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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Salgueiro[

As árvores, além de embelezar, são especiais e fundamentais nas ruas e avenidas, pois, elas possuem um importantíssimo papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam.

Além dessa importante característica, elas também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar e ainda fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. São inúmeros benefícios que não param por aqui, pois ainda poderia citar a produção de oxigênio, proteção contra ventos, fixação de carbono, etc.

Mas não podemos esquecer que a escolha correta da espécie para o plantio em calçadas é fundamental.

Primeiramente, se há o desejo de plantar uma árvore na sua calçada, deve procurar a prefeitura. Muitas delas têm um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Normalmente, o plantio pode ser solicitado à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal.

Mas é muito importante prestar atenção na escolha da árvore. O plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como por exemplo: tubulações de água e esgoto estourados; calçadas levantadas; problemas na rede elétrica; galhos que ameaçam cair a qualquer momento; frutos pesados que caem sobre carros; ramos espinhentos que atrapalham os pedestres; sujeira e mal cheiro advindo de frutos; folhas ou flores caídos; entre muitas outras situações desagradáveis e perigosas.

E o pior é que geralmente não podemos fazer muita coisa. Na maioria dos casos o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica.

Cortar uma árvore sem autorização pode lhe render multas pesadas e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Então escolha bem. Uma árvore é para além da vida toda.

Confira uma lista com algumas espécies que são indicadas para calçadas. As espécies que alcançam até 10 m são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação.

Euphorbia leucocephala )

a) Noivinha (Euphorbia leucocephala)
Ela também é conhecida por outros nomes populares como: mês de maio; neve da montanha; cabeça branca; leiteiro-branco; cabeleira-de-velho; flor-de-criança e chuva-de-prata.

Durante o mês de maio, suas folhas verdes, ficam brancas, tornando-a linda e encantadora. Em junho suas folhas já voltam a coloração verde. É uma árvore de porte pequeno, que não atinge 3 m. Não agride a calçada e nem prejudica a fiação elétrica.

Tabebuia sp

b) Ipê (Tabebuia sp)
Os ipês são árvores de grande porte, com raízes profundas que não danificam as calçadas e exigem poucos cuidados. É muito usado como árvore decorativa devido à sua florescência colorida e anual. O Ipê, é um gênero de árvores, em sua maioria nativas, decíduas, de tronco e ramagem elegantes.

Sua madeira é resistente e o florescimento exuberante nas cores, amarelo, branco, rosa e roxo. Os ipês atingem de 10 a 35 m, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica.

Jacarandá mimosaefolia

c) Jacarandá mimoso (Jacarandá mimosaefolia)
Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para arborização de ruas, praças e avenidas. Sua altura é de 8 a 15 m. Suas raízes são profundas, não danificam calçadas e nem redes subterrâneas. Por atingir 15 m, melhor ser plantada contra a rede elétrica.

Lagerstroemia indica

d) Extremosa ou Resedá (Lagerstroemia indica)
É uma linda arvoreta muito utilizada na arborização urbana. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge até 8 m de altura.

Tibouchina mutabilis

e) Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis)
O Manacá é uma belíssima árvore que nos proporciona admirar suas flores em três cores diferentes simultaneamente: brancas, rosas e roxas, de acordo com a idade da flor. Atinge até 6 m de altura.

Ligustrum lucidum

f) Alfeneiro (Ligustrum lucidum)
Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode intensificar os casos de alergia à pólen. Atinge aproximadamente 3 m de altura.

Magnólia spp

g) Magnolia (Magnólia spp)
A linda Magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosas. Elas são muito interessantes para arborização urbana devido à seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 m de altura.

Bauhinia foficata

h) Pata-de-vaca (Bauhinia foficata)
Árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, de porte médio com uma das mais belas flores e folhagens. Possuem raízes profundas que não estouram as calçadas. Uma ótima opção para ser usada como decoração e em regeneração de matas degradadas.

Tibouchina granulosa

i) Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
É uma árvore de pequeno porte e raízes profundas. Elegante e bela, apresenta uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano. Possui um fruto bem pequeno e é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil.

Murraya paniculata

j) Dama-da-noite (Murraya paniculata)
Também conhecida como murta-de-cheiro; jasmim-laranja; murta; murta-da-Índia e murta-dos-Jardins, a dama-da-noite é um arbusto grande (ou arvoreta) que pode alcançar até 7 m de altura. É muito utilizada para a formação de cercas-vivas. A dama-da-noite apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada.

Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros e perenes. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca.

Stenolobium stans

k) Ipê-mirim (Stenolobium stans)
Conhecido popularmente como Ipê-de-jardim, é uma arvoreta muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula e formam inflorescências vistosas. É muito usada em arborização urbana, podendo chegar a 7 m de altura. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e maio.

Erythrina speciosa

l) Candelabro (Erythrina speciosa)
É uma das mais belas árvores brasileiras. Apresenta inflorescência em forma de candelabro, daí seu nome popular. É composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores.

Tem excelente efeito paisagístico, pois além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. A altura varia de 4 a 6 m e sua floração acontece entre junho e setembro (final do inverno/começo da primavera).

Caesalpinia pulcherrima

m) Flamboyanzinho (Caesalpinia pulcherrima)
É uma árvore (alguns consideram arbusto lenhoso) de pequeno porte da família das leguminosas. De rápido crescimento, suas folhas são recompostas com folíolos pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 m de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas, amarelas, rosas ou brancas dependendo do cultivar, dispostas em cachos paniculares. Sua época de floração é entre setembro e maio.

Licania tomentosa

n) Oiti (Licania tomentosa)
É muito usada na arborização de várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e Campo Grande. O seu fruto é uma drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, com cerca de 12 a 16 cm de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo. Pode atingir entre 8 e 15 m de altura.

Callistemon ssp

o) Escova-de-garrafa (Callistemon ssp)
As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo.

Mas é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore. Elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. São muito resistentes à seca.

Melia azedarach

p) Cinamomo (Melia azedarach)
É uma árvore bastante utilizada na arborização urbana. Indicada para clima subtropical. De floração ornamental e frutos atrativos para avifauna, ela alcança até 20 m de altura.

Plumeria rubra

q) Jasmim-manga: (Plumeria rubra)
A Jasmim-manga é uma árvore que pode atingir um porte entre quatro e oito metros. É muito usada como planta ornamental e seus caules são grossos e lisos, de cor cinzenta ou bronzeada, de forma escultural. Seus galhos têm um aspecto suculento e secretam um látex quando feridos.

As folhas têm cerca de 30 cm, são verde-escuras e nascem nas extremidades dos ramos e no inverno e na primavera elas caem. Suas flores formam grandes inflorescências terminais e têm coloração rosas ou vermelhas, havendo variantes brancas e amareladas. Floresce durante o verão e o outono. Suas flores exalam um odor suave, semelhante ao das flores de jasmim, o que lhe atribui seu nome popular. Ideal para calçadas, praças e parques.

cerejeira-do-japão

r) Cerejeira-do-japão (Prunus serrulata)
É uma árvore decídua, de grande valor ornamental, devido seu florescimento espetacular. É própria para clima subtropical e temperado. Alcança até 6 m de altura e deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Necessita de estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória.

Por este motivo não é indicada para regiões equatoriais e tropicais, salvo em regiões de altitude elevada. Seu crescimento é moderado e a floração é precoce. Não tolera encharcamento e podas drásticas. Resiste ao frio, geadas e curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.

Schinus terebinthifolius

s) Aroeira  (Schinus terebinthifolius)
De porte pequeno a médio, é uma planta plantas dióica, de folhas compostas, aromáticas e atinge de 8 a 10 m de altura. Suas flores são pequenas em panículas e seu fruto tipo drupa, vermelho-brilhante, aromático e adocicado. Reproduz-se por sementes ou estacas.

Senna spectabilis (Small)

t) Cássia-do-nordeste (Senna spectabilis)
É uma árvore da família das fabáceas, conhecida por diversos nomes populares como: cássia; cássia-do-nordeste; cássia-macranta; habú; fedegoso-do-rio e macrantera. De crescimento rápido, atinge um porte de até 4 m de altura, para 4 m de diâmetro da copa arredondada.

árvore-da-china

u) Árvore-da-china (Koelreuteria bipinnata)
Floresce no outono, despontado inflorescências eretas com flores amarelas, que em seguida são tomados por frutos papiráceos, duráveis, de cor salmão. Para clima subtropical. Atinge até 12 metros – plantar em calçadas sem fiação.

As folhas são pequenas e caducas. A floração decorre entre março a abril e origina flores de cor amarela. A frutificação é do tipo vagem e decorre de abril a maio. É uma planta com origem no Brasil.

