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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Árvore da China ( Koereulteria bipinatta )
Essa é sem dúvida a questão mais importante do plantio de árvores em ambientes urbanos. A escolha deve ser baseada em alguns aspectos práticos, para que consigamos escolher uma árvore que realmente satisfaça as nossas necessidades e melhore o ambiente, sem que prejudique as calçadas e arrisque nossa residência.

Os principais aspectos a serem levados em conta estão listados a seguir:
- Tipo de raiz da planta – plantas de raízes superficiais e muito vigorosas são péssimas escolhas para o plantio em calçadas. As raízes das plantas podem arrebentar o concreto das calçadas, estourar tubulações, e até mesmo danificar a estrutura da casa. Evite ao máximo o plantio de espécies desse tipo, como o fícus ou o flamboyant.

- Resistência dos galhos da árvore – muitas vezes nos tentamos a plantar árvores de crescimento rápido, mas em geral, essas possuem galhos frágeis, que podem ser quebrados facilmente pelos ventos e chuvas, podendo ocasionar acidentes. Para evitar isso, não utilize espécies de crescimento muito rápido, como o flamboyant.

- Queda de folhas – se você não quer ter que varrer sua calçada muitas vezes, procure escolher espécies cujas folhas não caem em determinada época do ano. Dê preferência a árvores de folhas mais largas, que sejam de fácil retirada.

- Sombreamento – se você desejar um bom sombreamento da rua, utilize espécies com copa densa e ampla. Uma boa opção nesse sentido é o chapéu-de-sol.

- Obstrução de passagem – procure não utilizar espécies que possuam galhos muito baixos, ou que sejam arbustivas, pois elas normalmente não produzem sombreamento, além de atrapalharem a passagem de pedestres nas calçadas. Procure não utilizar espécies como a espirradeira, que além de inadequadas, são extremamente tóxicas.

- Clima da região – o clima da região é um fator importante. Algumas plantas de clima frio não se desenvolvem bem em climas quentes, e vice-versa. Procure se informar sobre a capacidade de adaptação da planta ao local de plantio.

- Tipo de frutos - muitas pessoas já tiveram a infelicidade de ter o vidro do carro quebrado por uma manga que caiu de um pé plantado na calçada. Além disso, há um perigo ainda maior de cair um fruto pesado e duro sobre alguém, podendo até mesmo levar a pessoa a óbito. Evite espécies como a sapucaia no plantio em calçadas.

- Toxidez- algumas plantas são muito tóxicas, além de atraentes para as crianças. Tome cuidado ao utilizar plantas que são tóxicas, já que seus efeitos podem ser desde queimaduras leves, até a cegueira ou mesmo à morte. Evite plantas como a espirradeira.

Com base nesses fatores, fica muito mais fácil escolhermos qual planta colocarmos em nossas calçadas.

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Licuala Grandis

1 – Caule
O caule de uma palmeira é do tipo estipe, com anéis que são as cicatrizes deixadas pela bainha das folhas. São alongadas, cilíndricas ou colunares, geralmente sem ramificações, ostentando no ápice um tufo de folhas.

Existem vários tipos de caule, suas características muitas vezes, permitem o reconhecimento:
- Caule único (Palmeiras monocárpicas não ramificadas: caule simples ou solitário compreende a maioria das espécies de palmeiras;

- Caule entouceirado (Palmeiras policárpicas não ramificadas): caules múltiplos que formam touceira (arca-bambu, palmeira-de-macarthur, palmeira-laca, entre outras);

- Caule ramificado (Palmeiras ramificadas): é muito raro, o único gênero conhecido é Hyphaene, que se ramifica a semelhança de uma árvore e ocasionalmente algumas palmeiras também ramificam como areca e fênix.

Quanto à superfície do caule, podem ser lisos ou desprovidos de qualquer revestimento, com espinhos (Acromia aculeata), pêlos (Coccotrhnax crinita), revestidos de tecido fibroso (Taphis excelsia e Trachycarpus fortune).

2 – Raízes
O sistema radicular das palmeiras é fasciculado, do tipo “cabeleira”, ou seja, não possui raíz principal. Algumas espécies de mata úmida possuem raízes aéreas, que complementam o sistema radicular. Por não serem profundas, não prejudicam as estruturas de piso e parede como algumsa espécies de árvores. São ideais para ornamentar ambientes próximos às piscinas.

3 – Folhas
Podem ser pinadas ou palmadas (leque), são divididas em quatro partes:
- Bainha: parte que liga a folha ao estipe (pode envolvê-lo parcial ou totalmente):
- Pecíolo: liga a bainha ao limbo, parte livre da folha, pode ser curta ou alongada;
- Ráquis: eixo principal do limbo, onde os folíolos se inserem;
- Limbo: á a parte folhosa verde que pode ser inteira ou dividida em formas variadas.

4 – Palmito
É a região principal de crescimento da planta, sendo uma estrutura compacta protegida pela base das folhas (bainha) que, nesse local, se apresentam muito eretas e alongadas. O palmito pode ser visível ou não, no topo da palmeira. Esta é a característica que permite diferenciar a palmeira-real (Roystonea regia), da imperial (Roystenoa oleracea), a primeira tem seu palmito à msotra, a última o tem escondido pelas folhas e inflorescências. Também destacamos a palmeira-laca (Cyrtostachys renda) que se caracteriza pelo palmito extremamente vistoso de cor vermelho sangue no ápice.

