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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Polyscias fruticosa.

Existem duas espécies de plantas chamadas de árvore-da-felicidade. Elas se tornaram bem populares nos anos 70, quando a moda era usá-las formando um par: a “planta-macho” seria a Polyscias guilfoylei e a “fêmea”, a Polyscias fruticosa.

Elas são espécies diferentes do mesmo gênero e ambas pertencem à família da Araliaceae. A principal diferença entre elas é que a Polyscias fruticosa apresenta folhas recortadas em pequenas partes, bem afinadas, e a Polyscias guilfoylei possui folhas compostas, com uma cor verde mais intenso que a “fêmea”, lembrando a forma das folhas da salsa.

Elas podem ser cultivadas com sucesso mesmo em apartamentos, pois gostam de muita claridade, mas sem sol direto. Além disso, sua folhagem se desidrata com facilidade quando exposta ao vento. Plante a muda num vaso de bom tamanho (cerca de 30 cm de diâmetro e 50 cm de altura), para que a planta possa se desenvolver durante um bom tempo sem precisar de transplante. Para garantir uma boa drenagem – essencial para essas plantas.

Use a seguinte mistura de solo:
1 parte de terra comum
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Polyscias guilfoylei

O aumento do cultivo da árvore-da-felicidade acontece não apenas por causa da beleza ornamental como também em consequência das histórias folclóricas que cercam a espécie.

Existem pessoas que dizem não trazer sorte o ato de comprar a muda, essa tem que ser um presente para que os bons fluídos fiquem presentes dentro ou fora de casa.

Quando espécies de fêmeas e machos se encontram no mesmo vaso é sinal de sorte. De qualquer maneira vale ressaltar que quem deseja ter esse tipo de espécie dentro de casa precisa ter espaço de 5 m, seja dentro ou fora de casa.

Problemas do caule da Árvore-da-felicidade
Não se pode ignorar o fato de que machos e fêmeas são semelhantes, mas possuem distinção em nível a se considerar. De forma práticas as espécies de machos têm caules com maior força e consistência, ou seja, demanda de menores cuidados por parte de cultivadores no sentido de manter de pé.

Aos desavisados vale destacar o fato de que existe tendência de o caule cair se não existir nenhum tipo de apoio, o que representa a maior parte de reclamação entre pessoas que plantaram a muda e se surpreenderam com a onipresença da árvore.

Independente se macho ou fêmea, quem cultiva além de reserva o espaço também precisa amarrar o caule em estrutura como um pedaço de bambu, por exemplo, conforme indica grande parte dos especialistas em tratar do tipo de árvore.

07 Árvore da Felicidade

Melhor local para plantar a Árvore-da-felicidade
A primeira providência que deve ser levado em conta se encontra em local que tenha espaço. Outro ponto que não pode ser deixado de lado consiste em implantar o arbusto em local no qual aconteça a meia-sombra.

Melhor mesmo é deixar dentro de casa, perto da janela, mas quando não existe a possibilidade por causa do tamanho procure zonas externas que não possuem luzes solares constantes.

Existe o cuidado no sentido de evitar com que o sol não fique atingindo de forma direta o conjunto de folhagem que pode ficar queimada de forma negativa e prejudicar o desenvolvimento da árvore da felicidade.

Especialistas também indicam dentro de casa ao levar em conta que por causa da problemática que se relaciona com o caule o conjunto não consegue suportar ventos fortes. De qualquer maneira, inclusive dentro de casa existe a necessidade de existir iluminação a meia-sombra.

Vaso ideal para plantar a Árvore-da-felicidade
Nos dias de hoje o mercado oferece diversos tipos de estruturas para usar nesse tipo de árvores. Barro ou plásticos são escolhas interessantes. A cerâmica pode ajudar no sentido de melhorar a combinação da decoração, seja dentro ou fora de casa.

De toda forma o vaso precisa ter no mínimo quarenta centímetros, visto que conforme acontece o crescimento há necessidade de fazer o transplante.

Esse tipo de medida consegue segurar macho e fêmeas. Importante frisar que não existe a necessidade de cultivar os dois gêneros no mesmo componente. Tenha em mente de que não existe dependência de ambas as partes para crescer.

