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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

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Um dos maiores prazeres daqueles amam a natureza é contemplá-la bela e saudável. Também é muito agradável quando adubamos uma árvore e ela responde ao tratamento que lhe dispensamos.

A melhor maneira de nos comunicarmos com nossas plantas é conhecendo suas necessidades e sabendo como elas reagem aos tratamentos empregados. Aqui procuro descrever maneiras simples de como as plantas se comunicam conosco, através de sua aparência e reações, e o que podemos fazer para ajudá-las.

Sintomas - Planta crescendo somente de um lado.
Causas – Provavelmente o sol esta batendo somente de um lado do bonsai.
Providencias – Virar o bonsai pelo menos uma vez por semana para que ele possa tomar sol em toda sua volta.

Sintomas – Algumas folhas estão secas ou amareladas.
Causas - Às vezes os vegetais trocam naturalmente suas folhas.
Providências - Retirar as folhas velhas ou muito amarelas.

Sintomas – Alguns dos galhos estão fracos comparados com outros.
Causas - A árvore esta dando prioridade de crescimentos.
Providências – Podar constantemente os galhos fracos para que ramifiquem e se avolumem.

Sintomas – As folhas estão sujas
Causas – A poeira e a poluição estão se depositando nas folhas
Providências – Lave o bonsai com jato de água forte. Além de limpar você poderá até eliminar alguns insertos nocivos.

Sintomas - As pontas das folhas escurecem e depois de um tempo caem
Causas – Pouca água na rega.
Providências – Melhore a qualidade da rega tomando cuidado para molhar toda a terra do vaso. Aumentar a freqüência das regas.

Sintomas - Pouca produção de flores
Causas – Excesso de Nitrogênio na adubação.
Providências - Adube com menos freqüência. Quando o fizer, escolha adubos com pouca concentração de nitrogênio. Adubar menos durante o inverno.

Sintomas – Alguns galhos estão crescendo de forma exagerada e as folhas ficam claras e grandes.
Causas – Iluminação deficiente e excesso de nitrogênio,
Providências – Colocar em local onde a incidência de luz solar se faça diretamente sobre as folhas por um período maior.

Sintomas – As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
Causas – Excesso de calor.
Providências – Mude o local por um mais ventilado e fresco.

Sintomas - Sobre as folhas existe um pó branco, parecido com sal.
Causas – Acumulo de cálcio e sais, da água da rega, sobre as folhas.
Providências - Limpar as folhas com pano ou algodão embebido em um pouco de óleo vegetal.

Sintomas - As raízes estão saindo pelos buracos de drenagem.
Causas - Vaso pequeno.
Providências - Periodicamente é necessário trocar a terra dos bonsai e podar as raízes. Faça isto no período e na freqüência correta.

Sintomas - Folhas furadas, raspadas e com rastros líquidos.
Causas - Ataque de Lesmas.
Providências – Retire e mate as lesmas durante a noite. Faça uma armadilha com um copo de cerveja perto do vaso. Elas irão beber e se afogar.

Sintomas – Folhas com manchas coloridas pequenas. Elas murcham e morrem depois de um tempo.
Causas – Ataque de Fungos.
Providências – Destrua as folhas infectadas e não molhe as folhas nas regas. Diminua a freqüência das regas e coloque a planta em local bem arejado.

Sintomas – Folhas dobrando e flores feias. A planta não cresce.
Causas - Ataque de ácaros.
Providências - Lavar a parte aérea do bonsai com água morna (Use chuveirinho do Banheiro). Aplicar inseticida adequado. Procure orientação.

Sintomas – Planta ficando feia, folhas apresentando manchas brancas que posteriormente ficam amarelas. Teias de aranha estão entre os galhos.
Causas - Ataques de ácaros vermelhos ou verdes.
Providências - Lavar a parte aérea do bonsai com água morna (Use chuveirinho do Banheiro). Aplicar inseticida adequado. Procure orientação.

Sintomas – Folhas com um liquido pegajoso.
Causas - Este liquido é excremento de insetos. Sinal de infestação.
Providências - Lave a parte aérea do bonsai com água morna e detergente, enxágüe com água morna. Pulverizar com inseticida.

