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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

quiabento

Origem: Brasil

O quiabento é uma arvoreta da família das cactáceas (Pereskia Zehntneri), perene e muito comum na Bahia, e que se caracteriza pelo tronco fortemente aculeado e pelas folhas bem diferenciadas.  Quiabento é um arbusto que tem na Caatinga como um ideal lugar para o seu crescimento.

Pode chegar a quase 5 m de altura, porém o normal é encontrá-lo com 3 m para menos. Ele sendo plantado em lugares com espaço se abre em circulo estendendo seus vários braços. Tem o corpo coberto por enormes espinhos. Basta uma chuva para que o mesmo fique todo verde, todavia é pouco exigente em água.

Suas flores, laranja, vermelho sangue em outros, noutros lilás, são lançadas no período que vão de Setembro a Março. Os frutos crescem juntos parecendo cachos, quando maduros eles caem, sua poupa possui um cheiro característico, forte e enjoativo.

As sementes são de coloração preta, fica no centro do fruto. Mas a principal forma de reprodução, ou disseminação, é por meio das estacas, basta fazer o corte de uma galha e acomodá-la ao chão em cova rasa que em breve ele se desenvolverá.

No sertão o Quiabento é usado para fazer cercas vivas, uma cerca bem feita, como se diz por aqui: “Não passa nem vento”. O Quiabento em tempo de seca perde toda a folhagem. Algo interessante que se deve relatar é que entre o emaranhado de espinhos as pombinhas adoram fazer seus ninhos entre os entroncamentos de galhas, em uma planta que abordamos havia três ninhos.

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liculizeiro

Nome Científico: Syagrus Coronata.
Nome Popular: Lucurizeiro
Família: Arecoidege
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Palmeira típica do semi-árido nordestino, o licuri é um elemento bastante reconhecido na composição da caatinga. Mede de 8,00m à 11,00m, tendo folhas com mais ou menos 3,00m de comprimento. Seu tronco é levemente pesado e exposto ao tempo, tendo baixa durabilidade. As folhas são utilizadas na confecção de sacolas, chapéus, vassouras, espanadores, etc. largamente utilizadas pela população.

É uma palmeira decorativa em razão de sua forma helicoidal caracterizada pela inserção das folhas. Por raspagem as folhas fornecem a cera de licuri. Os frutos são usados pela população carente como alimento, “in natura” ou moído e misturado com farinha de mandioca fazendo a paçoca. Servem também para extrair óleo e leite que é bastante apreciado na culinária da população do semi-árido.

Na extração do óleo o resíduo serve como alimento para animais. Frutifica com predominância nos meses de maio-agosto, sendo que os frutos amadurecem nos meses de outubro-dezembro.

Para a produção de mudas, colhe-se os frutos maduros diretamente da árvore ou quando iniciam a queda espontânea. Não há necessidade de despolpá-los. Usa-se um canteiro contendo matéria orgânica e um ambiente bem sombreado. A germinação é lenta, podendo demorar até um ano.

O Licurizeiro é uma árvore típica da Caatinga. Uma Palmeira, que contrario a maior parte da vegetação do Bioma, cresce apenas em terras férteis, porém secas e áridas, em vales e serras. Produz praticamente o ano todo, com maior abrangência entre os meses chuvosos.  Sua floração acontece em maior intensidade entre os meses de outubro e janeiro, a depender das chuvas.

O Licuri (Syagrus Coronata), também conhecido como Ouricuri, Aricuri, Nicuri e Alicuri, é muito utilizado pelo sertanejo. Suas folhas são utilizadas no artesanato – cestas e chapéus, na cobertura dos telhados das casas.

Seus frutos são muito apreciados pela criançada, com alto valor nutricional, referência ao lipídio e as proteínas. A principal fonte de alimentação da Ararinha Azul do sertão são seus coquinhos.

Essa palmeira também pode ser utilizada nos parques e jardins das cidades do sertão, conferindo-lhes uma beleza a mais. Seu local de abrangência fica restrito ao norte de Minas Gerais, Bahia, ao sul de Pernambuco, Sergipe e Alagoas.  Chega a ter de três a onze metros de altura e até 25 cm de diâmetro.

As folhas são pinadas, de pecíolo curto e seus folíolos verde escuro. As inflorescências são em cachos que pode chegar a um metro de comprimento, suas flores são amarelas. Os cocos são pequenos e de cor amarronzada, dentro existe uma amêndoa branca de sabor muito atrativo.

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Chamaecyparis Obtusa  (1)

Origem: América do Norte, Japão e Taiwan (é uma das cinco árvores sagradas da religião shintoísta), podendo serencontrados, em muitos templos, velhos exemplares.

Características: Vivem uma média de 300 anos. É um dos bonsai jovens mais oferecidos pelo comércio e se diferencia de outras espécies por suas folhas curtas, grossas e escamosas, com linhas brancas na parte inferior. Sua copa é cônica, com a terminação levemente pontiaguda. O tronco é cilíndrico, quase sempre reto e às vezes se bifurcando. A madeira é branca e sólida, com casca grossa e fissurada. Adquirem um porte majestoso com a idade. Seu crescimento é lento, mesmo se viverem em boas condições de desenvolvimento.

