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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

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Além do nome manacá-de-cheiro a planta pode ser encontrada por outros nomes, tais como: caágamba, gerataca, geretataca, manacá-de-jardim, mercúrio e romeu-e-julieta.

É uma planta da família Solanaceae, pode incluir-se nas seguintes categorias:  arbustos e arbustos tropicais, árvores e árvores ornamentais. É originária do nosso Brasil e de outros países da América do Sul. Sua altura pode atingir 3 m de altura.

O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas.

Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.

A sua iluminação deve ser sob sol pleno ou a meia sombra. O ciclo de vida do manacá-de-cheiro é classificado como perene. Seus climas preferidos são o tropical, o equatorial e o subtropical.

As flores do manacá-de-cheiro começam a aparecer na tonalidade azul-arroxeada e conforme o tempo vai passando, elas vão clareando, quando o processo termina, as flores estão brancas.

Esse processo de mudança de tonalidade faz com que o manacá-de-cheiro seja uma planta tão especial, já que proporciona esse colorido que se altera conforme o tempo, durante a sua floração, que acontece na primavera e no verão.

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Detalhes sobre o Manacá-de-Cheiro
O manacá-de-cheiro é classificado como arbusto, porém, não é preciso muito para que ele se torne uma arvoreta. Para isso, basta que seja eliminada as brotações que aparecem nas suas raízes..

As folhas do arbusto são ovais e lisas e graças a sua beleza é muito usada no paisagismo. Outra vantagem para o uso na ornamentação é que pode ser cultivada isoladamente ou em grupos. Porém, é necessário ter atenção e não plantá-la de forma alguma perto de dormitórios de crianças e pessoas com sensibilidade a perfumes. O do manacá-de-cheiro é muito forte.

A planta deve ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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Outras características do Manacá-de-Cheiro
Algumas pessoas costumam dizer, mais popularmente, que o manacá-de-cheiro se parece com uma pequena árvore, isso porque a sua copa fica entre 2 e 3 m de altura e não supera  2 m de diâmetro.

As suas folhas são ovaladas com um lindo verde escuro e ficam agarradas nos ramos densos. Outro detalhe é onde nascem as flores do arbusto, que ficam bem nas extremidades dos ramos e depois passam pelo processo de mudança de cor, que foi dito anteriormente. Ainda como grande característica positiva está o perfume que ela produz.

Como cultivar o Manacá-de-Cheiro
Mudas podem ser encontradas em super mercados com cerca de 50 cm de altura. Porém, pode-se optar pelas plantas já formadas, estas, já com quase 2 m de altura.

O que fará diferença na hora de escolher entre uma e outra será o  projeto paisagístico que o comprador tem em mente ou está pronto e ou espaço disponível no seu jardim. Dois pontos fundamentais para escolha do seu arbusto.

Outra forma de cultivar o manacá-de-cheiro é usando as sementes, por estaquia ou ainda, pelo “transplante de mudas”. É preciso observar que surgiram raízes em um exemplar maior. Aliás, essa característica faz com que arbusto seja considerado uma espécie entouceirada.

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Comparando com o Manacá-da-Serra
O manacá-de-cheiro, se comparado com o manacá-da-serra, tem mais perfume e as suas flores ficam com um tom violeta mais forte.

Voltando ao cultivo da planta, no caso, ambas tipologias, elas necessitam ser plantadas quando tem muito sol. Porém, na hora de escolher como será, sozinha ou em grupo, faça o que considerar melhor, uma vez que o arbusto está preparado para ambas situações, até mesmo para os renques, que chamamos popularmente de cercas-vivas.

Dá até para plantá-lo em vasos, mas é importante que o recipiente escolhido seja muito profundo e ainda, com grande diâmetro. Esses detalhes garantem que as raízes não serão sufocadas e poderão e dar uma boa sustentação ao arbusto.

O solo para o plantio de Manacá-de-Cheiro
O  solo para o plantio deve ser rico em matéria orgânica. Já o substrato deve ser farto e que consiga  suprir os nutrientes exigidos pelo manacá, o que  não atrapalha a adubação química feita com enxofre e potássio.

