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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Psidium Guajava

Nome Científico: Psidium Guajava
Nome Popular: Goiaba Roxa
Família: Myrtaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

Planta pioneira, indiferente às condições físicas do solo. Tolera bem tanto os solos mais úmidos, quanto os mais secos. Apresenta intensa regeneração natural devido, principalmente, à dispersão das sementes pelas aves. Arvoreta de 3 a 10 m de altura. Tronco tortuoso e ramificado, muito liso e descamante em placas, de coloração cinza-avermelhada ou arroxeada. Sua madeira é moderadamente pesada, dura, muito elástica, compacta, moderadamente durável.

Copa irregular e rala. Folhas simples, opostas, oblongas, ápice arredondado ou levemente agudo, base arredondada, pecíolo curto e canaliculado, pilosas na face inferior e glabras na superior, nervura proeminente na face inferior, com até 13 cm de comprimento. Perde parcialmente as folhas secas.

Flores solitárias, arroxeadas, terminais ou axilares, vistosas. Fruto baga, casca roxa madura, polpa de igual cor, mucilaginosas, sementes numerosas, pequenas e muito duras. Seu habitat são as formações florestais do complexo atlântico.

Por ser uma planta de fruto e folhagem de cores  exóticas, fica muito bem destacada quando  aplicada no paisagismo com a vantagem de atrair pássaros e pequenos mamíferos.

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Oiti

Nome Científico: Licania Tomentosa
Nome Popular: oiti, oitizeiro, oiti-da-praia, oiti-mirim
Família: Crisobalanáceas
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Árvore perene de crescimento relativamente rápido com 8 a 15 metros de altura. As folhas são simples, alongadas, de 7 a 14 cm. de comprimento por 3 a 5 cem. de largura, bordas lisas, superfície lisa e brilhante.

As flores são produzidas em inflorescências (cachos) e resultam na formação de grande quantidade de frutos por planta. As flores são inexpressivas, mas as folhas, quando novas, formam uma copa esbranquiçada que lhe confere grande destaque e interesse ornamental. Elas se desenvolvem bem em condições de clima ameno a quente, solos com boa drenagem, não sujeitos à inundação e boa disponibilidade de água.

A propagação é feita através de sementes. A planta produz grande quantidade de frutos de tamanho médio, polpa fina e a maior parte tomada por um grande caroço bem resistente, que é a semente. O Oiti forma uma bela copa frondosa e as raízes não são agressivas. Por isso ela é indicada para arborização de jardins, praças, avenidas e ruas. A sua madeira é de ótima qualidade para diversos usos, como postes, estacas, dormentes e construções civis.

Muito rústico, o Oiti resiste bem à poluição e por isso sobressai entre as espécies usadas na arborização urbana.

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Hovenia Dulcis

Nome Científico: Hovenia Dulcis
Nome Popular: Uva-do-japão, banana-do-japão,  caju-japonês, gomari,  passa-japonesa, macaquinho, pau-doce, uva-da-china, uva-paraguaia, cajueiro-japonês
Família: Rhamnaceae
Origem: China, Coréia e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A uva-do-japão é uma árvore caduca, de porte médio, muito utilizada na arborização urbana. Sua copa é aberta, de formato globoso a oval. O caule apresenta rápido crescimento e pequeno diâmetro. Sua casca é escura, de textura lisa a levemente fissurada. As folhas são ovais, verdes, brilhantes, de disposição alterna e caem no outono e inverno. As flores numerosas, surgem no verão. Elas são pequenas, hermafroditas, perfumadas, branco-esverdeadas e atraem muitas abelhas. Os frutos são cápsulas secas, marrons, sustentadas por pedúnculos carnosos, doces e de cor castanha. Cada fruto contém de 2 a 4 sementes amarronzadas.

A dispersão das sementes é zoocórica (por animais). Os frutos da uva-do-japão têm sabor aprazível, mas devem ser colhidos maduros. Quando verdes, têm sabor adstringente e quando passados, fermentam e ficam com gosto alcoólico. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de geléias. É uma árvore apropriada para o paisagismo urbano, em estacionamentos, rodovias, praças e parques.