Ambiente: Trata-se de um bonsai de exterior. Preferem os locais sombreados, porém podem ser cultivados a pleno sol. Todas as espécies resistem ao frio do inverno.

Rega: Procure mantê-los com umidade suficiente durante todo o ano. Deve-se evitar que haja o ressecamento da terra, porém nunca se deve encharcá-la. Regue abundantemente no verão e cuide para que o excesso de água seja eliminado pelos orifícios de drenagem. A água estancada provoca o apodrecimento das raízes e morte da árvore.

Nunca regue em caso de geada. Como necessitam de umidade, borrife os ramos no verão ou até mesmo no outono, se a árvore estiver exposta ao vento. Com isto, as folhas serão mais verdes e brilhantes.

Adubação: Inicia-se a adubação no começo da primavera, aumentando a dose até o final do outono, para preparar a árvore para o inverno. Aplique um adubo orgânico, de composição lenta, uma vez ao mês. Espere dois meses após o transplante para iniciar esta operação.

Transplante: A cada dois ou três anos, na primavera, antes de iniciar a brotação podando-se 1/3 ou a metade das ramificações das raízes. Os Chamaecyparis se desenvolvem melhor com uma boa profundidade de terra e com boa drenagem, para isto pode-se adicionar até 30% de areia média (2 mm) no preparo da terra.

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Poda: Desponte o extremo dos brotos durante o período de crescimento. Repita a operação duas ou três vezes. Não corte as folhas. Pode os ramos que crescem demais, eliminando um grupo de folhas. Esta operação pode ser efetuada com os dedos. Quando for cortar um galho, faça-o com uma tesoura de poda, procurando cortar apenas o galho e não as folhas que estão em sua volta.

Limpeza: Elimine as folhas amarelas no outono, assim como tudo que estiver seco no interior da folhagem. Limpe o solo para evitar os parasitas e as enfermidades.

Aramação: Quando quiser modificar o estilo da árvore, utilize a técnica de aramação, não deixando que o arame permaneça mais do que dez meses no galho. Cuide para que as folhas não fiquem amassadas entre os arames.

Repita esta operação cada ano, até obter o formato desejado. Se o arame se incrustar no tronco, não deve ser arrancado, e sim, retirado delicadamente com alicate apropriado, cortando-o em pedaços.

Dicas: Essas árvores são sensíveis à podridão das raízes, devendo-se portanto evitar ao máximo o excesso de regas, assim como pratos ou bandejas sobre o vaso, para impedir o acúmulo de água parada. O cultivo em ambiente interno debilita muito a planta, culminado quase sempre na perda do bonsai.

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Cipreste

Cupressus_sempervirensCipreste Italiano (Cupressus sempervirens)

Nomes populares: Cipreste comum, Cipreste italiano, Cipreste do Mediterrâneo, Cedrinho Italiano.

Origem: Orla Mediterrânea, principalmente: Espanha, Itália, Grécia, Creta, Líbia, Turquia, Chipre, Síria e Líbano.

O Cipreste é uma das plantas mais utilizadas no paisagismo em todo o mundo, não à toa, ele esbanja beleza e pode ser cultivado nas mais variadas formas.

O Cipreste Italiano (Cupressus sempervirens) é diferente do Cedrinho Comum (Cupressus lusitanica) normalmente plantado como cerca-viva no Brasil. Sua coloração é de um verde mais claro, e a ramagem quando deixado crescer como árvores tende a ser mais cônica, ereta e não pendente como as dos cedrinhos.

Cupressus lusitanicaCedrinho Comum (Cupressus lusitanica)

Dado ao fato que determinados gens nesta espécie são recessivos, não espere obter árvores de formato colunar ou agulha, como os vistos nas variedades ‘erecta’ e ’stricta’, estas variedades são propagadas apenas por estacas .Essa espécie tem ampla adaptação a diversos climas, e grande resistência ao calor, à seca e a podas constantes, mantendo a folhagem em tom de verde vivo mesmo em ambientes hostis, possui também resistência ao fogo, recompondo-se em até 1 ano depois da queimada. É normalmente plantada em áreas desérticas como proteção contra os ventos fortes no Arizona e Califórnia (EUA).

Outra característica notável destes ciprestes é sua velocidade de crescimento, que pode superar os 2 m ao ano, inclusive em vasos.

A madeira é de grande durabilidade e de excelente qualidade para carpintaria, é homogenia e perfumada. Os sarcófagos egípcios eram feitos com a madeira do cipreste.

Muito cultivado também para produção de óleo essencial, que tem propriedades relaxantes, anti-espasmódicas e anti-sépticas. A ramagem exala permanentemente este aroma, muito agradável, calmante, trazendo sensação de limpeza, frescor e tranqüilidade a todos que convivem com a planta.

Pode atingir até 25 m de altura quando não podado ou topiado.

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