A Avenca de nome científico Adiantum é um gênero de aproximadamente 200 espécies de fetos da família Pteridaceae, embora alguns investigadores a coloquem no seu próprio grupo com o nome de Adiantaceae.
O nome científico, Adiantum, deriva do grego ‘adiantos’ que significa ‘que não se molha’, pois as gotas de chuva deslizam sobre as folhas da avenca, sem molhá-las.
As Avencas preferem geralmente locais ricos em humus, úmidos, e com escoamento de àgua, variando de terrenos planos a paredes de rocha. Muitas espécies são conhecidas por crescerem em falésias de rocha próximo de cascatas e zonas com escoamento de águas.
A maior diversidade de espécies encontra-se nos Andes – América do Sul. Também existe muita diversidade na Asia com cerca de 40 espécies na China.
De aparência frágil esta plantinha da família dos fetos é bem mais resistente que os seus congêneres.
Sombra e muita umidade fazem dela o luxo que a fotografia mostra. Deve ser colocada num vaso que esteja em permanente contacto com água mas que nunca deve ser estagnada e apesar das suas folhas não agarrarem as gotas deve ser pulverizada com água á temperatura ambiente todos os dias dos dois lados das folhas.
No inverno o prato ou taça onde se colocou a água deve ser retirado e a mesma deve somente ser regada dia sim dia não e é interessante nos certificar de que escorreu toda a água do vaso pelo orifício do mesmo.
Colocada numa janela a norte ou a sul deve ter luz bastante, mas sempre sem apanhar sol direto o que lhe queimaria as folhas e nunca mais recuperaria.
A terra deve ser leve mas dá-se em quase todas tirando as barrentas que são muito pesadas e compactas para as suas raízes.
Transplanta-se sem grandes dificuldades nos meses de calor por divisão dos rizomas que devem ter á volta de 4 pés cada um.
É uma planta que beneficia bastante de grupo ou seja, dá-se melhor se estiver com outras plantas ao lado do que completamente sozinha pois o fator umidade prevalece assim em melhores condições.
Vasos de barro são preferíveis aos de plástico que não premi tem as trocas de oxigênio ao nível das raízes, pois não podemos esquecer que esta planta é uma das que nasce bravia em volta de fontes e poços de água.
Fetos
O mesmo cuidado é válido para os fetos, pois são da mesma família e preferem as mesmas condições de tratamento, apesar de os fetos beneficiarem com alguma exposição solar mas somente da parte da manhã quando os raios de sol não são demasiado fortes.
Existem muito mais espécies nos fetos do que nas avencas sendo que uns podem tombar graciosamente do vaso em maravilhosas grinaldas e por isso devem estar pendurados e outros são completamente eretos. Independentemente da sua forma todos eles gostam de água na terra e nas folhas, ter em conta que água com demasiado cloro faz as folhas ficarem com uma coloração amarelada e bastante feia.
Todas as espécies são venenosas para os animais e em especial para os gatos que adoram mordiscar tudo ou quase tudo o que é verde. Algumas das espécies que são utilizadas em arranjos de flores:
Fetos Ornamentais
Feto Rumohra adiantiformis
Os fetos ornamentais (Rumohra adiantiformis) atingem 30 a 60 cm de altura e 12 a 24 cm de largura. As frondes são brilhantes e de cor verde escura. Os caules são fortes e flexíveis. Os fetos ornamentais constituem uma base excelente para todo o tipo de arranjos florais. A longevidade na água pode atingir 14 dias.
Fetos Ming
Os fetos Ming (Asparagus macowanii) são grandes ornamentais com ramagem lenhosa ligeiramente rígida coberta de pequenas folhas aciculares de cor verde. O caule é cinzento esbranquiçado. Os fetos Ming constituem uma excelente folhagem para os arranjos tropicais e são um complemento formidável para as orquídeas. A longevidade na água pode atingir de 7 a 10 dias.
Fetos Sprengeri
Os fetos sprengeri (Asparagus densiflorus) apresentam caules fortes e compridos que suportam raminhos densos cobertos de agulhas verde claro. Um caule típico tem um comprimento de 30 a 60 cm. O sprengeri é perfeito para a confecção de grinaldas. Pode também ser usado em cascata na base de grandes arranjos. A longevidade na água pode atingir de 7 a 10 dias.