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Posts para categoria ‘Bulbosas’

Narciso

Narciso é um gênero botânico pertence à família Amaryllidaceae, originário do Mediterrâneo e partes da Ásia Central e China, mas não são muito difundidos como plantas ornamentais.

Floresce no princípio da primavera e é frequentemente encontrada em solo úmido perto de uma lagoa. A flor tem normalmente seis pétalas brancas com um funil central amarelo contendo os estames e o estigma. O caule inclina-se antes da flor, pendendo de forma a que a flor esteja virada para baixo em vez de para cima.

Os narcisos compõem um grupo muito extenso de variedades, acima de 500 catalogadas, quando suas flores se abrem, não há o que se compare à sua beleza.

O cultivo de narcisos não requer cuidados muito especiais. O bulbo pode ser plantado em qualquer época do ano, em local definitivo ou, de preferência, quando ele começa a emitir brotação espontânea. Isso ocorre normalmente com a aproximação do frio do inverno. Você pode ter lindos narcisos no jardim com pouco esforço.

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Como cultivar
Plante os bulbos de narciso na época certa do ano. O ideal é que o plantio seja no fim do verão ou no outono. Quanto mais frio o clima da região em que for cultivado, mais cedo se deve plantar os bulbos.

Já que existem muitas variações de narciso, pesquise antes de comprar para saber quais mais lhe agradam. A pesquisa pode ser feita em livros de jardinagem ou via internet. Se quiser, visite uma estufa, observe as diferentes espécies e volte quando tiver decido de quais você mais gosta.
* Narcisos brotam de bulbos que, se forem divididos e plantados separadamente, podem gerar duas plantas. Portanto, se um vizinho ou amigo tem narcisos que você adoraria ter no jardim, peça para ele ceder uma parte do bulbo.

Para que suas plantas tenham um bom aspecto, plante-as onde haja incidência de luz solar. Os narcisos crescem no inverno, então podem ser plantados perto de árvores decíduas, já que não haverá folhas que bloqueiem a luz solar nessa época do ano.

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Solo, luminosidade e umidade
O narciso aceita bem qualquer tipo de solo, exceto o excessivamente encharcado, pois há o risco de apodrecimento do bulbo. Recomenda-se regar com moderação no plantio e manter o solo levemente úmido, sem saturá-lo.
A luminosidade ideal é a indireta bem abundante, no entanto, pode aceitar tanto a penumbra como o sol direto, dependendo das condições climáticas da região.
Narcisos prosperam em solos com alta capacidade de drenagem e bem adubados (use composto orgânico). É importante revolver a terra cerca de um mês antes de plantar os bulbos.

Plante os bulbos
Os maiores precisam ser enterrados mais profundamente do que os menores. Se você quiser plantas grandes, plante os bulbos a cerca de 8 cm abaixo do nível do solo e com espaço de 8 a 10 cm entre eles. Se os bulbos forem pequenos, podem ser plantados um pouco mais próximos uns dos outros e mais perto da superfície.

Ao plantar, regue bem. Depois disso, só regue novamente quando surgirem do solo as primeiras folhas. Assim que você constatar que a planta está saudável e crescendo normalmente, regue com regularidade.

Os melhores fertilizantes para narcisos são os à base de sangue e ossos de animais. Quando as flores morrerem e a planta hibernar, trate o solo com adubo para ajudá-la a se regenerar para a próxima estação.

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Florescimento
O florescimento é próprio de cada uma. As variedades adaptadas ao clima sub-tropical, normalmente muito perfumadas, têm floração cacheada branca e amarela pura ou, também, com o centro da flor em tom sempre contrastante com as pétalas. Florescem no final do inverno e, cerca de 30 dias depois, inicia o processo de dormência que vai durar até o início do próximo ano.

Cuidados com os bulbos
É na época da dormência que os bulbos devem ser manipulados, nunca durante o crescimento e floração. Os bulbos poderão ser retirados do solo, armazenados em local fresco e seco enquanto se aguarda que ele próprio inicie o processo de brotação. É possível, também, deixar o bulbo dormente no solo, pois ele não morrerá, exceto se eventualmente ocorrer ataque de lagartas, que podem destruir completamente o bulbo.

Importante saber
Destrua os bulbos que parecerem podres ou mofados. Se o bulbo apodrecer depois de plantado, descarte-o; e por 5 anos não plante nada na área em que ele estava.

