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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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Palmeira da família das arecas e originária da Tailândia e da Malásia. Tem as folhas em forma de diamantes, plissadas ao longo de seu comprimento.

Elas podem crescer até 6 m de altura e tem uma textura como o couro. Esta palmeira não possui tronco, e sua inflorescência é insignificante, sem interesse ornamental.

Esta espécie já se encontra ameaçada pelo desmatamento e colheita de suas folhas e sementes. Suas folhas são altamente valorizadas para cobertura de paredes e telhados; são cortadas e vendidas para esses fins na península da Malásia.

Ela pode crescer em todas as regiões do Brasil pois é tipicamente uma palmeira de climas tropicais; calor e umidade é o que elas mais apreciam, apesar de serem cultivadas em diversas partes do mundo com climas completamente adversos aos requisitos que lhe são conferidos.

A palmeira diamante é também um belíssimo exemplar para cultivo em vasos adornando interiores. Certamente, uma das mais belas e impressionantes palmeiras do mundo!

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Ravenala madagascariensis, também conhecida como a “Árvore-do-viajante”, tem  tem um aspecto escultural muito peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar.

Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular.

Apesar se ser comumente confundida com uma palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada da família das estrelítzias. As inflorescências, semelhantes às da estrelítzia, surgem entre os pecíolos, em flores de cor branca-creme, vistosas. A árvore-do-viajante é polinizada por morcegos e lêmures.

Esta planta de porte respeitável – atinge 8 m de altura – e aspecto sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer bonita e ser adequadamente admirada.

Ela é considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as suas folhas fibrosas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em sol fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações orgânicas regulares e não é tolerante a longos períodos de estiagem.

É uma planta essencialmente tropical, nativa de florestas quentes e úmidas e não tolera geadas ou frio intenso. O plantio em locais abertos e com ventos fortes faz com suas folhas fiquem rasgadas e feias. A planta necessita de ricas adubações mensais para que cresça vigorosamente.

Sua multiplicação é feita por sementes e por divisão das mudas que se formam junto à planta mãe.

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Árvore de pequeno a médio porte, originária do cerrado brasileiro e do Paraguai, sendo encontrada espontaneamente nos estados da Bahia, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso e Distrito Federal.

Seu tronco alcança de 30 a 60 cm de diâmetro e muito. As inflorescências surgem da primavera e verão, despontando flores vistosas, grandes, com pétalas brancas e franjadas, longos estames e cálice verde, com margens pregueadas.

Por seu porte pequeno, raízes não agressivas e florescimento ornamental, é bastante utilizado na arborização urbana de diversos municípios do Paraná. Seu plantio também é recomendado na recuperação de áreas degradadas e na recomposição de mata ciliar. Por não ser uma espécie pioneira, é interessante efetuar plantios mistos ou em anos subsequentes ao início do reflorestamento.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após a implantação.

Após bem estabelecido, é capaz de resistir a períodos de estiagem, assim como a inundações.

Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar logo após a colheita, em saquinhos com areia, mantida úmida, caso contrário perdem rapidamente o poder germinativo. A germinação ocorre em 10 a 15 dias. Plante as mudas formadas em covas bem preparadas, com 40 x 40 cm, fertilizadas com esterco curtido.

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Ipê felpudo

Também conhecido por ipê-tabaco, bolsa-de-pastor, entre outros, o ipê-felpudo é uma espécie de planta da família Bignoniaceae, nativa das florestas de todo sudeste e partes do centro-oeste e nordeste do Brasil. É chamado de ipê, mas não faz parte do gênero Tabebuia..

Tem um grande potencial madeireiro e silvicultura, mas vem sendo ameaçado de extinção pela exploração madeireira, agropecuária e carvoaria.

É uma árvore pioneira de médio a grande porte, atinge mais de 30 m de altura e diâmetro superior a 80 cm.

Sua madeira é de excepcional qualidade, sendo conhecida no exterior como Brazilian-walnut. é talvez a melhor espécie de madeira para pisos de luxo, muito apreciada pela construção-civil.

O Ipê-felpudo ocorre em locais que possuem uma média anual mínima de 13,7 °C e média máxima de 26,9 °C, não tolerante a climas frios. Ele é praticamente indiferente ao tipo de solo. A muda pode ser plantada a pleno sol ou meia sombra. O seu desenvolvimento é relativamente rápido.

Sua copa, quando jovem, é colunar e cônica a globosa quando adulta, com ramos ascendentes e ramificação racemosa. Suas flores são pequenas muito escuras, florescem de novembro a janeiro.

Suas flores são melíferas e o fruto usado em artesanato. A planta é extremamente ornamental, principalmente pela forma de sua copa e elegância do conjunto, o que a emprega na arborização urbana de praças.

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