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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

Piteco - Pithecolobium tortum

Considerando as espécies mais utilizadas pela bonsai podemos dividi-las nas classes Exterior e Interior.

Para exterior deveremos ter uma exposição a luz solar direta de pelo menos 4 horas diárias. Nesta classe podemos citar como exemplo as coníferas ou popularmente chamados “Pinheiros”

Para interior é necessário que o bonsai receba luz direta e/ou indireta durante 4 horas diárias, é aconselhável que uma vez por semana o bonsai seja exposto a luz solar direta, se possível no período da manhã, durante 3 a 4 horas.

As regas devem ser diariamente, mantendo a terra úmida ao toque, porém deve-se tomar o cuidado de não deixar encharcado, água empoçada. Lembre-se que o nível de umidade determinará a periodicidade da rega.

Bonsai para Interior – Dispor o vaso onde a luz solar seja abundante. Para um melhor desenvolvimento do Bonsai, é aconselhável que seja exposto a luz solar direta pelo menos uma vez por semana, sendo o período da manhã o melhor.

Bonsai para Exterior – O vaso deve ser disposto em local onde possa receber luz solar direta de no mínimo 4 (quatro) horas diárias.

bonsai-junipeiro

Recomenda-se adubar 1 (uma) vez por mês. Pode ser usado torta-de-mamona com farinha-de-osso em proporções iguais, 2 colheres de chá para vaso pequeno (aproximadamente 6×9 cm.), e 3 colheres para vaso grande (20×30 cm.), ou adubo líquido NPK (5,5,6) sendo 3cc. para 1 litro de água.

Devem ser consideradas as características peculiares ao cultivo de cada espécie de planta e muito carinho e dedicação.

Espécies mais Utilizadas
Poderemos cultivar como bonsai quase todas as plantas de caule lenhoso. Dê preferência para plantas com folhas pequenas, no caso de frutíferas que os frutos não sejam muito grandes. Lembrem-se que cada planta (espécie) tem cuidados específicos. Escolha plantas de sua região pois será mais fácil cultivá-las por que já estão adaptadas ao clima.

Poda Aérea – Galhos e Folhas
Podar quer dizer tirar galhos em excesso e ao mesmo tempo dar direcionamento.
Depois de já definido a posição dos galhos, a medida em que o broto cresce, periodicamente é só cortar e reduzir o tamanho dos brotos e galhos para manter sempre a harmonia visual. A época da poda dependerá da espécie de planta cultivada e da estação do ano.

rosa-do-deserto

Poda das Raízes
Início da primavera é o período mais indicado para realizarmos poda de raízes e reenvasamento. A espécie e sua idade determinarão a periodicidade das podas. Plantas mais jovens, onde seu sistema radicular está em plena atividade, as podas são mais frequentes, a cada 1 ou 2 anos.

Já em plantas idosas, este intervalo é maior devido ao seu ciclo vegetativo estar com crescimento bem diminuído. As raízes poderão ser diminuídas em até 1/3 do seu total.

É importante usar ferramentas adequadas para não danificar as raízes. A poda de raízes é uma das tarefas mais delicadas na técnica do cultivo, se você é principiante deverá pedir ajuda a alguém que tenha experiência em jardinagem ou em bonsai.

Para iniciar um bonsai uma espécie adequada seria a Serissa, resistente aos diversos climas do Brasil e podendo ser cultiva no interior ou exterior.

Após a poda de raízes, não exponha o bonsai a ventos fortes e deixe-o em meia sombra por um período de 50 dias e, após este período, introduzir o sol direto gradativamente até poder expor ao sol pleno.

Comece com 1 hora e aumente na razão de 1 hora de 2 em 2 dias até atingir 6 horas. Poderá então deixá-lo o dia todo (sol pleno). Não aplique adubos por um período de 30 a 40 dias.

bonsai-chorao

Tipos de Vaso
Existe uma variedade de vasos para bonsai, considerando que o vaso é parte integrante do bonsai, este deverá ser escolhido de acordo com o estilo de bonsai desejado.