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As pragas mais comuns:
- Pulgões – chamados também de piolho de planta, são verde-claro, amarronzados e pretos. Podem ser retirados com cotonetes embebidos em água ou álcool, quando descoberto no começo. Os sintomas apresentados são atrofia dos brotos novos, folhas que amarelam e enrugam e, presença de formigas que apreciam a substância açucarada que os pulgões excretam. Grandes infestações devem ser combatidas com:
. Calda de Fumo
. Macerado de alho
. Macerado de urtiga

- Cochonilhas –
Pequenos insetos de 2 a 5 mm de comprimento, de formato arredondado e cores variando do entre branco, marrom e esverdeado. Existem dois tipos: de carapaças ( escamas) e as farinhosas, que se apresentam revestidas por uma secreção serosa que lembra o algodão. Percebendo-se no início podemos combatê-la com cotonete embebido em álcool metílico. Os sintomas são folhas que nascem enroladas e com manchas amareladas, podendo apresentar-se meladas. Os botões florais caem antes de se abrirem e a planta mostra-se sem viço e com crescimento estacionado.
Grandes infestações usar:
. Calda de fumo com sabão
. Óleo mineral
. Malathion

- Ácaros – Assemelha-se a um carrapato ligeiramente peludo com 8 patas. Podem atacar os tecidos internos das plantas, caules, folhas e até raízes. No início podemos eliminá-los pulverizando água morna nas folhas e retirando os ácaros com com esponja ou cotonete embebido em álcool. A pulverização com calda de fumo ajuda. Casos extremos usar acaricidas à base de Enxofre, aplicados com muito cuidado. Sintomas são as folhas apresentarem partes esbranquiçadas, às vezes com os bordos enrolados. Em alguns casos nota-se a presença de finíssimas teias brancas nas folhas ou outras com aparência de ferrugem. Mais tarde, caules e folhas escurecem e tornam-se crespos e, se a planta chega a florescer, as flores são menores e defeituosas. Existem umas aranhas vermelhas também chamadas de ácaros que podem ser combatidas com borrifação de água constante ou aplicação de enxofre.
- Brocas – São insetos que perfuram troncos e hastes lenhosas para lá depositarem seus ovos. As larvas que nascem cavam galerias no interior do caule. Sintomas são reconhecidos por orifícios no tronco ou caule. Se a infestação estiver somente em um galho devemos arrancá-lo. Aplicar nos outros galhos uma pasta à base de Fosfato de Alumínio. Pode-se prevenir o ataque de brocas fazendo uma pasta de cinza de madeira misturada com água e com ela rebocar o tronco.

- Lesmas e Caracóis – Como precisam manter-se hidratados passam os dias escondidos sob pedras ou madeiras ou outros locais úmidos. À noite fazem o estrago. Sal de cozinha tem a propriedade de derreter lesmas. Retire os caracóis com as mãos.

- Formigas – Todos sabemos como controlá-las mas existem plantas que tem a propriedade de afastá-las como a hortelã. O gergelim não afasta mas quando as formigas levam o gergelim para dentro do formigueiro, as folhas em contato com a umidade do formigueiro liberam uma substância tóxica que envenena as formigas.

- Lagartas – É necessária a nossa observação e localizar seus ninhos no verso das folhas ou em folhas enroladas. Para grandes infestações pulverizações com inseticidas biológicos como o Dipel ou Agropel, provocam uma doença bacteriana mortal na lagarta. Uma maneira de afugentá-las é evitar que as borboletas ou mariposas cheguem perto plantando a sálvia, alecrim, hortelã e alho porró. Estas plantas afugentam as borboletas.

- Tatuzinhos e Trips – Para eliminá-los utiliza-se creolina aplicada em seus esconderijos: locais escuros e úmidos. Como a creolina leva apenas 5 minutos para matá-los, convém lavar o local um pouco depois pois o produto e prejudicial a micro fauna que mantém o solo saudável.

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As Samambaia são plantas muito bonitas para tem em casa e ficam muito bem na decoração. Para ter uma planta bem verde é preciso tomar algumas providências.

Samambaias sempre verdes e bonitas em vasos e como cuidar, como podar, como adubar e como molhar
Para manter um vaso de samambaias sempre verde e cheio de folhas, é preciso alguns cuidados. Veja quais são:

Local. Samambaias não gostam de sol forte. O ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue um pouco de sol de manhã. Essas plantas também são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.

