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Posts para categoria ‘Bulbosas’

narciso

Os narcisos pertencem à família Amaryllidaceae e são originários da Europa e da Ásia. Possuem numerosas folhas estreitas e compridas e um único caule, do qual brotam as flores que emergem de um bulbo subterrâneo. Têm majestosas flores, que se assemelham às flores das orquídeas, com diversas formas e variedades de cores.

As folhas crescem verticais, com um comprimento máximo de 15 a 76 cm inclinando-se para baixo. Os caules podem atingir 10 cm de altura nas variedades miniaturais, até 61 cm nas variedades padrão mais comuns. Por cada caule podem coexistir uma ou mais flores, chegando a atingir uma dúzia.

As cores mais comuns são o branco e o amarelo, mas algumas variedades podem ter flores cor de laranja, rosa ou vermelho. Há cerca de 50 espécies de narcisos e muitos milhares de cultivares e híbridos resultantes de jardins naturais.

Existem várias espécies de narcisos, sendo o nome junquilho largamente adotado para um tipo específico de narcisos (divisão 7 entre 13 outras reconhecidas pelos especialistas). Estes são caracterizados por folhas quase cilíndricas, muito finas, com 1 a 5 flores perfumadas por caule. Raramente chegam a ter 8 flores. A maior parte dos outros narcisos têm folhas lisas, quase todos têm algum perfume.

A maior parte dos narcisos floresce entre a 4ª e a 6ª semana após surgirem os primeiros sinais de vegetação, no início da primavera. Dependendo do local e do cultivar, a duração da estação das flores pode durar até 8 semanas nos locais mais a norte ou quase 6 meses, no sul.

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Cultura
Os narcisos desenvolvem-se melhor em solos ricos, neutros ou quase neutros, arenosos e bem drenados. Não tente obter um solo adaptado a narcisos, juntando adubo orgânico a um terreno arenoso, pois os narcisos preferem solos muito leves, com a possibilidade de juntar perlite para melhorar o arejamento. O terreno deve ser limpo de troncos de árvores ou raízes de outras plantas.

Os narcisos, tal como outras plantas perenes, não gostam de competir com raízes de outras plantas e árvores. Um solo bem preparado proporciona um retorno extraordinário, com flores de maior dimensão e bulbos maiores.

Contrariamente ao que acontece com outros bulbos, as folhas do narciso não devem ser cortadas ou trançadas, porque isso reduziria a capacidade da planta de produzir e armazenar energia, necessárias ao crescimento e floração do ano seguinte.

Logo que termine a floração deixe as folhas ficarem amarelas enquanto o bulbo se nutre e prepara para a época seguinte. Como o aspecto das folhas não é agradável à vista, há quem lhes dê um “nó” até que murchem completamente, altura em que podem ser cortadas um pouco acima do solo.

Luz
Todos os narcisos apreciam o sol da manhã, seguido de um período de sombra parcial ou encoberta no resto do dia. As espécies mais precoces também se dão bem com sol durante todo o dia e os narcisos miniatura, assim como os vermelhos, laranja ou brancos requerem pelo menos 8 a 12 horas de sombra. Se o calor for intenso no final da estação das flores, é possível que as flores comecem a murchar mais cedo.

Umidade
Para um maior número de flores, mantenha na primavera o solo úmido, pelo menos uma vez por semana e de forma profunda, por um período que vai desde o aparecimento das primeiras folhas verdes, até que as últimas flores da estação tenham lugar.

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A partir desse momento os bulbos podem ser ignorados até ao ano seguinte, no início da primavera. Porém, se o solo estiver demasiado úmido e for mal drenado, os bulbos apodrecem facilmente.

Se o seu solo for excessivamente úmido, faça uma cama elevada com boa terra e acrescente areia ou perlite para tornar mais leves os solos pesados. Pode também melhorar a permeabilização do solo juntando 2 cm de gravilha na cova onde vai plantar o bulbo.