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Dicas para cuidar da Árvore-da-felicidade
Existem diversos tipos de técnicas e processos que devem ser implantados para criar a árvore da felicidade, como no caso de implantar bambu no sentido de segurar o caule e evitar com que aconteçam quedas.

Seu cultivo é fácil e um bom indicativo para as regas são as próprias folhas, que revelam a necessidade de água: nunca as deixe murchar, pois podem cair. Em geral, uma boa medida é regar uma vez por semana nos meses frios e de duas a três vezes por semana no verão.

Mas não descuide de observar a planta, pois ela dá sinais de suas necessidades. Adube-as na primavera e verão.

Outro tipo de cuidado que deve ser levado em conta no cultivo está em plantar em terra que tenha riqueza no que tange à matéria orgânica. Grande parte dos especialistas indica que o ato de adubar deve acontecer anualmente, de preferência após às épocas frias do ano.

Para a árvore felicidade conseguir se desenvolver com qualidade existe a necessidade de ter umidade na terra. Nesse sentido existe a necessidade de usar um palito de sorvete para saber melhor como se encontram as condições do solo nesse sentido.

Ao retirar o pau e o mesmo estiver seco, então é sinal de que falta umidade. Quem não tem o palito pode usar o dedo. Embora não possa estar seco, também é contraindicado o excesso do nível úmido, conforme indica grande parte dos especialistas.

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Quando podar a Árvore-da-felicidade
Não se pode ignorar o fato de que árvore da felicidade não consiste em espécie que cresce de forma linear. Nesse sentido existe possibilidade de um lado estar com maior número de folhas e galhos do que o outro. Também existe a possibilidade de um flanco estar mais seco do que a outra parte. Em cada sessenta dias toda a parte que se encontra seca precisa ser retirada.

Ao encerrar as épocas frias do ano existe a necessidade de fazer aquele tipo de poda de forma completa não apenas para ajudar na qualidade e retenção arbusto como também em ajudar no desenvolvimento da espécie ao levar em conta que se trata em estação na qual a árvore da felicidade sai do estado da dormência. Outra dica que pode ajudar de formas direta na evolução se recomenda usar óleo neen de forma mensal, o que ajuda a evitar o nível de ruga das folhas.

As características da Árvore-da-felicidade
De acordo com especialistas a árvore da felicidade consiste em espécie que surgiu na Polinésia e ficou famosa no mundo inteiro não apenas por conta da beleza exótica que encanta os olhares de quem entra na casa como também em consequência das lendas e folclores que envolvem o seu histórico.

Nos dias de hoje representa espécie que entrou no conjunto de globalização e pode ser vista em jardins e residências em diferentes locais do globo terrestre.

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Dicas finais para cuidar da Árvore-da-felicidade
Uma dica que deve ficar em mente de quem deseja ter esse tipo de espécie dentro ou fora de casa está no fato de amarrar o arbusto junto com bambu para que a árvore não caia.

Outro ponto a se considerar se encontra em implantar a árvore em zonas que possuem meia luz solar, visto que o excesso de sol pode prejudicar de forma direta a estrutura ao queimar as folhas.

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lichia

A lichia é uma espécie de gênero botânico, pertencente à família Sapindaceae. É uma árvore frutífera conhecida popularmente também como lecheria ou uruvaia. Os termos também se aplicam ao fruto da árvore. É natural das regiões quentes da Ásia, sendo encontrada também na África do Sul e México.

Suas árvores tem um porte grande, apesar dos pequenos frutos, e podem chegar a medir até 15 m de altura. Os frutos surgem a partir de cachos, podendo ter aparência coliforme ou oval.

Os mesmos possuem uma polpa com coloração branca e têm uma vantagem extra, já que são ricos em vitamina C. A lichia pode tanto ser consumida em compostas e doces como ao natural.

É uma fruta arredondada que se desenvolve em árvores com galhos e troncos delicados. As folhas da árvore são coriáceas e largas dividindo-se em oito folhas menores.

A casca dessa fruta é vermelha e espinhosa, com uma fruta delicada e branca dentro dela. A semente que é encontrada no fruto pode variar de tamanho conforme a variedade da espécie.

