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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

renda

A delicadeza da renda-portuguesa faz esta samambaia ser uma das preferidas por quem curte plantas. Da família das Polipodiáceas, pertencente ao gênero Dasvallia, é uma planta que, quando bem tratada, seduz por sua beleza e robustez.

Ideal para locais sombreados, vai muito bem em interiores ou na área externa (com sombra).

Multiplicá-la em novas mudas é muito mais fácil do que se imagina, por seus rizomas (caules) ficarem aéreos. É possível a partir de um “vaso cheio”, realizar novas mudas. Assim, você verá passo a passo, como prepará-las.

Aliás, um vaso de planta cultivado por você mesmo é uma ótima opção para presentear uma pessoa especial!

Material necessário
* Um vaso “pronto” para retirar a muda (você perceberá que ele está carregado de rizomas)
*
* Tesoura afiada
* Terra orgânica
* Areia
* Cacos de telha
* Vaso – dê preferência por xaxim, mas pode ser colocado em um vaso de cerâmica pequeno até a muda “pegar”.

1. Opte por um rizoma que tenha pelo menos duas gemas ou “olho”, pois é delas que sairão as novas mudas. Corte o rizoma escolhido e deixe-o de lado.

2. Prepare o vaso que vai receber a muda, jogando cacos de telha para melhor drenagem da água nas regas.

3. Coloque a terra orgânica até metade do vaso. Jogue por cima, areia, para que assim não fique compactada e novamente coloque a terra. Misture levemente esta camada.

4. Coloque o rizoma sobre a terra tendo o cuidado de não enterrá-lo, deixando-o de forma inclinada. Pulverize com a terra orgânica, de modo a cobri-lo levemente.

5. Com as pontas dos dedos, pressione a terra que está em volta da muda (rizoma).

6. Pronto! Você já está com uma nova muda de renda-portuguesa.

Dicas:
* Evite deixar o seu vaso de renda portuguesa em locais onde haja vento; suas folhas ficam “queimadas e amareladas”;
* A renda-portuguesa se adapta perfeitamente em banheiros por causa do vapor do chuveiro;
* Mantenha o seu vaso sempre úmido, mas não se esqueça de não deixar água parada no pratinho, a dengue continua rondando a família brasileira!
* Para que o vaso fique sempre bonito, retire manualmente os ramos secos e fique de olho em tatuzinhos e lesmas, retirando-os também manualmente.

buque-de-rosas

Bonsai

O nascimento de uma árvore em seu habitat original ocorre na grande maioria das vezes com a natural produção em massa de sementes que se espalham pelo ambiente de várias maneiras. Algumas sementes com perfis aerodinâmicos perfeitos são levadas pelos ventos e chegam a percorrer quilômetros até reencontrarem o solo. No chão, muito poucas conseguem superar as dificuldades e germinar. Para isso é preciso que nenhum pássaro as aproveite como alimento; que o clima mantenha-se em condições ideais de umidade e temperatura; que o solo onde a semente pousou seja fértil e o local possua condições adequadas de iluminação.

Os primeiros meses de vida também serão difíceis. Nenhum animal pode cobiçar a pequenina muda como alimento, o sol não poderá estar muito forte e nem as chuvas muito agressivas. As condições químicas, físicas e biológicas do solo precisarão estar registradas dentro da memória genética desse vegetal para que ele possa se desenvolver saudável como a árvore que o originou. Somente as mudas mais resistentes e melhor adaptadas ao ambiente sobreviverão. Essa dificuldade toda deixa claro a fragilidade das pequenas mudas.

É muito comum na iniciação da prática do bonsai que pessoas comecem a cultivar “árvores em vasos” utilizando-se de mudas. Livros de bonsai, normalmente trazem em seu início o tema “Como produzir uma muda de árvore”, com técnicas simples ou mais complicadas como enxertos e alporques. Alguns cursos de iniciação ao bonsai são elaborados para proporcionar o aprendizado de algumas atividades como adubação, troca de terra e até modelagem com arame em árvores muito novas (mudas). Estas práticas de ensinamentos podem ser perigosas, tanto pela inexperiência do iniciante como pela fragilidade das mudas. Infelizmente, muitas pessoas no Brasil que tentaram o cultivo do “bonsai” e desanimaram por não obterem os resultados satisfatórios desejados. Essas pessoas até se identificam com essa “brincadeira chamada bonsai”, mas a insatisfação em ver fenecer um vegetal ou um ser vivo, muitas vezes desanima e provoca desistência.

Quando uma pessoa pela primeira vez se depara com um autentico bonsai, se surpreende e se interroga: Como podem viver árvores com dimensões tão reduzidas, manter-se tão belas e até mesmo majestosas?
Como podem viver saudáveis dentro destes minúsculos vasos?

Sim, é um choque cultural. O mundo ocidental não estava acostumado com o bonsai. Entretanto essa descoberta maravilhosa aconteceu há mais de 2000 anos no oriente e somente a partir do século passado os ocidentais dele tomaram conhecimento. Para nós brasileiros, que usamos as plantas com pouca freqüência em nossos lares, este “milagre” de uma árvore poder ser tratada e modelada tornando-se um objeto de tão rica beleza e encantamento é realmente surpreendente.