Propagação
Muitas espécies de narcisos podem ser reproduzidos por semente. Como porém o processo de maturação é longo (leva 5 a 7 anos a dar flor), a maior parte dos reprodutores propagam os narcisos a partir dos bulbos que se multiplicam naturalmente a partir da base do bulbo inicial. O número de novos bulbos formados por divisão varia bastante de caso para caso e depende de tão variados fatores que não é possível aqui especificá-los a todos. Porém, após dois anos de terem sido plantados, os novos bulbos começam a ser gerados e podem ser divididos para dar origem a novas plantas.

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Aplicação
O efeito estético dos narcisos resulta melhor se forem da mesma cor, de cores harmoniosas entre si, e plantados em grupo e não em linhas estreitas ou dispersos. O espaço entre cada conjunto pode ser usado para plantar outras plantas com raiz profunda ou plantas perenes de formato maciço, que se desenvolverão de forma a ocupar o lugar dos narcisos quando o solo fica nu por as folhas dos narcisos secarem durante o período mais quente.

Como regra em geral os bulbos de narciso são plantados a uma profundidade de 15 a 20 cm. Os bulbos menores devem ser colocados a uma profundidade duas a três vezes maior do que o seu diâmetro. Se ficarem a uma profundidade um pouco maior do que o indicado, a maior parte dos bulbos conseguirá desenvolver-se, desde que o solo não seja excessivamente pesado.

Na primeira vez que plantar bulbos, nunca ponha fertilizante dentro da cova. Em alternativa, pode espalhar um pouco de super fosfato por cima do local onde os bulbos foram plantados e no final do Inverno, antes das folhas verdes emergirem do solo, pode cobrir-se o solo com um pouco de fertilizante NPK 10-10-10. Em épocas posteriores deve fertilizar-se no fim do Inverno e de novo imediatamente após a floração. Utilizar um fertilizante NPK 5-10-5 ou 6-24-24.

Se tiver uma lareira e queimar lenha, cubra uma vez ao ano a cama de bulbos com uma camada de 1,3 cm de cinza fria. Se puder, espalhe sobre a zona dos bulbos uma camada de 7,5 a 10 cm de folhas secas ou de agulhas de pinheiro, para evitar o nascimento de ervas daninhas.

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O jacinto é uma planta bulbosa que pertence à família Liliaceae. É originário da Bacia do Mediterrâneo, desde o Norte de África, à Grécia, Ásia Menor e Síria.

Trata-se de uma planta perene, floresce anualmente a partir de um bulbo. Dentro de casa perfumam onde estiverem enquanto mantiverem flores, que podem durar duas semanas. Cada bulbo dá uma haste central com várias pequenas flores lateral, rodeadas por quatro a seis folhas estreitas e compridas que saem da base da planta.

Pode ser plantado um bulbo por vaso ou juntar vários bulbos no mesmo recipiente, de preferência da mesma cor ou tonalidade. Existem cerca de 60 espécies disponíveis (cultivares) e que cobrem quase todas as cores conhecidas. O efeito pode ser espetacular.

Os bulbos em geral e em particular os do jacinto devem ser plantados até ao final do Outono. Qualquer outra época do ano não serve, porque os bulbos devem passar por um período de “dormência” em local frio, in situ, ou seja, no local definitivo, para florirem adequadamente.

Portanto, não adquira bulbos em outra época do ano, embora algumas cadeias e supermercados onde se vendem plantas os ponham à venda a preço reduzido a partir de julho. Já é muito tarde para plantá-los e em geral tratam-se de restos de estoques que não devem ser adquiridos porque provavelmente nunca florirão ou, na melhor das hipóteses, se forem sãos e não tratados contra a auto-reprodução, florescem só na época seguinte.