Este foi apenas uma prévia das diversas espécies que podem ser utilizadas, existem também as espécies coníferas, que são ornamentais e largamente utilizadas no paisagismo devido ao seu formato que segue desde a base ate o ponteiro de forma cônico.

Já as palmeiras, também são muito utilizadas para calçadas, avenidas, parques, praças porem seu uso deve ser cauteloso pois dependendo da palmeira suas folhagens são pesadas e geralmente altas e, na sua queda poderá causar transtornos.

A diversidade de árvores é enorme e você pode gostar justamente de uma que viu em algum lugar. Na calçada de um amigo, de uma praça, de um consultório…

No entanto é muito importante se atentar para as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter.

Segue abaixo as características essenciais que as espécies recomendadas para calçadas devem possuir.

São elas:
* Não ser tóxica;
* Não possuir raízes superficiais ou agressivas;
* Não possuir espinhos;
* Não ser invasora;
* Não possuir espinhos;
* Não ter frutos ou flores grandes;
* Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido).

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Jacaranda mimosaefolia

O Jacarandá-mimoso é uma árvore ornamental da família Bignoniaceae, nativa da Argentina e Bolívia. De copa rala, arredondada a irregular e folhagem delicada, podendo atingir cerca de 15 metros de altura.

No inverno, o jacarandá perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera e início do verão.

Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas (largas), praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. Por ser de copa rala, é muito usado em jardins, por permitir o cultivo de forrações de meia-sombra em volta do tronco.

Seu caule, 30-40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade.

Folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara.

Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul-violeta, em forma de sino, são reunidas em grandes cachos de até 90 flores cada.

Até quando caem são generosas, formando um maravilhoso tapete de pétalas coloridas.

Devido a exuberância de sua intensa florada, é cultivado em várias partes do mundo.

flores do Jacaranda mimosaefolia

Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes (abre-se quando maduro) e contém numerosas e pequenas sementes. Seu crescimento e rápido, cerca de 1,5 metro ao ano. É aconselhável tutorar a muda, pois seu tronco entorta com facilidade.

Deve ser cultivada a sol pleno, em solo fértil, bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. Regar todos os dias até 15 dias após o plantio, se não houver chuvas.

Árvore rústica que suporta tanto clima subtropical quanto tropical ameno.

Não necessita podas ou qualquer tipo de manutenção. Não tolera secas prolongadas, temperaturas baixas, ventos fortes ou a salinidade no solo.

Sua multiplicação é feita através de sementes.

chuva no rio

árvore-do-viajente

A árvore-do-viajante, também conhecida popularmente como: árvore-dos-viajantes, palmeira-do-viajante ou Ravenala, pertence à família Strelitziaceae e origina-se da África – Madagascar. A espécie conquistou muitos jardineiros pelo mundo afora, os veteranos e quem está apenas começando agora. As folhas gigantes e a semelhança com a bananeira fazem com que a planta se torne ainda mais popular no meio da jardinagem e paisagística.

Vamos conhecer os detalhes sobre o cultivo, desenvolvimento e função da árvore do viajante.

Características específicas
A Ravenala ou árvore-do-viajante, como preferir, é uma planta categorizada como rizomatosa com um porte meramente arbóreo. Ela ainda é dita como semi-lenhosa, apesar de todo o seu aspecto escultural. Sua aparência é dita peculiar no meio da jardinagem já que é uma planta vinda da ilha de Madagascar com um aspecto belo e ao mesmo tempo estranho.

Folhas
A folhas da espécie são enormes e de formato exótico. Elas ficam todas dispostas lado a lado, formando um verdadeiro leque verde escuro. Como são enormes, devem ser sustentadas pelos longos e fortes pecíolos presentes na espécie. Para os pesquisadores, é muito fácil comparar a planta com a Bananeira, por exemplo, que possui folhas bem semelhantes a Ravenala.

Ravenala madagascariensis

O nome popular
A Ravenala não é popularmente conhecida por seu nome científico e na verdade existe uma história breve sobre o seu título popular. Conhecida por árvore-dos-viajantes praticamente em todo o local onde é cultivada ou existe por natureza, a espécie sempre acumulou durante a época de chuvas, muita água em seus pecíolos. Com isso, os viajantes que a viam pelo caminho poderiam matar a sede e seguir viagem sem o menor problema.

É uma palmeira?
Além de ser comparada com a bananeira por causa de suas folhas largas e enormes, a árvore-do-viajante também é comumente confundida com as palmeiras. A explicação para isso está, de novo, nos pecíolos da espécie, aqueles que armazenam a água para os viajantes se deliciarem pelo caminho.