Ao adentrarmos em uma boa exposição de bonsai nos deparamos com arte. A mesma arte que encontramos na pintura, escultura, musica, dança e tantas outras formas em que o ser humano põe em prática sua sensibilidade, engenhosidade e inteligência para dominar a matéria a fim de provocar emoções. Mas o bonsai, diferentemente de outros tipos de arte, precisa de muito tempo para apresentar características essenciais que provoquem uma verdadeira emoção estética. A primeira vista podemos dizer que a forma de “mini-árvore” dos bonsai naturalmente nos encanta, pois é forma reduzida do que estamos acostumados a ver e admirar. Mas não é qualquer árvore que nos chama muito a atenção. Na verdade apreciamos aquelas mais altas, mais grandiosas, mais antigas, com troncos rugosos e grossos, com formas e texturas onde é claramente possível identificar sua longevidade; são as que mais nos impressionam. Isto nos dá uma clara idéia de que as árvores mais antigas são as mais belas e emocionantes, e devem ser imitadas. Imitadas em todas as suas formas e beleza.

Tudo o que na natureza nos é possível observar e admirar.
Mas essa naturalidade custa algum tempo para se desenvolver. Somente depois de muitos anos, com podas regulares é que uma muda terá seu tronco engrossado. E se ela for trabalhada desde cedo com podas freqüentes para se pré-determinar um estilo, será mais fácil transforma-la em um bonsai.

As mudas, que são trabalhadas por algum tempo, geralmente produzidas por viveiros especializados, são chamadas de Pré-bonsai. Estes se caracterizam por seus troncos mais grossos, sua copa com dimensões reduzidas e estilo pré-definido. O pré-bonsai muitas vezes é produzido de galhos através de técnicas especiais que permitem o surgimento de raízes no próprio galho. Esta técnica traz a vantagem de proporcionar troncos mais grossos em relativamente pouco tempo de tratamento. Mas em contra partida não possuem um dos aspectos mais valorizados nos bonsai, seu enraizamento na base do tronco. De qualquer forma independente da técnica usada, desde que bem usada, as mudas serão na grande maioria das vezes mais frágeis que um pré-bonsai. A reserva de energia de uma árvore é armazenada em sua estrutura de galhos, troncos e raízes, de tal forma que galhos mais finos, raízes pouco desenvolvidas deixam a muda mais frágil.

A definição de bonsai deve ser compreendida e não traduzida. O bonsai não é só um substantivo, mas também um verbo. Qualquer tratamento que se dê a esta “arvore envasada”, inclusive o mais simples, é definido como bonsai. Bonsai é regar, bonsai é adubar, bonsai é transplantar, bonsai é podar, bonsai é caprichar…, o melhor de tudo é que o bonsai é um lazer artístico acessível a todas as pessoas, e não somente aos grandes mestres.

É muito importante para os iniciantes esta compreensão de prazer lúdico ao “brincarmos” com o bonsai. Muitas vezes, a mentalidade ocidental nos faz querer tudo de uma maneira imediatista e competitiva. O cultivo do bonsai carrega em si muito do espírito oriental antigo, onde o tempo não tem tanta importância, onde a felicidade pode ser encontrada em pequenos detalhes do dia a dia e onde o perfeccionismo se impõe fortemente. Infelizmente nossa modernidade carrega como qualidades o resultado rápido, e é muito comum no ocidente o valor das exibições em que os mestres procuram mostrar a transformação de um pré-bonsai em bonsai em uma única exibição de 3 ou 4 horas. Estas práticas são incomuns no Japão. Devemos procurar conhecer esse “outro lado”, buscar continuamente o prazer nas pequenas ações que esta prática nos proporciona, sem ansiedade, melhorar cada vez mais um bonsai independentemente de sua idade, pois o efeito em nosso crescimento será igual.

Entretanto é necessário compreender a existência de uma visão ocidental e que esta deve ser respeitada. Mas certamente o praticante ocidental de bonsai poderá ganhar muito ao descobrir que esta pode ser uma forma de aprimoramento de qualidades essencialmente humanas, como a paciência, a humildade, a tenacidade, a perspicácia e serenidade de espírito. A concentração e a disciplina exigida pelo bonsai e o estado sereno necessário para sua prática nos remetem a um estado meditativo que nos permite ausentarmos-nos de nosso ego e nos tornarmos mais placidamente irmanados com a natureza.

corujinhas

bonsai_casa

Não há árvores de interior, mas existem condições especiais de interior que permitem seu cultivo.

Dentro de casa faltam condições (sol, vento, umidade…) para a vida sadia de um bonsai.

Precisamos então fornecer condições dentro da casa semelhantes às do exterior.

O lugar ideal para colocar um bonsai dentro de casa é perto de uma janela grande e bem iluminada (sem cortinas), onde os raios de sol possam atingir suas folhas (no mínimo por duas horas diárias).

O ambiente das casas geralmente é seco demais para a saúde de um bonsai. O melhor local para colocar o bonsai dentro de casa é uma sala fresca e arejada, longe de lareiras, ou eletrodomésticos que transmitam calor.

florzinha-branca

Polipodium Punctatum Thumb
Nome Científico: Polipodium Punctatum Thumb
Nome Popular: Trepadeira Ninho de Passarinho
Origem: África do Sul, Nova Guiné
Ciclo de Vida: Perene

Samambaia, herbácea, rizomatosa, originária da África do Sul e Nova Guine, com 40 a 60 cm de altura, de folhas longas sem pecíolo, espessas, carnosas, com a extremidade dividida em forma de cristas, com as margens onduladas, irregularmente, de aspecto incomum.

Há uma variedade de folhas verde-amareladas. Cultivada em vasos mantidos em lugares protegidos e em canteiros a meia sombra, contendo substrato enriquecido de matéria orgânica, de boa drenagem, e mantida umidecida  periodicamente.

Também pode ser plantada em jardineiras ou diretamente no solo, desde que em regiões úmidas e a meia sombra. Multiplica-se com relativa facilidade por divisão da planta.  As mudas  separadas devem ser enraizadas em ambiente quente e úmido (estufas).

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