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Posts para categoria ‘Bulbosas’

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O narciso faz parte da família das Amaryllidaceae, sendo categorizada como uma bulbosa ou flores perenes. Essa planta tem origem no continente europeu e por isso se desenvolve melhor em climas mediterrâneos, oceânicos, subtropicais e temperados.

Apesar de ser uma planta praticamente de Portugal, essa flor pode ser cultivada em qualquer parte do mundo e devido essa variedade, o narciso vai receber também outro nome, podendo então ser narciso-trombeta.

É uma planta pequena, chegando a no máximo 30 cm de altura e possui um ciclo de vida perene, o que significa que você terá flores brotando durante todo o ano.

As flores dessa planta são sempre amarelas e parecem muito com as orquídeas. Elas nascem sempre no final do inverno e passam o ano inteiro brotando juntamente com as folhas da planta também.

Existem diversas espécies diferentes de narciso e dependendo de cada uma, há plantas com variações bem diferentes, mas em sua maioria todas são caracterizadas dessa forma.  Em alguns países da Europa ainda existem algumas espécies em perigo de extinção.

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Cultivo
Os narcisos são plantas extremamente delicadas e são típicas de regiões frias, então em uma região com mais calor, aqui no Brasil, infelizmente não poderão ser cultivadas.

Essa necessidade de climas frios vem dos bulbos do narciso que precisa de um período de descanso e esse período deve ser feito sempre em temperaturas mais baixas para que a planta não murche ou morra.

Ela pode ser cultivada diretamente ao solo ou em vasos e se você tiver um jardim no estilo europeu, vai com certeza querer um exemplar do narciso entre suas flores.

Da semente plantada, vai nascer um bulbo que posteriormente pode ser retirado da terra e transplantado em outros terrenos ou vasos.

Para replantar esse bulbo, o indicado é que seja plantado sempre com a ponta virada para cima e deixe ligeiramente desenterrada para que as suas raízes fixem-se ao rolo mais rapidamente.

Para que o narciso cresça ainda melhor e mais bonita, pode-se plantar preferencialmente com flores e plantas de outras espécies, pois ela se desenvolve muito bem e até prefere estar junto de outras plantas, principalmente se forem da mesma espécie. Se o cultivo for o vaso, só plante com outros narcisos e de 4, 6 ou 8 bulbos.

Quando as hastes começarem a crescer e sair da terra, estas devem ser protegidas para evitar que elas se quebrem ou sejam pisoteadas. Como são bem sensíveis, evite deixá-las em ambientes de muita circulação.

Evite regar muito, pois o narciso não vai gostar de muita água, e isso vai levar o apodrecimento do bulbo.

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Importante
Se o desejo for que o bulbo germine mais rapidamente, plante-os em terra leve e mais superficialmente como indicamos mais acima. Dessa forma também terá outros pequenos bulbos e consequentemente, novas flores brotando no jardim.

O único problema dessa forma de cultivo é que as flores que aparecem no primeiro ano de brotação, são geralmente mais fracas que as subsequentes.

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Acidanthera (Gladiolus murielae)

Além dos nomes dados por pesquisadores, Acidantera, a planta em questão também recebe outros nomes populares como por exemplo, gladíolo-da-abissínia e flor-pavão.

É pertencente à família Iridaceae e se inclui nas bulbosas, flores e flores perenes, tudo por causa do seu ciclo de vida considerado também perene. Os melhores climas para o seu cultivo incluem o mediterrâneo, subtropical e tropical.

Os primeiros registros da espécie foram feitos no continente africano. A espécie passou a se desenvolver majoritariamente em países como Etiópia e Malawi.

Características
A acidantera é uma espécie considerada herbácea e bulbosa, parente bem próxima da espécie palma-de-santa-rita, até mesmo porque as suas florações são extremamente parecidas.

O que as diferem praticamente é a coloração de suas pétalas. Na primeira, as flores costumam ser mais claras e neutras. Na última, as flores são na maioria das vezes e dependendo das variantes, rosas ou alaranjadas, puxando para o tom salmão.

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Flores
A flor da acidantera é uma das mais exuberantes que existem em qualquer território. Ela é bastante delicada, possuindo pétalas bem grandes e que, em formato, podem até de assemelhar às espécies conhecidas como copo-de-leite ou até mesmos aos lírios.

A coloração é, na maioria das vezes, branca, com um miolo puxado para o marrom ou para o roxo bem escuro. Dependendo da variação da planta, o miolo da flor pode ser alaranjado também. As flores da espécie possuem um perfume bastante característico e que pode ser sentido de longe.

O perfume acaba atraindo diversos insetos e a sua beleza chama borboletas e abelhas para concluir a polinização da planta. O cheiro da planta começa a ser tornar ainda mais forte durante à tarde, mas não incomoda o olfato dos seres humanos.

Os bulbos, onde a floração começa a ocorrer, são do tipo cormo. Em diversas épocas do ano, a floração pode ocorrer em diversas épocas do ano se o jardineiro adotar uma técnica bem simples: manter o bulbo bastante refrigerado até a época desejada.

