Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

photo

Nome Popular: Astrapéia, Dombéia, Astrapéia-rosa, Flor-de-abelha
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene

Com uma aparência impar, por causa da copa larga e as folhas grandes e aveludadas, tornou-se muito popular pelo mundo afora, esta arvoreta ou arbusto de ótimas características ornamentais, se espalhou pelo mundo por sua exuberância e popularidade. Ela apresenta porte pequeno para uma árvore, alcançando cerca de 2 a 5 m de altura.

As folhas são grandes, perenes e de cor verde brilhante. As flores pendentes, com a forma de pompom, têm fragrância delicada e permanecem no pé mesmo depois de secas.

As flores pendentes têm a forma de pompom, com fragrância delicada e suave que lembra o coco. As flores velhas permanecem nos ramos, adquirindo uma cor amarronzada e devem ser removidas para um melhor aspecto da planta. Além disso essas flores velhas podem desprender um odor desagradável e atrair moscas.

Surgem no Outono e Inverno, e são sustentadas por longos pedúnculos, pendentes, globosas e com numerosas flores de cor rosa a avermelhada, ricas em néctar e delicadamente perfumadas.

5797115338_578f8e71a9_z
Seu crescimento é rápido e propicia uma sombra fantástica, já que o porte é relativamente baixo. De baixa manutenção se destaca principalmente em plantios isolados, mas que pode ser parcialmente sombreada por outras árvores ou construções.

Com podas regulares de formação, é capaz de adquirir porte e formato arbustivo. Há diversos híbridos comerciais disponíveis. Deve ser cultivada sob  sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sendo de clima subtropical, a folhagem da astrapéia não é muito resistente a geadas fortes. Fertilizações na primavera e verão estimulam um crescimento saudável e florações exuberantes. Multiplica-se por sementes e mais facilmente por alporquia e estaquia de ramos semi-lenhosos ou de ponteiros.

kjlki

pata de elefante

A pata de elefante é considerada pelos jardineiros e paisagistas uma planta arbustiva muito semelhante às palmeiras. Em sua fase adulta podem alcançar de 3 a 5 m de altura, possuem um tronco ornamental e uma raiz extremamente larga para que possa armazenar água, o que dá a ela a principal característica que a difere das palmeiras, além de ser capaz de sobreviver por um longo período de estiagem.

Embora não possua flores muito vistosas, costuma-se cultivá-la devido suas numerosas folhas e seu caule, que devido a protuberância da área onde a planta reserva nutrientes, lembra uma pata de elefante.

É uma planta que faz muito sucesso no paisagismo de jardins, porém, tem sido usada também em vasos para a decoração de ambientes internos.

Essa planta se dá muito bem com o clima seco, além de ter uma boa resistência ao calor. Pode-se criá-la tanto em áreas internas quanto externas, apenas é necessário que se tenha o cuidado para que ela receba um pouco de luminosidade e não fique exposta a geadas prolongadas.

Se optar por plantá-la em vasos o crescimento certamente será lento e não será necessária a troca do vaso, pois ela tem a capacidade de se adaptar ao tamanho do recipiente, entretanto, deve ser plantada logo em sua fase jovem para que as raízes fiquem bem apertadas.

Após escolher o local, lembre-se que as melhores mudas são encontradas em viveiros e para um bom desenvolvimento da planta use substrato ou adubo artificial para cactos.

Acostumada a um clima tropical seco, a Beaucárnea necessita de um solo fértil, porém pouco úmido, caso contrário corre o risco do apodrecimento de suas raízes. A melhor forma de preparar o solo antes do plantio (e de mantê-lo depois) é através da adição de adubo orgânico, que é rico em nitrogênio, substância mais utilizada por essa planta, já que ela não é uma grande produtora de flores ou frutos.

Os maiores problemas em sua aparência e apodrecimento das raízes aparecem por conta das regas em excesso, afinal são plantas que absorvem toda a água para sobreviver em estações de seca e estiagem e, por conta disso, não precisam ser regadas com frequência. O ideal é deixar o solo secar bem antes de regar novamente.

É uma planta que pode ficar sem ser regada por até um mês seguido e o indicado é cultivá-la em um solo mais seco, que não deixe a planta suscetível ao apodrecimento da raiz.

É aconselhável a compra de mudas devido ao alto índice de não brotamento das sementes se as condições não forem bem controladas, uma vez feito o plantio no solo devidamente preparado como dito acima, devemos regá-la de tempos em tempos.

Caso sua muda for muito pequena, dependendo de onde você mora é melhor plantá-la inicialmente em um vaso e mantê-lo protegido durante o inverno. Quando adulta, transfira-a para seu lugar definitivo, que pode ser um vaso grande ou no jardim.

