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Posts para categoria ‘Bonsai e Samambaias’

samambaia Amazonas

O melhor vaso para cultivo de samambaia eram os vasos de xaxim. O xaxim era extraído do tronco de uma planta da família das samambaias, chamada Dicksonia sellowiana, que é um arbusto semi-lenhoso, de tronco ereto, fibroso, espesso e nativo das matas do Brasil.

Cultivo
O xaxim é cultivado em meia-sombra ou na sombra, em terra fértil e sempre úmida. É muito resistente ao frio. Ela lembra uma palmeira, mas é uma samambaia! É uma das nossas maiores samambaias, tanto que também é conhecida por samambaiaçu, que quer dizer samambaia muito grande.

Dificuldade
O xaxim tem o crescimento muito lento. Ele cresce de 5 a 8 cm por ano. Então são necessários uns 50 anos para se obter um vaso de 40 a 50 cm de diâmetro!

Extinção
Essa planta é nativa da nossa Mata Atlântica, mas foi tão explorada que entrou em extinção e agora tanto o seu corte como sua exploração estão proibidas pelo Ibama.

Imitação barata
Depois apareceram uns vasos que tentavam imitar o xaxim, feitos de fibra de coco, mas não foram bem sucedidos.

xaxim-de-palmeira

Solução: Xaxim de Palmeira
Agora finalmente depois de muito estudo para entender por que o xaxim era tão bom para as plantas, apareceu o Xaxim de Palmeira!

Os vasos xaxim de palmeira são 100% naturais, pois são feitos com fibra de palmeiras e seiva de árvore. Eles funcionam como se fossem substratos estruturados. Uma espécie de casa para as plantas. Permitindo um perfeito enraizamento das plantas e aumentando a durabilidade da floração.

Quanto maior o vaso, maior será sua parede para que a capacidade de armazenamento da água seja também maior, permitindo maior disponibilidade de água para a planta e menor frequência de rega.

Bem agora vamos ao substrato para plantarmos a samambaia de rizoma:
Primeiro a gente prepara o substrato:
* 1 medida de areia;
* 1 medida de terra;
* 1 medida de húmus de minhoca;
* 7 medidas de fibra de coco ou casca de pínus triturada;
* 1 colher de chá de carvão moído (para moer o carvão, deixe um pedaço de molho em água e depois dê uma martelada nele, que ele esfarela). Esse é o segredinho para deixar as folhas com um verde mais intenso.

Esse substrato é indicado para samambaias-de-metro, pluma e amazonas, avencas em geral, rendas portuguesa e francesa, chifre-de-veado (platycerum), asplênio e até bromélias.

rizomas

Drenagem
Tanto o vaso de xaxim original, quanto o de xaxim de palmeira não precisam ser deixados de molho de um dia para outro. Podemos plantar direto neles.

Aliás, não precisamos nem fazer drenagem nesses vasos, pois as paredes deles respiram e a água se armazena nas paredes, permitindo que a água e os nutrientes se acumulem nas paredes e não apenas no fundo do vaso, além de proporcionar isolação térmica para as raízes das plantas e diminuir a frequência e quantidade de rega.

Já o vaso de plástico precisará de drenagem com argila expandida e manta de drenagem.

Samambaia-azul (Polypodium aureum)

Replantio
Agora pegue a planta, tire ela do vaso, separe as mudas usando uma tesoura limpa e afiada, pode as folhas e galhos secos e plante cada uma num vaso. Podemos transplantar samambaias em qualquer época do ano, com exceção do inverno.

Depois do plantio, regue abundantemente e deixe os vasos em local que receba bastante luz, mas não sol direto.

Vasos de xaxim de palmeira
Os vasos xaxim de palmeira duram de 2 a 3 anos, que é o tempo ideal para se manter uma planta num mesmo vaso. Depois desse tempo será necessário transplantar a planta para um outro vaso, com novo substrato.

Eles não devem ficar no tempo, pois podem acumular muita água nas paredes a acabar por matar a planta por excesso de água nas raízes.

Os vasos xaxim de palmeira também não devem ficar em contato direto com a terra pois podem apodrecer e iniciar o processo de decomposição muito rápido. É bom colocar um pratinho por baixo do vaso se ele estiver na terra.

