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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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Com o final do inverno, o aquecimento da temperatura e o advento da primavera, devido ao desequilíbrio ecológico urbano, há uma explosão na população de insetos e micro-organismos.

Se possui palmeiras e coqueiros na composição do seu jardim, saiba que é nessa época que as lagartas aparecem sobre as folhas e causam estragos ao paisagismo.

Infestação de lagartas nas palmáceas
As lagartas da espécie Brassolis sophorae conhecida como lagarta-das-folhas ou lagarta-do-coqueiro se alimentam principalmente de brotos e folhas jovens e macias das palmeiras e coqueiros e se propagam rapidamente em regiões de clima quente.

Como as lagartas destroem suas folhas, deixam apenas as nervuras, as plantas passam a absorver menos nutrientes do solo e deixam de ser vistosas.

Controle natural de lagartas nas palmáceas
O controle natural das lagartas que atingem especialmente as palmáceas é feito pelos pássaros que se alimentam destes insetos.

Portanto, um tipo de controle natural sugerido é o plantio de árvores nativas silvestres e frutíferas como a cereja do Rio Grande, as amoreiras, pitangueiras, jabuticabeiras, entre outras espécies. Essas árvores atraem pássaros que, além de se alimentarem com os frutos, alimentam-se também de lagartas, mantendo o equilíbrio ecológico no seu jardim.

Controle químico de lagartas nas palmáceas
Como muitas vezes plantar esses tipos de árvores não é possível, abaixo estão três técnicas com produtos químicos que podem ser aplicados, começando pelo mais inofensivo:
1 – Em um pequeno saquinho de filó, ou em um pé- de- meia coloque uma pastilha desodorizante de vaso sanitário, à venda nos mercados, acrescente de quatro a seis bolinhas de naftalina e amarre o saquinho no alto do coqueiro. Entre 30 e 40 dias a pastilha e a naftalina estarão dissolvidas e as lagartas fugirão do forte odor.

2 – Amarre com barbante um retalho de estopa com pó de veneno para lagartas, à venda nas lojas especializadas, onde as folhas nascem.

3 – Compre nas lojas do ramo, produto líquido ou em pó para extermínio de lagartas. Prepare a medida certa na bomba pulverizadora. Use óculos, máscara protetora e uma escada para pulverizar o local.

4 – Contra brocas em palmeiras e coqueiros, limpe bem o local com canivete, tirando tudo que for possível. Aplique então produtos comerciais para eliminar brocas, depois tampe com argila ou massa de barro para que o produto penetre na seiva.

borboletas azuis

salgueiro-chorão

Nome Científico: Salix x Pendulina
Nome Popular: Salgueiro-chorão, Salso-chorão, Chorão
Família: Salicaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

Os Salgueiros-chorões atuais mais difundidos como árvores ornamentais são resultantes da hibridização entre a cultivar Salix Babylonica ‘Pendula’ com Salix  Alba, originando Salix x Sepulcralis, e com Salix Fragilis , originando Salix x Pendulina. Sendo que Salix x Sepulcralis é um híbrido mais indicado para terrenos secos, enquanto que o Salix. x Pendulina é mais apropriado para terrenos úmidos. De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo.

As folhas são simples, caducas, dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e pêlos na página inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na página superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na primavera, elas são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescênsias do tipo amentilho.

Planta dióica (com sexos separados). O fruto é do tipo cápsula. O Salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplação.

Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é um espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos.

Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore muito longeva. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, úmido a bem drenável e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

árvores

Cupressus Lusitanica

Nome Científico: Cupressus Lusitanica
Nome Popular: Cedrinho, Cedro, Cedro-do-Buçaco, Cipreste,
Família: Cupressaceae
Origem: América Central e México
Ciclo de Vida: Perene

O Cedrinho é uma árvore de copa piramidal a colunar muito utilizado na ornamentação urbana, principalmente podado, adquirindo porte arbustivo, para uso em sebes. Apesar do nome popular “Cedrinho”, é na verdade um cipreste. Sem podas alcança de 20 a 30 metros de altura. Suas folhas são em escamas, ovaladas, acuminadas, aromáticas, perenes e de cor verde-acinzentada. Por se tratar de uma espécie monóica, apresenta flores masculinas e femininas na mesma planta.

As inflorescências femininas são cones globosos e axilares, enquanto que as masculinas são cones cilíndricos e terminais. Os frutos apresentam 6 a 8 escamas apiculadas e têm cor cinza-esverdeada quando imaturos, sendo que à medida que amadurecem se tornam marrons. As sementes são marrons, pequenas e aladas. Esta é uma bela conífera para praças e parques, onde a forma natural de sua copa pode se desenvolver plenamente e ser apreciada.

Mas a natureza fez este cipreste versátil, de ramagem ramificada, densa e tolerante à podas, na medida para a formação de ótimas cercas-vivas. Além disso, é também bastante apropriado para a formação de quebra-ventos em fazendas, onde protege cultivos e criações. Produz madeira clara, leve e de baixa densidade, porém de textura fina e alta estabilidade dimensional (não encolhe, empena ou racha). Ao contrário do alburno, o cerne apresenta excelente durabilidade, o que justifica seu uso em aplicações nobres como na indústria naval e moveleira. Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo permeável e irrigado periodicamente nos primeiros anos após implantação.

Planta tropical de altitude, aprecia o clima ameno, a umidade ambiental e não é indicado para regiões litorâneas ou de altitude menor que 600 metros. Rústico, vai bem em solos pobres, rasos ou erodidos e é tolerante a poluição, ventos e períodos curtos de estiagem. Não resiste ao frio intenso. Multiplica-se por sementes.

flores-lilás

canforeiro
Nome Científico:
Cinnamomum Camphora
Nome Popular: Canforeiro. Arvore de Cânforo
Família: Lauraceae
Origem: Oriente
Ciclo de Vida: Perene

O canforeiro é uma árvore pertencente à família Lauraceae e ao gênero Cinnamomum, o mesmo da árvore que produz a canela. Esta árvore é nativa de algumas regiões do Extremo Oriente, particularmente do Taiwan, do Japão e da China meridional. Esta árvore é a origem da cetona conhecida como cânfora, uma substância branca, cristalina, com um forte odor característico e obtida a partir da seiva.

A extração é feita pela oxidação do pineno (parte principal da essência de terebentina). É uma combinação acíclica. Apresenta-se em grandes massas brancas, grano-cristalinas, translúcidas de cheiro particular penetrante e de um sabor um tanto amargo. É pouco solúvel na água, dissolvendo-se facilmente no álcool, éter e demais solventes orgânicos. Volatiliza-se desde a temperatura comum.

É usada na fabricação de celulóide e de pólvora sem fumaça. Conhecida desde a antiguidade, a cânfora é utilizada como incenso e no preparo de medicamentos. Extrai-se a cânfora submetendo-se a madeira, a casca e as folhas pulverizadas da canforeira a destilação por arraste de vapor.

A cânfora é uma substância sólida à temperatura ambiente, de textura cerácea e aroma forte e penetrante. É usada principalmente como inseticida e repelente de traças.

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