Escolha então os bulbos mais sãos e fortes, sem “filhotes” na base. Enterre-os a uma profundidade que tenha o dobro do seu tamanho, o pico para cima e a base um pouco mais achatada para baixo, de onde sairão as raízes. Se tiver possibilidade, no fundo da cova, antes de assentar o bulbo, ponha um pouco de terra solta misturada com areia de construção para que a água das chuvas drene bem. Um pouco de adubo orgânico no fundo faz maravilhas. Separe os bulbos uns dos outros à distância de pelo menos, um palmo atravessado. Faça primeiro as covas e só depois coloque os bulbos. No fim cubra e calque suavemente a terra para não deixar bolsas de ar. Regue uma única vez.

No jardim, cubra o bulbo com palha seca ou mesmo folhas de árvore para protegê-lo contra algum animal. Não faça nada durante todo o Inverno e quando o tempo começar a aquecer, em meados de janeiro/fevereiro, retire a cobertura do solo – a palha ou o que tiver colocado por cima. A partir do momento em que despontam as primeiras folhas, o Jacinto aprecia sol fraco e muita luz indireta, devendo manter-se sempre fresca a terra onde se encontra o bolbo.

Durante o inverno os bulbos não são regados. A terra deve estar fresca, mas não excessivamente úmida, para que o bulbo possa alimentar-se e fortalecer-se sem apodrecer. Quando as folhas rebentam passe a regá-lo normalmente uma vez por semana. Evite molhar as flores. O bulbo pode ser retirado do solo durante o verão, para voltar a ser plantado no outono seguinte. Enquanto estiver fora da terra, é guardado em loca fresco e seco.

Os Jacintos gostam de climas frios e por essa razão na região Sul do Brasil o mesmo bulbo dificilmente volta a florir após o primeiro ano de floração. Já no Norte é possível retirar o bulbo do chão, depois das folhas ficarem todas castanhas, cortando as pontas a quatro centímetros do bolbo e guardando-o num local seco, fresco e arejado (uma garagem) até ao outono seguinte.

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Propagação:
Nos bulbos de qualidade, nascem “filhotes” junto à base dos bulbos mais velhos, que se separam no fim do verão, enquanto a planta ainda não está ativa. Se pretender estimular o nascimento destes bulbos menores, faça uma incisão em cruz no bulbo mais velho, antes de guarda-lo para o repouso anual. Estes bulbos menores não dão flor antes de dois ou três anos, por isso há que ter paciência…

Os jacintos dão flor em meados da primavera, assim como quase todos os outros tipos de bulbos plantados no outono. Devido à natureza da sua flor, uma haste única e anual, aconselha-se a plantar o jacinto em grupos da mesma cor ou de cores que tenham afinidade entre si e no maior número possível, para ser mais agradável à vista.

Se puder, plante vários grupos com alguns dias de intervalo, para que possa ter flores por mais tempo. Em geral no fim de maio já não terá senão folhas a amarelecer e este aspecto é importante – se não quiser que o bulbo enfraqueça: retire sempre as flores murchas, cortando-as, mas deixe as folhas envelhecerem na planta até ficarem amarelas.

Corte então a 4 cm do bulbo ou rente ao solo, antes de guardá-lo. Pode plantar bulbos em canteiros, espalhados pelo gramado e junto a árvores, ou em vasos, onde ficam muito bem com amores perfeitos ou com hera, por exemplo. Pedrinhas roladas sobre a superfície dão um aspecto bonito ao conjunto.

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Forçar os bulbos
Este processo permite obter flores mais depressa, mas enfraquece o bulbo a tal ponto que não serve para nova floração. Coloque o bulbo dentro de uma jarra que tenha um “pescoço” apertado, com água de forma que o bulbo assente a base e toque na água, sem ficar muito mergulhado.

Durante umas 8 a 10 semanas, guarda-se a jarra coberta com um cartuxo de papel pardo num armário escuro e não muito quente. Todas as semanas tira-se o cartuxo e junta-se água morna até repor o que evaporou. Quando os rebentos das folhas tiverem cerca de 5 cm, tira-se o cartuxo de papel e coloca-se a jarra junto da luz (no parapeito de uma janela), continuando a acrescentar-se água morna. Em breve o bulbo florescerá exalando o seu perfume forte e característico.