Quando se cultiva um bonsai no estilo cascata o vaso é alto pois deverá garantir a sustentação do bonsai de maneira estável. O vaso deverá ter furos de drenagem evitando que a água fique empoçada. A cor do vaso deve estar em harmonia com colorido da planta.

Terra
A composição da terra poderá ser dividida em dois tipos básicos, sendo um para coníferas e outra para não coníferas. Dentre esses dois tipos básicos temos pequenas variações na composição da terra, essas variações são devidas a necessidades diferentes de cada espécie.

Os componentes mais utilizados nas misturas são: terra preta; terra vermelha; areia grossa; esterco curtido; fibra de coco e pedriscos

wisteria-chinesa

Adubação
Adubação, poderá ser mensal, diminuindo nos meses de inverno. Pode ser usado :
Torta de Mamona + Farinha de Osso misturados em quantidades iguais, deve ser colocado na superfície do vaso, longe do tronco, em montinhos, após a rega.

Farelo de peixe ou adubo químico também poderão ser utilizados. Siga a dosagem indicada pelo fabricante. É importante fornecer Nitrogênio, Fósforo e Potássio para a planta.

Pragas e Doenças
Tanto árvores na natureza, como as cultivadas em vaso, são susceptíveis a pragas e doenças.

Podemos usar preventivos em alguns casos, mas, o que dará mais resultado é com certeza a atenção dispensada, por exemplo na hora da rega, examinando suas folhas e caules para constatar presença de alguma praga e detê-las quando ainda estiverem em sua fase inicial.
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Pragas mais comuns.
Pulgões; Ácaros; Cochonilhas

Doenças mais comuns
Míldio; Oídio; Ferrugem

É importante colocar o bonsai no sol para que através do processo de fotossíntese crie seus próprios meios de defesa e cresça compacto e sadio.

Literatura básica
Existem uma infinidade de livros sobre bonsai, para iniciantes e iniciados. Livros sobre jardinagem também poderão ajudar ao iniciante, apresentando conhecimentos básicos no trato com as plantas.

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Adiantum_capillus-veneris

Avenca é uma espécie de feto da família Pteridaceae, nativa do Oeste e Sul da Europa, África, América do Norte e América Central. É frequente em muros, grutas e a junto a margens de ribeiros e comum como planta ornamental. É uma planta muito admirada por sua delicadeza e colorido de suas folhas, e por isso é muito requisitada em arranjos ornamentais.

Seu cultivo exige, no entanto, cuidados especiais, uma vez que a avenca possui estruturas frágeis que requerem uma dosagem certa de água e luz.

O nome científico, Adiantum, deriva do grego ‘adiantos’ que significa que não se molha’, pois as gotas de chuva deslizam sobre as folhas da avenca, sem molhá-las.

Na natureza, a avenca brota espontaneamente por toda parte, desde beiras de cursos d’água e encostas de barrancos, até no alto de palmeiras. Ao produzir e lançar ao vento grande quantidade de esporos, a planta pode brotar e se desenvolver em qualquer ambiente, desde que haja calor, umidade e luminosidade, com proteção contra a incidência de raios solares diretos.

avenca (Medium)

Quem pretende cultivar avencas no interior da casa ou do apartamento pode colocá-las em vasos de barro ou, de preferência, de xaxim, garantindo que o recipiente tenha um bom sistema de drenagem, ou seja, o excesso de água precisa ser eliminado com facilidade, pois é quase fatal para a planta.

No caso dos vasos de fibra de coco, é importante observar sempre a quantidade de água usada nas regas, pois eles tendem a reter muita umidade.

A preparação do solo para a avenca deve obedecer à proporção de uma parte de areia, uma parte de terra vegetal e uma parte de pó de xaxim. Essa mistura é leve, retém umidade e apresenta boa drenagem.

Um vaso de avenca bem cheio pode render várias mudas. É só separar as touceiras com muito cuidado para não prejudicar as raízes, que são bem frágeis. Plante a muda imediatamente, pois a avenca perde umidade de forma muito rápida.