Lembre-se de que bulbos armazenados por tempo demais em lugares quentes podem apodrecer. Solos com alta concentração de nitrogênio também podem fazer com que os bulbos apodreçam.

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Também conhecido como Flor-de-Cera, Gengibre-Tocha e Flor-da-Redenção, o Bastão-do-imperador é uma planta bulbosa pertencente à família Zingiberaceae e sua origem é na Indonésia – Ásia.

Pode atingir uma altura entre 3,6 e 4,7 m. Tem o ciclo de vida perene e deve ser cultivado em locais de meia-sombra.

Suas flores são bem chamativas e podem ser vistas a longa distância. As folhas dessa planta são largas, coriáceas e apresentam hastes longas. O nome dessa planta vem da sua inflorescência que se caracteriza por ter brácteas vermelhas com flores também vermelhas e o lábio amarelo.

A haste que sustenta essa inflorescência é robusta e longa. Um tipo de planta muito valorizada nos jardins contemporâneos e tropicais. Pode ser cultivada isoladamente ou em grupos. O florescimento acontece no verão e na primavera. O bastão-do-imperador é uma ótima opção de flor de corte.

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Pode ser usada para criar lindos arranjos florais que além de duráveis são muito elegantes. É possível encontrar algumas variedades de flores brancas ou róseas da bastão-do-imperador. O cultivo deve ser feito em solo fértil e preferencialmente a meia sombra. Para ajudar a planta a se desenvolver a dica é que o solo seja rico em matéria orgânico.

A irrigação deve ser feita com frequência, uma planta que não suporta geadas, frio ou ventos fortes. A sua multiplicação pode ser feita através de sementes, rizomas ou então divisão da touceira.

Variedades de tons de vermelho e branco
A Bastão-do-imperador é uma planta robusta que pode ser um atrativo interessante para o seu jardim. As suas longas folhas contam com uma grande variedade de tonalidades que variam do verde rosado até um marrom avermelhado.

O gênero Etlingera possui uma grande variedade de espécies que quase sempre apresentam lindas e vistosas inflorescências. Para deixar o seu jardim mais colorido você pode apostar na variedade de tons de vermelho, desde o escuro até o tom rosa. Para ter algumas flores brancas opte pela variedade chamada de Branco-de-sabá.

Quem deseja uma flor mais exótica pode apostar numa espécie de Bastão-do-imperador que tem um tom marrom que é quase negro. A flor dessa planta parece uma tulipa e a sua folhagem também é diferente. A coloração da folhagem é de um bronze, algumas variedades têm folhas que podem chegar ao tom marrom chocolate.

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Cultivo do Bastão-do-imperador
Esse tipo de planta prefere os solos ricos em matéria orgânica para o cultivo, além disso, é importante que haja um espaçamento entre as touceiras bem generoso. A dica é que o espaço seja de no mínimo 2,50 m entre as fileiras e 1,50 m entre as covas.

A distância é importante, pois as touceiras ficam enormes no que concerne a altura e a extensão. A planta exige um solo úmido para se desenvolver e aprecia temperaturas elevadas e por isso mesmo precisa de calor para se desenvolver.

O calor constante é necessário para que seja possível estimular o florescimento. Quando o ambiente tem uma temperatura favorável a planta pode crescer bastante entouceirando com bastante rapidez. A origem do sistema de rizomas acontece diretamente das inflorescências uma vez que essas são separadas das hastes vegetativas.

Após ser plantada  planta costuma levar cerca de um ano e meio a dois anos para florescer.

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Bastão-do-imperador comestível
O Bastão-do-imperador além de ornamental devido as suas lindas flores também é comestível. Trata-se de um ingrediente presente em diversos pratos culinários de países da Ásia. Para que possa ser utilizada como ingrediente essa planta deve ser fatiada finamente.

Depois disso pode fazer parte de vários pratos, o resultado em termos de sabor é uma sensação picante. Porém, é diferente do gengibre comercial.

Dicas de luz, temperatura e umidade
Trata-se de uma planta que é capaz de se adaptar bem numa grande faixa de temperatura. Os cuidados devem ser mais intensos nos casos de quem deseja fazer um cultivo comercial do Bastão-do-imperador. A temperatura indicada para o cultivo dessa planta durante o dia é de 22°C a 35°C e de noite de 18°C a 27°C.