Regas. São feitas de duas a três vezes por semana (no verão, as samambaias precisam mais água do que no inverno). Molhe o xaxim por igual, tomando cuidado para não encharcar, o que poderia causar apodrecimento da raiz. O segredo é nunca deixar o xaxim totalmente seco. As samambaias gostam de receber um chuvisco sobre as folhas.

Podas. Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.

A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio; portanto, recomenda-se podá-las inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.

Adubação. Não deve ser realizada na época do plantio pois pode causar deficiências nas raízes. Um mês após a muda passar para o vaso definitivo, faz-se adubação leve com 2 colheres (sopa) de torta de mamona e farinha de osso, repetindo a cada 40 dias. A adubação líquida é feita de 15 em 15 dias.

Pragas. É comum aparecerem lagartas que comem as folhas. Faça uma catação manual. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Mudas. A maneira mais fácil de fazer uma muda de samambaia é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo. É o caso da mandaiana e das rendas portuguesa e francesa.

No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro). Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos. A seguir, plante-a em outro vaso.

Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato.

A melhor época para tirar mudas é no verão. Faça o plantio inicialmente em um vaso pequeno, pois se a planta for colocada logo em um vaso grande, as raízes vão se espalhar, soltando poucos brotos.

Depois de dois meses, transfira para o vaso definitivo. O substrato mais usado é o pó de xaxim. Hoje em dia, passou a ser usual misturá-lo com fibra de coco, turfa e vermiculita.

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O Asparagus setaceus (aspargo-samambaia), é uma planta de interior normalmente considerada como sendo um feto ou samambaia devido ao aspecto das suas “folhas”. Na realidade não tem folhas mas sim pequenos ramos de 0,5 cm, muito finos, que se designam por filocládios. São estes raminhos que assumem as funções fotossintéticas, proporcionando energia à planta.

O Asparagus setaceus é uma planta originária da África do Sul, muito resistente, que cresce em terrenos muito difíceis e rochosos. Os seus caules principais têm espinhos afiados que servem para dissuadir os animais de se aproximarem. Ao fim de um certo tempo de crescimento, o Asparagus setaceus comporta-se como uma trepadeira.

O aspargo-samambaia, em muitos locais do globo, é considerado uma espécie invasora, pois sufoca a vegetação nativa, eliminando-a, e impedindo a regeneração natural de outras espécies.

Rega: Embora estas plantas de interior resistam muito bem a períodos de seca prolongada, convém que as mesmas sejam regadas com generosidade durante o seu período de crescimento (sem encharcar o solo), desde a Primavera até ao Outono. Quando o tempo está quente, normalmente nunca deixe o solo secar completamente entre regas o ideal é mantê-lo sempre um pouco úmido. No Inverno basta regar uma vez por semana.

Luz: Tal como a grande maioria das plantas de interior, o Asparagus setaceus prefere luz forte, mas sem sol direto. Ideal que tenha a sua planta junto de uma janela que receba algumas horas de sol, mas filtrada através de uma cortina. Se o Asparagus setaceus receber demasiado sol, as “folhas” ficarão amarelas, o que também pode acontecer se for colocada num local demasiado escuro. Esta planta dá-se muito bem com luz artificial.

Temperatura: É praticamente uma questão irrelevante quando a planta é cultivada em interior.

Adubação: É difícil adubar demasiado esta planta, pois é uma “comilona” voraz. Eu costumo usar um pouco de adubo líquido, duas a três vezes por mês, durante o período de crescimento.

Solo e reenvasamento: Qualquer solo comercial de boa qualidade será o suficiente para manter o Asparagus setaceus feliz. Mais uma vez não se esqueça de colocar uma boa quantidade de argila expandida ou cacos de barro no fundo do vaso. Mude a terra todas as primaveras e tente sempre manter o topo do solo um pouco abaixo do limite do vaso, pois as raízes desta planta têm tendência a empurrar o solo para cima.

Propagação: A melhor forma de propagar o Asparagus setaceus), é por divisão de touceiras. Use uma faca afiada para dividir a planta e aproveite para podar um pouco as raízes. Coloque as “novas” plantas que obteve com a divisão em vasos menores e trate-as normalmente. Esta operação tem melhores resultados se for efetuada na Primavera.

Poda: Corte as folhas mais velhas, ou que fiquem amarelas, sempre que necessário. Corte também rente ao solo, os caules mais antigos e com pior aspecto. A poda regular desta planta faz com que fique mais bonita e vigorosa.

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