Depois de feita a retirada da semente, é recomendado que seja feito o plantio imediatamente, já que deixá-la em exposição por um tempo maior impedirá seu crescimento. Entretanto, fazer o cultivo da planta por meio de sementes é complicado, pois muitas delas podem não se desenvolver.

A árvore de lichia passa a produzir frutos depois de um período que varia entre de cinco a dez anos, o que torna o cultivo da lichia mais recomendado para os jardineiros mais experientes.

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Cultivo
As sementes de lichia precisam ser adquiridas a partir de viveiros com fiscalização. Caso as mesmas sejam armazenadas de forma incorreta, acabam perdendo sua longevidade com maior rapidez.

Para obter grande viabilidade das sementes, fazendo com que elas durem até oito semanas é preciso que sejam conservadas em lugares úmidos e com temperatura baixa, variando entre os 10ºC e 15ºC.

Para fazer p plantio da lichia tem que se ficar atento ao clima, já que é uma planta bastante exigente à temperatura. Em áreas onde predomina o clima tropical a lichia consegue um pleno desenvolvimento, entretanto apresenta desvantagem na produção, pois não é capaz de render o suficiente.

Em razão disso, esta planta precisa estar num clima seco e frio antes de ganhar suas flores e, após, durante o restante do ano o clima precisa ser úmido e quente.

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Também é preciso que se dê atenção para o fator da precipitação, já que a Lichia só tem adaptação positiva em lugares onde a precipitação está entre os 1250 e ainda os 1700 mm por ano. Em se tratando do solo ideal, ela se adapta bem naqueles mais profundos, que tenham uma boa drenagem e que possuam alto índice de matéria orgânica.

Assim que resolver fazer suas mudas de lichia é preciso que se fique atento quanto ao diâmetro delas, já que é preciso ter entre 1,5 e 2,5 cm e o plantio precisa ser efetuado quando o clima estiver úmido, o que ocorre geralmente nos meses de janeiro a março. Já entre os meses que vão de junho a julho acontece o período de floração da lichia.

Se bem cultivada, a árvore de lichia costuma produzir no máximo 45 quilos de fruta e no mínimo 30, entretanto no Brasil ela pode chegar a produzir até 300 kg durante o ano.

Depois de se fazer a colheita dos frutos é preciso que se tenha atenção quanto aos frutos que acabam perdendo com grande facilidade a coloração vermelha da casca, tornando mais difícil sua comercialização.

Para que isso não corre com facilidade, no decorrer da comercialização e ainda com o transporte é necessário que os frutos sejam mantidos em lugares frios, aumentando a vida útil da fruta na prateleira.

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O Cultivo em vaso
Materiais
*
Vaso com 09 cm
* Terra boa e própria para ser usada na jardinagem
* Lichias que estejam em perfeito estado
* Elástico
* Saco plástico em cor escura
* Fertilizante que possa ser dissolvido em água

Passo a passo
* Primeiro, retire a semente que é encontrada dentro da fruta.
* Encha o vaso que tem a mão com terra para jardinagem estéril. Coloque um pouco de água na terra, para que a mesma escorra por baixo do vaso.
* Nessa terra, faça um pequeno buraco e nele enterre entre quatro e cinco sementes da fruta e ponha mais ou menos dois centímetros de terra por cima, para que a semente fique bem protegida e tenha mais espaço para se desenvolver.
* Ponha o saco plástico em cima do vaso e prenda com a ajuda de elástico convencional.
* Deixe o vaso num escuro e quente. Observe o vaso todos os dias e molhe o solo, se achar que é preciso. A muda da planta deve surgir a partir de duas semanas.
* Retire o saco plástico depois que a planta ter brotado e ponha numa janela onde o sol bata indiretamente.
* Depois que as mudas tenham entre três ou quatro folhas, já podem ser retiradas, e plantadas ao ar livre, usando como base a mesma profundidade que estava no primeiro lugar.
* Deixe a muda da lichia num lugar que tenha bastante iluminação depois de três ou até quatro semanas. Quando perceber que o solo que está plantado a muda está ficando seco, molhe-o com cuidado, e use fertilizante que dissolva em água, conforme as instruções que vêm inseridas no pacote, fazendo isso de duas em duas semanas.

lichia

A muda de Lichia cresce com bastante rapidez e até atingir os 20 cm de altura vai muito bem. Não se desespere se ela não crescer muito mais, além disso, já que isso somente irá acontecer depois dos dois anos, mostrando um crescimento vagaroso e pouco notável.

