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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

brighamia insignis

Não é de fato uma palmeira, apesar do nome ser palmeira-do-Havaí. Trata-se de uma planta bulbosa de caule suculento, com folhas relativamente grandes, se comparadas a seu porte, e frutos esverdeados.

Desenvolve-se bem em vasos com boa drenagem, terra solta e levinha com matéria orgânica. Espécie gravemente ameaçada de extinção em seu ecossistema de origem.

De clima tropical, ela gosta de muita luz, mas não toleram a luz solar direta. Portanto, devemos ter cuidado para armazená-lo em um local um pouco sombrio. Ele não gosta de muita umidade,por isso a rega não deve ser excessiva. Recomenda-se ocasionalmente (quando for regada) de um fertilizante líquido.

Embora a palmeira-do-havaí seja uma planta muito resistente, requer uma atenção especial. Quando envelhece, as folhas inferiores da planta ficam amarelas e, em seguida, elas deverão serão cortadas. Às vezes é possível que do tronco escape um leite fluido, mas não é perigoso. As folhas podem também ficar amarelo, se a planta for atacada por insetos. Na maioria dos casos, é suficiente lavar as folhas.

Seguindo as dicas sobre cuidados, você terá uma planta que vai crescer muito e você vai desfrutar de suas flores durante o inverno.

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dillenia indica

A Flor-de-abril é uma árvore de copa piramidal, originária da Ásia Tropical, especificamente na Índia, onde é popularmente conhecida como maçã-de-elefante e chega a alcançar até 8 m de altura. No Brasil, raras vezes excede os 5 m de altura.

Prefere locais ensolarados e solos úmidos, caso contrário perderá suas folhas e ficará com o aspecto de uma planta caduca. Seus frutos são bastante ornamentais, porém não são comestíveis.

Uma curiosidade a respeito da dillenia é que ela teria sido trazida para o Brasil por ordem de D. João VI e, o hábito antigo dos comerciantes colocarem moedas em baixo das escamas de seus frutos, ao invés de deixarem expostas no balcão ou sobre a mesa, deu-se aí o nome popular “árvore-do-dinheiro”.

É conhecida popularmente como: dilênia, bolsa-depastor, flor-de-abril, árvore-do-dinheiro, maçã-de-elefante.

Sua propagação é feita por sementes. Deve ser cultiva em solo fértil, argiloso e levemente ácido. Recomenda-se a poda apenas para condução.

Suas folhas medem cerca de 25 a 30 cm, são de coloração verde-claro e suas flores são brancas, solitárias, parecendo com as flores de magnólia. Seus frutos podem chegar a 0 cm de diâmetro, são formados  por escamas grandes, espessas, bastante resistentes e fibrosos.

flor da dillenia indica

O florescimento ocorre a partir de janeiro e pode ir até outubro e a frutificação ocorre de abril a agosto. A dilenia se torna muito bonita, pois ao mesmo tempo encontram-se flores e frutos de todos os tamanhos, variando do verde claro ao amarelo dourado.

fruto da dillenia indica

Quando plantada em vias públicas pode se tornar problemática e até mesmo perigosa, pois a quantidade de frutos produzido é muito grande, podendo cair em cima de carros e até mesmo de pessoas que estejam passando sob sua copa.

Curiosidade: No Panamá, o fruto maduro da flor-de-abril é comido cru ou cozido e serve ainda para o preparo de doces. Já no  Brasil são consideradas inconvenientes, sendo aproveitadas somente as folhas e flores para ornamentação.

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acerola

A aceroleira (Malphigia glabra L.) é uma planta originária das Antilhas e cultivada em escala comercial em Porto Rico, Havaí, Jamaica e Brasil.

É uma fruta atrativa pelo seu sabor agradável e destaca-se por seu reconhecido valor nutricional, principalmente como fonte de vitamina C, vitamina A, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). Consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geléias, xaropes, licores, doces em caldas entre outras.

A área cultivada no Brasil é estimada em cerca de 10.000 ha, com destaque para a Bahia, Ceará. Paraíba e Pernambuco, que juntos detém a 60% da produção nacional. A maior parte dos pomares de acerola é formada com mudas oriundas de sementes. Por isso apresentam grande variabilidade genética quanto à produtividade, porte, arquitetura da copa, rendimento de polpa, cor, sabor, consistência e tamanho do fruto. Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil.

As principais são:
Apodi
Cabocla
Cereja
Frutacor
Okinawa
Olivier
Roxinha
Rubra
Sertaneja

Clima e Substrato:
A acerola ou cereja das Antilhas, é planta rústica, desenvolvendo-se em clima tropical e subtropical, quando adulta (madura) suporta temperaturas de até 0º C.
A acerola se adapta bem à temperatura média em torno de 26º C.

