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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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A popular pata-de-vaca é uma árvore muito encantadora e quando florescem elas chamam bastante a atenção. Suas folhas são leves e delicadas, atraindo muitos insetos. O mais importante é que a pata-de-vaca possui um porte médio em relação a outras espécies da sua mesma família, a Caesalpinoideae. Por isso, a árvore é considerada uma espécie muito curiosa por diversas características.

É uma espécie vegetal originária da China e Índia, muito cultivada no Brasil, principalmente no sudeste do país. Suas características físicas são realmente muito parecidas com as árvores chinesas e indianas, sendo impossível não compara-las com outras famílias de lá, principalmente quando a árvore floresce.

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Características botânicas
Uma de suas principais características descritivas é que a pata-de-vaca é uma semi decídua, isto quer dizer que a espécie não perde totalmente as suas folhas delicadas quando o inverno chega.

Mesmo sendo considerada de porte médio, ela pode chegar até 10 m de altura. A pata-de-vaca é uma das árvores mais ramificadas que existem no sudeste do Brasil e até mesmo em outros países originários. Quando chega a metade do inverno, ela floresce e permanece assim até a metade da primavera. Suas folhas são simples, levemente coriáces, parecendo bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino, daí seu nome popular. Essas características especiais explicam como surgiu o seu nome popular.

Flores
As flores da pata-de-vaca chamam muito a atenção e estão sempre vistosas para atrair insetos polinizadores que possam disseminar a espécie. Na maioria das vezes, elas  nascem com a cor rosa, bem clara. São flores vistosas, estriadas, com uma das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado, reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.

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Cultivo
A pata-de-vaca é bastante adaptada ao clima brasileiro e por isso é bastante cultivada pelo sul do país, mas especificamente no sudeste. A fertilização do solo é o quesito menos importante para a espécie, já que ela se desenvolve bem em qualquer local onde tenha bastante sol.

O solo pode ser o fator menos importante, mas ele precisa estar bem drenado para que a árvore cresça de forma saudável. Com relação ao seu tipo de propagação e o seu clima ideal de cultivo, os pesquisadores alertam:

Tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se melhor em temperaturas mais amenas. No que diz respeito à propagação da espécie, é indicada várias maneiras de realizar, ainda que por sementes:  se as sementes forem coletadas logo que liberadas pelas vagens quando secam, a germinação ocorre em menos de 15 dias.

A pata-de-vaca também é uma espécie muito prática já que não necessita de podas constantes como outras espécies da sua família. Somente de formação  e galhos mal formados se houver. Esta técnica somente é usada em último caso.

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Fertilização
Embora esta seja uma etapa menos essencial no cultivo da pata-de-vaca, aqui vai uma dica infalível para a sua fertilização: para estimular uma bela florada aplicar mensalmente durante o outono NPK, fórmula 04-14-08 de 3 a 16 colheres de sopa, conforme o tamanho da árvore, nunca coloque junto ao tronco.

Uso no paisagismo
A pata-de-vaca é especialmente usada em paisagismo. É preciso prestar atenção às suas folhas, se elas tiverem o formato exato de uma pata de vaca ela tem mais importância do que embelezar ou mesmo trazer sombra a um ambiente.

Ainda que haja espécies usadas somente para ornamentação de locais, existem aquelas que são nativas. Somando-se às exóticas, são mais de 300 espécies, algumas bem parecidas entre si.

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Aves
Muitos pássaros e aves são atraídos pelas flores exuberantes e chamativas da –pata-de-vaca, entre elas estão: beija-flores, cambacicas , periquitos, tuins, etc.

As abelhas são insetos bastante atraídos pela pata-de-vaca e é uma espécie bastante procurada por elas por causa da sua floração exuberante. Sua forma mais comum de paisagismo é na arborização urbana, já que ela de adapta bastante ao sol pleno.

A pata-de-vaca tolera geadas e frio, mas desenvolve-se melhor em clima ameno a quente. Não se adapta a áreas litorâneas, pois é sensível à salinidade do solo e ao ventos intensos.

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O Manacá-da-serra é uma arvoreta da família Melastomataceae e se origina da América do Sul – Brasil.

Ela é nativa da mata atlântica, e não demorou muito para se tornar muito usada no paisagismo, e isso tem uma explicação simples, a facilidade do seu florescimento, que além de tudo é de maneira simples magnífico.

Podemos dizer que o  seu porte fica entre baixo e médio, ela não supera a altura entre 6 a 12 m de e tenha cerca de 25 cm de diâmetro de tronco.

As folhas dessa árvore que cai tão bem na decoração do jardim são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e possuem nervuras longitudinais paralelas.