Mas aproveite a delícia e a beleza dos frutos e tenha uma dessas em casa, especialmente se você tiver um quintal grande e precisar de uma sombra para descansar e ler um bom livro. Além disso, árvores em casa ajudam na renovação do oxigênio, deixam o ar mais puro e leve, e consequentemente favorecem a sua saúde.

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A árvore-guarda-chuva também é conhecida por outros nomes tais como: brassaia, cheflera, árvore-polvo ou cheflera-da-folha-grande. Essa árvore é classificada também em outras categorias, são elas: folhagens, árvores ornamentais, arbustos tropicais e arbustos.

Adapta-se bem ao nosso clima, o tropical, mas também gosta e pode viver bonita e sem problemas nos climas subtropical, oceânico e equatorial. Porém, não é uma planta originária do nosso país, ela tem origem na Oceania, na Indonésia, na Austrália, em Nova Guiné e em Java e faz parte da família Araliaceae.

Pode-se dizer que ela possui o ciclo de vida perene e que precisa de sol pleno para ficar saudável e bonita, mas também fica bem na luz difusa e na meia sombra. Sobre as características, a altura varia entre: acima de 12 anos, 9 a 12 metros, e antes disso, de 6 a 9 metros ou de 4.7 a 6 metros.

Ela tem um único tronco ereto e ele tem pouca ramificação. As raízes se apresentam superficiais e “agressivas”. Por isso, elas afloram a superfície da terra daquelas que são mais velhas.

As folhas da árvore guarda-chuva se apresentam com as seguintes características: ovaladas e um pouco elípticas, os folíolos são pêndulos, além disso, elas são compostas, digitadas e muito grandes.

A cor das folhas da árvore guarda-chuva é um verde bem escuro e brilhante e a apresenta uma textura que faz lembrar do couro.

A árvore guarda-chuva também tem frutos, que são vermelhos, pequenos e globosos. Dentro deles, você pode encontrar sementes, entre 10 a 12, que parecem ter o mesmo formato de um rim.

Quem gosta mesmo dos frutos e também das flores são as aves silvestres. Elas encontram em ambos um néctar abundante, sem falar que a polpa é muito suculenta.

Sua inflorescência começa no fim da primavera e continua durante o verão. É quando a folhagem aparece ainda mais vistosa e grande.  Sobre as suas características, pode-se dizer que elas são rácemo, isto é, com divisões recobertas de pequenas flores, todas elas, na cor vermelha.

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Curiosidade sobre a árvore Guarda-chuva
Os pássaros depois de saborearem o néctar dos frutos e das flores da árvore guarda-chuva, eles acabam fazendo a dispersão. Porém, a parte curiosa é que uma semente pode germinar bem no galho de uma árvore, o que é chamado de epífitas.

A árvore Guarda-chuva na ornamentação e no jardim
A árvore guarda-chuva pode ser usada para enfeitar um jardim, simplesmente assumindo o papel de árvore. Porém, ela pode ser usada de outras formas e por isso, é chamada de versátil.

Outra maneira de ter um exemplar da espécie e conduzindo-a em vasos, enquanto ainda são mudas jovens e neste caso, elas passam a ser um perfeito ornamento. Nesta fase, elas possuem uma folhagem linda que é perfeita para usar em vasos. E como ela não gosta de muita luz, não tem problema nenhum deixá-la dentro de casa, pelo contrário.

Se optar usá-la em um vaso dentro de casa, procure deixá-la em um lugar que pegue pouco sol ou de dia ou da tarde, mas que ela não esteja sujeira a correntes de ar. Também é importante que ela não fique em um ambiente com ar condicionado.