Como são plantas vigorosas costumam crescer rapidamente e por isso mesmo é importante implantar quebra ventos como uma forma de proteção. O melhor momento para fazer a implantação dos quebra ventos é durante os períodos chuvosos, de preferência no começo das chuvas. O plantio das mudas ou dos rizomas deve ser feito durante as horas mais amenas do dia.

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Bastão-do-imperador - Etlingera elatior

Numa definição rápida, podemos dizer que são plantas que possuem reservas nutricionais para a sua sobrevivência em condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como falta de água e baixas temperaturas.

Estas reservas ficam numa estrutura que são caules modificados e adaptados para acumular nutrientes. Estes caules podem se apresentar de várias formas ou tipos: bulbos, cormos, tubérculos e rizomas. Para saber a diferença entre eles e mais detalhes,

A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule. Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.

São órgãos de reserva que permitem ao embrião sobreviver durante o tempo de dormência antes de desabrochar novamente.

Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.

Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vasos.

O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.

No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.

O exemplo mais simples é a cebola e o alho. O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.

O cormo desenvolve-se na base do talo e sua estrutura é feita de escamas finas parecendo membranáceas.

Renova-se a cada ano e junto ao principal formam-se pequenos cormos que podem dar origem a outras plantas.

Lírio Spindel lilja

Escolhendo as espécies
Muitas vezes somos traídos pelos nossos desejos, por isso, na hora de escolher as espécies prefira as que são adequadas para o clima da sua região e para o local do plantio. Assim, você evita decepções e prejuízos. Existem espécies de plantas com bulbos para as mais variadas regiões, desde aquelas com clima frio até as mais quentes. Informe-se e pesquise bastante antes de comprar.

Saiba como armazená-los
Depois da compra, se não puder plantar o bulbo imediatamente, armazene-o em local seco, fresco e arejado. Uma boa dica é colocar os bulbos numa bandeja forrada com areia ou com papel limpo e seco, mantendo-os separados uns dos outros. Para não perder a noção, cole próximo a cada um deles uma etiqueta indicando a sua espécie e também a data da compra. A circulação de ar é muito importante para evitar o apodrecimento e para prevenir doenças, mas é sempre bom evitar locais com fortes correntes de ar, especialmente frio.

Alpínia - Alpinia purpurata

Plantar em vaso ou canteiro?
Plantas bulbosas não precisam de solo profundo e se desenvolvem bem em vaso. Jacintos preferem vasos pequenos, já Alpínias têm porte grande e devem ser plantadas diretamente no chão. Conheça bem as necessidades de cada espécie.

Chegou a hora de plantar em canteiros
Sem precipitações. Se for fazer o plantio em canteiros, evite após dias seguidos de chuva, quando o solo está muito molhado. Nesse caso, espere alguns dias até que a terra fique menos encharcada.

A boa drenagem é condição fundamental para o sucesso no plantio de bulbos, pois evita o surgimento de fungos. Se o solo for muito argiloso, coloque uma camada de mais ou menos 2 cm de areia grossa no fundo da cova.

Por outro lado, um solo muito seco dificulta a floração dos bulbos. Neste caso, incorporar um pouco de composto orgânico à terra ajuda a garantir a umidade necessária.

Chegou a hora de plantar em vasos
Novamente é preciso lembrar que uma boa drenagem é fundamental. Os vasos devem ter furos de drenagem no fundo. Se não forem suficientes, aumente seu tamanho ou quantidade.

Quanto à mistura de solo recomendada para vasos, é só prepará-la de acordo com as necessidades da espécie a ser plantada.

Jacinto - Hyacinthus orientalis

Prepare o substrato ideal
Acima da camada de drenagem, acrescente um pouco de areia comum. Então, prepare o substrato misturando duas partes de areia para uma de terra e outra de húmus – ponha uma pequena camada dessa mistura antes de posicionar o bulbo.

Faça a drenagem corretamente
Escolhido o vaso, faça uma camada de drenagem de mais ou menos 3 cm no fundo: você pode usar pedras, cacos de telha, argila expandida e até mesmo pedaços de isopor. Se o vaso for de plástico, use um material pesado para dar sustentação.