Outra alternativa para forçar jacintos, é plantar 4 ou 5 num vaso largo com 12 cm de profundidade, mas não enterrando totalmente os bulbos. Tapa-se com papel e coloque no frigorífico a uma temperatura não superior a 9º C. durante 10 a 12 semanas, para que se forme uma boa rede de raízes.

Logo que a temperatura exterior aumente, trazem-se os vasos para um local fresco (cerca de 12º C) e escuro, até se formar um rebento forte de onde sairão as folhas. Quando este tiver 5 cm, procede-se como no método anterior. Neste caso podem plantar-se os bulbos no jardim, mas só voltarão a florir passados alguns anos.

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Características
O bulbo do jacinto pode ser alérgico ao contato para algumas pessoas e em circunstância alguma deve ser ingerido (atenção às crianças mais curiosas) por causar fortes dores de estômago. O aroma, tão agradável para muita gente, chega a ser forte demais para outras pessoas, que podem sentir náuseas e dores de cabeça.

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Essa planta faz parte da família Hyacinthaceae e tem sua origem na Europa e na Ásia e por isso, gosta de sol pleno e de meia sombra. É uma planta bulbosa, mas também é herbácea e é bem fácil de ser encontrada no mediterrâneo.

As folhas do jacinto-uva são achatadas, longas, lineares, suculentas e carnosas. As suas inflorescências são eretas e cônicas e em muitas vezes se vê as flores que se formam de maneira esférica. Falando em flores, além da beleza da sua cor, azul arroxeada, ela possui um perfume muito próximo ao almíscar.

O uva no nome não é por acaso, durante a sua inflorescência elas ficam muito parecidas com verdadeiros cachos de uva. As flores aparecem somente durante a primavera.

O porte da jacinto-uva é bem baixo ficando entre 15 a 25 cm de altura aproximadamente. Trata-se de uma planta fácil de ser cultivada, por isso aconselhável a quem está começando a lidar com jardins, e que é muito rústica.

A beleza e o perfume dessa planta fazem com que ela seja muito usada nos projetos de jardins e normalmente, as formações com ela são de bordaduras ou maciços. E ficam lindas quando colocadas sob a sombra de arbustos e difusa de árvores.

Outra característica importante da planta que vale a pena ressaltar é que ela é apropriada para o cultivo em vasos e também em jardins rochosos, além de ser usada como flor de corte.

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Cultivo do Jacinto-uva
A primeira observação importante que se deve saber sobre a jacinto uva é que ela deve ser cultivada a meia sombra ou sob sol pleno. O solo deve ser preparado, sendo drenável e fértil, além disso, deve ser enriquecido com matéria orgânica. A rega deve ser periódica, principalmente no período vegetativo.

Sendo uma planta bulbosa, ela precisa passar por um período de frio, e é isso que fará com que ela floresça na primavera. Passado esse período com a chegada do verão, as folhas irão ganhando o tom amarelo e é hora de retirar os bulbos do solo, guardá-los em lugar seco, arejado e fresco e limpo.

Sendo assim, os melhores climas para a jacinto-uva são o temperado, o subtropical, o mediterrâneo e o tropical. Quando ela floresce intensamente, isso pode acontecer, é aconselhável fazer um novo plantio. E não se esqueça de que as adubações devem ser bienais.

Já a multiplicação é feita através da separação dos bulbos, que vão crescendo em torno da planta mãe e também com o uso de sementes.

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O que são plantas bulbosas?
Quando se fala de plantas, alguns termos são sistematicamente usados, mas nem todo mundo sabe exatamente o que. Você sabe o que são plantas bulbosas?

