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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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Gênero botânico pertencente à família Fabaceae, também conhecida popularmente como Amendoim-acácia.

Sua origem é da América do Sul, na Argentina e Bolívia.

A tipuana é uma árvore decídua e florífera, de copa ampla e densa, que já foi largamente utilizada na arborização urbana tanto no Brasil como em outros países.

Algumas cidades, como São Paulo e Porto Alegre, com certeza teriam uma paisagem bem diferente sem suas tão características tipuanas ladeando as ruas e parques.

No entanto, atualmente tem sido preterida em favor de outras espécies devido ao seu porte avantajado, raízes agressivas e à fragilidade de sua madeira, que é mais propícia a quebras e cupins, principalmente nos indivíduos mais velhos e sem manutenção adequada.

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Seu tronco apresenta casca cinzenta escura, de superfície rugosa e fissurada, que é excelente para a fixação de plantas epífitas como orquídeas, bromélias e samambaias. As folhas são grandes, opostas, compostas por numerosos folíolos oblongos e verdes.

A floração ocorre no final do inverno e na primavera, despontando inflorescências em rácemos pendentes, axilares ou terminais, com numerosas flores alaranjadas com uma pequena mancha marrom na base, que lembram também as flores do pau-brasil, entre outras fabáceas. Os frutos são do tipo vagem,  alados.

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No paisagismo, a tipuana é ideal para cultivar em grandes espaços, por ser uma árvore bela e frondosa. Seu crescimento é considerado rápido e admite podas. É interessante deixar a primeira bifurcação da planta o mais alta possível, evitando assim que os ramos terminais, pendentes, toquem o chão, salvo quando essa característica for desejada.

Não convém utilizá-la na arborização de calçadas, estacionamentos, residências e canteiros centrais, devido às características especificadas no primeiro parágrafo. No entanto, é possível e interessante seu plantio em amplos parques e praças, à uma distância segura de construções e pavimentações.

Deve ser cultivada sob sol pleno, preferencialmente em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio. Sua multiplicação pode ser feita facilmente por sementes, que não necessitam tratamento especial para germinar.

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A Bauhinia variegata L. é uma árvore originária da China e Índia, muito cultivada no Brasil, principalmente no sudeste. Pertence à família Caesalpinoideae.

É portadora de uma das mais belas flores e folhagem entre as Bauhinias e, consiste em uma árvore de pequeno porte, cerca de 6 m de estatura e que se destaca muito pelo fato de produzir flores perfumadas e similares a de uma orquídea e em grande quantidade. Seu nome popular vem de suas folhas que se assemelham ao casco de uma vaca.

Costuma-se cultivar essa planta nas calçadas graças a sua excelente aparência, além do fato de suas raízes não quebrarem o chão.

Devemos encontrar espaços amplos para essa planta crescer graças a seu porte arbóreo. Para seu plantio devemos abrir uma cova bem maior que seu torrão, pelo menos o dobro de profundidade e diâmetro, preenchendo o espaço extra de solo devidamente preparado.

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Tipo de Solo
É necessário preparar o solo de forma que apresente uma boa drenagem e abundância de matéria orgânica, que provirá nitrogênio para o crescimento da planta. Após abrir a cova para o plantio, adicione areia grossa de adubo orgânico a terra removida, misture bem e retorne-a ao solo.

Floresce na metade do inverno até a metade da primavera. Suas folhas são simples, levemente coriáceas, parecendo bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino, daí seu nome popular.

Suas flores são vistosas, cor-de-rosa estriadas, com uma das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado, ou rosadas, reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.

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Modo de cultivo
Adaptada ao clima brasileiro, desde que receba sol, não tem problemas quanto à fertilidade do solo, mas este precisa ser bem drenado.

Tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se melhor em temperaturas mais amenas. Sua propagação é feita através de sementes.

É uma árvore muito ornamental, excelente para pequenos jardins e recantos, também pode servir na arborização de ruas e parques. Tem sido bastante utilizada na região do sudeste do país.

Entre as diversas espécies de plantas reconhecidas em todo o mundo, as flores da pata-de-vaca encantam aos olhos por sua graciosidade e delicadeza. São utilizadas há muitas décadas como forma de chá para o combate à diversas indisposições do organismo, como pressão alta e insônia.

Como plantar Pata-de-Vaca
Solo:
É necessário preparar bem a terra antes de iniciar o cultivo da pata de vaca. Irrigue, durante uma semana, a região onde pretende plantar este gênero botânico. Utilizando uma mangueira, molhe o solo por dez minutos duas vezes ao dia: pela manhã e ao final do dia.

A terra precisa estar úmida para absorver, com mais facilidade, os compostos que se responsabilizarão pelo crescimento da planta.

Passado o tempo de irrigação, misture ao solo boas quantidades de terra preta e esterco de vaca, misturando-os com o auxílio de um rastelo. Depois disso, irrigue novamente a terra e, só depois, acrescente as mudas ou sementes da pata-de-vaca.

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Plantação: Esta é a etapa mais fácil e mais prazerosa. Faça buracos na terra, de até 5 cm, e coloque as mudas ou sementes da planta. Molhe estas aberturas na terra e finalize completando o buraco com a terra anteriormente retirada. Aplique pequenas quantidades de fertilizante no centro das cavidades e certifique-se de que a raiz está bem incorporada ao solo.

Cultivo: Será necessário manter a pata-de-vaca em uma área aberta, para que os raios solares penetrem corretamente na raiz e nas folhas desta árvore, que precisa de sol e luz para manter-se impecável durante todo o ano.

