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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

arvore_pitanga

Origem: América tropical.

Informações de seu habitat natural
É uma planta de exterior muito frequente em solos úmidos de regiões acima de 700 m de altitude. Sua frequência é maior nos planaltos do sul do país, onde pode chegar a representar a espécie dominante dos estratos inferiores.
É igualmente abundante em solos aluviais da faixa litorânea (restinga), onde chega a formar agrupamentos quase puros. Rebrota intensamente das raízes e produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente disseminadas por pássaros.

A Pitanga possui pequenas flores brancas e solitárias que florescem durante os meses de agosto-novembro. Os frutos são pequenos e comestíveis de cor vermelho brilhante e amadurecem de outubro / janeiro. As folhas dos novos brotos têm um tom avermelhado.

Como bonsai ele pode ser cultivado assim:

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Ambiente
É uma planta de exterior, podendo se adaptar em interior durante os meses de verão, desde que próxima a uma janela com uma boa ventilação. No exterior pode ser cultivado a pleno sol, resultando uma maior produção de frutos e diminuição no tamanho das folhas. Durante o inverno, se ficar exposta a baixas temperaturas possivelmente perderá todas as folhas.

Rega: Nos meses de verão, regue generosamente. Repita a operação quando o solo estiver ligeiramente seco. Durante o inverno, a cada quatro semanas.

Adubação: Utilize adubo líquido. Do início da primavera até o final do verão, adube a cada quinze dias. Durante o outono e inverno, a cada quatro semanas.

Transplante: Transplante sempre que a massa de raízes estiver se tornando mais compacta, normalmente a da um ou dois anos. Nessa época, aproveite para fazer uma poda vigorosa das raízes.

Poda: Regularmente corte os galhos e os brotos indesejados que interferem na forma, com o objetivo de manter um estilo definido. Devem ser podados os novos brotos que tiverem seis a oito pares de folhas, deixando-se apenas um ou dois pares. Para os galhos mais grossos, a melhor época é o início da primavera.

Aramação: Os galhos e ramos que estiverem começando a tomar a consistência de lenho ou madeira podem ser aramados. A melhor época é no final do verão, devendo permanecer até o início da primavera.

Propagação: Dá-se facilmente através de sementes retiradas de frutos frescos, imediatamente após sua coleta.

Dicas: Quando for iniciar um bonsai de pitanga ou cereja a partir de semente, procure escolher aquelas provenientes de plantas precoces, cultivando no chão ou em vasos grandes nos primeiros três a quatro anos para estimular o crescimento e a produção de frutos. Uma outra forma e rápida de se conseguir uma pitangueira produzindo é através do método de alporquia, utilizando algum tipo de hormônio enraizante.

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Jaqueiras

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A jaqueira Artocarpus integrifolia L, / Artocarpus heterophilus Lam., Moraceae, Dicotyledonae – originária da Ásia (Malásia. Índia), foi trazida para o Brasil pelos portugueses; aqui a planta adaptou-se muito bem.

É árvore de porte ereto, elevados (atinge 20 a 25m. de altura), tronco com diâmetro acima de 1 m, tem copa densa e irregular com folhas verde-escuras coriáceas e brilhantes. As flores, sem pétalas, agrupam-se em inflorescências masculinas e femininas localizadas no tronco e ramos mais grossos. O fruto composto – a jaca é formado pela reunião de frutos simples, soldados em torno de um eixo central; é um sincarpo, com formação globosa, oval ou alongada, tem comprimento em torno de 70cm. e peso de até 40 Kg. Maduro a sua casca tem cor amarelo-acastanhada e aroma peculiar e forte. As sementes numerosas – até 500 unidades por fruto – são envolvidas, individualmente, por uma polpa (bago) amarela, visguenta, aromática, sabor doce, de consistência mole a dura. A planta é melífica.

Os tipos – variedades – mais cultivados da jaqueira são: jaca-dura (com frutos grandes e bagos de consistência rígida); jaca-mole (frutos menores, bagas doces com consistência mole) e jaca-manteiga (com bagos adocicados e de consistência intermediária) comum no Rio de Janeiro.

Utilização da jaqueira:
Madeira
: é branco-acinzentada que escurece, ao contato com o ar, tomando a aparência de mogno. É madeira de lei, utilizada em construção naval (cavername), e na construção mista (carpintaria e mercenaria).

Planta: utilizada em florestamentos, em sebes quebra-ventos, para proporcionar sombra a animais em pastos e como planta ornamental.