São chamadas assim todas aquelas que têm um tipo de caule subterrâneo, que tem como objetivo armazenar os seus nutrientes. Além disso, elas podem ser duráveis, que usamos o termo perene ou passar por um período onde a parte aérea, isto é, a parte externa “dorme”, mas sem morrer, porque a raiz continuará firme e forte. E depois de passado um tempo ela voltará bonita como antes.

Quando acontece esse período em que ela “adormece” há duas opções: retirar e guardá-los em lugar seco ou deixar na terra esperando que aconteça uma nova brotação natural.

Veja a seguir quais são os tipos de brotação
1 – Bulbo:
tem a forma esférica e é formado por bainhas umas sobre as outras em escamas ou camadas. Ex.: lírios em geral e cebola das hortas.

2 – Tubérculo: o seu caule possui as gemas que darão vida a outra planta porque podem brotar. Renova-se da parte de dentro para fora e a cada um ano, morre. O ciclo é com a floração esgotada porque chegou o seu fim de vida útil. Mas, depois formam vários novos tubérculos. Ex.: tinhorão e palma-de-santa-rita.

3 – Soqueira: são dois elementos que não podem se destacar um do outro porque se completam. Ex.: malva-rosa, dálias e mandioca.

4 – Rizoma: composto por gemas, escamas e nós, os bulbos armazenam nutrientes porque são subterrâneos. Essas plantas à medida que vão crescendo vão formando touceiras. Porém, atenção, é muito importante que seja realizada sempre a limpeza do canteiro para que seja feita a produção de novas mudas, que é feita cortando um pedaço do rizoma, que deve ter entre 2 ou 3 gemas. Depois é só plantá-las novamente: Ex.: gengibre e lírio-do-brejo.

Como são usadas plantas bulbosas no jardim
1 – No canteiro é necessário cultivar as plantas com bulbos misturando-as com outras, que podem ter flores ou não. O melhor é fazer uma plantação aleatória, dando um colorido tipo aquele de campo.

2 – Homogêneo é quando o cultivo é feito usando uma única espécie em um canteiro que possua forma geométrica. O impacto visual é muito legal. Para ficar ainda mais bonita faça alternância das cores.

3 – Outro modo de plantar a espécie bulbosa é fazendo um ladeado que pode ser de um tanque, de uma estátua, de um muro, de um lago, de um canteiro, entre outros. Faz uma integração entre jardim e outros elementos que fazem parte da decoração.

4 – No caso das jardineiras ou nos vasos, o ideal é usar mais de uma espécie e para fazer essa escolha é muito importante ter em mente que tipo de efeito você está buscando.

5 – Livremente, neste caso, tanto faz plantá-la sozinha ou com outra espécie, também pode ser no gramado ou sob árvores. Quando são dessa tipologia e anuais, elas deixam o jardim florido e são perfeitas para dar continuidade e vida a um jardim monótono.

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A Flor-pavão é uma planta originária do continente Africano, sendo nativa de países da própria região como Etiópia e Malawi.

É popularmente conhecida por: Gladíolo-da-abissínia e Acidantera. Ela é uma planta considerada parente próxima da Palma-de-santa-rita (Gladiolus Hortulanus).

Ela é uma planta que pertence à família das Iridaceae. As plantas pertencentes a essa família se caracterizam por serem perenes e por terem a presença de órgãos subterrâneos de armazenamento. Possuem folhas persistentes e as flores são bastante vistosas.

A Flor-pavão é uma planta do tipo herbácea, bulbosa (as plantas que se caracterizam por serem bulbosas são aquelas que apresentam bulbos em sua constituição. Bulbos são órgãos de reserva – um tipo de ralo comprimido – onde se desenvolvem as raízes da planta, sendo estas uteis para a reprodução da espécie vegetal).

As suas flores são muito bonitas, delicadas e pendentes (a planta pode ser cultivada pendurada em vasos e outros utensílios, com uma grande função decorativa). É uma planta perene (aquelas que possuem ciclo de vidas longos – os ciclos de vida das plantas perenes são superiores a dois anos), que atinge cerca de 01 m de altura.

