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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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Arbusto originário da Guatemala e México, semi-lenhoso, ereto quando novo e ramificado quando submetido a podas, com tronco dilatado, atingindo até 6m de altura.

Folhas coriáceas, fibrosas, alongadas, pontiagudas, porém, sem espinhos. Inflorescência densa, terminal, formada por flores brancas e duráveis.

Propaga-se facilmente por estacas de pontas do caule ou por brotações laterais, obtidas de plantas mais velhas. Uso paisagístico Espécie muito rústica, adequada para jardins de áreas abertas e ensolaradas, como planta isolada ou formando conjuntos.

Também utilizada em vasos de interiores, com tolerância razoável à meia-sombra. Em ambos os casos, a planta escolhida deve estar bem ramificada para produzir efeito desejado.

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Quando o Outono começa a se anunciar, somos surpreendidos pela floração rosa da Chorisia speciosa (syn. Ceiba speciosa), ou sumaúma.

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flor sumaumaFlor da Sumaúma

Esta espécie originária do Brasil e Argentina é considerada semi-caduca, mas na nossa latitude ela comporta-se realmente como caduca. A particularidade de florescer após a queda da folha faz com que a sua espetacular floração seja notada com maior intensidade nos nossos jardins.

Esta árvore está cada vez mais utilizada de forma isolada, surgindo nos últimos anos como árvore de arruamento, mas de forma menos expressiva. As suas características morfológicas, forma, textura, volume e cor adquirem valor ornamental em todas as suas partes constituintes, não havendo um aspecto mais relevante do que outro.

O seu tronco, de forma comum enquanto jovem vai engrossando na base com a passagem do tempo, acabando por adquirir uma forma de garrafa. A cor esverdeada do tronco permite-lhe ampliar a sua capacidade fotossintética, desenvolvendo-se mais facilmente em situações de pouca luminosidade, como seja em situações de sob-coberto, alem de conseguir crescer mesmo quando se encontra sem folhas. O tronco desenvolve espinhos de considerável dimensão que podem ir caindo de baixo para cima ao longo dos anos. Mesmo assim, muitas árvores conservam os espinhos até à idade adulta. Esta árvore pode atingir os vinte metros de altura.

ramos da sumaúmaRamos da Sumaúma

As folhas compostas, digitadas são igualmente interessantes e ornamentais, mas verdadeiramente interessante é a sua flor, de cor rosa intenso, grandes, com 5 pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum, com flores brancas.

O fruto, igualmente invulgar, constitui-se por cápsulas verdes que, quando maduras, abrem-se expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na sua dispersão aérea. A esta fibra chama-se paina, ou sumaúma, que pode ser utilizada no enchimento de travesseiros. No entanto as espécies mais utilizadas para esta finalidade são efetivamente a Ceiba pentandra, na América do sul ou a Ceiba indica na região asiática, pertencentes ao mesmo gênero mas de espécies distintas.

fruto da sumaúmaFruto da Sumaúma

O valor ornamental da Chorisia não fica por aqui, porque além do seu exotismo, é ainda de fácil propagação e de crescimento muito rápido, nos primeiros 10 anos, abrandando depois a sua taxa de crescimento.

A sumaúma prefere solos ricos e bem drenados, mas necessita de rega no período estival. Pode ser plantada em zonas de sombra que o seu crescimento não será afetado pela falta de luminosidade, embora produza menos flores.

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Grevillea_robusta
É a maior planta do gênero Grevillea. É nativa da costa leste da Austrália. É uma árvore de crescimento rápido, de folha perene, que atinge 18-35 m de altura e tem folhas verdes delicadamente denteadas e bipinuladas, semelhantes à folhagem dos fetos.

As folhas têm geralmente 15-30 cm de comprimento com o lado inferior branco acinzentado ou cor de ferrugem. Suas flores são de cor laranja-ouro com floração tipo Callistemon, com 8-15 cm de comprimento na primavera, num caule de 2-3 cm.

As sementes, maduras no final do inverno ou começo da primavera, frutificam em folículos marrom escuro, com cerca de 2 cm de comprimento, com uma ou duas sementes chatas, com asas.

Quanto jovem pode ser cultivada como uma planta de interior por tolerar a sombra, mas prefere lugares ensolarados, por isso cresce melhor em zonas quentes. Se plantada ao ar livre, as mudas jovens necessitam de proteção contra geada. Necessita água ocasionalmente, mas é tolerante à seca.

Não existem recomendações específicas nem informações publicadas sobre adubação de grevílea nas condições brasileiras. A espécie, entretanto tem maior desenvolvimento em solos de maior fertilidade, sendo ainda bastante sensível à competição por plantas daninhas na fase inicial de seu crescimento. Esta característica indica potencial de resposta favorável à adubação principalmente de base. Recomenda-se em solos muito pobres quimicamente a aplicação de pelo menos 100g por cova de superfosfato simples. A espécie possui sistema radicular bastante profundo, capaz de translocar nutrientes das partes mais profundas do solo para a superfície, através da deposição da serapilheira.

A grevílea é extremamente susceptível a formigas cortadeiras. Recomenda-se o controle rigoroso de formigas antes de seu plantio. Observa-se também ocorrência de uma broca nas raízes, provocando taxas elevadas de mortes de plantas logo após o plantio. Esta praga ainda não foi identificada. Há relatos da presença de uma lagarta desfolhadora, trazendo prejuízos acentuados ao crescimento pelo desfolhamento completo das árvores como sendo, Bombycades aspilaria Gueneé (Lepdoptera: Geometridae ennominae). Como medida de controle desta praga, deve-se monitorar a intensidade de seu ataque e adotar o controle biológico.

No Brasil a grevílea não tem apresentado problemas graves devido a doenças. Em outros países a mais importante é a Asterolecanium pustulans que praticamente a eliminou no Caribe. Esta doença também foi detectada na Índia e na África do Sul, mas não chegou a provocar sérios danos nestes países. Doenças fúngicas nas folhas, como Phyllostica sp., Cercospora sp. e Amphichaeta grevillea também chegaram a causar sérios problemas em canteiros de mudas na Índia e no Sirilanka.

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murta-de-crepe

Estas pequenas árvores têm qualidades ornamentais durante todo o ano e não apenas na época da floração de Julho a Setembro. No Inverno são particularmente interessantes a silhueta de ramos tortuosos, e as cores matizadas do tronco de superfície lisa, manchado de castanho, cinzento, rosa e cor de canela, devido a uma casca que, à semelhança do plátano, se fragmenta em placas.

Originária da China, já era cultivada na Coréia e na Índia antes de chegar à Europa em meados do século XVIII, graças ao botânico e colecionador de plantas, o sueco M. Von Lagerström (1696-1759), Diretor da Companhia sueca das Índias orientais.

O gênero foi batizado de Lagerstroemiae em homenagem ao botânico que enviava a um amigo esses exemplares da flora da Índia. Daí a designação “indica” da espécie muito cultivada em Portugal para fins ornamentais, a Lagerstroemia indica, apesar de ser realmente proveniente da China.

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