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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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O flamboyanzinho é uma árvore lenhosa, de pequeno porte, pertencente à família Fabaceae. É nativa da América Central e é de rápido crescimento. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 m de altura.

Folhagem
As folhas da espécie são bastante ornamentais, embora suas características sejam secundárias em relação às belas flores que se desenvolvem. Elas são consideradas pelos pesquisadores como sendo bipinadas e de coloração esverdeada. Possuem numerosos folíolos ovalados, sendo isto uma de suas principais características que acabam por diferencias as várias variações da planta.

Flores
O florescimento da espécie é considerado exuberante, sendo as flores o principal motivo pelo qual o arbusto foi considerado uma espécie para ornamentação. As  inflorescências costumam ser terminais sobre brotações novas a cada ano ou dependendo da época em que as flores começam a aparecer.

Em si, as pétalas tendem a ser avermelhadas, alaranjadas ou amarelas (na variedade flava) e com longos estames, dispostas em cachos paniculares, que começam a brotar na primavera e no verão, já estão muito bem desenvolvidas.

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Frutos
Além das épocas de floração existe o período em que determinados frutos começam a surgir na espécie. No outono, é onde existe a maior incidência desses frutos e é quando os mesmos estão na sua melhor fase de desenvolvimento. Eles são de formato tipo legume e chamam a atenção de alguns pássaros e insetos no geral.

Cultivo
As condições de cultivo da espécie são simples e não exigem grandes cuidados. Porém, é preciso obedecer às regras de plantio para que as folhas, flores e frutos cresçam adequadamente em qualquer local.

O flamboianzinho deverá ser cultivado em pleno sol ou meia sombra e dai a importância dele poder crescer fortemente dentro de casa. Em solo enriquecido com matéria orgânica fértil e bem drenado, a planta de desenvolve de forma eficaz, sendo que nas épocas determinadas, vão nascendo os seus principais componentes.

Para estimular a floração na época esperada, basta fazer as adubações regulares e a cada ano. Não se esqueça de usar os materiais necessários para produzir bem o seu adubo.

A espécie se desenvolve bem em climas em que o frio predomina levemente, mas pode ser cultivada em regiões tropicais. Um comportamento muito curioso da espécie é que em determinados climas, como os subtropicais e mediterrâneos, a planta pode se tornar uma simples caducifólia.

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Multiplicação
Por ser uma espécie simples, a multiplicação das mesmas também é feita dessa mesma forma. Um das principais maneiras de multiplicação é por sementes. A espécie também pode se propagar através de estacas.

Usos da espécie
A espécie pode ser usada para formar vários arranjos na jardinagem e um deles são os belos maciços que elas podem desenvolver. As cercas vivas informais e os chamados grupos lineares também podem ser construídos através do flamboianzinho.

Em vasos grandes ou conduzidos como uma arvoreta para plantio em passeios, a planta pode se desenvolver muito bem se as regras de plantio forem devidamente obedecidas.

Mesmo sendo amplamente usado para decoração de ruas, plantada em pleno asfalto, a espécie não é muito indicada para tal fim. O seu porte elevado pode prejudicar os habitantes, bem como a visibilidade de carros e outros meios de transporte.

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Curiosidades
Como muitas plantas que existem hoje me dia, o flamboianzinho pode ser usado para fins medicinais. Suas folhas possuem propriedades consideradas anti-inflamatórias. Porém, como todo cuidado é pouco, a espécie pode apresentar quadros tóxicos. A espécie foi considerada abortiva depois de longos estudos por partes de botânicos especializados.

Com a sua folhagem se pode fazer um suco muito usado para curar febres. Já o sumo produzido com as flores do flamboianzinho podem proteger o organismo contra dores, tosses e qualquer dificuldade na respiração.

Variedade
Existe ainda, uma variedade muito rara da espécie, localizada no meio de África do Sul. As folhas deste tipo de variante são consideradas encarnadas e na cultivar “Flava”. As flores que crescem em meia a esta variedade africana geralmente abandonam o vermelho para se desenvolverem com um belo amarelo gritante, atraindo borboletas de forma frequente.

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Corticeira (Erythrina crista-galli L)

Também chamada eritrina-crista-de-galo, bico-de-papagaio, sapatinho-de-judeu, suinã, flor-de-coral, mulungu e sananduva, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae), nativa da América do Sul, no sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, podendo atingir de 6 a 10 m de altura.