Quando eles caem, as cicatrizes desta ação aparecem no caule lenhoso da planta. Isso também acontece com as típicas palmeiras. Mesmo com toda essa confusão entre as espécies, a Ravenala é inserida no grupo das estrelítzias (Strelitzia sp), diferente da palmeira.

flores da revenala

Flores
As flores desta espécie começam a surgir entre os pecíolos, da mesma forma que acontece com as estrelítzias. Elas começam a crescer com suas brácteas verdes que lembram muito o formato de um barco. Suas flores são vistosas e sempre surgem na coloração branca-creme.

Pesquisadores definem a aparência das flores crescidas e as brácteas como sendo o seguinte: “O conjunto formado por brácteas e flores lembra a cabeça de uma ave, com bico e crista pontiagudos”.

A época do ano mais comum às espécies para que haja a floração é no outono. Nesta época, em que as flores estão completamente desabrochadas, animais como morcegos e lêmures realizam a famosa polinização para que a espécie se propague de forma eficiente.

palmeira_de_madagascar_ravenala_madagascariensis1

Espaço para crescer
A espécie possui um grande porte que atinge, em média, quase 8 m de altura. O aspecto que ela atinge depois de crescida é considerado sensacional e por isso não pode ser cultivada em qualquer jardim. Para ser admirada por seu porte, a Ravenala deve ter espaço para o seu desenvolvimento. Assim, ela será bem vista e atingirá a sua meta para a ornamentação de certos espaços.

Para plantar, ela pode ser colocada em touceiras gigantes, até mesmo por causa de seu enorme porte. Outra forma é plantá-la em caule único, sendo isolada de outras da mesma espécie ou em grupos.

Locais de cultivo
Os lugares mais indicados para se cultivas a árvore-do-viajante são parques, grandes fazes e jardins residenciais com grande espaço para o cultivo. Um dos símbolos de Madagascar não pode ser plantada em qualquer lugar, até porque ela é muito importante para os nativos. Prefira extensos gramados para o cultivo e não se esqueça de cuidar bem da espécie durante os seus primeiros passos de desenvolvimento.

frutos da ravenala (Small)

Frutos
A árvore-do-viajante também é dotada do crescimento de frutos atrativos. Eles possuem cápsulas marrons com as sementes de arilo na cor azul “iridescente”, descrita pelos próprios pesquisadores. Os frutos atraem muitas espécies de pássaros por ter sabor doce muito peculiar entre alguns tipos de aves.

Utilidade
Além de ser facilmente identificada pelos nativos, a árvore do viajante e torna muito útil para os mesmos. Eles atuam extraindo um tipo de gordura sólida do seu caule para que depois possam fazer coberturas comestíveis com as folhas fibrosas.

Formas de cultivo
A árvore-do-viajante é uma as espécies que adora sol pleno, assim como em seu local de origem. O solo deve estar bem fértil, nutrido e com todas as condições de drenagem exigidas. Enriqueça-o bastante com matéria orgânica de qualidade antes de começar a plantar as primeiras sementes da planta.

Não esqueça de que a terra deve ser irrigada quase que diariamente para um bom desenvolvimento da espécie.

Esta espécie exige uma boa adubação orgânica regular e não suporta longos períodos de estiagem. Ela suporta climas quentes e altamente tropicais, até porque ela é originária de Madagascar.

Sendo nativa de grandes florestas úmidas e com altas temperaturas, a espécie  não tolera nenhum tipo de geadas ou qualquer que seja o frio intenso da região de cultivo. O aspecto climático é um dos mais importantes para iniciar o cultivo da Ravenala, portanto tome muito cuidado.

Evite plantá-la em locais com ventos fortes e em locais muito abertos. As suas folhas começam a se rasgar nessas circunstâncias, ficando muito feias.

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Caesalpinia-pulcherrima-22

A planta possui diversos nomes populares conhecidos no mundo inteiro. São eles: flamboyanzinho, barba-de-barata, poinciana-anã, flor-de-pavão, baio-de-estudante, orgulho-de-barbados, chagueira, chagas-de-jesus, flor-do-paraíso e flaboyam-de-jardim

A principal origem da espécie foi identificada há muitos anos nas Antilhas, porém, hoje em dia, a planta já se espalhou por diversas partes do mundo, principalmente naqueles climas e terras onde ela consegue se adaptar bem melhor, fora de seu local de origem histórica.

