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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Cagaiteira

cagaita

A cagaiteira, é uma árvore frutífera natural do Cerrado, pertencente à família Myrtaceae.
Sndo freqüente em áreas com temperaturas médias anuais variando entre 21°C e 25°C e altitudes de 380 a 1.100 m.

Sua distribuição é bastante ampla, sendo mais comum nos estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia, em cerrados e cerradões. Aparece com alta freqüência em algumas regiões, formando consideráveis grupamentos.

Constitui-se em uma árvore de porte médio, possuindo de 4 a 10 m de altura, tronco tortuoso e cilíndrico, com 20 a 40 cm de diâmetro e uma casca suberosa e fendada bem característica

Sua copa é alongada e densa, com ramos quadrangulares e glabros, exceto os botões, pedicelos, folhas e ramos jovens que são pubérulos. É uma planta decídua, heliófita e seletiva xerófila. Apresenta folhas membranáceas, opostas, ovadooblongas, simples, curto-pecioladas a subssésseis, glabras, aromáticas e caducas na floração.

As flores, sempre axilares, solitárias ou organizadas em arranjos de três, são hermafroditas e completas, com 1,5 a 2 cm de diâmetro, dotadas de pétalas de coloração branca.

flores da cagaita
No Cerrado, o florescimento da cagaiteira dá-se de agosto a setembro, geralmente sincronizado com o início das primeiras chuvas ou até mesmo antes delas, não durando mais que uma semana. Juntamente com o florescimento surge um fluxo de novas brotações ricas em pigmentação vermelha. No espaço de um mês ocorre o florescimento, produção de nova folhagem e frutificação. As abelhas constituem-se em seus polinizadores preferenciais.

O fruto da cagaiteira é uma baga globosa-achatada, amarelo-pálida, de 2 a 3 cm de diâmetro, contendo de 1 a 3 sementes brancas, envoltas em uma polpa levemente ácida. Apresenta um cálice seco aderido ao fruto, casca brilhante membranácea, mesocarpo e endocarpo suculentos

Suas sementes, de coloração creme e formato oval, achatado ou elipsóide, medem de 0,8 a 2,0 cm de diâmetro. Apresentam superfície lisa e tegumento coriáceo, constituindo-se quase que totalmente pelos dois cotilédones. Apresenta germinação hipógea, com vigoroso desenvolvimento inicial do sistema radicular (Figura 3). Um quilo de sementes contém cerca de 700 a 1600 unidades.

A dispersão das sementes ocorre no início da estação chuvosa, uma estratégia aparentemente ligada ao estabelecimento da espécie. Há evidências de que essa dispersão seja zoocórica, já que a cagaiteira apresenta elevada produção de frutos, podendo oferecer recompensa energética para prováveis dispersores.

Possui um grande potencial produtivo e pouca alternância de produção, podendo-se encontrar muitas árvores com mais de 1.500 frutos na mesma safra. O peso destes varia de 2,0 g a mais de 30 g, com maior concentração entre 6,0 e 14 g, e seu diâmetro, de 2,0 cm a 3,0 cm.

Utilização
A cagaiteira é considerada uma espécie de interesse econômico, principalmente por causa do aproveitamento de seus frutos na culinária. Além do consumo in natura, são inúmeras as receitas de doces e bebidas que levam o sabor de sua polpa. Esse aproveitamento é bastante difundido entre os habitantes do Cerrado, podendo ser encontrados, inúmeros pratos típicos da região confeccionados com essa fruta, com destaque para os doces, geléias, licores, refrescos, sorvetes e sucos.

Seus frutos, porém, quando consumidos em excesso ou quentes, podem causar diarréia e embriaguez. Ainda imaturos podem ser utilizados como forragem para o gado. De sua polpa também são obtidos vinagre e álcool.

A madeira do caule da cagaiteira é pesada, com densidade de 0,82 g cm-2, dura e de textura fina, mas de baixa qualidade, podendo ser usada como mourão, lenha e carvão.

A casca, além de servir à indústria de curtume, é utilizada na medicina popular como antidiarréica. Apresenta considerável quantidade de súber, com uma espessura de 1,0 a 2,0 cm, sendo empregada também na indústria de cortiça.

Suas folhas consituem-se em um excelente pasto arbóreo, convenientemente aproveitado em algumas regiões. Apresentam ainda propriedades medicinais, sendo utilizadas na medicina popular como antidiarréicas, para problemas do coração e também no tratamento de diabetes e icterícia verificaram alta atividade antifúngica no óleo hidrolisado de folhas de cagaiteira no controle de Cryptococcus neoformans

Pelo fato de apresentar florescimento exuberante, concentrado e, quase sem folhas, a cagaiteira se mostra também, como uma árvore de elevado potencial paisagístico.