Durante o período seco e frio a planta permanece estacionária, o que é normal, e quando a temperatura se eleva, a vegetação e o florescimento mantêm-se constantes. Sua frutificação acontece na primavera-verão. A altitude pode ser de 0 nível do mar até 800m ou mais. Por ser de clima tropical e subtropical, com chuvas ou irrigações distribuídas em torno de 1000 a 2000 mm, poderá haver uma grande produção de frutos de maior tamanho. As chuvas excessivas ultrapassando 1600 mm podem ocasionar frutos com menos vitamina C e aquosos.

A acerola não exige solos específicos. Os mais indicados são os de média fertilidade e os argilo-arenosos por reterem maior teor de umidade. Entretanto, certos cuidados devem ser tomados, como a fertilização adequada dos terrenos, arenosos e a drenagem das áreas de solos mais pesados onde pode ocorrer salinação e evitando, nos solos mais arenosos as áreas infestadas por nematóides.

Plantio
A aceroleira é uma planta considerada de propagação simples, dado que pode ser multiplicada por vários processos. Ela se propaga facilmente com o emprego de sementes, estaquia e enxertia.

O fato da aceroleira ser uma planta auto-fértil podem-se obter plantas praticamente idênticas, com a utilização da propagação por meio de sementes. Nos plantios em grandes escalas, entretanto, essa modalidade de propagação só deve ser adotada se as sementes provierem de frutos colhidos em áreas formadas com plantas uniformes, portadoras das melhores características produtivas e comerciais, pois desse modo se reduz o risco da geração de matrizes geneticamente indesejáveis.

As mudas a partir de sementes podem ser formadas em canteiros com 15 cm de altura, e 120 cm de largura e comprimento variável em função das características da propriedade. A semeadura pode ser feita em caixa de madeira ou similar, utilizadas como germinador, medindo 15 cm de largura ou em recipiente de polietileno preto com 20 cm de altura e 15 cm de diâmetro. Alguns viveiristas produzem as mudas em recipientes de polietileno de 6 cm de diâmetro e 25 cm de altura, reduzindo assim o custo de produção, devido ao maior número de mudas transportadas por unidade de área.

As sementes devem provir de frutos fisiologicamente maduros, dos quais são extraídas, sendo em seguida lavadas e postas a secar à sombra. A germinação ocorre em geral dentro de 20 a 150 dias; seu índice é de 20 a 30%, em virtude da ocorrência freqüente de abortamento do embrião. A proteção contra a insolação direta e as regas diárias são práticas indispensáveis ao sucesso na germinação das sementes.

Diversos trabalhos comprovam, por outro lado, a viabilidade da propagação assexuada mediante o enraizamento de estaca. Esse método assegura maior precocidade na produção, assim como a transmissibilidade das características genéticas da planta propagada. Pomares implantados na região do submédio São Francisco com mudas propagadas por estaca iniciaram a frutificação entre cinco e doze meses após o plantio no local definitivo.

Aceroleira

Como bonsai ela deverá ser cuidada da seguinte forma:

Plantio e Adubação:
Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de pedriscos e 1 parte de areia.
Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes.
Complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante. Use torta de mamona ) farinha de osso a cada trinta dias, do início da Primavera até o final do Verão. Durante o Outono e o Inverno, diminua a freqüência. O adubo de liberação lenta, pode ser usado sem problemas, desde que não se exagere na quantidade.

Transplante
A melhor época é na Primavera, bem no início dela, e somente a cada dois anos, fazendo uma poda moderada das raízes. Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.

Aramação
A Aceroleira cresce naturalmente como uma árvore, então a aramação é pouco utilizada. Mas, se for necessário, faça somente nos galhos mais lenhosos, sua madeira é bem flexível, mas sempre tome cuidado ao tentar “dobrá-la“. Antes de aramá-la, fixe bem a planta, com fita adesiva ou alguma outra coisa que evite que o tronco principal fique balançando enquanto você enrola o arame na árvore.

Poda
Pode os brotos no segundo ou quarto par de folhas, quando estiver com seis ou oito pares de folhas desenvolvidas, isso fará com que a próxima brotação seja mais vigorosa, e ajuda a manter a forma do bonsai. Você pode fazer podas drásticas ou remoção de galhos durante todo o ano, porém, a melhor época é durante a Primavera.

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Andira flor

A Andira legalis é uma árvore de pequeno porte (4-6 m), com copa de formato ovalado, extremamente ornamental quando em flor. As inflorescências são enormes (ca. 40 cm), compostas por flores de coloração róseo-arroxeada.

Devido a sua beleza e rusticidade, aliadas a seu pequeno porte, começa a ser empregada na arborização urbana, assim como em projetos paisagísticos. Muito útil em reflorestamentos, porque seus frutos alimentam roedores silvestres.

Deve ser cultivada a sol pleno, em solos bem drenados, mas que retenham umidade. Desenvolve-se muito bem em climas tropicais, merecendo ser testada em climas subtropicais, pois a espessura de suas folhas sugere boa adaptabilidade.

Origem: Restingas nos Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Família: Fabaceae (subfamília Papilionoideae).

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