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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

ipêrosa

Ipê é a designação comum de diversas árvores do gênero Tabebuia da família Bignoniaceae. Por sua beleza, exuberância das flores, e ampla distribuição geográfica pelo Brasil.

Até o dia 7 de dezembro de 1978, o ipê era considerado a árvore nacional brasileira, mas pela lei nº 6507 deste dia, o pau-brasil que é a árvore nacional. Pela mesma lei a flor do ipê é a flor do símbolo nacional.

Existem Ipês de diversos tipos e cores, do branco ao ‘preto’. São eles:
Ipê Branco (Tabebuia roseo-alba); Ipê Amarelo (Tabebuia chrysotricha); Ipê Amarelo do brejo (Tabebuia Umbellatta); Ipê Amarelo da Casca Lisa (Tabebuia Vellosoi); Ipê Amarelo do Cerrado (Tabebuia Ochracea); Ipê Rosa (Tabebuia pentaphylla); Ipê roxo (Tabebuia heptaphylla); Ipê roxo (Tabebuia heptaphylla); Ipê roxo bola (Tabebuia impetiginosa); Ipê roxo da mata ( Tabebuia avellaned); Ipê púrpura (Tabebuia gemmiflora); Ipê verde (Cybistax antisyphilitica) *; Ipê mirim amarelo / Ipê-de-jardim (Tecoma stans) * e Ipê preto (Zeyheria tuberculosa) *

*Esses três últimos não fazem parte do gênero tabebuia (dos Ipês verdadeiros) e são assim considerados como Falsos Ipês.

Conheça todos os Ipês e suas cores

Tabebuia roseo-alba

Ipê branco (Tabebuia roseo-alba) – árvore com altura entre 7 a 16 m, diâmetro do tronco varia entre 40-50 cm com floradas de curta duração, mas muito ornamental, pode ser usado na arborização das calçadas.

Trata-se de um tipo de ipê muito apreciado por sua beleza e exuberância, ficando totalmente branco durante um período muito curto, pois sua floração não dura mais do que dois dias (em geral, por volta do mês de agosto). Às vezes repete a floração por volta de setembro, porém com menor intensidade.

Seus nomes, tanto científico quanto popular, vêm do tupi-guarani: ipê significa “árvore de casca grossa” e tabebuia é “pau” ou “madeira que flutua”. É uma árvore usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. É conhecida como planta do mel no Brasil e Argentina.

Dotado de copa alongada, com casca suberosa e superficialmente fissurada. Floresce principalmente durante os meses de agosto-outubro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos costumam amadurecer a partir do mês de outubro.

Tabebuia chrysotricha

Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha) – Ipê amarelo da mata atlântica, árvore com altura de 4 a 10 m, tronco pode chegar a 30-40 cm de diâmetro. É uma espécie com floração precoce e pode ser plantado em calçadas.

Tabebuia umbellatta

Ipê amarelo do brejo (Tabebuia umbellatta) – Espécie de nossa região, adaptada para áreas úmidas e encharcadas, possui altura entre 10 a 15 m, diâmetro do tronco 40-50- cm pode ser plantado em calçadas.

Ipê amarelo da casca lisa (Tabebuia vellosoi) – Espécie com altura entre 15 a 25 m, diâmetro do tronco entre 40 a 70 cm. Árvore de crescimento muito lento, mas atinge grande porte e por isso deve ser plantado em praças, mas longe do calçamento e construções.

Tabebuia ochracea

Ipê amarelo do Cerrado (Tabebuia ochracea) – árvore com altura entre 6 e 14 m, diâmetro do tronco entre 30 a 50 cm. De floração precoce, é uma das mais belas espécies de Ipês. Em nossa região ocorre no cerrado, e pode ser plantado nas calçadas.