O plantio de avencas no jardim exige muito cuidado na escolha do local, pois deve atender às três principais exigências da planta: calor, umidade e luz indireta. Outro detalhe importante: as avencas não suportam ventos diretos e excessivos. O local ideal, portanto, são os cantinhos úmidos e com sombra, mas com boa luminosidade.

Uma das formas de reprodução é fazer muda com os esporos. Espere que amadureçam e retire-os das folhas raspando-as delicadamente com uma faca pequena ou gilete. Mantenha uma folha de papel (ou um pedaço de tecido branco) embaixo, para aparar os esporos que vão caindo.

Adiantum-capillus

Prepare uma sementeira apenas com pó de xaxim, molhe-o bem e espalhe os esporos na superfície. Cubra a sementeira com plástico transparente e mantenha à sombra. Após cerca de quatro semanas, vai surgir na sementeira uma espécie de musgo – são os brotinhos, que só devem ser transplantados quando atingirem cerca de 2 a 3 cm.

Um vaso de avenca bem cheio pode render várias mudas. É só separar as touceiras com muito cuidado para não prejudicar as raízes, que são bem frágeis. Plante a muda imediatamente, pois a avenca perde umidade muito rápido.

Garanta uma boa umidade no solo, sem encharcar, regando sempre que o solo apresentar-se muito seco e mantenha as avencas longe da luz solar direta, mas não as submeta à sombra em demasia, pois isso facilita o surgimento de pragas e doenças.

avenc em kokedama

Evite o uso de inseticidas para combater pulgões e cochonilhas e adote a famosa calda de fumo, procurando aplicá-la sempre que suspeitar da ocorrência e faça adubações periódicas com adubo orgânico ou fertilizantes líquidos, mas sempre seguindo a orientação da embalagem do produto;

Mantenha as avencas livres de folhas velhas e secas, cortando-as na base, para facilitar o surgimento de novas brotações.

Faça adubações periódicas com adubo orgânico ou fertilizantes líquidos, mas sempre seguindo a orientação da embalagem do produto.

Pois são esses os poucos segredos para se ter em casa as delicadas e belas avencas. E, para aqueles que já desistiram de cultivá-las, que tal tentar mais uma vez?

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xaxim

O Xaxim é o feto arborescente, da família das Dicksoniáceas, nativo da Mata Atlântica e América Sul. Possui cáudice ereto, cilíndrico, e frondes bipenadas de até 2 m de altura. Devido à extração desenfreada do cáudice para uso no cultivo de outras plantas, a espécie está ameaçada de extinção e sua extração está proibida em todo o Brasil.

Gosta de terrenos baixos com solo rico em matéria orgânica, mantido sempre úmido. Devido ao risco de sua extinção, deve ser utilizada racionalmente e suas mudas devem sempre ser originárias de plantas cultivadas e não das extraídas do ambiente natural.

Também é conhecido pelos nomes de samambaiaçu e samambaiaçu-imperial. O xaxim é uma planta do grupo das pteridófitas, assim como avencas, cavalinhas e a samambaia. A cidade catarinense de Xaxim recebeu esse nome em homenagem à planta.

Mas afinal, o que significa a palavra Xaxim?
A palavra xaxim tem sua origem no vocábulo tupichachî que significa “enrugado” ou “emaranhado”, referente ao aspecto de seu caule.

Tradicionalmente explorada em função da utilização de seu caule rico em fibras e raízes, as populações de xaxins – espalhadas nos remanescentes florestais – foram decrescendo bruscamente ao longo das últimas décadas.

Dicksonia sellowiana

Especificidade dos Xaxins
* O xaxim ou samambaiaçu é uma planta de tronco fibroso e espesso, suas folhas são bastante grandes e surgem no topo do tronco, diferentemente das outras samambaias. É resistente ao frio e apresenta crescimento muito lento, no entanto, é uma planta grande, chegando a 4 m de altura.

Devido ao seu diferencial, sua utilização no paisagismo é muito interessante. Além de sua beleza singular, servem de suporte e substrato para as mais diversas plantas epífitas, como orquídeas, bromélias, outras samambaias e principalmente as avencas.