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resedá
Nas grandes cidades, elas ajudam a colorir e alegrar a paisagem cinzenta; nos campos cumpre o seu papel como elemento fundamental para o equilíbrio das espécies; em projetos paisagísticos é um fator decisivo na definição de espaços: em todos os locais as árvores colaboram não só acrescentando beleza, como também participando de maneira decisiva para a preservação de pássaros e na purificação do ar que respiramos. Por isso, a melhor forma de comemorar o seu dia é colaborando com o plantio de árvores, seja na cidade ou no campo.

Plante uma árvore, mas plante certo!
* Comece escolhendo corretamente a espécie que será plantada, levando em consideração alguns fatores importantes: porte adequado ao espaço disponível e característica desejada (floríferas, frutíferas, etc.). Certifique-se que não há riscos das raízes causarem danos nas calçadas e os galhos prejudicarem fiações.
* Adquira a muda em casas especializadas ou solicite à prefeitura de sua cidade.
* Não retire a muda do saco plástico no qual vem envolvida, até que o local para o plantio esteja preparado. Abra uma cova de no mínimo 0,60m x 0,60m e 0,60m de profundidade ou use o tamanho do torrão que envolve as raízes como referência: a cova deve conter o torrão com folga. No caso de calçadas, respeite 50 cm a partir da sarjeta.
* No fundo da cova, coloque um pouco de areia e cascalho fino para facilitar a drenagem e aproveite para aplicar composto orgânico ou esterco. Misture a terra retirada com o composto orgânico. E lembre-se que o solo deve estar livre de entulho, pedras e lixo.
* Umedeça um pouco o torrão e retire a muda da embalagem, cortando o saco plástico e coloque-a na cova, centralizando bem e tomando cuidado para que as raízes não fiquem expostas. Não afunde demais a muda, procurando manter o “colo” da árvore no mesmo nível da superfície.
* Aproveite para colocar uma estaca de sustentação, ao lado do torrão da muda. A estaca é muito importante, especialmente no início do desenvolvimento da árvore, para evitar danos com ventos fortes e até para conduzir melhor o seu crescimento.
* Complete a cova com a terra adubada e firme bem ao redor do torrão. Providencie uma proteção para a muda, caso esteja sujeita a atos de vandalismo.
* Regue bem e espere que a terra ceda. Complete o nível do solo com a terra adubada. Faça irrigações diárias, caso esteja atravessando um período seco.
* Durante a fase de crescimento, corte os brotos que surgirem na base da muda, pois concorrem muito em nutrientes.

Como escolher a espécie adequada
Na hora de escolher a espécie de árvore que será plantada, pense primeiro que a espécie deve ter o porte adequado para o local, só depois leve em conta fatores como floração, tipo de folhagem ou de tronco, etc. Uma árvore de grande porte numa calçada, por exemplo, é um verdadeiro desastre. As espécies utilizadas na arborização de ruas, por exemplo, devem ser muito bem selecionadas, pois ficarão sujeitas à condições adversas. Em seu habitat natural, fatores como porte, tipo e diâmetro da copa, hábito de crescimento das raízes e altura da primeira bifurcação se comportam de forma diferente do que ocorre na cidade. Outro fator a se considerar é a condição de adaptação, sobrevivência e desenvolvimento no local escolhido para plantio.

Nas calçadas, a atenção deve ser redobrada! A copa da árvore deve ter formato, dimensão e engalhamento adequados. A dimensão da copa deve ser compatível com o espaço disponível, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando danos às fiações, fachadas e bloqueio da sinalização e iluminação. Além disso, o ideal é dar preferência a espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes, para evitar acidentes com pedestres.