A árvore guarda-chuva, além da primeira espécie, pode ser encontrada em mais duas, a chamada “Nova”, que tem como principal característica os folíolos com recortes ou a variegata, que se apresenta com os folíolos com manchas creme.

É uma planta considerada de fácil propagação e por isso é dita como invasiva em determinados casos.

Schefflera actinophylla

Cultivo
Como já foi dito o tipo de luminosidade que a árvore guarda-chuva gosta, agora vamos somente reforçar dizendo em que tipo de luminosidade ela deverá ser cultivada, que é na meia sombra ou no sol pleno.

Outra coisa muito importante é a preparação do solo, que precisa ser enriquecido com matéria orgânica, fértil, e que seja drenável. Falando em irrigação, no primeiro ano ela deve ser feita regularmente. Todas essas indicações também servem para o cultivo em um vaso.

A árvore guarda-chuva não é uma planta que se adapta fácil, uma vez fora do clima e da luminosidade que ela precisa, ela perde o brilho das folhas. Por outro lado, é considerada uma árvore rústica, na prática significa que é muito difícil que ela adoeça.

Apesar de preferir o calor, ela até que suporta o frio, quando o mesmo não persiste por um longo período. O mesmo serve para os períodos de estiagem, se forem curto ela suporta. Porém, quando o frio é muito forte, e diante de geadas fortes, ela não suporta.

Por isso, não vale a pena tentar plantá-la em um jardim cujo o clima do lugar não é o ideal para ela. Prefira os locais com clima temperado.

Para completar, se você quer saber como multiplicar a árvore guarda-chuva, isso pode ser feito com alporques, sementes ou estaquia dos ramos.

Schefflera

O que é alporques ou alporquia
Fazer alporques significa estimular a planta para que as raízes cresçam mais rápido e forte, e isso se faz, enrolando um pedaço de ramo ou musgo, com um pedaço de plástico, que precisa ter sido umedecido antes. Espere passar um tempo para ver que serão formadas raízes, e daí elas podem ser retiradas para serem plantas.

Dia-de-Chuva

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A palmeira-sagu é uma planta arbustiva e lenhosa, que é largamente utilizada no paisagismo, pela beleza singular formada pelo conjunto das folhas brilhantes e longas, dispostas em coroa.

É também conhecida como Sagu, Cica, Cicas, Palmeira-samambaia e Cica-elegante. Sua origem  é da Ásia – Índia e Sri Lanka e pertence à família Cicadaceae, uma família da plantas com características pré-históricas.

Apesar do nome e do aspecto, ela não apresenta parentesco com as palmeiras nem com as samambaias. O nome científico circinalis, do latim “espiral”, é uma referencia aos folíolos que são enrolados quando jovens.

Na maioria dos exemplares de palmeira-sagu o tronco é simples, mas em plantas mais velhas podem ocorrer ramificações. Ele apresenta casca grossa e rugosa, de cor castanha, que pode servir de suporte para epífitas, como orquídeas.

As folhas são pinadas, de cor verde clara e muito longas, com cerca de 1,5 m de comprimento. Os folíolos são lineares, tomentosos, opostos e pendentes, dando à folha um lindo aspecto plumoso. Os mais basais são reduzidos à espinhos.

As plantas macho produzem cones alongados, de cor creme a marrom, com cerca de 30 cm, que surgem no topo da coroa. Já as fêmeas produzem sementes globosas, de cor marrom ou alaranjadas e muito tóxicas, localizadas em folhas especiais do tipo esporófilo, de cor marrom e muito pilosas que crescem no topo da coroa.

As sementes ainda são recobertas por uma camada esponjosa que lhes permite flutuar na água. A polinização é pelo vento e por insetos.

palmeirasagu

No jardim a palmeira-sagu geralmente ganha lugar de destaque, como ponto focal. Sua aparência tropical, elegante e escultural é ideal para a entrada da casa, ou isolada em gramados bem aparados.

Pequenos bosques formados pelo plantio de três ou mais exemplares também causam um efeito bastante interessante. Ainda pode ser aproveitada em linhas, emoldurando caminhos. Devido ao crescimento lento a palmeira-sagu pode alcançar preços elevados.