Mas, não deixe de seguir a recomendação que vem escrita na embalagem da terra comprada para fazer o cultivo.

Para manutenção é essencial que uma boa hidratação, que  evitará o  apodrecimento. Na hora de regar os canteiros, isso deve ser feito diariamente durante o período de floração, mas, em época que a quantidade de chuvas é pouca. Quando o período é de muita água, devem passar a ser moderadas. Porém, é importante que a terra seja sempre muito bem drenada.

Se a planta for plantada em vaso, deverá ser regada entre 2 a 3 vezes por semana e a terra trocada a cada dois anos.

O manacá-de-cheiro é uma planta que pode ser podada sem problemas e a melhor época para limpá-lo é no outono. É a hora de retirar as folhas amarelas e os galhos secos.

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As pragas que podem atacar o Manacá-de-cheiro
As lagartas pretas e amarelas são comuns nesse tipo de árvore. Elas costumam deixar os ovos na folha. Já as lagartas e borboletas não causam nenhum dano ao manacá-de-cheiro.

Normalmente, o manacá é atacado por fungos quando o período do ano é úmido, mas podem ser eliminados facilmente. Outras pragas que podem atacar a planta são os pulgões e as cochonilhas.

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O Baobá é mais que uma árvore de grande porte. Ela também trás uma história de resistência e força. Ela fascina povos de todo o mundo, mas tem uma forte religiosidade do povo no Brasil.

Originário da África e pertencente à família das Bombacáceas, o baobá é uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, chegando a alcançar, quando adulto, de 5 a 25 m de altura e de 7 a 11 m de diâmetro no tronco. Essa planta é milenar e pode viver até 6000 anos. Ao todo, existem oito espécies de Baobás: seis nativas de Madagascar, uma da Austrália e uma do Senegal.

Também chamado de embondeiro, imbondeiro ou calabaceira, o baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal, sendo nesse país considerada sagrada e utilizada como fonte de inspiração para lendas, poesias e ritos. De acordo com uma dessas antigas lendas, se um morto for enterrado dentro do tronco de um Baobá, sua alma continuará viva enquanto a planta existir.

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Curiosidades
Existem diversas curiosidades sobre essa planta. A mais marcante delas está relacionada ao seu extraordinário tronco, que tem formato encorpado na base e vai se estreitando como se fosse um cone, com grandes protuberâncias e galhos que permanecem sem folhas durante nove meses. Por isso, quando observada com atenção, a árvore parece ter sido plantada de cabeça para baixo.

O tronco é oco e resistente ao fogo e, nos meses de chuva, serve de reservatório de água – algumas espécies possuem capacidade de armazenar até 120 mil litros. Por esse motivo, o baobá é conhecido como “árvore garrafa”. Também graças a essas peculiaridades, é comum encontrar pessoas que usem o tronco como moradia, santuários, bares, pontos de ônibus e até como prisões.

Tudo nessas plantas pode ser aproveitado. Os frutos são ricos em vitamina C, potássio e cálcio. Sua casca é utilizada na fabricação de cordas e tecido, as folhas têm propriedades medicinais e são aproveitadas como condimento e de suas sementes pode-se extrair um óleo rico em vitaminas A e F.

Outro fato curioso com relação à planta diz respeito à sua floração que, geralmente, ocorre durante uma única noite. As flores são brancas, muito grandes e pesadas. São vistosos pedúnculos com um grande número de estames. Tem um cheiro peculiar a carniça e são principalmente polinizadas por morcegos frugívoros. Os frutos têm no interior uma pasta que, quando seca, endurece e cai aos pedaços parecendo-se com pedaços de pó de pão seco.

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A presença do Baobá no Brasil
Os baobás passaram a fazer parte da flora do Brasil somente depois do descobrimento, trazidos, provavelmente, por sacerdotes africanos devido à crença religiosa. Hoje é possível encontrar poucos exemplares em Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Mato Grosso e Goiás.