Se for para deixar as flores da espécie se desenvolverem naturalmente, espere até a primavera, verão ou outono que é quando ela começa a desenvolver a suas flores brancas.

Folhas
As folhas são extremamente longas e muito lineares. Sua coloração é bastante comum, puxada para o verde escuro, mesmo sendo um tom mais opaco do que de muitas espécies por ai. A sua textura também é considerada muito opaca.

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O uso no paisagismo
Como as suas folhas e flores são consideradas extremamente exuberantes, a espécie acidantera pode ser usada no paisagismo. A planta pode formar belos maciços e bordaduras, podendo se fazer um verdadeiro mix com outras espécies semelhantes e de preferência bulbosas.

Para sanar muitas dúvidas, vale lembrar que a acidantera pode ser plantada junto com tantas outras espécies em um mesmo espaço, já que ela não se torna invasiva, nem mesmo pelo seu método de multiplicação.

Para uma floração mais longa, procure plantar a planta em sucessão com as outras bulbosas. A espécie fica ótima em vasos e também em jardineiras. São consideradas bulbosas rústicas, próprias para design de exteriores e até mesmo interiores.

Seu cultivo é considerado simples e pouco trabalhoso, o que encanta ainda mais os mais diversos tipos de jardineiros e botânicos. É interessante perceber que a acidantera pode ser plantada como uma flor-de-corte, podendo formar posteriormente lindo arranjos e buquês.

Formas de plantio
Como qualquer flor que se preze, a acidantera adora os raios solares incidindo sobre as suas folhas e florações. O solo deverá estar extremamente fértil, repleta por matéria orgânica da melhor qualidade, prestando sempre muita atenção ao processo de adubação.

A planta não tolera solos encharcados, mas o território deve ser bem drenável, realizando regas de forma constante para o bom desenvolvimento da planta. A acidantera também não cresce bem em solos argilosos por causa dos seus bulbos do tipo cormo.

Nestas condições, os bulbos costumam apodrecer facilmente. Fazendo grandes canteiros, de forma que eles fiquem altos, facilita na boa drenagem da planta. Assim, ela irá se desenvolver de forma eficaz. Vale a pena plantar os cormos entre 7 a 10 cm de profundidade com um espaçamento de no mínimo 20 cm entre eles.

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Quando a planta começa a amarelar, é bom lembrar-se de recolher os bulbos do tipo cormo. Também corte a folhagem fora para buscar uma floração nova em folha. Lave os cormos e os deixe secar à sombra em algum local que seja arejado e bastante seco.

Os bulbos devem ser guardados em locais frescos, podem ser refrigerados posteriormente. Eles também devem estar super protegidos de possíveis desidratações  Por isso, não deixe de fazer a irrigação correta da planta e muito menos de seus preciosos bulbos.

Propagação
A forma de multiplicação da acidantera é bastante simples, se assemelhando à diversas espécies da mesma família. Ela se propaga  por separação dos pequenos cormos ou bulbos que começa a se separar e se formar junto ao cormo-mãe. Isso ocorre após o período vegetativo da espécie, ou seja, quando está na época da colheita até mesmo com o intuito de favorecê-la.

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O gengibre-branco pertence a família Zingiberaceae e  é originário da Ásia Tropical. Especialmente da China, Madagascar e do Himalaia. É também conhecido popularmente pelos nomes írio-branco, jasmim-do-brejo, lágrima-de-vênus, entre outras.

Trata-se de uma planta herbácea ereta, que tem um ótimo perfume e também é florífera. A altura dessa planta varia de 1 a 2,5 m e suas flores são grandes, brancas e com um perfume forte. Já o caule e as folhas não apresentam nenhuma característica particular. Enquanto as sementes possuem coloração avermelhada e forma ovalada.

Uma característica que merece destaque sobre essa planta é que ela é considerada invasora e por isso, é muito usada para ornamentação. A planta concede beleza a um jardim não só pelas suas lindas flores brancas e o perfume que elas possuem, mas também, pela sua folhagem. Ressaltando que as florações acontecem durante todo o ano.

Utilidades do gengibre-branco
Antigamente o gengibre-branco era usado para fabricar papel. Mas, depois que foi descoberta o quanto o seu perfume era útil, passou a  ser utilizado, principalmente, para fabricação de essências.

As abelhas também apreciam o aroma de suas flores. Outra utilidade dessa planta é que através dela é possível ter uma espécie de fécula comestível.

Os lugares mais comuns para se encontrar o gengibre-branco são: nos ribeirões e nas margens de lagos. Elas servem como “casa” para algumas espécies da fauna silvestre.

O gengibre-branco não precisa de muito tempo para crescer, o processo acontece em um curto espaço de tempo, porém, ela pode causar entupimentos nas tubulações, o que gera prejuízos para lagos de hidrelétricas. É muito complicado remover o gengibre-branco de dentro de um tubo quando ele se “aloja”, porque a sua reprodução vegetativa é muito rápida.