É uma planta que possui longevidade, podendo chegar até os 300 anos, desde que seja cultivada em condições ideais para o seu crescimento e desenvolvimento

jjo5f9

buriti_inteiro

Nome Popular: Buriti, buritizeiro, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu
Família: Arecaceae
Divisão: Magnoliophyta
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Nas regiões onde ocorre, o buriti é a planta mais importante entre todas as outras palmeiras. É abundante no Cerrado e um indicativo infalível da existência de água na região. Como o Cerrado é rico em água, lá estão os Buritis, emoldurando as veredas, riachos e cachoeiras, inseridos nos brejos e nascentes. A relação com a água não é à toa. Ao caírem nos riachos, os frutos de seus generosos cachos são transportados pela água, ajudando a dispersar a espécie em toda a região.

Na natureza, tudo funciona na base da cooperação mútua. Os buritis também embelezam a paisagem do Cerrado e são fonte de inspiração para a literatura, a poesia, a música e as artes visuais.
Os cachos carregados de frutos e as folhas de que necessita, são apanhados lá no alto, cortados no talo com facão bem afiado para não machucar a palmeira.
Depois disso, o experiente sertanejo pula, usando as largas folhas do buriti como se fossem pára-quedas, pousando suavemente na água.

Para o homem, o buriti também é muito generoso. Seu fruto é uma fonte de alimento privilegiada, com as folhas crescidas, suas fibras e  seus brotos, pode-se fazer de tudo:  o tapiti de espremer massa de mandioca, o paneiro de empaiolar farinha, uma gradação de balaios, as esteiras, as mantas, as redes de dormir, as cordas e os abanos. Também é utilizada na cobertura de casas – telhados.
Geram fibras usadas no artesanato, tais como bolsas, tapetes, toalhas de mesa, brinquedos e bijuterias. Os talos das folhas servem para a fabricação de móveis. Além de serem leves, as mobílias feitas com o buriti são resistentes e muito bonitas.

As folhas jovens também produzem uma fibra muito fina, a “seda” do buriti, usada pelos artesãos na fabricação de peças feitas com o capim-dourado.
Do buriti, se aproveita tudo. Até o nome, emprestado a milhares de lugares, estabelecimentos e até embarcações que levam a fama da palmeira por todos os lugares.

É propagada por sementes, que perdem o poder germinativo em poucas semanas; contudo, as sementes recém-colhidas alcançam 100% de germinação, que ocorre aos 75 dias.
A produção do buriti é anual e em indivíduos femininos ocorre a cada dois anos, no final do período chuvoso.

O número de inflorescência ou de cachos com frutos varia de 5 a 7 por planta por ano, com cerca de 400 a 500 frutos por cacho.
A floração ocorre de Abril a Agosto, frutificando após 9 meses.

É uma palmeira que aprecia locais ensolarados, clima quente e necessita de terrenos ricos em matéria orgânica e levemente úmida. Para plantar, abrir uma cova grande, mais larga que funda maior que o torrão da muda.

Pode ser regada com frequência, pois ela ocorre em áreas de brejo. Colocar adubo de curral curtido, cerca de 3 litros/ cova, acrescido de adubo granulado formulação NPK 10-10-10, cerca de 300 gramas. Misturar com composto orgânico antes de colocar o torrão. Regar a cova antes do plantio.

Colocar o torrão, adicionar mais composto orgânico e colocar os tutores em número de três, amarrando com cordão de juta para manter no lugar. Regar todos os dias, inclusive o ponteiro da copa todos os dias por, pelo menos, 10 dias após o plantio. Para cultivá-lo em terreno seco deve receber muita água na sua fase juvenil.

janelas 4567

orelha-de-macaco

Família: Fabaceae (Leguminosae)
Origem: Nativa da Mata Atlântica do Brasil.

Sua ocorrência natural é no Brasil, do Pará ao Rio Grande do Sul. Na América do Sul, em países como Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.

Esta árvore, conhecida também como timbaúva, chambó, tamboré e tambor, entre outros nomes, ainda é uma das principais fontes de madeira para a construção de canoas inteiriças.

Com tamanho médio entre 20 e 35 m, o tronco desta árvore possui de 80 a 160 cm de diâmetro.

Em razão disso, chama a atenção a dimensão de seu tronco (curtos e largos), e também a sua copa em forma de guarda-chuva e, sobretudo, as vagens de sua frutificação, que lhe conferem o principal nome popular (e se parecem mesmo com uma orelha de macaco).

Pesa ainda a seu favor o crescimento rápido em formações secundárias, servindo para recuperar áreas degradadas ou de solo pobre. É apícola (usada na apicultura) e muito empregada também para a fabricação de papel (tem celulose).

hands