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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Byrsonima Crassifolia
Nome Científico:
Byrsonima Crassifolia
Nome Popular: Murici, Murici-da-praia, Murici-do-brejo
Família: Malpighiaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O murici (Byrsonima crassifolia, L. Rich), também conhecido como muruci, murici-da-praia ou murici-do-brejo, é uma árvore da família Malpighiaceae, ordem Malpighiales, nativa do norte e nordeste do Brasil. Sua altura média é de 6 a 16 m, suas folhas são simples, lisas, e atingem em torno de 13 cm. Suas flores são em forma de cachos amarelos, seu fruto é pequeno, em torno de 0,8 cm e em cacho.

Quando maduro fica mais macio, porém continua de cor verde. Suas sementes geralmente atingem o tamanho de 0,5 cm de comprimento, e são de um marrom-claro. Esta árvore é freqüente nas regiões de terrenos úmidos, próximos a rios e lagoas. Não é conhecida a utilização em paisagismo, apesar de sua beleza, especialmente quando em floração. Existem outras espécies de murici, inclusive arbustos, e a característica de todas elas é o fruto pequeno e comestível, de sabor ácido.

Fruta nativa do Nordeste brasileiro, é encontrada em regiões serranas e próximas ao litoral. Já conhecida desde 1570 pelos indígenas como mureci. Hoje conhecida como murici, murixi, muruci e fruta de jacu. A cor amarela, quando madura, chama a atenção.

Apesar do tamanho pequeno possui sabor e cheiro intensos e característicos, não se comparando a outro fruto. Pode ser usada na fabricação de sucos, doces, licores, geléias e sorvetes.

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Assa peixe

Nome Científico: Vernonia Polysphaera
Nome Popular: Assa-peixe, Cambará-branco
Família: Asteraceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O Assa-peixe é um arbusto que pode alcançar até 3 metros de altura, de folhas verde-escura na parte superior e verde-clara na parte inferior. Reproduz-se por frutos-sementes em solos pouco férteis, como pastagens. Ele pode ser encontrado desde a Bahia até o Sul do país, incluindo a região Centro-Oeste, nas áreas do Cerrado. A planta também é chamada popularmente como assa-peixe branco, cambará-branco, cambará-guaçú e chamarrita.

Por ser uma planta de porte elegante e muito florífera, pode perfeitamente ser aproveitada no paisagismo, como planta isolada ou na composição de maciços.  Segundo os apicultores, o pólen retirado das flores dessa planta possibilita a produção de um mel muito saboroso, leve, de cor clara, que atende em cheio o gosto do povo europeu.

Numa rápida pesquisa pela internet, descobre-se que planta é nativa do Brasil, e que nasce em beira de estradas esgotos e terrenos baldios.

Apesar da característica, digamos assim, ”comum”, o assa-peixe é uma planta repleta de propriedades medicinais. Do gênero Vernonia, ela é rica em sais minerais e suas folhas ajudam a combater as afecções da pele, bronquite, cálculos renais, dores musculares, gripes, pneumonia, retenção de líquidos e até tosse. Mas, antes de utilizá-la e preciso ter certeza de que a planta é o assa-peixe, pois há outras espécies conhecidas pelo mesmo nome.

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Psidium Guajava

Nome Científico: Psidium Guajava
Nome Popular: Goiaba Roxa
Família: Myrtaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

Planta pioneira, indiferente às condições físicas do solo. Tolera bem tanto os solos mais úmidos, quanto os mais secos. Apresenta intensa regeneração natural devido, principalmente, à dispersão das sementes pelas aves. Arvoreta de 3 a 10 m de altura. Tronco tortuoso e ramificado, muito liso e descamante em placas, de coloração cinza-avermelhada ou arroxeada. Sua madeira é moderadamente pesada, dura, muito elástica, compacta, moderadamente durável.

Copa irregular e rala. Folhas simples, opostas, oblongas, ápice arredondado ou levemente agudo, base arredondada, pecíolo curto e canaliculado, pilosas na face inferior e glabras na superior, nervura proeminente na face inferior, com até 13 cm de comprimento. Perde parcialmente as folhas secas.

Flores solitárias, arroxeadas, terminais ou axilares, vistosas. Fruto baga, casca roxa madura, polpa de igual cor, mucilaginosas, sementes numerosas, pequenas e muito duras. Seu habitat são as formações florestais do complexo atlântico.

Por ser uma planta de fruto e folhagem de cores  exóticas, fica muito bem destacada quando  aplicada no paisagismo com a vantagem de atrair pássaros e pequenos mamíferos.

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Oiti

Nome Científico: Licania Tomentosa
Nome Popular: oiti, oitizeiro, oiti-da-praia, oiti-mirim
Família: Crisobalanáceas
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Árvore perene de crescimento relativamente rápido com 8 a 15 metros de altura. As folhas são simples, alongadas, de 7 a 14 cm. de comprimento por 3 a 5 cem. de largura, bordas lisas, superfície lisa e brilhante.

As flores são produzidas em inflorescências (cachos) e resultam na formação de grande quantidade de frutos por planta. As flores são inexpressivas, mas as folhas, quando novas, formam uma copa esbranquiçada que lhe confere grande destaque e interesse ornamental. Elas se desenvolvem bem em condições de clima ameno a quente, solos com boa drenagem, não sujeitos à inundação e boa disponibilidade de água.

A propagação é feita através de sementes. A planta produz grande quantidade de frutos de tamanho médio, polpa fina e a maior parte tomada por um grande caroço bem resistente, que é a semente. O Oiti forma uma bela copa frondosa e as raízes não são agressivas. Por isso ela é indicada para arborização de jardins, praças, avenidas e ruas. A sua madeira é de ótima qualidade para diversos usos, como postes, estacas, dormentes e construções civis.

Muito rústico, o Oiti resiste bem à poluição e por isso sobressai entre as espécies usadas na arborização urbana.

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