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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

inga

É uma árvore de grande porte que pode atingir 15 m de altura. Suas folhas são divididas em 6 a 8 folíolos presos a uma haste folhosa com pilosidade de coloração ferrugíneo-tomentosa. Flores aglomeradas de coloração branco-esverdeada. Floresce quase o ano todo.

Existem dezenas de espécies de ingás amplamente disseminadas pelo Brasil. São muito comuns nas beiras dos rios e planícies aluviais, preferindo solos úmidos e até brejosos.

De modo geral, florescem entre agosto e novembro e frutificam de dezembro a fevereiro. O desenvolvimento da planta no campo é rápido, atingindo facilmente 3 m de altura aos dois anos de plantio. As flores do ingazeiro são melíferas e bastante atrativas para as abelhas.
Os frutos são consumidos pelo homem e muito procurados pela fauna silvestre: macacos, periquitos, papagaios e peixes, especialmente os pacus e as piaparas.

Nome popular: ingá-da-praia / ingá-verdadeiro
Família botânica: Leguminosae – Mimosoideae
Origem: Brasil – Amazônia.

Cultivo: Cultivo por sementes. Prefere solos arenosos próximos aos rios. De crescimento rápido, esta espécie é a mais conhecida dentre os “ingás”.

O nome indígena Ingá significa “embebido, empapado, ensopado”, devido talvez à consistência de seu arilo, polpa aquosa que envolve as sementes são conhecidas mais de duzentas espécies do gênero Ingá, da família das Leguminosas.
Nem todas elas são nativas das florestas amazônicas, como o ingá-cipó. Mas, em geral, os ingás preferem nascer às margens dos igapós, embrenhando-se pelas matas marginais dos rios amazônicos. Quando ocorrem em outras regiões, os ingás também são característicos das matas de galeria que seguem os cursos d’água por onde passam.

Assim como todos os outros ingás brasileiros, o fruto do ingá-cipó é uma vagem. Nesse caso, vagens grandes e verdes.

A principal característica deste ingá – e que faz com que ele se destaque dos demais – é o fato de sua vagem conseguir atingir até 1 m de comprimento sem se partir. E é provavelmente por esse motivo, por ser tão comprido e ficar meio espiralado, que ele leva o nome do cipó.

Dentro dessa vagem encontram-se sementes negras e brilhantes. Envoltas pelo arilo – de cor branca, levemente fibroso, de consistência macia e sabor adocicado estas sementes são chupadas e depois botadas fora. Apesar do conteúdo dessa polpa ter propriedades nutritivas, esse fruto é consumido pela população da Amazônia mais como espécie de distração ou passatempo.

As vagens do ingá-cipó são facilmente encontradas à venda nos mercados das cidades amazônicas, podendo ser transportadas da floresta e das áreas de cultivo com facilidade sem se estragarem. Bastante apreciado em toda a Amazônia, o ingá-cipó é muito cultivado nos arredores das habitações e por toda parte, sendo freqüente na mata, no estado subespontâneo. É muito comum, também, utilizar-se a árvore do ingá-cipó para o sombreamento dos cafezais plantados na região.

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Jatobá

Família: Fabaceae
Características: Árvore de até 20 m de altura. Possui folhas compostas de dois folíolos brilhantes de 6 a 14 cm de comprimento. Madeira pesada de média durabilidade natural.
Ocorre nos Estados do Piauí até o Paraná

Floração e frutificação: Floresce de Outubro a Dezembro, com frutos em Julho. O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX.

Produção de mudas: Escarificar mecanicamente as sementes antes de plantar, sendo a taxa de germinação alta.

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Pinanga coronata

Origem –  Java, Ilhas Celebes e Sulawesi, no sub bosque da floresta tropical úmida.

Características gerais
Palmeira  elegante, de 3-5 m de altura, formando touceiras densas porém não muito grandes. Seus caules eretos, verdes, anelados, com nós e entrenós semelhantes a bambu, providos de palmito pequeno mas bem destacado no topo, de 3-5 cm de diâmetro.