Foi nas Antilhas que os primeiros registros da espécie foram descobertos. Depois que suas principais características foram descobertas, suas sementes passaram a ser exportadas para diversas partes do mundo.

Características gerais da espécie
O flamboianzinho é uma planta dita como perene e registrada como um pequeno arbusto lenhoso. Seu porte é ereto, ramificado e com a presença de alguns espinhos. Sua altura pode chegar até 4 metros, sendo o tamanho mínimo de quase 3 m de altura.

caesalpinia

Folhagem
As folhas da espécie são consideradas bastante ornamentais, embora suas características sejam secundárias em relação às belas flores que se desenvolvem. A folhagem é considerada pelos pesquisadores como sendo bipinadas e de coloração esverdeada. Elas possuem numerosos folíolos ovalados, sendo isto uma de suas principais características que acabam por diferencias as várias variações da planta.

Flores
O florescimento da espécie é considerado exuberante, sendo as flores o principal motivo pelo qual o arbusto foi considerado uma espécie para ornamentação. As  inflorescências costumam ser terminais sobre brotações novas a cada ano ou dependendo da época em que as flores começam a aparecer. Em si, as pétalas tendem a ser vermelhas e com longos estames que começam a brotar na primavera e no verão, já estão muito bem desenvolvidas.

Frutos
Além das épocas de floração, existe o período em que determinados frutos começam a surgir na espécie. No outono, é onde existe a maior incidência desses frutos e é quando os mesmos estão na sua melhor fase de desenvolvimento. Eles são de formato tipo legume e chamam a atenção de alguns pássaros e insetos no geral.

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Cultivo
As condições de cultivo da espécie são simples e não exigem grandes cuidados. Porém, é preciso obedecer as regras de plantio para que as folhas, flores e frutos cresçam adequadamente em qualquer local.

O flamboianzinho deverá ser cultivado em pleno sol ou meia sombra e dai a importância dele poder crescer fortemente dentro de casa. Em solo enriquecido com matéria orgânica fértil e bem drenado, a planta de desenvolve de forma eficaz, sendo que nas épocas determinadas, vão nascendo os seus principais componentes.

Para estimular a floração na época esperada, basta fazer as adubações regulares e a cada ano. Não esqueça de usar os materiais necessários para produzir bem o seu adubo.

A espécie se desenvolve bem em climas em que o frio predomina levemente, mas pode ser cultivada em regiões tropicais. Um comportamento muito curioso da espécie é que em determinados climas, como os subtropicais e mediterrâneos, a planta pode se tornar uma simples caducifólia.

Caesalpinia pulcherrima

Multiplicação
Por ser uma espécie simples, a multiplicação das mesmas também é feita dessa mesma forma. Um das principais maneiras de multiplicação é por sementes. A espécie também pode se propagar através de estacas.

Uso da espécie
A espécie pode ser usada para formar vários arranjos na jardinagem e um deles são os belos maciços que elas podem desenvolver. As cercas-vivas informais e os chamados grupos lineares também podem ser construídos através do flamboianzinho. Cultivado como uma arvoreta para plantio em passeios ou em vasos grandes, a planta pode se desenvolver muito bem se as regras de plantio forem devidamente obedecidas.

Mesmo sendo amplamente usado para decoração de ruas, plantada em pleno asfalto, a espécie não é muito indicada para tal fim. O seu porte elevado pode prejudicar os habitantes, bem como a visibilidade de carros e outros meios de transporte.

Curiosidades
Como muitas plantas que existem hoje em dia, o flamboianzinho pode ser usado para fins medicinais. Suas folhas possuem propriedades consideradas anti-inflamatórias. Porém, como todo cuidado é pouco, a espécie pode apresentar quadros tóxicos. A espécie foi considerada abortiva depois de longos estudos por partes de botânicos especializados.

Com a sua folhagem se pode fazer um suco muito usado para curar febres. Já o sumo produzido com as flores do flamboianzinho podem proteger o organismo contra dores, tosses e qualquer dificuldade na respiração.

Caesalpinia pulcherrima v. flava

Variedade
Existe ainda, uma variedade muito rara da espécie, localizada no meio de África do Sul. As folhas deste tipo de variante são consideradas encarnadas e na cultivar “Flava”. As flores que crescem em meia a esta variedade africana geralmente abandonam o vermelho para se desenvolverem com um belo amarelo gritante, atraindo borboletas de forma frequente.

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