Suas flores são solitárias e bem grandes, além de vistosas e duram por um longo período. As flores se desabrocham na cor branca, mas gradativamente vão ganhando uma nova coloração, tornando-se violáceas, até chegar à cor rosa.

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Graças a essa particularidade do manacá-da-serra, é possível achar a planta com  flores de três tonalidades diferentes. A floração ocorre no verão e já a sua frutificação no outono.

É uma planta perfeita para o paisagismo, e principalmente para urbanização. Isso porque a árvore não possui raízes agressivas, o que faz que seja possível plantá-la nos mais diversos espaços, que vão desde isolado, em calçadas, mas também em pequenos bosques ou até mesmo nos parques públicos de grande dimensão.

Outra vantagem do manacá-da-serra é em relação ao seu crescimento, que rápido. Além disso, pode ser encontrada no mercado como uma segunda opção, na variedade anã, que é chamada de manacá-da-serra-anão.

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A conhecida popularmente como ‘Nana’, fica com a altura média entre 2 e 3 m de altura e é mais precoce em relação a floração. Quando ela atinge a altura de 1,5 m já começa a floração.

Esse tipo de manacá-da-serra, nana, pode ser usado em locais isolados ou também formando grupos, em renques. A época de floração é no inverno, diferente da forma arbórea típica. Outra vantagem dessa tipologia em relação a outra, é que ela pode ser plantada em vasos, para alegria de quem não possui tanto espaço.

Cultivo do Manacá-da-serra
Seu cultivo deve ser a sol pleno. Em relação ao solo, ele precisa ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica. A irrigação deve acontecer  periodicamente  pelo menos no primeiro ano, logo depois de o plantio no lugar que ela ficará definitivamente.

Uma das características dessa planta é que ela se adapta ao clima tropical úmido, porém também tolera o clima ameno, característico das regiões subtropicais.

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A multiplicação ocorre através de sementes, estacas e alporques. Já a variedade ‘Nana’ (manacá-da-serra-anão) para ser multiplicada precisa ser através da estaquia e alporquia, já que os descendentes são de proveniência das sementes.

Esse detalhe faria com que ela não apresentasse as características que são típicas deste tipo da árvore manacá-da-serra e chegar, como altura, no porte arbóreo.

Da região sudeste ao sul do Brasil o manacá-da-serra pode ser plantado e as suas belas flores poderão ser admiradas, mas não podemos esquecer de tudo o que precisa para o seu plantio.

Veja como plantar o manacá-da-serra.
1 – A planta precisa de sol e de um solo muito fértil. Sobre a umidade, deve ser moderada.

2 – Na hora de plantar, é preciso abrir um buraco que seja maior que o torrão da muda.

3 – E mais, será necessário utilizar adubo animal de gado bem curtido, cerca de 1 kg para cada muda que for plantada. Junte a ela composto orgânico que tenha procedência de folhas mortas.

4 – E não é só isso, acrescente no solo onde será plantada 100 gr de farinha de ossos, misturando bem ao resto do adubo.

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5 – Outro detalhe importante é fazer de um modo que a terra não fique compacta, para isso será necessário no fundo do buraco e nas suas laterais, remexer bem a terra. Isso garantirá que a muda tenha um bom desenvolvimento.

6 – Coloque a muda no buraco somente após cortar o balde de plantio e também de fazer a retirada do torrão.

7 – Não se esqueça que as laterais do buraco também devem ser adubadas e depois é só regar muito bem.

8 – Se for preciso amarrar, use um cordão de sisal ou algodão, faça a amarração formando um oito para evitar que a planta seja estrangulada.

9 – E não esqueça de regar a planta diariamente durante os 10 primeiros dias depois do plantio. Caso chova muito não será necessário. E depois, continue regando em curtos períodos de tempo até que ela complete um ano de vida.

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O flamboyanzinho é uma árvore lenhosa, de pequeno porte, pertencente à família Fabaceae. É nativa da América Central e é de rápido crescimento. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 m de altura.

Folhagem
As folhas da espécie são bastante ornamentais, embora suas características sejam secundárias em relação às belas flores que se desenvolvem. Elas são consideradas pelos pesquisadores como sendo bipinadas e de coloração esverdeada. Possuem numerosos folíolos ovalados, sendo isto uma de suas principais características que acabam por diferencias as várias variações da planta.

Flores
O florescimento da espécie é considerado exuberante, sendo as flores o principal motivo pelo qual o arbusto foi considerado uma espécie para ornamentação. As  inflorescências costumam ser terminais sobre brotações novas a cada ano ou dependendo da época em que as flores começam a aparecer.