Profundidade de plantio
Existe uma regra básica orientando que os bulbos devem ser plantados com uma profundidade equivalente entre 3 a 5 vezes o seu tamanho. Mas é fato que a profundidade de plantio pode realmente afetar a floração dos bulbos. Se eles forem plantados muito profundos, podem perder energia até chegarem na superfície do solo e o resultado é que as flores podem até nem aparecer. Por outro lado, se forem plantados muito rasos, podem sofrer com a ação do sol, do vento e da chuva.

Para cultivar estas plantas não necessitamos de grandes espaços. Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.

O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.

Ao planejar o espaço, coloque além das bulbosas algumas plantas de folhagens decorativas e de florações em épocas diferentes, assim a decoração não será prejudicada.

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Cuidados após o plantio
Para ter um crescimento saudável, os bulbos precisam de umidade adequada o ano todo. O solo deve ser regado de 2 a 3 vezes por semana. É claro que nos períodos muito quentes e secos, as regas devem ser mais regulares.

Muita gente prefere cortar as folhagens das plantas de bulbo assim que termina a floração, porque acham que vão perder a energia. Mas isso não é recomendável. Os bulbos obtêm suas reservas de alimento justamente absorvendo a energia solar por meio do processo de fotossíntese de sua folhagem.

Assim, o ideal é deixar que as folhas murchem, fiquem amarelas e somente depois disso devemos cortá-las. Outra dica: não descarte os bulbos que se formam ao redor dos maiores. Plante-os em local separado e terá belos “filhotes” de seus exemplares.

Como evitar problemas
Bulbos não se desenvolvem como as sementes, por isso, o plantio tem alguns macetes. No Brasil, eles costumam ser plantados no outono para florir na primavera. Nosso clima costuma ser quente e úmido demais para a maioria das plantas bulbosas, daí algumas delas simplesmente não germinarem – como acontece com as tulipas, por exemplo. Você terá sucesso se escolher espécies mais adaptadas ao clima da sua cidade. Agapantos e Amarílis, por exemplo, crescem muito bem no Brasil.

Acerte na profundidade
O tamanho do bulbo indica a profundidade que ele deve ser posicionado no vaso: use a medida da altura como referência abaixo do solo. Um bulbilho de alho, por exemplo, ficará uns 3 cm enterrado, ao passo que uma Amarílis será posicionada mais fundo, de 5 a 10 cm.

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Controle a umidade
Após posicionar o bulbo, complete o vaso com substrato e regue uma vez por semana. Essas plantas não suportam umidade constante, portanto, deixe o vaso e, local fresco e espere a terra secar entre uma rega e outra.

Cuide bem dos brotos
Nas primeiras semanas, o bulbo deve ser mantido na claridade, mas sem sol direto. Quando o broto surgir da terra, coloque o vaso semana após semana em local que receba sol apenas pela manhã. O crescimento a partir desse momento será rápido.

Bônus: O que fazer quando as flores morrerem?
O ciclo de vida das plantas bulbosas costuma ser anual: ao fim de oito a dez meses, elas murcham as flores, perdem as folhas e parecem mortas, mas não estão. Quando isso acontecer, desenterre os bulbos novos, lave-os, seque-os bem e guarde-os embrulhados em papel toalha (nunca em plástico!) no gavetão de legumes da geladeira. No próximo outono, eles estarão prontos para serem plantados e darem flores por mais um ano.

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Tulipa é um gênero de plantas angiospermas (com flores) da família Liliaceae. Com cerca de 100 espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança).

Teve a sua origem na Ásia Central. Mas também é possível achar tulipas na Rússia, China e França. É a espécie de flor mais difundida na Holanda. A sua altura ronda entre os 30 e os 60 cm, dependendo da variedade. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

Apesar de não ser uma espécie exigente, o solo solto e moído é mais favorável porque é rico em matéria orgânica. Suportam bem o frio, até porque precisam passar um período de baixas temperaturas no Inverno para conseguir florescer com qualidade. Em climas de Inverno quente, muitas variedades de tulipas podem ter problemas, pois porque com altas temperaturas elas produzem uma floração rápida, mas pequenas.

Há que ter em conta que as tulipas são muito sensíveis a concentrações de sal demasiado elevadas no solo. Ambientes de baixa umidade provocam queimaduras nas flores e perdas excessivas de água causando assim uma diminuição de qualidade da flor. A floração das tulipas é curta e tem que se prever o escalonamento das variedades para que vão tomando o relevo.

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Cultivo
Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bulbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.

