Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

lobeira

Família Solanaceae, mesma do tomate e pimenta malagueta

Espécie amplamente distribuída pelo bioma Cerrado, sendo também encontrada em estados de outras regiões, como o Paraná, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas. Torna-se freqüente em áreas alteradas pelo homem, como beira de estradas.

Arbusto ou arvoreta de até 5 m de altura, copa arredondada e aberta, com distribuição por todo o Bioma Cerrado. Folhas simples, alternas, de consistência firme, densamente recobertas por tricomas (“pêlos”), margens irregulares, variando de 16-28 cm de comprimento. Floresce por todo o ano.

flor da Lobeira
Suas flores são hermafroditas, com 05 sépalas cuja porção soldada permanece aderida ao fruto, 05 pétalas lilases com a base soldada umas às outras; 05 estames com grandes e evidentes anteras amarelas, que liberam o pólen por pequenos orifícios em suas extremidades; o ovário é súpero, dividido em dois compartimentos (lóculos), característico da família Solanaceae

Após a polinização e fecundação, os ovários transformam-se em frutos do tipo baga, globosas com até 20 cm de diâmetro, contendo polpa carnosa, com 300 a 500 sementes.

Sua frutificação é concentrada entre julho e janeiro. Multiplica-se facilmente por sementes, sendo comum encontrar plântulas em fezes de gado e lobo-guará.
Apesar de ser capaz de rebrotar após ser queimada, a lobeira pode ter seus frutos danificados pelo fogo (Foto H), o que pode comprometer sua reprodução.
Seus frutos representam até 50% da dieta alimentar do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), acreditando-se que tenham ação terapêutica contra o verme-gigante-dos-rins, que é muito freqüente e geralmente fatal no lobo.
Os frutos são utilizados na alimentação de populações tradicionais para o preparo de doces, geléias. Seu uso medicinal é amplamente difundido no bioma Cerrado.

É planta amiga dos criadores de gado. Apesar de ser considerada uma espécie daninha para lavouras e pastagens, suas folhas e frutos são apreciados pelo gado, podendo ser uma ótima alternativa como pastagem nativa durante a época seca, uma vez que as folhas não caem.

É considerada uma planta daninha porque se multiplica não só por sementes, mas também é capaz de rebrotar quando cortada.

De longe se sente o perfume dos frutos, incrivelmente aromáticos, lembrando um pouco mangas super maduras. Com a maturação, o cheiro começa a ficar mais forte, mas não desagradável.

7678

pau campeche

Esta planta é originária de Campeche, cidade portuária da península de Yucatán, México. Sua madeira é dura e resistente, de um vermelho arroxeado.

Seu valor está nas suas propriedades químicas para tingir, e não na sua madeira, que não pode ser empregada na marcenaria, pois seu tronco é contorcido.

Do caule e das raízes obtém-se a hematina, matéria corante preciosa, empregada no tingimento de tecidos de lã, seda e algodão.

No Brasil, é utilizada como planta ornamental para arborização de ruas. Cresce naturalmente na América Central, no México e em alguns países do norte da América do Sul.

buquesinho

Eugenia involucrata - Cerejeira-do-mato

Nome popular: Cerejeira-do-mato, araçá, araçázinho, cereja, cereja-do-mato, cereja-do-rio-grande

Nome científico: Eugenia involucrata DC.

Família: Myrtaceae

Tipo: Nativa

Características botânicas
Árvore com até 9 m de altura, ritidoma liso, acinzentado; râmulos cilíndricos, pubescentes com tricomas esbranquiçados a glabrescentes. Folhas com pecíolos, glabros; lâmina elíptica ou obovadas a oblanceoladas, cartáceas a coriáceas, glabras, discolores; base atenuada a aguda; ápice agudo a levemente acuminado. Flores solitárias, axilares ou em nós bracteados; pedúnculos glabros; bractéolas oblongas, glabras; sépalas oblongas, glabras.

flor da Eugenia involucrata - florFlor da Cerejeiro-do-mato

Os frutos têm forma variável, com polpa espessa e carnoso-suculento de sabor doce ou acidulado. A maturação dos frutos ocorre na primavera e verão. Ocorre no Brasil em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Usos e propriedades
Planta silvestre e muito ornamental, sendo muito interessante para jardins. Pode ser realizada poda de formação da copa. É frutífera e os frutos são consumidos ao natural ou na forma de sucos e licores. Fornece também madeira de excelente qualidade, muito utilizada para cabos de ferramentas; é útil também para alimento da avifauna e como melífera.

Para a obtenção de sementes, os frutos podem ser recolhidos diretamente do chão após a queda ou colhidos quando atingirem a cor roxo-violácea. Não é necessário quebrar a dormência das sementes.

portal

ipe

Espécies para terrenos alagados
Açoita-cavalo-miúdo (Luehea divaricata)
Angico (Anadenanthera colubrina)
Crista-de-galo (Erythrina crista-galli)
Embaúbas (Cecropia hololeuca e Cecropia pachystachya)
Guanandi (Calophyllum brasiliensis)
Ingá (Inga spp)
Ipê-amarelo-do-brejo (Tabebuia umbellata)
Jenipapo (Genipa americana)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Palmito (Euterpe edulis)
Pau viola (Cytharexillum myrianthum)
Peito-de-pombo (Tapuira guaianensis)
Peroba poca (Aspidosperma cylindrocarpon)
Pindaíba (Xylopia emarginata)
Pinha-do-brejo (Talauma ovata)
Salgueiro (Salix humboldtiana)
Sangra d’água (Croton urucurana)
Suinã (Erythrina falcata)
Tapiá (Alchornea glandulosa)

Espécies tolerantes a inundação temporária
Aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolius)
Cabriúva (Myroxylon perniferum)
Canela-batalha (Cryptocarya aschersoniana)
Capixingui (Croton floribundus)
Capororoca (Rapanea ferruginea)
Copaíba (Copaifera langsdorfii)
Figueira (Ficus spp)
Goiabeira (Psidium guajava)
Guaiuvira (Patagomela americana)
Jabuticaba (Myrciaria trunciflora)

corflo