Samambaia Renda Protuguesa

Dicas de cultivo
* Samambaias gostam de bastante luminosidade, mas não sol direto e nem escuridão. No sol elas queimam e se estiverem num local pouco iluminado, elas perdem o vigor e ficam mirradas;

* Elas não gostam de ventos. Ventos fortes e correntes de ar fazem com que suas folhas, que são chamadas de frondes, se choquem e as gemas se quebrem, atrapalhando o crescimento da planta. O ideal é que o local onde ela esteja receba apenas uma leve brisa;

* Samambaias não gostam de ficar mudando de lugar. Aliás, nenhuma planta gosta. Plantas são serem estáticos. Cada vez que mudamos uma planta de lugar, ela demora um tempo para se adaptar ao novo local e se isso for feito com constância, a planta pode acabar sofrendo stress e até morrer;

* Samambaias gostam de regas constantes e abundantes, mas não a ponto de deixar o solo encharcado. Em dias muito quentes, borrife as folhas. Elas adoram;

* Guarde a água da lavagem do arroz para regar as suas samambaias. Elas ficarão mais viçosas e com um verde lindo.

flores-abrindo

Platicerium

Aquela planta imponente, que lembra uma galhada de um alce, tem tudo a ver com o seu nome. O chifre-de-veado é uma espécie que está no planeta há muito, muito tempo. E, talvez, tenha surgido recentemente na sua casa.

Na natureza, ela se vira bem mas, quando a planta mora em uma varanda ou jardim, precisa de alguns cuidados.

Chifre-de-veado é bem antigo
Assim como as samambaias, rendas-portuguesas, rendas-francesas e asplênios, os chifres-de-veado são plantas bem primitivas, de uma época em que a reprodução não era feita através de sementes.

Essas jurássicas espécies não dão frutos nem flores e, para garantir seus descendentes, produzem esporos. Botanicamente, é errado dizer isso, mas pense em esporos como um tipo bem simples de semente. Aquelas bolinhas nas folhas da samambaia.

Uma folha diferente no chifre-de-veado
Outra característica bem marcante do chifre-de-veado, além das folhas que se parecem galhadas, é uma formação diferente da folhagem, meio arredondada, e que costuma ficar com um aspecto seco.

É uma parte muito importante para a planta, servindo de base para se fixar em estruturas como árvores e também, garantindo o crescimento das bifurcadas e longas folhas. Mesmo parecendo seca e sem vida, nunca a corte ou a remova.

Platycerium bifurcatum

Como e onde plantar um chifre-de-veado
O chifre-de-veado gosta de ambientes com alta umidade, sol fraco e nada de vento. Cresce bem nessas condições e fica mais feliz se estiver agarrado numa árvore, tábua ou tronco.

Mas, se tem um vaso de plástico com um bom substrato, ele não vai reclamar. É uma planta perfeita para crescer em uma parede, o que torna o chifre-de-veado um ótimo candidato à estrela em um painel vertical.

Aí, uma meia-cuia, é uma boa sacada pro vaso ficar bem rente no paredão verde. Pra plantá-lo em vasos, use vermiculita no substrato – esse mineral garante uma boa umidade pro chifre-de-veado.

A proporção pra preparar a mistura ideal é: pra cada duas partes de substrato, misture uma parte de vermiculita. Importante: nunca cubra ou, pior, enterre a base da planta.

Platycerium bifurcatum

Como reproduzir chifre-de-veado
Pra reproduzir o chifre-de-veado, existem duas técnicas: por mudas ou por esporos. A primeira é a mais fácil, basta remover uma brotação de uma planta adulta. Garanta que nessas folhas tenha uma daquela arredondada – sem a base, a muda não se desenvolverá.

Já com os esporos, o processo é bem lento mas, pode ser gratificante. Quando a planta é jovem, só existe uma fina penugem nas suas folhas. Depois, nas pontas das folhagens, do lado de trás, começa a aparecer uma marca mais esbranquiçada.

Essa marca passará pra um marrom claro e, por fim, um tom bem mais escuro, lembrando uma telha de barro. Se você esfregar e sair na mão um tipo de pó, é o esporo. Coloque-o em um substrato ou esfagno e mantenha úmido. Leva 1 ano pro esporo se desenvolver e formar uma plantinha com algumas folhas.

Identificando e corrigindo problemas
O chifre-de-veado não tem grandes problemas em seu cultivo, mas abaixo tem os 3 principais perrengues que podem acontecer com seu espécime jurássico.

* Acúmulo de água: você percebe se encontrar manchas pretas na base das folhas. Suspenda as regas, limpe o substrato e tente usar a mesma técnica da UTI de orquídeas.