Devido ao seu tamanho um pouco avantajado (atinge cerca de 25 metros), a uva-do-japão não é indicada para arborização de calçadas sob fiação elétrica. Por ser uma árvore que frutifica em abundância, ela têm sido amplamente utilizada na recuperação de áreas degradadas, com o objetivo de atrair a fauna (aves e mamíferos). No entanto têm se revelado uma espécie perigosamente invasora, que reduz a diversidade das matas nativas e se multiplica rapidamente com a ajuda dos animais.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e leve, com regas regulares no primeiro ano após o plantio. Não tolera encharcamento ou inundações. Multiplica-se por sementes e estacas.

As sementes podem ser escarificadas para quebrar a dormência. A frutificação inicia-se de 3 a 4 anos após o plantio.

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Oiticica

Nome Científico: Licania Rígida
Nome Popular: Oiticica
Família: Crisobalanáceas
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A Oiticica (Licania rigida Benth), da família Chrysobalanaceae A Oiticica é uma planta típica do sertão nordestino, é uma árvore de espécie ciliar dos cursos de água temporários do Semi-Árido nordestino, sendo encontrada nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, e tem grande importância, quer pelo aspecto ambiental de ser uma espécie arbórea perene sempre verde que preserva as margens dos rios e riachos temporários na região da caatinga, quer como espécie produtora de óleo. Durante todo o ano, inclusive nos períodos de seca, comuns às regiões de ocorrência natural dessa planta,  mantém-se verde e fornece sombra ao homem e diversos outros animais.

A madeira é branca e de fibras entrelaçadas, muito resistentes ao esmagamento. A planta alcança facilmente 15 m de altura e ramifica-se pouco acima do chão e a copa pode atingir até 15-20 m de circunferência e a inflorescência se dá em espigas racemosas, situadas  nas pontas dos ramos, aparecendo no mês de Junho até Outubro.

As folhas, extremamente rígidas e coriáceas, se prestam para polir artefatos de chifre. Das suas folhas, troncos e frutos também se beneficiam as populações que constroem casas, utilizando a madeira, produzindo sabão e /ou combustível para a iluminação a partir do copioso óleo produzido pelos seus frutos e mesmo a produção de superfícies com capacidade de lixamento, pelo uso de suas folhas.

Não obstante à tamanha importância que a Oiticica desempenha sobre a condição humana e fauna no nordeste. Começa a frutificar antes do quinto ano, atinge a maturidade aos dez e pode produzir por mais de cem anos. É importante pelo óleo extraído das sementes, contidas em bagas de 7,5cm de extensão por dois de largura.

A casca do fruto é verde, mesmo quando maduro, mas se torna amarelo-escuro quando seca. Além de ser empregada na indústria de tintas de automóvel e para tintas de impressoras jato de tinta, além de vernizes, biodiesel e na apicultura, a Oiticica também é utilizada como planta medicinal, onde emprega-se o decocto ou macerado das folhas no tratamento do diabetes, e as folhas, extremamente rígidas e coriáceas, se prestam para polir artefatos de chifre.

Rico em iodo, é anticorrosivo, impede a formação de crostas e se usa na produção de borrachas, lonas de freios, tintas e vernizes. Atualmente existem avançados estudos para o aproveitamento de seu óleo na composição do Biodiesel. Em média, um pé de Oiticica produz 75 kg de frutos secos por safra, mas excepcionalmente, foram registrados exemplos com produção de até 1.500 Kg. Por todas essas vantagens também é muito aproveitada no paisagismo.

A floração é contínua até cem (100) dias, período  correspondente a abertura da primeira flor até a última. As flores são pequenas medindo de 2 a 5 mm de diâmetro, hermafroditas, amareladas no seu interior, agrupadas as centenas nas inflorescência. A abertura das flores coincide com a época mais seca do ano.

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