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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Schizolobium Parahyba
Nome Científico: Schizolobium Parahyba
Nome Popular: Guapuruvu, Badarra, Bacuruva, Birosca, Faveira, Ficheira,  Guavirovo, Pau-de-vintém, Pataqueira
Família: Fabaceae
Ciclo de Vida: Perene

O Guapuruvu, também conhecido como ficheira, é originário do México ao Brasil, sendo uma espécie característica da Mata Atlântica facilmente encontrada da Bahia ao Rio Grande do Sul. É uma árvore de grande porte e muita beleza, largamente utilizada em paisagismo urbano.

Além de ocorrer na floresta primária, esta espécie é comum na vegetação secundária, dominando as capoeiras altas e florestas secundárias. Pode formar grupamentos densos em grandes clareiras florestais.

Entre suas características estão o porte esguio e o crescimento rápido, podendo apresentar de 10 a 30 m de altura. Outra característica é ser uma árvore de duração conhecida. Sua morte ocorre após cerca de 40 a 50 anos. Antes disto, é muito comum a queda de galhos, porque sua madeira é muito fraca

Sua casca é cinzenta, com cicatrizes provocadas pela queda das folhas e lenticelas. As folhas são alternas, grandes, com cerca de 1 metro de comprimento, e caem com o passar do tempo.
Por sua altura e tipo de folhas, projeta sombra muito tênue, podendo-se manter gramados e canteiros debaixo dela. Durante os meses de inverno, todas as folhas caem, rebrotando após a floração, que acontece entre os meses de setembro a novembro, com vistosos cachos densos de flores amarelas, muito vistosas.

Os frutos amadurecem no outono e são vagens bivalvas, de forma obovada e cor parda. Cada um carrega apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, envolta por uma asa papirácea que se dispersa pelos ventos.

Suas raízes são superficiais, formando sapopemas (raiz que se desenvolve junto com o tronco das árvores, chegando a atingir dois metros acima do solo) nas árvores mais maduras

O guapuruvu é uma árvore de crescimento impressionante. Sua madeira é clara, leve e macia, prestando-se para a caixotaria, artesanato, construção civil e fabricação de canoas. Estuda-se também sua utilização como fonte de celulose.

É uma espécie pioneira, indicada para recuperação inicial de áreas degradadas. Sua floração é atrativa para as abelhas. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. Planta higrófita, prefere locais úmidos como as margens dos rios e é capaz de tolerar encharcamento.

Multiplica-se por sementes, sendo interessante a quebra da dormência através da escarificação mecânica (o tegumento da semente deve ser desgastado no lado oposto ao hilo), escarificação em ácido sulfúrico ou imersão em água quente. As sementes permanecem viáveis por muitos anos se armazenadas em local arejado e fresco.

casinha de passarinho

Eugenia Sulcata

Nome Científico: Eugenia Sulcata
Nome Popular: Pitanga-Negra Selvagem
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Árvore que chega a ter uma altura de 3 a 6 m, dotada de copa mais ou menos piramidal.  É muito venerada não somente por seus frutos comestíveis, mas também pelo espetacular efeito ornamental proporcionado pela folhagem densa e floração abundante. Ou até pela excelente madeira, característica que já levou à quase extinção. Folhas simples, comprimento por 1 a 3 cm de largura. Flores solitárias ou em grupos de 3 a 5 nas axilas da extremidade dos ramos.

Frutos negros, de 1 a 2 cm de comprimento, de consistência firme e sem amargor. Assemelham-se apenas no formato aos de sua prima mais conhecida, a pitangueira (Eugenia Uniflora). Uma das diferenças mais evidentes são as sépalas persistentes bastante longas de tronco acinzentado descamante.

Floresce e frutifica em abundância. Os frutos são comestíveis ao natural. A planta é um espetáculo quando em floração e / ou com brotações novas, que são marrom-avermelhadas.

Gosta de climas tropicais e subtropicais, a sol pleno, em solos bem drenados ricos em matéria orgânica. Beneficia-se de uma boa adubação, podendo frutificar a partir de dois ou três anos de idade. Pode ser mantida com muito sucesso em vasos e bonsais. Seu habitat natural são as restingas da Costa Atlântica brasileira, bem como a grande bacia do Rio Paraná. Infelizmente ainda muito pouco conhecida, merece ser mais aproveitada no paisagismo brasileiro, pois além de dar alegria as crianças atraem vários pássaros e pequenos mamíferos.

barra-de-vasinhos

Crescentia Cujete

Nome Científico: Crescentia Cujete
Nome Popular: cuité, coité, cabaceira, cuieira
Família: Bignoniáceas
Origem:
América Tropical e Antilhas
Ciclo de Vida:
Perene

Árvore perene de porte médio de até 12 metros de altura com ramos longos, pendentes e cobertos por folhas em toda a sua extensão. As folhas são simples, inteiras, alongadas, de diversos tamanhos, cor verde-escura e brilhante.

Não forma uma copa frondosa. As flores são relativamente grandes, hermafroditas (têm os dois sexos na mesma flor), formadas ao longo do tronco e ramos de cor branco-amarelada. Os frutos são ovóides ou arredondados, cor verde-clara, com 15 a 30 centímetros de diâmetro.

As cascas dos frutos tornam-se marrom-negros quando maduros e bem duros. A polpa é amarelada e contém muitas sementes. A planta se desenvolve e frutifica bem em condições de temperatura quente a amena, não tolera regiões frias sujeitas a geada.

A propagação é feita principalmente por sementes e pode ser feita também por enraizamento de estacas. A planta tem um lento crescimento, mas após alguns anos produz vários frutos grandes arredondados que despertam curiosidades.

A planta é adequada para plantio em parques e jardins, pelo exotismo de seus frutos gigantes, semelhantes à melancia, no tronco e nos ramos. As sementes podem ser consumidas, se cozidas ou torradas.

A polpa pode ser usada no preparo de xarope. Os frutos, depois da retirada da polpa e secos, podem ser usados como recipientes domésticos, chocalhos, cuias, pratos e colheres rústicos.

corujinhas

Canforeiro

Nome Científico: Cinnamomum Camphora
Nome Popular: Canforeiro. Arvore de Cânforo
Origem: Oriente
Ciclo de Vida: Perene

O canforeiro é uma árvore pertencente à família Lauraceae e ao gênero Cinnamomum, o mesmo da árvore que produz a canela. Esta árvore é nativa de algumas regiões do Extremo Oriente, particularmente do Taiwan, do Japão e da China meridional.

Esta árvore é a origem da cetona conhecida como cânfora, uma substância branca, cristalina, com um forte odor característico e obtida a partir da seiva. A extração é feita pela oxidação do pineno (parte principal da essência de terebentina). É uma combinação acíclica.

Apresenta-se em grandes massas brancas, grano-cristalinas, translúcidas de cheiro particular penetrante e de um sabor um tanto amargo. É pouco solúvel na água, dissolvendo-se facilmente no álcool, éter e demais solventes orgânicos. Volatiliza-se desde a temperatura comum.

É usada na fabricação de celulóide e de pólvora sem fumaça. Conhecida desde a antiguidade, a cânfora é utilizada como incenso e no preparo de medicamentos. Extrai-se a cânfora submetendo-se a madeira, a casca e as folhas pulverizadas da canforeira a destilação por arraste de vapor.

A cânfora é uma substância sólida à temperatura ambiente, de textura cerácea e aroma forte e penetrante.

Diz-se que seu cheiro é inibidor de aranhas e traças. Para tanto, é recomendável a diluição em álcool para o seu borrifamento nas paredes e armários.

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