Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Falsa vinha

Essa é uma tabela com algumas sugestões de combinações de solo para o plantio de bonsai.

Você pode utilizar solos diferentes dos aqui listados e tentar descobrir melhores combinações se quiser, essa é apenas uma lista de referência com alguns solos de eficácia comprovada para auxiliar novos praticantes da arte do bonsai.
- Azaléa, Hibisco, Scheflera, Sequóia
1 parte de areia grossa ou pedrisco 2/3mm;
1 parte de terra preta grossa ou terra de cupim;
2 partes de terra vegetal ou húmus de folhas

- Caliandra, Acer, Ipê, Carmona, Bétula, Buxus, Olmo (Ulmus), Faia, Zelcova, Duranta, Ficus, Floríferas em geral, Ume, Primavera (Bougainville), Serissa, Tamarino, Magnólia.
1 parte de areia grossa ou pedrisco 2/3 mm
1 parte de terra preta grossa ou terra de cupim
1 parte de terra vegetal ou húmus de folhas

- Piracanto, Figo, Pitanga, Wisteria, Pêssego, Azevinho, Jaboticaba, Cotoneaster, Maçã, Siriguela, Pêra, Taxus, Coníferas, Ameixa, Cereja, Tuias.
2 parte de areia grossa ou pedrisco 2/3mm;
1 parte de terra preta grossa ou terra de cupim;
1 parte de terra vegetal ou húmus de folhas.
Nota: Para Tuia Nanã trocar a terra preta por barro e não usar terra vegetal/humus

- Ginkgo, Cipreste, Criptoméria, Cedro, Lariço, Acácia
2 parte de areia grossa ou pedrisco 2/3mm;
½  parte de terra preta grossa ou terra de cupim;
½ parte de terra vegetal ou húmus de folhas.

- Carvalho, Shimpaku, Pinheiros, Eucalípto, Junípero Rígida (Tuia Jacaré), Juníperos.
3 parte de areia grossa ou pedrisco 2/3mm;
½ parte de terra preta grossa ou terra de cupim;
½ parte de terra vegetal ou húmus de folhas.

- Azaléa – solo alternativo
1 parte terra preta grossa ou terra de cupim;
2 parte de terra vegetal ou húmus de folhas;
1 parte de areia grossa ou pedrisco 2/3 mm;
1 parte de barro grosso.

jane1

pinheiro branco japones (pentaphyla)

O pinheiro, mais conhecido como pinus entre os criadores de bonsais, é uma das espécies mais apreciadas por colecionadores e amantes dessa arte, bem como uma das espécies mais difíceis de se educar como bonsai. Podem chegar a viver centenas de anos. Aprender o seu manejo é subir um importante degrau no cultivo desta arte milenar.

Os Pinus são árvores que possuem folhas em forma de agulhas e tronco lenhoso, que adquirem aspecto bastante interessante com a idade.

Como cuidar
Como são plantas de exterior, necessitam de exposição ao sol um mínimo de 6 horas diárias. Não se faz necessário o uso constante de adubo, mas podemos usar adubos orgânicos a cada 30 dias da primavera ao outono, não devendo adubar no inverno.

O transplante pode ser feito no final do inverno, a cada 2 anos para plantas novas e a cada 5 anos para plantas mais velhas, removendo-se cerca de 1/3 do torrão. Os solos devem fornecer uma boa drenagem. Devemos ter o cuidado, a cada transplante de repor no fundo do vaso um fungo branco chamado de Mycorrhizas, que vive em simbiose com os pini. Pode-se fazer uso de produto enraizador a base de tiamina no período seguinte ao transplante.

A poda radical deve ser feita no inverno, deixando-se sempre um toco que poderá ser retirado quando estiver seco. Com relação a poda de manutenção, devemos ter em mente que só se desenvolvem galhos a partir de agulhas existentes. Se removermos todas as agulhas de um galho, ele certamente morrerá.

As velas primárias, que surgem do início da primavera ao início do verão, devem ser podadas totalmente em pequenas podas intervaladas de 20 em 20 dias entre os meses de dezembro e janeiro. No local onde foram removidas as velas primárias, irão surgir diversas outras, que são chamadas de secundárias. Após terem crescido cerca de 2 a 3 cm deveremos deixar 2 no máximo e eliminar todas as demais, pois em caso contrário irá formar um calo que ficará desproporcional à planta. Esse crescimento secundário poderá a cada 2 anos ser removido à metade, ou seja, em um ano deixamos crescer e no ano seguinte podamos à metade. A poda das agulhas pode ser feita no início do verão, pinçando as superiores e as inferiores, mantendo-se as laterais, que poderão vir a se tornar novos galhos (bifurcação). Podemos tentar forçar uma brotação interna dos galhos, fazendo uma pinçagem contínua das novas brotações terminais, mas nunca devemos remover todas as agulhas.