Apesar disso é bastante longeva, rústica e resiste a pragas e doenças, demandando pouca manutenção.

Quando jovem a palmeira-sagu pode ser plantada em vasos e conduzida em interiores, desde que bem iluminados. Suas folhas também são aproveitadas cortadas, entrando na composição de arranjos florais.

De hábitos tropicais, a palmeira-sagu revoluta necessita de uma boa dose de sol diariamente para viver bem vistosa, não precisa ser necessariamente sol direto durante todo o dia, porém é aconselhável várias horas por dia, o que dificulta o cultivo em interiores, que precisam ser bem abertos para a entrada de luz.

Tal qual a maioria das palmeiras, é aconselhável misturar muita areia grossa e fertilizante orgânico ao solo antes do plantio, isso para que ele fique com uma boa drenagem e alta fertilidade. Apenas tome cuidado para caso o solo já esteja altamente adubado, pois o exagero também não é bom para a planta.

cyca

Como cuidar
Irrigue diariamente de forma a manter o solo sempre úmido, porém sem nunca encharcá-lo, a alta drenagem caso você misturou areia ao solo ajudará um pouco a não errar a dose.

Devido ao lento desenvolvimento dessa planta, desde que ela esteja suficientemente hidratada ela provavelmente não apresentará problemas por falta de nutrientes ou excesso de ramos mortos, logo, excepto se ela contrair alguma doença como fungos ou cochonilhas, o trato da Cica será bem simples.

Cultivo
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Plantas adultas e bem estabelecidas podem resistir bem à estiagem. No entanto, se o período seco ocorrer no momento em que as folhas estão imaturas, a planta pode sofrer danos. Não tolera geadas ou encharcamento do solo.

Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar em substrato mantido úmido, preferencialmente em estufas. A germinação ocorre em 8 a 12 semanas.

Note que as sementes só serão férteis se as plantas fêmeas forem cultivadas próximas de alguma planta macho. Outra forma de multiplicar a espécie é através da separação das pequenas mudas que se formam no tronco da planta mãe.

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Problemas mais frequentes e suas causas:
Pontos brancos ou amarelos nas folhas da cyca, escamas cerosas ou algodonosas, teias finas.
Causa: Cochonillhas, aranha-vermelha ou fungos (Alternaria ou Cercospora). É um dos problemas mais freqüentes em Cicas, geralmente é causada por excesso de regas, combinada com falta de luminosidade e drenagem deficiente.

Folhas com extremidades amarronzadas ou queimadas.
Causa: Ventilação insuficiente. Mude a planta para um local mais ventilado.

As folhas perdem a cor e secam.
Causa: Falta de luminosidade, frio ou excesso de umidade.

Folhas com extensas manchas descoloridas.
Causa: Congelamento por geadas, neve ou frio intenso. Neste caso é melhor prevenir, protegendo a planta com mantas ou plásticos. A planta emitirá novas folhas saudáveis na primavera e verão.

Folhas jovens e brotações novas amarelando.
Causa: Adubação em excesso ou substrato muito pobre em nutrientes.

Folhas adultas, inferiores, amarelando.
Causa: Adubação ou irrigação demasiada.

Queimaduras nas folhas.
Causa: Mudança muito brusca de luminosidade e umidade. Geralmente quando a planta sai de um viveiro sombreado ou de ambientes internos e a colocamos sob sol pleno. Agroquímicos aplicados sob sol quente também podem provocar queimaduras nas folhas.

Pequenas manchas amarelas e extremidades das folhas secas.
Causa: Carência de potássio (K). Neste caso convém aplicar uma suplementação com cinzas (sem sal) ou adubos químicos ricos neste elemento.

Folhas jovens retorcidas.
Causa: Falta de luminosidade.

Folhas jovens retorcidas e folhas velhas com pontos brancos e pretos.
Causa: Doença viral – nepovírus (mosaico). Não há cura.

Escamas do tronco caindo, bolinhas cor-de-café pulverulentas no tronco.
Causa: Ataque de cupins. A aplicação de inseticidas específicos nos túneis, seguido de ensacamento da planta (impede que os cupins fujam e auxilia na ação do produto).

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