Aí vão dicas muito úteis para evitar erros na escolha das espécies:

Cuidados com a escolha de espécies de grande porte. Elas podem ultrapassar a 8 metros de altura. Evite plantar em locais onde provoquem danos aos fios da rede elétrica:
* Casuarina (Casuarina equisetifolia)
* Paineira (Chorisia especiosa)
* Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha)
* Ipê rosa (Tabebuia avellanedae)
* Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa)
* Suinã (Erythrina falcata)
* Sibipiruna (Caesalpina peltophoroides)
* Tipuana (Tipuana tipu)

As versáteis árvores de pequeno porte medem entre 2 a 4 metros e são indicadas para pequenos espaços. Eis algumas:
* Cerejeira ornamental (Prunus sp.)
* Ipê-rosa-anão (Tabebuia avellanedae var.paulensis)
* Jasmim manga (Plumeria alba)
* Resedá (Lagerstroemia indica)

Alguns arbustos podem ser conduzidos por meio de podas, durante o crescimento, e se tornar lindas arvoretas. Um dos melhores exemplos:
* Manacá-de-cheiro (Brunfelsia pauciflora var. calycina)

Ideais para cidades
Estas são as principais árvores ornamentais que podem ser cultivadas em centros urbanos, lembrando que nem todas podem ser usadas nas calçadas e passeios:
· Unha-de-vaca ou pata-de-vaca (Bauhinia variegata)- floresce de julho a outubro. Porte: 8 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 4 metros.
· Alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae) – floresce de outubro a fevereiro. Porte: de 15 a 25 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 6 metros.
· Jacarandá mimoso (Jacarandá mimosaefolia) – floresce de setembro a dezembro. Porte: de 8 a 12 metros; copa com diâmetro de mais ou menos 6 metros.
· Resedá (Lagerstroemia indica) – floresce de outubro a março. Porte: de 4 a 6 metros; copa com diâmetro de mais ou menos 4 metros.
· Magnólia-amarela (Michelia champaca)- floresce de setembro a janeiro. Porte: 8 metros; copa piramidal com diâmetro de mais ou menos 5 metros.
· Ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha) – floresce em setembro. Porte: de 5 a 10 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 3 metros.
· Quaresmeira (Tibouchina granulosa) – floresce de junho a agosto e de dezembro a março. Porte: de 6 a 10 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 6 metros.
· Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) – floresce de novembro a fevereiro. Porte: de 5 a 12 metros; copa arredondada com diâmetro de mais ou menos 4 metros.

Espécies inadequadas para o plantio em regiões urbanas:
· Eucalipto (Eucaliptus spp.) · Guapuruvu (Schizolobium parahyba) · Figueiras em geral (Ficus spp.) · Flamboyant (Delonix regia) · Paineira (Chrorisia speciosa) · Pinheiro (Pinus spp.) · Tulipa africana (Spathodea campanulata) · Grevilea ou grevilha (Grevílea robusta) · Abacateiro (Persea americana) · Mangueira (Mangifera indica) · Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) · Casuarina (Casuarina sp.) · Pau-de-novato (Triplaris sp.) · Jaqueira (Artocarpus heterophyllus).

Árvores ideais para calçada:
Ipê branco ou amarelo, Quaresmeira, Jasmim-manga, Pata-de-vaca, Resedá, Chuva-de-ouro (Cassia fistula)

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Gabiroba

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A gabiroba é um arbusto nativo do Brasil, sendo muito encontrada no campos e pastagens das regiões sul, Sudeste e Centro-Oeste. Sendo disseminada para outros países da América do Sul, é muito encontrada na Argentina e Uruguai.

No sul do Brasil, na região norte e oeste do Paraná além da variedade de cerrado, dissemina-se também a variedade arbórea que alcança vários metros de altura, produzindo frutos com sabor e aparência da variedade de campo, porém quando maduros apresentam a cor amarela.

A gabirobeira vive em clima tropical quente, com baixo índice pluviométrico, devendo estar sempre exposta ao sol. Não é exigente quanto ao solo, crescendo inclusive em terrenos pobres. No entanto, quando é cultivada, apresenta maior preferência pelos solos do tipo vermelho-amarelo. A necessidade de água é moderada.

flor da guabiroba

A propagação se dá através de sementes, que devem ser semeadas logo após a extração do fruto porque perdem rapidamente a capacidade germinativa. Pode ser cultivada em canteiros.

A colheita geralmente ocorre no mês de novembro. Os frutos podem ser conservados em sacos plásticos na geladeira ou congelador.

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romã
Você sabia que é possível cultivar algumas espécies frutíferas em vasos? Pois acredite: obedecendo a algumas exigências básicas, dá para ter em casa plantas como pitangueiras, romãzeiras e até jabuticabeiras!

Tudo começa com a escolha da espécie: as que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:
- Acerola
- Romãzeira
- Pitangueira
- Limoeiro
- Jabuticabeira

Para crescer fortes e sadias elas precisam de:
Muito espaço:
Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares… o importante é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem:
Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.

Uma mistura nutritiva:
Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início:
Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos: além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol mas nos horários mais amenos, de preferência na parte da manhã.

Depois, é preciso sol direto e boa nutrição:
Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.


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