Folhas firmes, pouco curvadas, de 1,0-2,0 m de comprimento, com pinas alongadas, regulares, largas, de superficie sulcada e de cor verde- clara, dispostas uniformemente e num mesmo plano sobre a raque, dando aspecto de planas.

Inflorescências dispostas abaixo do palmito e entre as folhas, ramificadas, curvadas para baixo, com raquilas avermelhadas.
Frutos pequenos, elipsóides, de cor inicialmente vermelha e depois preta quando completamente maduros.

Exigências ambientais
Palmeira tropical rústica, consegue tolerar geadas amenas em regiões subtropicais. De crescimento moderado e exigente em umidade no solo, não tolera o sol direto na fase juvenil.

Espécie pouco conhecida no país, às vezes confundida com Pinanga kuhlii que tem pinas irregulares e já bem difundida entre viveiristas, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Deve ser cultivada à meia-sombra, sob a proteção de árvores, em terra fértil mantida sempre umedecida. Cultivada em vasos principalmente durante a juventude, é ótima para decoração de interiores. É também adequada para o paisagismo de parques e jardins, plantada isoladamente ou em grupos.

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Palmeira Areca Trianda

Elas são envoltar no exotismo e mistério das longínquas paragens do hemisfério sul, por isto as palmeiraa exercem um fascínio irresistível e faz despertar o desejo de tê-las em casa.
Para que mantenha toda a sua exuberância torna-se imperioso saber como cuidar delas da forma mais adequada e, as informações a seguir se revela de uma utilidade inestimável, pois veicula com minúcia e clareza todos os aspectos a ter em conta – a compra, a rega, a adubagem, a luz, a temperatura e a umidade corretas. Evidenciando uma particular capacidade de adaptação a qualquer interior, a palmeira acrescentará à sua sala ou ao seu jardim de Inverno um requinte aristocrático e paradisíaco.

Para cultivar palmeiras dentro de casa, leve em conta os seguintes conselhos:
- Escolha espécies de palmeira que se adaptem às condições de luz, temperatura e umidade de um espaço coberto. As espécies recomendadas são: Coco (Cocos nucifera); Palmeira de jardim ou Areca-bambu (Dypsis lutescens); Camedórea (Chamaedorea elegans) e Kentia (Howea forsteriana).

- Coloque o vaso com a palmeira em um lugar que receba bastante luz do sol, mas não de forma direta. Pode ser perto de uma janela.

- Coloque também uma lâmpada fluorescente acima da palmeira, que será importante para as folhas crescerem e manterem o brilho.

- Procure colocar a planta do lado de paredes brancas, para favorecer a luminosidade do ambiente.

- A rega não deve ser abundante. Duas ou três vezes por semana é suficiente. E o vaso deve ter uma boa drenagem.

- Para tirar o pó que se acumula sobre as folhas, utilize uma esponja macia umedecida com água.

- Observe o crescimento anual da palmeira e, se for preciso, transplante-a para um vaso maior.

- Se a palmeira estiver em um ambiente com ar-condicionado ou aquecedor, aumente a quantidade da rega e borrife água sobre as folhas para compensar a pouca umidade do ar.

- Use um substrato de composto orgânico com adubo NPK cerca de 100 gramas/vaso, misturado ao composto. Regar após o plantio.

- Em locais com ar condicionado ou que tenham ambiente muito seco costuma apresentar a ponta das folhas queimadas. Para evitar isto, usar água limpa num pequeno aspersor e borrifar uma vez por semana.
- Manter o substrato com alguma umidade, mas evite encharcamentos.

Uma vez por ano usar adubo granulado formulação 10-10-10, cerca de 1 colher de sopa para 1 litro de água, misturar e regar o substrato com a metade desta medida. Isto garantirá que permaneça com as folhas bonitas.

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