Logo que as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bulbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bulbos num novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado num plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2º e 5ºC.

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Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o num local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses.

Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado num local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinquenta dias.

As tulipas são uma bela adição a qualquer jardim ou gramado. Elas podem ser cultivadas, ano após ano, com os cuidados corretos. É bem fácil: sem cronograma para molhar, nem técnicas de fertilização complicadas. Seja você um iniciante ou profissional, essa flor é uma ótima escolha para seu jardim.

Plantado os bulbos de Tulipas
Plante as tulipas no outono, entre 6 a 8 semanas antes do inverno. É melhor plantar os bulbos de tulipa entre maio e junho (quanto mais quente o clima, mais tarde deve-se plantar). O solo deve ter temperatura abaixo de 15°C.

Os bulbos podem ser mantidos na geladeira (ou em outro local frio e seco) por uns 2 meses antes de plantá-los, se os comprar no verão. Entretanto, não os guarde perto de maçãs, pois elas liberam eteno, que destrói os bulbos.

A maioria dos bulbos precisa de 12 a 14 semanas de “período frio” para ficarem bonitos na primavera. Não compre bulbos depois de 1º de junho, a menos que eles tenham sido “pré-refrigerados”.

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Escolha um local com alguma sombra. O local onde você plantar as tulipas deve pegar sol em parte do dia. Em locais muito quentes, plante-as onde elas peguem apenas o sol da manhã. Tulipas gostam de sol, mas também de solo frio: não deixe que elas fiquem chamuscadas.

Em locais mais frios, elas podem pegar sol o dia todo, pois o solo vai estar naturalmente frio o bastante. Se você vive em um local mais quente, deixe-as na sombra à tarde, para deixar o solo mais frio.

Escolha um solo arenoso, com boa drenagem e com pH entre 6 e 6,5. Nenhuma sub-espécie de tulipa prefere umidade excessiva. O solo deve ter boa drenagem, ser de neutro a levemente ácido, fértil e até mesmo arenoso.

Solo molhado é a morte para as tulipas. Nunca molhe demais as tulipas de propósito. Tudo o que você pode fazer é garantir a drenagem adicionando cascas de pinheiro moídas ou areia ao local.

Plante os bulbos a uma profundidade de mais ou menos três vezes o tamanho deles. Quanto maior o bulbo, mais fundo o buraco deve ser. Ele deve ter, no mínimo, 20 cm de profundidade. Afofe o solo para garantir a drenagem ou crie uma cama levantada. Quanto maior o bulbo, mais ele florescerá.

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Se você mora em local com clima muito quente, pode ser bom manter os bulbos na geladeira nas primeiras 4 a 6 semanas para simular clima frio. Molha um pouco, a cada duas semanas, para que ele retenha um pouco de umidade.

Plante os bulbos com 10 a 15 cm de distância uns dos outros. Eles precisam desse espaço para crescerem o suficiente, senão eles roubam os nutrientes uns dos outros. Escolha um local que tenha espaço o bastante para que cada tulipa tenha seu próprio território. Plante cada bulbo com a parte pontuda para cima.

Encha o buraco com solo e pressione a terra firmemente. As tulipas se multiplicam rapidamente. Mesmo que você só tenha plantado algumas, em poucos anos você terá uma família inteira.

Depois de plantar os bulbos de tulipas, cubra-os com folhas cortadas, lascas de madeira ou húmus. Se há roedores ou outros animais que preocupam você, pode ser necessário colocar uma cerca em volta dos bulbos.

Faça camadas de 2,5 cm a 5 cm com húmus, folhas ou lascas de madeira para proteger os bulbos, controlar ervas daninhas e reter umidade.

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Se você plantou tulipas perenes, será necessário dar nutrientes todos os anos para que elas floresçam de novo. Você pode usar material orgânico, compostagem, ou um fertilizante de liberação controlada a cada outono para recomeçar o processo.

Os cuidados com as Tulipas
Logo depois do plantio, molhe as tulipas, elas realmente precisam de água para instigar o crescimento. É provável que essa seja uma das poucas vezes que você vai precisar molhar.

Não molhe de novo até que você veja folhas. Nesse momento, você pode dar uma leve borrifada, e pronto.

Somente molhe tulipas em desenvolvimento durante um período de estiagem. Se não chove há algumas semanas na sua região, borrife um pouco de água nas tulipas. Essa deve ser uma das raras ocasiões em que você precisará se intrometer e umedecer o solo.