Por ser uma espécie dependente do calor, será necessário manter o solo bem irrigado para que a raiz não careça de nutrientes que somente a água poderá lhe oferecer. Molhe o pé e as folhas da planta uma vez ao dia, logo ao amanhecer. Aplique, mensalmente, fertilizante no solo próximo à raiz e despeje novas quantidades de esterco, para mantê-lo sempre fértil.

Recomenda-se plantar a pata-de-vaca em épocas quentes, como no verão, já que este gênero botânico adapta-se com mais facilidade e se desenvolve melhor quando é condicionado à climas elevados e de forte ação solar.

espalhando folhas

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O processo de urbanização nas últimas décadas acarretou em certas condições de artificialidade dos centros urbanos que causado vários prejuízos à qualidade de vida dos habitantes.

A falta de árvores nos centros urbanos é uma dessas condições, sendo que têm sido desvalorizadas nos últimos tempos, reflexo da falta de planejamento e gestão da arborização urbana das cidades brasileiras. Sabe-se que as árvores estão relacionadas com a qualidade de vida da população, portanto, a implantação destas de forma planejada é essencial em áreas urbanas.

Arborizar uma cidade significa atingir objetivos de ornamentação, estética, melhoria do microclima e diminuição da poluição. Para isso, deve-se tomar cuidado com a escolha da espécie, que deve ser compatível com o local, para o pleno desenvolvimento do exemplar.

A implantação de uma diversidade de espécies na arborização urbana resulta em melhorias na qualidade ambiental, quanto à sobrevivência da flora e fauna, que são elementos importantes no ecossistema urbano.

Pata-de-vaca (Acacia-bauhinia)

Ao rever o estado de conservação da flora nativa brasileira nota-se seu estado delicado em que se encontra, constituída de poucos fragmentos espalhados pelo Brasil devido à exploração.

Em razão desse quadro, é essencial o plantio de espécies nativas para a reconstituição da flora brasileira, o que, consequentemente, irá ajudar na conservação da fauna também.

Antes de plantar em áreas urbanas, deve-se analisar bem a espécie. Deve-se evitar aquelas de porte muito elevado ou com raízes volumosas, além das que possuem frutos muito grandes ou que quebram facilmente com o vento. A grande maioria, entretanto, pode ser plantada em praças, parques e grandes avenidas.

Para o plantio em calçadas de ruas, principalmente sob a fiação, deve-se tomar cuidado com a escolha da espécie. A principal restrição está na altura máxima quando adulta, a qual não deve ultrapassar 10 m. Seguindo essas condições, a lista a seguir possui as principais espécies.

Quaresmeira (Tibouchina_Granulosa)

Para a escolha da espécie adequada, a árvore deve conter certas características, tais como:
* Estar adaptada ao clima do local destinado;

* Ser espécie nativa da vegetação local (origem da espécie);

* Ter raízes profundas (pivotante) – sistema radicular adequado;

* Possuir porte adequado ao espaço disponível;

* Apresentar tronco único e copa bem definida;

* Apresentar rusticidade;

* Dar frutos pequenos e silvestres, ou seja, frutos que não sejam comerciais;

* Dar flores pequenas a médias, pouco suculentas e não coriáceas (duras);

* Ter desenvolvimento rápido;

* Não apresentar princípios tóxicos acentuados, ou seja, apresentar baixa toxidade;

* Não apresentar princípios alérgicos;

* Não possuir espinhos.

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Também conhecido como rosa-de-saron, o hibisco-da-síria ou mimo é um arbusto lenhoso com muitas fibras, que pode chegar aos 3 m de altura, originário da China e partes da Ásia. Pertence à família Malvaceae

Pode ser usado com muito sucesso na arborização urbana, tanto pela ornamentabilidade como pelo forte aroma exalado às noites quentes. A Coreia do Sul adotou o hibisco-da-síria como flor nacional.

O hibisco-da-síria é também conhecido popularmente de altéia-arbustiva, hibisco-colunar, rosa-da-síria e Rosa-de-sharão.

É uma planta arbustiva muito florífera conhecida pelo doce perfume de suas flores. Apresenta caule fibroso, ereto e ramificado.

Suas folhas são ovaladas a lanceoladas, alternas, mucilaginosas, brilhantes, com margens recortadas e coloração verde-escura.

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A bela espécie pode ter flores simples ou dobradas que formam-se em maior quantidade durante a Primavera e Verão.

Ocorrem diversas variedades de flores róseas, vermelhas, roxas, azuis ou brancas e combinações entre estas cores. As flores atraem beija-flores e borboletas.

Largamente utilizada no paisagismo isolada, em conjuntos, ou em renques, de aspecto informal ou formal, o hibisco-da-síria pode ser cultivada como cerca-viva, oferecendo a vantagem de rústica e florífera ao mesmo tempo.

Apresenta folhagem de textura média, aberta e sua copa natural tem a forma de um vaso, seu porte é de até 3 m de altura. A poda deixa a planta mais compacta e define outros formatos.

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Com caule único e copa arredondada, o hibisco-da-síria pode ser conduzida como arvoreta, ficando perfeita em calçadas estreitas, onde árvores maiores seriam desproporcionais.

Suas flores são consideradas comestíveis e delas se pode fazer deliciosas saladas ou geleias. Das folhas também se faz um chá muito aromático.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

A planta é tolerante ao frio e à geadas leves, tornando-se caduca em regiões de inverno moderado. Também pode ser utilizada no litoral, pois tolera a salinidade do solo.

Adubações mensais na Primavera, Verão e Outono estimulam intensas florações e deixam a folhagem vistosa. Podas de limpeza, formação e renovação são essenciais para esta espécie e devem ser realizadas no inverno.

Sua multiplicação é feita através de estaquia dos ramos semi-lenhosos e por sementes.

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