitindo que ela cresça sem sufocar as raízes.
* A altura do vaso deve ser de pelo menos 10 a 15 cm, dependendo do tamanho da planta.

Material do vaso:
*
Vasos de cerâmica, barro ou terracota são os mais indicados, pois permitem a evaporação da água, prevenindo o acúmulo de umidade nas raízes.
* Evite vasos de plástico, pois eles podem reter muita água e prejudicar as suculentas.

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Drenagem:
Escolha vasos com furos de drenagem no fundo. As suculentas não toleram raízes encharcadas, por isso a drenagem é essencial para evitar o apodrecimento das raízes.

Como preparar o solo
O solo é um fator crucial para o sucesso no cultivo de suculentas. Elas preferem solos bem drenados, leves e arenosos. Aqui está como preparar a mistura ideal:

Mistura de solo:
* 3 partes de terra comum
*
2 partes de areia grossa
*
1 parte de perlita ou pedrinhas para melhorar a drenagem

Você pode também comprar um substrato pronto para suculentas em lojas especializadas, que já vem com a composição ideal para essas plantas.

Como plantar em vaso
Agora que você tem o vaso e o solo ideais, é hora de plantar suas suculentas. Aqui está um passo a passo simples para plantar com sucesso:
1: Preparação do vaso
*
Coloque uma camada de pedras ou cacos de cerâmica no fundo do vaso para ajudar na drenagem.
* Encha o vaso com a mistura de solo preparada, deixando cerca de 2 a 3 cm abaixo da borda do vaso.

2: Plantio
* Retire a suculenta do recipiente original com cuidado, evitando danificar as raízes.
* Coloque a planta no centro do vaso e ajuste a quantidade de solo ao redor das raízes, pressionando levemente para fixá-la no lugar.
* Complete com mais terra até a base da planta, garantindo que a raiz fique coberta, mas o caule não esteja enterrado.

3: Rega
* Após o plantio, regue levemente as suculentas. Não exagere na água, pois elas preferem solo seco entre as regas.

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Como cuidar das suculentas em vaso?
As suculentas são plantas de baixo custo e manutenção, mas alguns cuidados são necessários para garantir que cresçam saudáveis e bonitas.

Rega:
* As suculentas preferem solo seco entre as regas. Regue somente quando o solo estiver completamente seco.
* Durante o inverno, diminua a frequência de rega, pois as suculentas entram em um período de dormência.
* Evite molhar as folhas, pois a água nas folhas pode causar o apodrecimento.

Exposição solar:
* Coloque suas suculentas em um local com luz direta por pelo menos 4 horas por dia. Elas adoram o sol e suas folhas crescerão mais coloridas e firmes.

Fertilização:
* Não é necessário fertilizar frequentemente, mas você pode aplicar um fertilizante rico em potássio uma vez por mês, durante a temporada de crescimento (primavera e verão).
* Use fertilizantes líquidos diluídos para evitar sobrecarregar as plantas com nutrientes.

Poda e manutenção:
* Retire folhas secas ou danificadas regularmente para manter a planta saudável.
* Se a planta estiver crescendo muito ou fora de forma, pode ser necessário podar para manter a aparência compacta e bem distribuída.

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Quando e como replantar
As suculentas precisam ser replantadas quando atingem o tamanho máximo do vaso ou quando o solo perde a sua qualidade. O replantio pode ser feito de 1 a 2 anos, dependendo do crescimento da planta.

Como replantar:
* Escolha um vaso um pouco maior, mantendo o mesmo tipo de solo.
* Remova a planta do vaso antigo com cuidado para não danificar as raízes.
* Plante a suculenta no novo vaso da mesma forma que no plantio inicial.

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Euphorbia flanaganii

A planta conhecida como cabeça-de-medusa é uma suculenta que se destaca por sua aparência peculiar. Seus ramos longos e retorcidos evocam a imagem das serpentes da figura mitológica Medusa, o que justifica seu nome popular.

Esta planta é frequentemente utilizada em vasos e arranjos decorativos devido à sua forma única e ao fácil cultivo.

Caracterizada por crescer em forma de roseta, a cabeça-de-medusa possui tentáculos que se espalham ao redor de um caule central. Essa estrutura não só contribui para sua estética distinta, mas também para sua popularidade entre os entusiastas de suculentas.

Ambiente ideal para cultivar a cabeça-de-medusa
Para garantir o desenvolvimento saudável da cabeça-de-medusa, é importante oferecer um ambiente adequado. A planta prospera em condições de luz que variam de sol pleno a meia-sombra. Ambientes bem iluminados são essenciais para realçar a cor e promover o crescimento vigoroso da suculenta.

O clima ideal para a cabeça-de-medusa é quente e seco, sendo especialmente adaptada a climas tropicais e subtropicais.

Além disso, a ventilação é crucial para evitar problemas como fungos e excesso de umidade, que podem comprometer a saúde da planta.

Tipo de solo e vaso ideal para essa suculenta
O solo para a cabeça-de-medusa deve ser bem drenado, uma característica fundamental para o cultivo de suculentas.

Recomenda-se o uso de uma mistura própria para cactos e suculentas, que geralmente inclui areia grossa e um substrato leve. Essa composição ajuda a evitar o acúmulo de água, que pode ser prejudicial.

Quanto ao vaso, é importante que ele possua furos de drenagem para facilitar a saída do excesso de água. Vasos rasos são adequados, pois as raízes da cabeça-de-medusa não são profundas. Curiosamente, a planta prefere ser “apertada” no vaso, o que estimula um crescimento mais ordenado.

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Regas
A rega da cabeça-de-medusa deve ser feita com cautela. É essencial esperar que o solo esteja completamente seco antes de regar novamente. Durante o verão, a frequência de rega pode ser semanal, enquanto no inverno, deve ser reduzida para a cada 15 dias ou menos.

Um ponto importante é evitar molhar diretamente o centro da planta, pois isso pode levar ao apodrecimento. A rega adequada é crucial para manter a saúde e a aparência da suculenta.

Propagação
A propagação da cabeça-de-medusa pode ser realizada por separação dos brotos laterais ou por estaquia. Para isso, basta cortar com um estilete limpo, deixar cicatrizar por alguns dias e plantar em um substrato seco. A planta enraíza facilmente quando mantida em um local iluminado e arejado.

Esse método de propagação é bastante eficaz e permite que novos exemplares sejam cultivados com facilidade, ampliando a coleção de suculentas de qualquer entusiasta.

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Toxicidade
Sim, a cabeça-de-medusa é tóxica. Assim como outras plantas do gênero Euphorbia, sua seiva leitosa pode causar irritação na pele e nos olhos. É aconselhável usar luvas ao manusear a planta e mantê-la fora do alcance de pets e crianças.

Evitar o contato da seiva com os olhos ou feridas abertas é fundamental para prevenir reações adversas. A segurança deve ser sempre uma prioridade ao lidar com plantas tóxicas.

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