Normalmente, durante a primavera, as tulipas precisam de menos água, em razão da chuva e da umidade. Na maior parte do tempo, o clima vai cuidar da planta por você. Uma chuva normal é tudo que elas precisam.

Se houve muita chuva na sua região, não deixe as tulipas ficarem em poças de água, drene a água em excesso, se puder. Tulipas não suportam ficar com as raízes molhadas, e o solo encharcado pode levar a uma despedida antecipada de suas lindas flores.

Se você notar que a área onde plantou as tulipas acumula água, é melhor movê-las para um local mais seco. Desenterre-as, levando o solo do entorno junto, e encontre uma área que pegue chuva, mas que consiga drená-la.

Tulipas hybridas

Fertilize as tulipas uma vez no começo do outono e uma vez no começo da primavera para que o crescimento se mantenha. Um fertilizante líquido balanceado funciona bem na 3ª ou 4ª semana após o plantio. Isso é especialmente importante para plantas perenes.

Borrife ou derrame cerca de uma colher de sopa de fertilizante para flores ou plantas em volta de cada bulbo. Isso vai bastar para todo o período de “hibernação” no inverno. Tulipas são ótimas em guardar nutrientes por longos períodos.

Caso esquecer-se de fertilizar a planta no outono, use um fertilizante de nitrogênio de liberação rápida nas folhas em desenvolvimento.

Tulipas são bem tranquilas, em geral. Plantas anuais sequer precisam ser fertilizadas. Com o clima certo, você pode plantar a tulipa e, basicamente, esquecer-se dela, sem molhar, nem fertilizar.

Os cuidados após o florescimento
Verifique se há pragas ou doenças. O “blight”, ou fogo de tulipa, cria manchas marrons nas folhas e deixa a flor acinzentada. Se algum dos seus bulbos estiver doente, desenterre-o e jogue-o fora, para evitar que a doença se espalhe para outras tulipas. Se apenas parte da planta estiver danificada, corte a parte com problemas para ver se consegue salvar a planta.

A única coisa a fazer para evitar doenças é cuidar adequadamente das tulipas. Você só pode garantir que elas recebam pouca quantidade de umidade, de sombra e que estejam plantadas num solo bom e levemente ácido.

Pulgões também podem ser um problema, mas podem ser controlados com borrifador de água.

Depois do florescimento, faça a poda das flores mortas. Tulipas produzem sementes assim que começam a murchar, e essas sementes enfraquecem o bulbo, deixando-o feio.

Fazer essa poda é melhor com plantas perenes e anuais. Veja aqui como fazer:
* Corte o topo da flor quando ela murchar.

* Deixe a maior parte do caule por mais ou menos seis semanas, ou até que a folhagem comece a amarelar.

* Corte as folhas no nível do solo e jogue folha a planta murcha depois do fim do período de seis semanas. Marque o local, se quiser, para conseguir encontrar os bulbos depois.

* Mas não faça isso com tulipas botânicas. É bom que elas se reproduzam a partir das sementes e se transformem em colônias inteiras.

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No caso de tulipas anuais, desenterre o bulbo também. Algumas tulipas são anuais, ou seja, a vida inteira dela dura um ano e suas sementes não irão germinar. Depois que todas as tulipas tiverem florescido e morrido, jogue toda a planta fora, do bulbo ao topo.

Muitos jardineiros e fãs de jardinagem preferem as tulipas anuais. Elas são fáceis de cultivar, baratas, e, ao fim do ano, acabou. No ano seguinte, eles podem cultivar mais e testar outras variedades, se quiserem.

Saiba se sua tulipa pode voltar. Se você plantou uma perene, deixou o bulbo na terra e cuidou adequadamente das tulipas, no próximo ano você pode ter mais uma colheita de belas tulipas (você pode descobrir que tem tulipas demais também, pois elas se reproduzem rapidamente).

Informações importantes
- Desenterre os bulbos depois que as folhas e o caule tiverem ficado marrons, para ter mais bulbos para plantar em outro lugar.
- Tenha cuidado ao fertilizar tulipas logo após elas terem florescido. Isso pode aumentar a chance de doenças.
- Usar mais de 5 cm de húmus pode danificar as tulipas, por deixá-las com pouco contato com a luz do sol.

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