* Falta de regas: é fácil identificar porque deixa as pontas das folhas secas. A causa pode ser também a evaporação muito rápida da água do substrato, seja por estar num local muito quente ou então, pelo vento. Lembre-se que o chifre-de-veado não curte locais com correntes de ar.

* Cochonilhas: pra identificar essa praga, é preciso observar bem as folhas. Elas naturalmente possuem uma penugem branca bem distribuída. Se achar grumos, parecidos com um algodão-doce ou, ainda, aquelas carapaças indesejáveis, já sabe que são cochonilhas.

Identificado no começo, dá pra remover as indesejadas visitas com uma escovinha macia e sabão de coco diluído em água. Se está bem mais feia a infestação, vá de detox de pragas.

Platycerium bifurcatum-1

Confira a receita de detox:
Ingredientes:
- 2 ou 3 folhas de tomate grandes e frescas;
- 0,5 L de água;
- Pedaço pequeno de sabão de coco;
- Algumas pimentas, de qualquer tipo.

Modo de preparo:
- Pique as folhas de tomate grosseiramente;
- Bata todos os ingredientes no liquidificador;
- Após coar, coloque a mistura em um borrifador, escolha um dia em que não esteja muito quente e aplique sobre as plantas.

ouvindo-a-chuva20

aspargo

Uma planta muito apreciada por sua folhagem original e leve, os espargos não têm problemas para conseguir um lugar em nossas prateleiras. E, como todas as plantas, tem suas necessidades e preferências em termos de fornecimento de luz e água. Mas quais, exatamente?

O essencial para manter esta planta
Existem várias maneiras de cuidar do seu aspargo, por exemplo, se você quiser fazê-lo crescer ou mantê-lo em um formato menor. Enfim, conseguir um é um compromisso de longa data: pode durar até dez anos.

Para começar, vamos falar sobre o básico. Quando você levar um aspargo para casa, coloque-o de preferência em um local em que possa tirar proveito da luz , ou pelo menos que não esteja completamente à sombra.

Ao ar livre, os espargos também serão apreciados em uma varanda ou peitoril da janela. No entanto, tenha cuidado no inverno, porque não resiste a temperaturas muito baixas ! Nos dois casos, a luz é essencial se você não quiser que fique amarela.

Aumente seus espargos
Quanto ao solo, ele precisa ser fresco e, portanto, deve ser frequentemente regado para esfriá-lo. Coloque as bolas de argila no fundo do vaso para evitar a estagnação da água e garantir a frescura do solo. Regue regularmente na estação quente e espace o suprimento de água durante o inverno.

Quando o tempo está realmente seco, as folhas podem ser umedecidas com água em temperatura ambiente. Se você acha que as hastes são muito longas, é totalmente possível cortá-las na base ! A planta assumirá a forma que você deseja fornecer.

Para permitir que cresça em tamanho e altura, é possível repotá-lo todos os anos – ou a cada dois anos – no final do inverno.

3 variedades de aspargos
Diferentes variedades de aspargos, o plumosus é sem dúvida o mais delicado com seus galhos muito finos. Não crescerá tanto quanto alguns de seus congêneres, mas sua aparência de samambaia agrada sempre.

aspargo plumoso

A palma da mais original, sem dúvida, vai para o densiflorus , também chamado rabo-de-gato de espargos. Confortável em ambientes internos e externos, esta planta ornamental desenvolve uma densa folhagem ao longo de suas hastes, daí seu apelido.

aspargo densiflorus

Por seu lado, o aspargus sprengeri é ideal para usar como planta pendente, graças às folhas caídas que lhe dão todo o charme. Robusto e espesso, também pode ser colocado no exterior e é fácil de manter.

aspargus sprengeri

Cultivo
Tolerante ao litoral e a baixas temperaturas. Deve ser cultivado a meia-sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica e drenável.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Reduzir as regas durante o inverno.

Usar fertilizante mineral NPK 10-10-10 mensalmente durante a primavera-verão, com a metade da dose recomendada pelo fabricante.

Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes. Fazer podas de limpeza, removendo hastes e flores secas.

noite

Se necessário fazer podas de contenção de sua ramagem.


samambaia-de-boston

Originária da América do Sul e pertencente à família Nephrolepidaceae, a samambaia-de-Boston é muito comum nos climas tropicais úmidos, podendo desenvolver-se livremente na natureza, em florestas úmidas e pantanosas, graças ao efeito do vento que favorece a dispersão dos minúsculos esporos.