As flores da Flor-pavão apresentam coloração branca e normalmente tem a presença de uma mancha marrom que tem uma tendência de cor meio arroxeada no centro. Essa mancha pode se apresentar de forma ocasional também na cor alaranjada, e exalam um perfume de odor bastante agradável, principalmente no período da tarde.

A planta pode florescer em qualquer época do ano, sendo necessário apenas a conservação dos cormos responsáveis pela reprodução da planta. Caso opte pelo florescimento natural, ele tende a acontecer nos períodos da primavera, outono e verão.

Suas folhas são longas, de formato linear, de coloração verde e possuem uma textura opaca.

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Cultivo da Flor-pavão
Esta é uma planta típica de cultivo de regiões com o clima tropical. No entanto, se adapta com extrema facilidade aos climas subtropical, mediterrâneo e temperado. É uma planta que deve ser cultivada a pleno sol.

O solo para o cultivo da planta deve ser fértil, preferencialmente argilo-arenoso e com boas condições de drenagem (capacidade do solo de absorver água). Caso seja necessário, para melhorar o plantio, podem ser feitos canteiros elevados, assim as condições de drenagem do solo serão melhoradas.

O solo também deve ser enriquecido com o uso de material orgânico (adubos e fertilizantes) e devem ser realizadas regas de maneira regular. São necessários alguns cuidados no cultivo da planta.

No caso do solo, deve se evitar o plantio em solos arenosos (os solos arenosos são solos extremamente secos, sendo muito permeáveis e deixam a água passar com extrema facilidade).

Com relação às regas, elas não devem ser excessivas, para evitar que ocorra o encharcamento do solo, pois essa situação faz com que os cormos apodreçam de maneira rápida.

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Propagação
A Flor-pavão é uma planta que se propaga através dos bulbilhos ou pequenos cormos, que a própria planta produz ou fabrica em torno do cormo. Na parte de cima do cormo existe uma gema que fabrica raízes e brotos. Os cormos possuem folhas modificadas e menores que os bulbos-mãe ou principal da planta.

Os pequenos cormos ou bulbilhos devem ser destacados da planta assim que ela começar a amarelar, isso normalmente ocorre no período do outono. Após a colheita dos pequenos cormos, o primeiro passo é retirar todas as folhas dos pequenos cormos, lavá-los e deixá-los passar pelo processo de secagem.

Após esses passos, os pequenos cormos devem ser juntados, guardados e estocados em sacos plásticos em um lugar fresco ou refrigerados (na própria geladeira). Os bulbilhos ficam guardados até a primavera, quando será realizado o plantio e depois o cultivo da planta, para que ela floresça no verão.

Os cormos devem ser protegidos da desidratação excessiva. Devem ser plantados com 10 cm de profundidade, com um espaçamento médio de 20 cm entre os cormos a serem plantados e cultivados.

Devido as suas características extremamente ornamentais, a Flor-pavão pode ser cultivada de diversas formas, por exemplo, elas podem ser aproveitadas na formação de maciços e bordaduras. De uma forma geral, essas plantas não ultrapassam os 30 cm de altura.

As forrações cobrem o solo, e conseguem manter a sua umidade, no entanto elas não podem ser pisadas como a grama. Na formação de maciços da Flor-pavão, quando a planta é cultivada todas juntas, irá gerar uma floração mais bela e mais longa. Outra possibilidade ornamental de cultivo para o jardim é fazer uma mistura (mix) da planta em questão com outras espécies de plantas bulbosas de porte parecido com ela, o que oferece uma agradável visão para os apreciadores de um belo jardim.

Para as pessoas que não possuem tanto tempo, como a Flor-pavão é uma espécie de bulbosa de cultivo simples, ela pode ser cultivada em vasos, jardineiras e como flor de corte, sendo útil para fazer belíssimos buquês e como lindos arranjos de flores.

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