A beleza e a grandiosidade dessas árvores encantam a todos. Se quiser tê-las em casa, mas não tem muito tempo para cultivá-las, você pode optar pelo bonsai de baobá, uma bela alternativa que permite o cultivo da planta em vasos.

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As características da pata-de-vaca encantam, e quando florescem elas chamam bastante a atenção. Suas folhas são leves e delicadas, atraindo muitos insetos. O mais importante é que a pata-de-vaca possui um porte médio em relação à outra espécie da sua mesma família. Por isso, a árvore é considerada uma espécie muito curiosa por diversas características.

Conhecida também como casco-de-vaca e unha-de-vaca a pata-de-vaca pertence à família Salpinoideae é originária da China e Índia. É muito cultivada no Brasil, principalmente no sudeste do país.

Suas características físicas são realmente muito parecidas com as árvores chinesas e indianas, sendo impossível não compara-las com outras famílias de lá, principalmente quando a árvore floresce.

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Características botânicas
Uma de suas principais características descritivas é que a pata-de-vaca é uma semidecídua. Isto quer dizer que a espécie não perde totalmente as suas folhas delicadas quando o inverno chega. Mesmo sendo considerada de porte médio, ela pode chegar até 10 m de altura.

A pata-de-vaca é uma das árvores mais ramificadas que existem no sudeste do Brasil e até mesmo em outros países originários. Quando chega a metade do inverno, ela floresce e permanece assim até a metade da primavera.

Os especialistas em botânica e nessas características especiais explicam como surgiu o seu nome popular: “Suas folhas são simples, levemente coriáceas, parecendo bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino, daí seu nome popular”.

Flores
As flores da pata-de-vaca chamam muito a atenção e estão sempre vistosas para atrair insetos polinizadores que possam disseminar a espécie. Na maioria das vezes, a suas flores nascem com a cor rosa, bem clara, estriadas, com uma das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado, reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.

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Cultivo
A pata-de-vaca é uma planta bastante adaptada ao clima brasileiro e por isso é bastante cultivada pelo sul do país, mas especificamente no sudeste. A fertilização do solo é o quesito menos importante para a espécie, já que ela se desenvolve bem em qualquer local onde tenha bastante sol.

O solo pode ser o fator menos importante, mas ele precisa estar bem drenado para que a árvore cresça de forma saudável. Com relação ao seu tipo de propagação e o seu clima ideal de cultivo, tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se melhor em temperaturas mais amenas.

Propagação
A propagação é feita por sementes e, se elas forem coletadas logo que liberadas pelas vagens quando secam, a germinação ocorre em menos de 15 dias.

A pata de vaca também é uma espécie muito prática já que não necessita de podas constantes como outras espécies da sua família, somente de formação  e galhos mal formados se houver. Esta técnica somente é usada em último caso.

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Fertilização
Embora esta seja uma etapa menos essencial no cultivo da pata-de-vaca, aqui vai uma dica infalível para a sua fertilização: para estimular uma bela florada aplicar mensalmente durante o outono NPK, fórmula 04-14-08 de 3 a 16 colheres de sopa, conforme o tamanho da árvore, nunca coloque junto ao tronco.

Paisagismo
A pata-de-vaca é especialmente usada em paisagismo. É preciso prestar atenção às suas folhas. Se elas tiverem o formato exato de uma pata-de-vaca, ela tem mais importância do que embelezar ou mesmo trazer sombra a um ambiente, por isso as folhas da pata de vaca são tão importantes. Ainda que haja espécies usadas somente para ornamentação de locais, existem aquelas que são nativas. Somando-se às exóticas, são mais de 300 espécies, algumas bem parecidas entre si.

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As cerejeiras pertencem à família Rosaceae e são originárias do Japão. A cada floração apresentam uma beleza infinda que enche os olhos e o coração. Nos países da América Latina, elas perdem suas folhas entre os meses de maio e junho e as ganham de novo somente a partir do mês de julho, o mais frio do ano.