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As preferências do gengibre-branco
A planta aprecia terrenos de brejo, porém, não podem ficar embaixo da água. O frio e o inverno não são temperaturas agradáveis para a planta, que gosta de muito sol. Com o frio, as folhas ressecam, mas a planta não morre, a parte que está embaixo da terra continua vida e as flores e folhas voltam a aparecer com a chegada da primavera.

O gengibre-branco é muito “espaçoso”, se houver algum descuido as raízes tomam contam de um terreno. As dicas de jardinagem ensinam a ir cobrindo com terra toda as raízes que começam a aparecer e assim, controlar o espaço que a planta poderá ocupar no jardim ou quintal.

Pode-se obter um muda do gengibre-branco a partir de um pequeno pedaço da própria raiz de uma planta já grande. Esse é um modo de fazer com que ele cresça mais rápido. E para acelerar o processo de crescimento, deve ser plantado em um terreno úmido até a hora de levá-la para terra onde ficará definitivamente.

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Como plantar o gengibre-branco
1 – Espere a estação das chuvas para plantar o gengibre-branco, normalmente esse período é aquele que compreende setembro a novembro. Lembrando que a planta prefere os climas mais quentes, tropical e subtropical, mas pode resistir a lugares com temperaturas mais frias. Prefira uma muda para fazer o plantio.

2 – O solo deve ser argilo-arenoso e muito fértil, a medida é 5,5 e 6,0, com pH. Não esquecendo que é necessário ser uma terra com boa drenagem. O gengibre-branco precisa de muita água para sobreviver, mas ao mesmo tempo não suporta o encharcamento.

3 – O adubo deve ser de 240 quilos para P205 hectare. Se for preciso corrigir o terreno, use calcário, o produto deve ser utilizado 3 meses antes de iniciar a plantação.

4 – Sobre espaçamento observe as seguintes medidas: profundidade 15 cm, distância entre cada muda 8 cm e entre as linhas 1 m.

5 – A forma de propagação do gengibre-branco é através de gomos, que são pedaços de rizoma, cada um com dois brotos. Depois de um mês do plantio, já pode transferir as mudas para o lugar definitivo. Não esquecendo de cobrir os rizomas com 10 cm de terra sobre, uma vez que foram transferidos para o lugar definitivo. O gengibre-branco vai crescendo para cima, então é necessário estar sempre colocando mais terra.

6 – É necessário observar para saber quando os gengibres podem ser colhidos, porque o tempo varia entre 7 a 10 meses, e a colheita dever ser nos meses de junho a agosto.

Um modo de saber que o rizoma está maduro é observar se as folhas estão amarelando. Essa característica demonstra que jáé hora de extraí-lo da terra com as mãos.

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Narcissus cyclamineus
Os narcisos são plantas pertencentes à família Amaryllidaceae. Foram descobertos no continente Europeu, se adaptando com maior facilidade às regiões que têm clima Oceânico, Mediterrâneo, Temperado e Subtropical. Se for cultivada da forma adequada, os narcisos podem atingir 1 a 3 m de altura.

As flores dos narcisos são delicadas, pequenas e charmosas, sendo ótimas para decorar ambientes externos e internos. Pertence à família Amaryllidaceae, o que lhe confere um caule alongado e bulboso, apresentando flores com tonalidades brancas ou amareladas.

Dicas sobre o cultivo dos narcisos
Os narcisos são plantas que possuem um ciclo de vida perene, ou seja, que têm a capacidade de florescer durante todo o ano. Estão mais adaptadas ao clima sub-tropical, tendo maior facilidade florescer na primavera e verão. Geralmente, a floração começa inicia-se no finalzinho do inverno.

Após florescer, exalam um perfume agradável. A floração dos narcisos se caracteriza por ser cacheada e apresentam tonalidades amarelas, brancas ou mescladas.

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Como plantar
Os narcisos são plantas frágeis, logo é necessário tomar alguns cuidados para cultivá-las. O plantio deve ser feito por meio do bulbo, que pode ser plantado em qualquer época do ano.

No entanto, o mais recomendado é plantar a flor durante o final do outono, pois é quando a planta apresenta uma floração espontânea.

A planta pode ser fixada em qualquer tipo de solo, mas é recomendado evitar os terrenos que são excessivamente encharcados. O ideal é que os narcisos sejam plantados em uma área que recebe de 2 a 3 horas de incidência de sol, visto que elas carecem de luminosidade para se desenvolver. Recomenda-se manter um espaçamento de 10 cm entre as flores para que elas possam crescer sem interferir no desenvolvimento das outras.

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Cuidados com o cultivo
Para promover o crescimento saudável das flores é necessário tomar cuidados específicos com o cultivo. As regas dos narcisos devem ser feitas uma vez por semana, uma vez que a planta não suporta o excesso de água, pois a raiz pode ficar encharcada e apodrecer.

Além disso, também é indicado enriquecer o solo com matéria orgânica para renovar os nutrientes do solo e consequentemente fortalecer o crescimento da planta. A cada 6 meses é recomendado podar as plantas para garantir que as folhas infectadas e machucadas não irão prejudicar a o restante da flor.

Atenção
Os narcisos são plantas tóxicas, devendo ficar longe do alcance de crianças e animais.

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