Nestes ambientes quentes e úmidos, os fetos facilmente se desenvolvem nos troncos de algumas palmeiras. Existem variedades maravilhosas desta planta desenvolvendo-se em plena natureza.

Descrição
A Samambaia-de-Boston tem folhas frondosas e alongadas com 90 cm de comprimento e cerca de 15 cm de largura, que se apresentam a partir do solo em tufos chamados rizomas.

As folhinhas individuais que se distribuem simetricamente de cada lado, ao longo de um veio central, podem chegar a ter 7,5 cm de comprimento e são levemente dentadas nos bordos.

Na parte de baixo destas folhinhas existem duas filas paralelas de pintinhas junto aos bordos, onde se alojam os órgãos que contêm os esporos os quais mais tarde darão origem a novas plantas.

Existem muitas variedades de cultivares desta espécie. Na samambaia-de-Boston  as folhas caem graciosamente para os lados e é também o tipo que melhor suporta todas as condições de cultivo incluindo dentro de casa, onde se for bem tratado, vive todo o ano durante muitos anos.

Algumas espécies são nativas do Brasil, onde a planta é muito utilizada em jardins e na decoração de pátios e mesmo de salas, tendo em geral um porte maior e mais frondoso.

samambaia-de-boston

Cultivo
Requer sombra parcial, sem luz direta quando em exteriores e luz clara, filtrada, quando dentro de casa.

A espécie gosta do solo úmido (mas não em excesso) e rico em matéria orgânica. Este é tolerante à seca, comportando-se melhor do que qualquer dos cultivares mais conhecidos desta espécie, e embora resista bem, apenas terá condições para se desenvolver de forma plena e viçosa, em condições de suficiente umidade do solo e do ar.

Quando cultivado em vasos e não no solo, convém colocar pedrisco entre o vaso e o prato onde o mesmo assenta, por forma a manter sempre alguma umidade, evitando porém, que o vaso entre em contato com a água para que as raízes não apodreçam.

Sempre que a umidade do ar for inferior a 80%, pulverize as folhas do feto mais do que uma vez ao dia e verá que a planta desenvolver-se-á com grande vigor e beleza.

A samambaia-de-Boston desaparece quando sujeito a muito frio e geada, mas reaparece na primavera a partir das raízes anteriores. Contudo, não suporta falta de água e pode secar completamente se não chover ou se a rega for esquecida.

Se notar que as folhas começam a cair é sinal de que a planta precisa de mais água, toque o solo com a ponta dos dedos e sempre que este estiver seco, regue. Caso os veios centrais das folhas fiquem nus e secos, corte-os entre duas unhas, para que o aspecto geral fique mais apresentável e também para dar mais corpo a toda a planta, que sem isso ficará com um aspecto um tanto ou quanto ”desgrenhado”

Propaga-se por divisão das raízes, ou ainda, embora mais dificilmente, por meio dos esporos, e neste caso, nas variedades cultivares o resultado não dará plantas iguais à planta mãe.

samambaia-de-boston

Usos
Em exteriores os fetos podem ser utilizados como cobertura ou revestimento de canteiros, por baixo de árvores frondosas ou de arbustos que providenciem sombra, em geral em locais onde a pouca luminosidade não favorece as plantas mais baixas.

Em condições favoráveis, desenvolvem-se através de raízes que se espalham subterrâneamente e despontam aqui e ali, sem exigir grandes cuidados.

Dentro de casa, tanto a espécie como os inúmeros cultivares que existem podem ser plantados em recipientes adequados para ser pendurados ou colocados em cima de um pedestal, pois as folhas que caiem à volta do vaso proporcionam um efeito decorativo fresco e muito atrativo.

Por essa razão, dão-se também muito bem em casas de banho ou nas cozinhas desde haja umidade no ambiente. Em última análise, um borrifador à mão pode, como referimos antes, fazer milagres.

Características:
A planta é sem dúvida uma planta muito resistente e própria para jardineiros principiantes que queiram desenvolver as suas aptidões sem que no, entanto possuam grandes conhecimentos.

Tem a vantagem de poderem ser plantados dentro ou fora de  casa, já que a vida urbana não nos permite muitas vezes ter uma varanda, para já não falar de um jardim.

Proporcionam um efeito espetacular no parapeito de uma janela onde haja luminosidade, e isto tanto para o exterior como para o interior da sala onde estiverem colocados.

Também se adaptam bem no topo de uma escadaria, ou num balcão, são plantas muito vistosas quando se desenvolvem bem.

janela-café