Tem um tronco tortuoso, folhas compostas e flores vermelhas de cálice campanulado. O fruto é uma vagem com sementes semelhantes ao feijão.

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Tem grande importância para o paisagismo, pois, quando florida, é extremamente ornamental. O que mais chama a atenção é que, durante a sua floração, as folhas caem. Alguns autores denominam essas plantas como sendo floríferas decíduas. Essa característica também ocorre em algumas outras espécies como o ipê e a cerejeira.

A flor da corticeira é a flor nacional da Argentina e Uruguai. A corticeira tem flores e folhas extremamente ornamentais e é muito atrativa para os beija-flores.

Sua multiplicação se dá por sementes que germinam facilmente e lembram feijões.

A espécie é decícua, ou seja, perde suas folhas em determinada estação do ano quando ocorre sua floração. Deve ser cultivada sob o sol pleno.

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O solo para seu cultivo deve ser bem drenado e ao ser plantada deve ser regada até o desenvolvimento da planta.

A espécie não tolera geadas. Cultive a corticeira como arvoreta em composição com outras espécies do cerrado.

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Esponja-de-ouro (Stifftia chrysantha)

Planta da família Asteraceae, nativa da Mata Atlântica com ocorrência da Bahia até Santa Catarina, na América do Sul.

Trata-se de uma árvore perenifólia, que atinge de 3 a 5 m de altura e seu diâmetro até 30 cm. Suas folhas são simples, alternas, glabras, lanceoladas.

Suas flores florescem praticamente durante o ano inteiro, mas de julho a setembro com maior intensidade. A inflorescência além do pompom tem flores em forma de tubos na tonalidade laranja. É bastante durável e muito visitada por beija flores.

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Quando jovem, aplicar fertilizante NPK 10-10-10, depois estimular belas floradas passe a usar o NPK 04-14-08; Atenção nunca coloque junto ao caule.

Devido suas flores bastante ornamentais e seu tamanho fica bem como planta de destaque em qualquer jardim. Suas flores são utilizadas como flor-de-corte e secas.

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Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil com regas frequentes. Sua multiplicação se dá por sementes que devem ser colhidas diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea. A germinação ocorre com cerca de 20 dias.

Podas devem ser realizadas após a floração e dispersão das sementes. Toda a planta é muito ornamental.

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Gênero botânico pertencente à família Fabaceae, também conhecida popularmente como Amendoim-acácia.

Sua origem é da América do Sul, na Argentina e Bolívia.

A tipuana é uma árvore decídua e florífera, de copa ampla e densa, que já foi largamente utilizada na arborização urbana tanto no Brasil como em outros países.

Algumas cidades, como São Paulo e Porto Alegre, com certeza teriam uma paisagem bem diferente sem suas tão características tipuanas ladeando as ruas e parques.

No entanto, atualmente tem sido preterida em favor de outras espécies devido ao seu porte avantajado, raízes agressivas e à fragilidade de sua madeira, que é mais propícia a quebras e cupins, principalmente nos indivíduos mais velhos e sem manutenção adequada.

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Seu tronco apresenta casca cinzenta escura, de superfície rugosa e fissurada, que é excelente para a fixação de plantas epífitas como orquídeas, bromélias e samambaias. As folhas são grandes, opostas, compostas por numerosos folíolos oblongos e verdes.

A floração ocorre no final do inverno e na primavera, despontando inflorescências em rácemos pendentes, axilares ou terminais, com numerosas flores alaranjadas com uma pequena mancha marrom na base, que lembram também as flores do pau-brasil, entre outras fabáceas. Os frutos são do tipo vagem,  alados.

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No paisagismo, a tipuana é ideal para cultivar em grandes espaços, por ser uma árvore bela e frondosa. Seu crescimento é considerado rápido e admite podas. É interessante deixar a primeira bifurcação da planta o mais alta possível, evitando assim que os ramos terminais, pendentes, toquem o chão, salvo quando essa característica for desejada.

Não convém utilizá-la na arborização de calçadas, estacionamentos, residências e canteiros centrais, devido às características especificadas no primeiro parágrafo. No entanto, é possível e interessante seu plantio em amplos parques e praças, à uma distância segura de construções e pavimentações.

Deve ser cultivada sob sol pleno, preferencialmente em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio. Sua multiplicação pode ser feita facilmente por sementes, que não necessitam tratamento especial para germinar.

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