* A partir do caule da planta são confeccionados vasos que podem servir de suporte para outras plantas, como orquídeas e bromélias. Ainda pode ser utilizado para preparar o conhecido “pó de xaxim”, que é nada mais que um substrato orgânico que serve como fonte de nutrientes para outras plantas. Dado o grau de exploração da espécie, ela acabou sendo incorporada à lista de espécies ameaçadas de extinção.

* O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

* A existência de samambaias arbóreas ainda é pouco conhecida pela população, sendo as pequenas mais comuns, principalmente as ornamentais. Contudo, Dicksonia sellowiana é um excelente representante de pteridófita arbórea. Ainda no ápice de seu tronco, apresenta grandes folhas, também conhecidas como frondes.

Assim, forma-se uma coroa verde, sendo que na face inferior é onde estão localizadas as regiões que produzem os esporos, que necessitam de água para germinarem e continuarem com o ciclo de vida do xaxim. Essas plantas, portanto, são encontradas em ambientes com alta disponibilidade de água.

Dicksonia sellowiana_00

Clima e cultivo
Seu cultivo fora do habitat natural deve ser feito à meia-sombra e protegido contra ventos fortes. O ideal é reproduzir suas condições naturais, ou seja, um ambiente quente e úmido.

A mistura ideal para o cultivo deve ser rica em matéria orgânica (sugestão: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico). O xaxim gosta de solo sempre úmido, mas não encharcado.

Em projetos paisagísticos, o xaxim é indicado na composição de maciços e não precisa de replantio, pois é uma planta perene e multiplica-se por esporos e através da separação dos brotos com uma parte do caule.

Hoje em dia, com a extração proibida, as populações de xaxins voltam a colonizar o interior das florestas, recompondo a riqueza destes ambientes com um belo exemplar da flora brasileira.

Curiosidades sobre o Xaxim
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas, ou seja, os xaxins, foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado.

Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.

Já foi descoberto que as cascas de coco além de servirem como adubo orgânico presta-se bem para fabricação vasos, em substituição ao tradicional xaxim.

Atualmente, existem no mercado produtos alternativos que substituem o xaxim, como vasos fabricados a partir da fibra do coco e também substratos como palha de coco, ardósia e carvão. Ao optar por estes produtos estamos ajudando a preservar a existência da Dicksonia selowiana nas matas.

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Quem anda pelo litoral e nas grandes cidades percebe que a casca de coco descartada no consumo da água de coco verde é um desperdício que gera toneladas de lixo reaproveitável.

Uma idéia que está sendo colocada em prática por empresas de reciclagem é utilizar o resíduo para substituir o xaxim (samambaiaçu) que originalmente é retirado de uma planta em perigo de extinção na mata atlântica.

Para ter-se uma idéia do volume de cascas de coco produzido por ano no país, Philippe Jean, do Projeto Coco Verde, afirma que apenas no verão o Rio de Janeiro produz 600 toneladas do produto.

É uma das maiores fontes de resíduos sólidos e um grave problema, principalmente se levarmos em conta que as cascas de coco levam de 8 a 12 anos para se decomporem nos aterros sanitários.

Apesar, porém, de dominar a técnica de modelagem de vasos para substituição do xaxim, a empresa de Jean não repassa a tecnologia, mas presta assessoria na produção de insumos para projetos paisagísticos (adubo orgânico, cobertura, etc.) e fornece a máquina para triturar as cascas, cujo preço varia de acordo com a quantidade a ser processada.

Alguns dos produtos do coco verde reciclado substituem, com inúmeras vantagens, todos os artefatos produzidos com o xaxim, que em extinção, tem sua extração regulamentada por lei.

pingosnas folhas

samambaia

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa ‘feto’; mais phyton, ‘planta’. As brotações destas plantas se assemelham a posição de um feto humano no útero materno.

As samambaias possuem alto valor como plantas ornamentais e, algumas plantas, podem crescer até 15 m de altura. São plantas comercializadas em substratos. Os substratos são produtos utilizados para substituir a terra, são leves, e sem capacidade de retenção de umidade e nutrientes, dessa forma, as plantas não conseguem sobreviver por um período superior a 30 dias.