5 – Ambiente
Grande parte das palmeiras é originária de regiões tropicais, algumas preferem à meia sombra, mas a maioria precisa ambientes ensolarados.

6 – Inflorescência
As flores das palmeiras não possuem valor estético. São agrupadas em uma inflorescência que recebe o nome de espádice, envolvidas por uma ou mais brácteas chamadas espatas, e podem se localizar abaixo, entre ou acima das folhas.

7 – Fruto
Conhecido como coco ou coquinho, é geralmente um fruto drupáceo carnoso, às vezes seco e fibroso. Apresenta valor ornamental e comercial, fornecem muitos produtos úteis ao homem como frutos (cocos, tâmaras), palmito, sagu, óleo, cera, fibras, material para construções rústicas, entre outros.

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Amérstia
A amérstia (Amherstia nobilis) , também é conhecida como ou rainha das flores, é considerada por muitos como a mais bela e nobre das árvores floríferas. Sua copa é majestosa, densamente folhada e apresenta um belo florescimento com várias flores em cachos pendentes. O rosa claro e o vermelho são as cores predominantes nas flores.

A Amherstia nobilis é uma cesalpinácea da família das leguminosas nativa de Burma (atual Myanmar), pequeno país localizado na Ásia, mais precisamente na porção norte-ocidental da península da Indochina, tendo grande parte do seu território coberto por florestas tropicais, e da Índia onde chega a atingir de 10 a 20 m de altura..

A Amherstia é espécie única no gênero e no Brasil foi introduzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Adaptou-se bem, porém deve ser cultivada em regiões tropicais e com inverno ameno, em solo rico em matéria orgânica, bem drenado com bom teor de umidade tanto no solo como no ar, sendo ideal o seu cultivo no litoral. Isto não significa que não possa ser cultivada em locais mais frios e secos; nestes locais durante os meses de estiagem devem ser feitas irrigações periódicas, pois suas folhas novas com a falta de umidade tendem a secar as bordas. Também precisa ser plantada a pleno sol, assim apresentará um florescimento abundante.

O plantio das mudas deve ser feito em covas espaçosas (60 cm de diâmetro por 60 cm de profundidade) adubadas com 20 litros de esterco de curral bem curtido e 500 g de superfosfato simples ou farinha de ossos.

flor da AmerstiaUma curiosidade é que as flores são parecidas com as flores das orquídeas.

Durante o desenvolvimento inicial a coroa ao redor do caule deve ser protegida com cobertura morta, livre de gramíneas ou outras forrações. Após 3 meses de plantio já deve ser iniciada a adubação química trimestral com NPK 10-10-10 primeiramente com 50g aumentando as aplicações conforme o desenvolvimento da planta. Plantas obtidas por alporquia e bem nutridas florescem já no primeiro ano de plantio.

As mudas de Amherstia são obtidas de alporquia e também através de sementes que devem ser coletadas debaixo da árvore logo que caiam , evitando que fiquem muito tempo expostas para que não ocorra um ressecamento das sementes dificultando a germinação.

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Palmeiras

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Este grupo de plantas com mais de 3.500 espécies, da família Arecaceae (Palmae), ´r muito utilizado no paisagismo, pois além da sua exuberância natural e de ser representante da flora tropical, é de fácil cultivo e a maioria se adapta bem a ambientes internos na fase juvenil.

Além disso, são plantas de grande valor econômico, seja pela exploração comercial como, por exemplo, a extração de palmito (Euterpe edulis) e coco (Cocus nucifera) ou pelo próprio valor ornamental atribuído às mudas, em função do seu porte e espécie.

Apresentam a desvantagem de crescimento lento, além da ocorrência de desprendimento das folhas quando envelhecem. Em função disso, as palmeiras de porte médio a grande não devem ser cultivadas próximas à fiações ou construções.

As palmeiras podem ser mantidas em vasos, dependendo da espécie. As plantas, mesmo adultas, podem ser transplantadas para o solo com sucesso, desde que tenham alguns cuidados sejam observados.

As palmeiras têm grande importância nos projetos paisagísticos, principalmente em função de sua forma e rusticidade. Não devem ser cultivadas associadas a árvores, pois perdem o seu efeito visual. Podem ser cultivadas isoladamente ou em grupos, sempre em posições dominantes no jardim.

Quando plantadas formando aléias laterais em grandes jardins, oferecem um visual bastante atrativo. Em pequenos jardins, esse tipo de formação não deve ser utilizado, por neutralizar o “ponto de fuga”, proporcionando um visual pesado e desagradável.

Em um gramado extenso, a utilização de uma única planta também não destaca, promovendo apenas um corte na paisagem, sem proporcionar harmonia ou caracterizar um ponto de destaque.

O plantio de conjuntos constituídos de espécies diferentes raramente produz bom efeito, sendo mais recomendável a utilização de grupos de uma única espécie.

As palmeiras não têm função de sombreamento nem proteção contra ventos. Por não promoverem sombreamento denso, não causam problemas no desenvolvimento dos gramados, permitindo o cultivo de grama até o próximo aos seus estipes.

Apesar de não se recomendar o plantio de palmeiras de porte médio e alto junto a casas, em frente a prédios com fachada lisa, desde que haja espaço disponível, a utilização de palmeiras é interessante para oferecer proporção. Nos jardins residenciais, as palmeiras oferecem suntuosidade ao ambiente.

Existe grande número de palmeiras nativas e diversas outras exóticas, bastante adaptadas ao clima brasileiro. A escolha deve depender das características do projeto em harmonia com as características de cada espécie.

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