Folhas: verdes, picadas ou moídas, são destinadas ao arraçoamento de aves, caprinos, ovinos e suínos.

Fruto: ao natural os bagos são consumidos frescos pelo homem; processados compõem doces, compotas, polpas congeladas, refrescos, sucos, bebidas (licor). Os animais consomem o fruto fresco picado, em sua integra. Em medicina caseira o bago é utilizado no tratamento de tosses (propriedades expectorantes).

Semente: rica em amido pode ser consumida assada; assada e moída produz farinha utilizável para preparo de biscoitos, doces, outros. Em medicina caseira a semente trata desarranjos intestinais. Ainda, lenhada, a jaqueira tem uma resina medicinal de propriedades cicatrizantes.

Necessidades da jaqueira:
Clima: planta de regiões quentes e úmidas, de clima tropical úmido, a jaqueira também desenvolve-se em regiões de clima subtropical e semi-árido desde que haja a utilização da irrigação artificial (Ceará).
A planta requer temperatura média anual de 25ºC, chuvas acima de 1.200 mm/ano (bem distribuídos), umidade relativa do ar em torno de 80%, dias ensolarados. Geadas são danosas à jaqueira.

Solos: profundos, bem drenados, férteis, areno-argilosos não sujeitos a encharcamento, pH entre 6 e 6,5.

Propagação/Formação de mudas:
A propagação da jaqueira pode dar-se via vegetativa – borbulhia em janela aberta e encostia (produzem mudas para plantios comerciais) e via sexuada (utilizando-se de sementes).

Formação de mudas via sementes:
Sementes – os frutos fornecedores das sementes devem ser obtidos de árvores precoces, vigorosas, sadias e de boa produção; as sementes devem ser retiradas do fruto e mergulhadas em água fria por 24 horas e semeadas, a seguir (baixa viabilidade).
O semeio é feito colocando-se 2 a 3 sementes, em posição horizontal, a 3 a 5cm. de profundidade; quando mudinhas tiverem 5 cm. de altura efetuar o desbaste deixando a mais vigorosa. Alcançando 15 a 20 cm. de altura a muda estará apta a ser plantada em local definitivo. As irrigações devem ser feitas sem excessos.

Plantio/Tratos Culturais:
O preparo do solo pode necessitar das operações de derruba, destoca, queima, controle de cupins e formigas, aração/gradagem do terreno, com antecedência hábil ao plantio.Espaçamento a utilizar podem ser 10 m. x 10 m. ou 10 m x 8 m. que proporcionam densidades de 100 a 125 plantas por hectare respectivamente.
As covas podem ter dimensões de 50c. x 50 cm. x 50 cm. ou 60 cm. x 60 cm. x 60 cm. e são abertas 60 dias antes do plantio quando separa-se a terra dos primeiros 15 a 20cm. de altura.Sugere-se para adubação de fundação, a mistura da parte da terra separada a 15-20 litros de esterco de curral bem curtido e a 500g. de calcário dolomítico e lança-se ao fundo (logo após sua abertura); o restante da terra é misturada a 500g. de superfosfato simples a 100g. de cloreto de potássio enchendo-se a cova pouco antes do plantio.

O plantio é efetuado no início da estação chuvosa; na cova abre-se espaço para torrão da muda de modo a que a superfície do torrão fique 5cm. acima da superfície do solo. Retira-se o fundo do recipiente da muda, coloca-se o torrão na cova e vai-se retirando o plástico, chegando-se terra e comprimindo-a. Prepara-se “bacia” com terra em volta da muda e cobre-se com palha ou capim sem sementes. Irriga-se com 20 litros de água; caso haja falta de chuvas pós plantio, irrigar a muda, semanalmente, com 20 litros de água.

Eliminar ramos secos, ou doentes ou praguejados ou ainda aqueles mal situados que dificultem formação da copa ou frutificação.
Sugere-se, para adubação em cobertura, a aplicação das quantidades de adubos abaixo relacionadas – por planta, por vez; no início da estação chuvosa, em cobertura sob a copa, incorporando a mistura levemente ao solo.
(1) Superfosfato Simples
(2) Cloreto de Potássio
(3) Esterco de curral, aplicação única no início das chuvas
(4) primeira aplicação no “pegamento” da planta, segunda fim das chuvas.