Em si, as pétalas tendem a ser avermelhadas, alaranjadas ou amarelas (na variedade flava) e com longos estames, dispostas em cachos paniculares, que começam a brotar na primavera e no verão, já estão muito bem desenvolvidas.

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Frutos
Além das épocas de floração existe o período em que determinados frutos começam a surgir na espécie. No outono, é onde existe a maior incidência desses frutos e é quando os mesmos estão na sua melhor fase de desenvolvimento. Eles são de formato tipo legume e chamam a atenção de alguns pássaros e insetos no geral.

Cultivo
As condições de cultivo da espécie são simples e não exigem grandes cuidados. Porém, é preciso obedecer às regras de plantio para que as folhas, flores e frutos cresçam adequadamente em qualquer local.

O flamboianzinho deverá ser cultivado em pleno sol ou meia sombra e dai a importância dele poder crescer fortemente dentro de casa. Em solo enriquecido com matéria orgânica fértil e bem drenado, a planta de desenvolve de forma eficaz, sendo que nas épocas determinadas, vão nascendo os seus principais componentes.

Para estimular a floração na época esperada, basta fazer as adubações regulares e a cada ano. Não se esqueça de usar os materiais necessários para produzir bem o seu adubo.

A espécie se desenvolve bem em climas em que o frio predomina levemente, mas pode ser cultivada em regiões tropicais. Um comportamento muito curioso da espécie é que em determinados climas, como os subtropicais e mediterrâneos, a planta pode se tornar uma simples caducifólia.

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Multiplicação
Por ser uma espécie simples, a multiplicação das mesmas também é feita dessa mesma forma. Um das principais maneiras de multiplicação é por sementes. A espécie também pode se propagar através de estacas.

Usos da espécie
A espécie pode ser usada para formar vários arranjos na jardinagem e um deles são os belos maciços que elas podem desenvolver. As cercas vivas informais e os chamados grupos lineares também podem ser construídos através do flamboianzinho.

Em vasos grandes ou conduzidos como uma arvoreta para plantio em passeios, a planta pode se desenvolver muito bem se as regras de plantio forem devidamente obedecidas.

Mesmo sendo amplamente usado para decoração de ruas, plantada em pleno asfalto, a espécie não é muito indicada para tal fim. O seu porte elevado pode prejudicar os habitantes, bem como a visibilidade de carros e outros meios de transporte.

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Curiosidades
Como muitas plantas que existem hoje me dia, o flamboianzinho pode ser usado para fins medicinais. Suas folhas possuem propriedades consideradas anti-inflamatórias. Porém, como todo cuidado é pouco, a espécie pode apresentar quadros tóxicos. A espécie foi considerada abortiva depois de longos estudos por partes de botânicos especializados.

Com a sua folhagem se pode fazer um suco muito usado para curar febres. Já o sumo produzido com as flores do flamboianzinho podem proteger o organismo contra dores, tosses e qualquer dificuldade na respiração.

Variedade
Existe ainda, uma variedade muito rara da espécie, localizada no meio de África do Sul. As folhas deste tipo de variante são consideradas encarnadas e na cultivar “Flava”. As flores que crescem em meia a esta variedade africana geralmente abandonam o vermelho para se desenvolverem com um belo amarelo gritante, atraindo borboletas de forma frequente.

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Corticeira (Erythrina crista-galli L)

Também chamada eritrina-crista-de-galo, bico-de-papagaio, sapatinho-de-judeu, suinã, flor-de-coral, mulungu e sananduva, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae), nativa da América do Sul, no sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, podendo atingir de 6 a 10 m de altura.

Tem um tronco tortuoso, folhas compostas e flores vermelhas de cálice campanulado. O fruto é uma vagem com sementes semelhantes ao feijão.

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Tem grande importância para o paisagismo, pois, quando florida, é extremamente ornamental. O que mais chama a atenção é que, durante a sua floração, as folhas caem. Alguns autores denominam essas plantas como sendo floríferas decíduas. Essa característica também ocorre em algumas outras espécies como o ipê e a cerejeira.

A flor da corticeira é a flor nacional da Argentina e Uruguai. A corticeira tem flores e folhas extremamente ornamentais e é muito atrativa para os beija-flores.

Sua multiplicação se dá por sementes que germinam facilmente e lembram feijões.

A espécie é decícua, ou seja, perde suas folhas em determinada estação do ano quando ocorre sua floração. Deve ser cultivada sob o sol pleno.

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O solo para seu cultivo deve ser bem drenado e ao ser plantada deve ser regada até o desenvolvimento da planta.

A espécie não tolera geadas. Cultive a corticeira como arvoreta em composição com outras espécies do cerrado.

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