É importante que, assim que adquirir o vaso, seja feito o replantio para garantir o crescimento saudável da samambaia.

vaso fibradecoco

1º Passo: Escolha do vaso
As samambaias podem ser plantadas em qualquer vaso desde que o mesmo não retire a umidade ideal para as raízes. No caso de vasos de cerâmica é importante utilizar um impermeabilizante interno para impedir que a própria cerâmica absorva a umidade da terra, desidratando as raízes das plantas.

Um vaso muito utilizado era o de xaxim, porém com a proibição devido ao risco de extinção desta planta, que também é uma samambaia, substituiu-se o mesmo pelo coxim (vasos de fibra de coco). Porém o coxim acumula água em excesso atraindo lesmas e caramujos para as plantas.

terra

2º Passo: Terra ideal
As samambaias são plantas altamente exigentes em umidade no solo. Dessa forma, o ideal é utilizar no plantio um substrato orgânico, pois esse produto possui alta capacidade de retenção de água.

Além disso, substratos orgânicos possuem nutrientes e matéria orgânica em sua composição que garantem às plantas mais saúde e crescimento radicular e foliar por um maior período de tempo.

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3º Passo: Plantio
Para se fazer o plantio da samambaia, é importante antes, fazer uma drenagem do vaso. Essa drenagem pode ser feita colocando-se uma camada de 5 cm de brita, seixos, argila expandida, isopor, etc., ou um pedaço de manta bidim ou sombrite no fundo do vaso.

Posteriormente, completa-se todo o vaso, até a borda, com o substrato, faz-se um buraco referente ao torrão que contém as raízes da samambaia, planta a muda e aperta em volta para que ela fique bem firme. Depois do plantio, deve-se molhar o vaso e completar o substrato, se houver necessidade.

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4º Passo: Condições ideais de crescimento
Samambaias são plantas que crescem na sombra e em locais de alta umidade. Porém não gostam de locais onde há ventos constantes. O vento desidrata a planta mais rápido que o sol, pois retira das folhas a microcamada de umidade formada para manter as mesmas hidratadas.

É importante manter o vaso da samambaia sempre úmido. Plantas com pouca rega ficam amareladas e suas folhas secam rapidamente.

adubação foliar

5º Passo: Adubação de crescimento
Assim como todas as plantas, as samambaias apresentam excelentes resultados quando recebem nutrientes. É através dos nutrientes que as plantas realizam o seu crescimento radicular e foliar, coloração esverdeada das suas folhas e aumento das brotações.

Essa adubação deve ser feita utilizando-se Fertilizantes foliares diluídos em água e aplicados nas folhas, uma vez a cada 7 ou 15 dias, com o uso de um pulverizador. É importante seguir as recomendações do fabricante do produto.

6º Passo: Cortes de mudas
Como as samambaias são plantas que apresentam muitas folhas, seu crescimento é acelerado após a adubação. É importante que após o enchimento do vaso, seja feito o corte ou separação das mudas, para que esse crescimento não sufoque as novas brotações.

muda de raíz

Esse corte deve ser feito diretamente no rizoma (sistema radicular das samambaias), devendo-se deixar 2 a 3 brotos em cada um ou separando-se todo o sistema radicular, em 2 ou 4 partes. O plantio dessas mudas deve ser feito da mesma forma que o plantio inicial.

7º Passo: Controle de pragas
As samambaias são plantas que apresentam alta concentração de folhas e dessa forma atrai pragas muito agressivas na alimentação foliar. Para o controle das Lagartas, pode ser feito uma catação manual das mesmas. O controle de lesmas e caracóis deve ser feito com o uso de lesmicida orgânico.

pragas

Para outras pragas, deve-se deixar dependurado ou colocado nos vasos armadilhas de placas amarelas que são atrativos naturais para os insetos voadores, que ficam grudados no momento do pouso. Já as cochonilhas, pulgão e trips, pode ser utilizado um inseticida orgânico de grande espectro para o controle.

Dessa forma, as pragas são controladas de forma orgânica, não havendo o risco de se prejudicar pássaros, animais domésticos e a saúde do aplicador.

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