Pragas da Jaqueira:
Entre as pragas da jaqueira cita-se:

Abelha-cachorro (rapuá); abelha preta que pode estragar flores; controla-se por destruição de seus ninhos e pulverização com produtos químicos a base de diazinom, malatiom (Malatoe) ou paratiom,(Folidol).

Arlequim-da-mata: besouro de patas longas, corpo grande, com cores verde, vermelho e preto cuja larva branca (lagarta) broqueia abrindo galerias no tronco; controla-se limpando-se orifícios – por onde lagarta expele serragem – e aplicando 1cm. de pasta fosfina (Gastoxim) ou paratiom (2cc) ou gasolina (2cc), vedando-se o orifício, logo após, com argila ou cera de abelha, objetivando-se matar a larva do besouro.

Besouro-do-fruto: besouro pardo com riscos escuros nas asas, que ataca frutos destruindo a polpa; é controlado pela pulverização dos frutos com produtos a base de malatiom, diazinom, carbaryl.

Cigarrinhas dos brotos: ataca brotos e pedúnculo do fruto; mesmo controle da Irapuá.

Cochonilhas: atacam folhas; podem ser controladas pela pulverização de mistura de óleo mineral para agricultura + inseticidas fosforados (malatiom, diazinom, paratiom).

Bicho-cesto: lagarta que se alimenta de folhas. Pode ser controlada pela pulverização de produtos químicos inseticidas à base de triclorfom e carbaryl.

Colheita/Rendimento:
- O ponto de colheita é demonstrado pelo aroma forte que os frutos exalam e por som ôco que emitem quando neles se bate. Uma jaqueira pode produzir frutos por um eríodo de 100 (cem) anos.
- Plantas provenientes de mudas de sementes iniciam frutificação no 5º ou 6º ano pós transplante com frutos pequenos e pouco numerosos; com a sucessão dos anos tamanho e número aumentam. A produção de uma jaqueira adulta pode alcançar 50 a 100 frutos por árvore e por ano.
- Frutos devem ser conservados em ambiente fresco e seco e consumidos o mais rapidamente possível.

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jatoba

Família Leguminosae, mesma do feijão, da copaíba e do pau-brasil. A família é a primeira entre as mais importantes em termos de número de espécies lenhosas (arbustos e árvores). São mais de 150 espécies agrupadas em três subfamílias. Outros nomes: jatobá, jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-capão, jatobá-de-casca-fina, jataí.

Arvoreta ou árvore de até 10 metros de altura amplamente utilizada por todas as populações tradicionais do bioma Cerrado. Ocorre regiões de cerrados e mesmo sem flores pode ser identificada facilmente pelas suas folhas, que são alternas e compostas por dois folíolos. Dizem que a folha do jatobá parece um par de pulmões, o que já indicaria suas propriedades medicinais no fortalecimento das vias respiratórias superiores e aparelho cardio-vascular. As folhas e ramos mais jovens possuem pilosidade.

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Os botões são recobertos por vilosidade (pêlos bem curtos com textura de veludo) cor de ferrugem. Suas flores brancas com até 05 cm de diâmetro são polinizadas por morcegos.

fruto do jatobá

Os frutos têm uma casca muito dura, marrom e um cheiro muito forte.
O cheiro característico é um chamariz para algumas espécies de animais silvestres, esta é uma maneira de atrair animais e espalhar sua semente.

A polpa farinácea é comestível ao natural ou utilizada no preparo de geléias, licores, bolos, pães e mingaus.

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jaboticabeira

Muitas pessoas podem se perguntar:  é viável manter espécies frutíferas em vasos? Sim é possível, como também muito divertido e saboroso.

A população brasileira se aglomera cada vez mais nas grandes cidades, mas nem por isso diminui a vontade de estar em contato com a natureza. Pelo contrário, existe quase uma necessidade de trazer um pedacinho dela para dentro de casa. Nada mais lógico que cultivar plantas em espaços reduzidos, inclusive aquelas que produzem frutos comestíveis!

Tudo começa com a escolha da espécie. As que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:
Acerola
Romãzeira
Pitangueira
Limoeiro
Jabuticabeira

Para crescer com melhor qualidade elas precisam:
Muito espaço:
Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares. O importante é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem: Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.

Uma mistura nutritiva: Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura, até mais ou menos a metade, e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início: Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos. Além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol, mas nos horários mais amenos, de preferência, na parte da manhã.

Depois, é preciso sol direto e boa nutrição: Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente, pelo menos, 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das plantas frutíferas.

No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior frequência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona ou húmus de minhoca.

Frajola