O aramamento mais radical deve ser feito preferencialmente no outono, devendo ser retirado no início da primavera. Quando novos os galhos são fáceis de moldar.

A propagação é feita mais facilmente a partir de sementes.

1249429940754550

Platycerium superbum

A maioria das espécies da samambaia Platycerium vive nas Regiões Tropicais do Brasil, o seu cultivo é relativamente fácil devido ao clima que é bem favorável, parecendo muito com o habitat onde vivem.
São plantas extremamente exóticas, chamando sempre muita atenção aonde se encontra, pode ser cultivada em varandas, jardim de inverno, em qualquer local onde tenha bastante luminosidade, planta-se também em troncos de árvores ou em vasos. Na natureza ela tem como suporte os troncos das árvores, são consideradas verdadeiras epífitas. Tanto na natureza como em cultivo doméstico o seu crescimento é bem lento, possuindo uma fase de crescimento geralmente no começo da primavera e outra de repouso sempre no inverno.

Água
De modo geral o ideal é deixar o substrato sempre meio úmido, mas não encharcado, pois isso poderá favorecer o apodrecimento da raiz e conseqüentemente a morte da planta. Muitas pessoas cultivam com sucesso, sempre deixando secar o substrato para depois molhar novamente. Eu particularmente deixo o substrato sempre úmido, principalmente na faze de crescimento, diminuindo bastante a rega na época do inverno. Na natureza muitas espécies têm uma estação molhada e outra seca bastante pronunciada, mas fica difícil em cultivo tentar dar estas condições, o ideal é diminuir a rega quando observar que o crescimento vegetativo parou.

Temperatura
A maioria das espécies vivem bem em temperatura entre 30 a 21ºC que é o ideal , mas no inverno podem agüentar temperatura até abaixo de 10ºC, algumas espécies até 0ºC sem qualquer efeito prejudicial. O mais sensível ao frio é o Platycerium ridleyi, que agüenta temperatura mínima em torno de 10ºC.

Luminosidade
As samambaias Platycerium gostam de áreas bem iluminadas, mas nunca sol direto, que pode provocar queimaduras nas folhas, o ideal é em torno de 70 a 60% de sombreamento. A única espécie que quando bem adaptado pode receber sol direto é o Platycerium veitchii, na natureza vive em blocos de rochas onde recebe luz solar o dia todo. Todas as espécies apreciam uma boa ventilação, quase todas as espécies em seu habitat natural vivem no alto das arvores, recebendo sempre uma leve brisa.

Umidade
Todos os Platycerium vão bem quando cultivadas em local de umidade alta, em torno de 60% é o ideal, mas muitos cultivam em locais com nível de umidade bastante baixo, tendo também grande sucesso no seu cultivo. Mas algumas espécies são bem exigentes quanto a esse requisito.

Meio de crescimento
Como são plantas epífitas, elas crescem em meio orgânico, na natureza elas vivem grudadas nos troncos das árvores e retiram seu nutriente através da decomposição das folhas, galhos que caem atrás das folhas de proteção. O ideal são as placas de xaxim, mas como estas samambaias arbóreas estão em via de extinção, podemos usar outros materiais. Muitas pessoas principalmente na Europa e EUA, plantam os Platycerium em tabuas de madeiras, usando como substrato o sphagnum, este é um musgo muito usado na floricultura, pois retém bastante umidade. Atualmente estou cultivando desse modo, obtendo bons resultados, também podem ser usado pedaço do tronco de árvores já seco, dando um efeito visual muito bonito.

Adubação
O ideal é usar adubo líquido, misturando com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês, o sphagnum praticamente não tem nenhum nutriente por isso é importante o uso de adubo para um bom desenvolvimento. Muitos usam a dosagem NPK 20-20-20, atualmente também esta sendo muito usado um adubo de liberação lenta, Osmocote, que são bolinhas cheias de adubo que vai sendo liberado lentamente. Resumidamente, pode se dizer que os Platycerium são plantas muito versáteis e pouco exigentes, dando sempre um bonito visual em qualquer lugar que ela esteja presente.

natureza

Acrostichum sp.

Origem: Brasil
Hábito: Herbáceo e Arbóreo
Família: Pteridaceae
Ambiente: Manguezal

A samambaia-do-mangue é uma espécie de nome Acrostichum sp. Como todas as samambaias ou pteridófitas, são inconfundíveis. São encontradas geralmente onde o solo permanece menos úmido no manguezal. Este gênero Acrostichum, é caracterizada por ser uma planta terrestre cujas frondes (ou folhas) podem chegar a 2 m de comprimento.

São muito comuns também em regiões de borda interna, na transição mangue-mata, onde o solo é menos úmido e, normalmente, onde o extrato arbóreo é menos denso ou inexistente. Existem áreas impactadas que, no seu processo de regeneração, passam por períodos quase uniespecíficos, onde o Acrostichum se mostra dominante.

aves-