Este tipo de cerejeira é bastante cultivado em nosso país, especialmente no interior de São Paulo, mais precisamente na cidade de Campos do Jordão, onde pode ser encontrada em casas e ainda nas ruas. Assim como as demais espécies, sua floração é abundante e perfeita, entretanto, em número menor que a espécie conhecida como Himalaia.

Ela apresenta pequenas flores, com uma tonalidade de rosa bem forte, e encantam logo a primeira vista. Esta variedade costuma florescer aproximadamente entre segunda metade do mês de junho até a segunda de julho e, em determinados casos, pode chegar até o mês de agosto.

Quem já viu uma dessas de perto pode dizer que a floração dessas árvores é um verdadeiro espetáculo. E toda essa beleza só chegou até o Brasil por ocasião da imigração japonesa, já que as cerejeiras são tradicionais no Japão, e, desde então, as mesmas enfeitam as casas e ruas de muitos privilegiados.

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Melhor forma de cuidar de uma Cerejeira
É uma planta que prefere os climas mais frios, entretanto a espécie que é vendida em nosso país floresce e se desenvolve melhor na parte sudeste do Brasil.

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É possível que existam em algo em torno de 400 espécies dela em todo o mundo. Entre as inúmeras variedades, há a Ooshimazakura, que também é chamada por um nome um tanto longo, Prunus lannesiana Wils-var-speciosa Makino sendo tida com a árvore mãe das demais.

Algumas variedades de cerejeiras apresentam as folhas na temporada do outono, antes um pouco de chegarem a cair, e obtém uma coloração bonita com diferentes tonalidades de amarelo, laranja e vermelho, proporcionando beleza e alegria aos lugares nos quais estão plantadas.

Assim que as folhas caem, os galhos se tornam limpos, e a planta enfrenta assim a rudeza do inverno. Logo em seguida, na próxima estação, acontecerá o desabrochar das flores, ficando tudo lindo e alegre, especialmente entre os meses que vão de junho até meados de setembro, variado conforme a variedade de cerejeira.

Essas árvores florescem apenas uma vez durante o ano, sendo que as flores duram aproximadamente uma semana e em alguns casos, um pouco mais que isso.

A Sakura, nome dado à flor da cerejeira, é conhecida como símbolo da felicidade e também é a flor nacional do Japão.

De acordo com especialistas em botânica, aqueles brotinhos que acabam formando as flores são gerados pela planta um ano antes. Quando as folhas caem, logo se formam os brotos e a cerejeira entra em estado de hibernação, sem mostrar suas flores.

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Após um período longo e passando por temperaturas baixas, o broto da árvore desperta e parte a casca do caule, antes de chegar a primavera, o que aqui acontece em julho..

Acredita-se que apenas no Japão há aproximadamente 200 variedades de cerejeiras, com flores de várias tonalidades, indo do branco ao vermelho, passando pelo pêssego e rosa. Em nosso país, muitas poucas qualidades de cerejeira tiveram desenvolvimento considerável em razão das variações climáticas.

Durante os anos 70 passaram a acontecer tentativas em diversas cidades do Estado de São Paulo, feitas por imigrantes japoneses, com a finalidade de se conseguir uma produção de mudas para o cultivo de cerejeiras. Muitas delas acabaram obtendo êxito, e logo nos anos 80 as mesmas passaram a ser comercializadas e, com isso, seu cultivo se espalhou por inúmeros lugares.

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A variedade de cerejeira que mais teve melhor adaptação em solo brasileiro foi a “okinawa sakurá”, já é originaria de uma ilha japonesa que possui um clima bastante semelhante ao brasileiro.

Em várias cidades e entidades japonesas no Brasil foram cultivadas grande quantidade de árvores e sempre as mesmas florescem o lugar se transforma grande espetáculo da natureza, sempre entre os meses de julho a setembro. Nesses lugares são feitos festivais onde predomina a cultura japonesa.

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