Tabebuia pentaphylla

Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla) – Árvore exótica originária de El Salvador, na América Central, atingindo altura entre 15 a 20 m, diâmetro do tronco que pode chegar a 50 cm, flores rosas-clara, muito ornamentais, pode ser plantado em praças, porém distante do calçamento e de construções.

É o último dos Ipês a florescer no ano. O Ipê-rosa tem o tronco de cascas ásperas e a madeira, por ser pesada e extremamente resistente, é utilizada para obras externas, como a construção civil e naval. A árvore, com uso ideal em reflorestamentos e recomposição de áreas degradadas, produz anualmente uma grande quantidade de sementes.

A partir do mês de junho até meados de setembro, enfeita com sua florada os centros urbanos do sul da Bahia, do Mato Grosso do Sul e do Sudeste, sendo uma das espécies mais populares usadas no paisagismo brasileiro. A frutificação ocorre de agosto a novembro. O crescimento do ipê-rosa vai de lento a moderado.

Tabebuia heptaphylla

Ipê roxo (Tabebuia heptaphylla) – Árvore com altura de 10 a 20 m, tronco com diâmetro que varia de 40 a 80 cm. Pode ser usada no paisagismo plantada em praças, mas distante de calçadas e construções.

tabebuiaImpetiginosa3

Ipê roxo bola (Tabebuia impetiginosa) – Árvore com altura de 8 a 12 m (mas chega a 30 no interior das florestas), tronco com diâmetro de 60 a 90 cm, muito ornamental, pode ser plantado em praças, mas distante do calçamento e construções.

Trata-se de uma planta decídua durante o inverno. É característica das florestas semi decídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Suas folhas são compostas, tem sabor amargo e cheiro indistinto. Nas margens apresentam um leve serreado. Já os frutos, anuais, são do tipo cilíndrico e têm numerosas sementes aladas.

Geralmente são atacados por insetos. O ipê-roxo-de-bola pode ser admirado no Piauí, do Ceará até Minas Gerais, em Goiás e em São Paulo. Esta árvore tem o início de sua florescência em maio, e assim permanece até agosto. Assim como no ipê-rosa, sua madeira é pesada e resistente, usada para confeccionar tacos, bolas de boliche e instrumentos musicais.

Tabebuia avellanedae

Ipê roxo da mata (Tabebuia avellanedae) – Árvore com altura de 20 a 35 m e diâmetro do tronco varia de 60 a 80 cm. Pode ser utilizada no paisagismo, plantada em praças, mas longe das calçadas e construções. É uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido, que não possui raízes agressivas.

Pode tornar-se inconveniente durante ás quedas das folhas ou flores, provocando sujeira na via pública ou ao alcançar a fiação elétrica ou de telefone, devido a sua altura. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas.

Seu tronco é elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, própria para a fabricação de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d’arco.

Da casca extraem-se substâncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de câncer e infecções de pele e mucosas. A floração inicia-se no fim do inverno e no início da primavera. A frutificação posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas.

Tabebuia gemmiflora

Ipê púrpura (Tabebuia gemmiflora) – Também conhecido como Ipê vermelho ou Ipê violeta, possui um roxo bem escuro, com marcas amarelas no interior. Sua floração ocorre em geral sem a presença de folhas ou com poucas delas. Não produz grande quantidade de flores por árvores, mas a floração em geral se repete algumas vezes no período de agosto a outubro.

É uma árvore esguia, de pequeno a médio porte, bastante comum na região do Vale do Jequitinhonha, nordeste de MG, e no sul da Bahia, porém inexistente em outras regiões do país. Foi introduzida no paisagismo por Roberto Burle Marx, mas muito raramente encontrada em viveiros.

Germinação fácil por sementes, desenvolvimento muito lento fora de seu habitat. Resiste bem à seca e queimadas. Árvore rara e muito adequada para o paisagismo e jardinagem.

Tecoma stans

Falsos Ipês
Ipê mirim / Ipê-de-jardim / Falso ipê / Ipêzinho (Tecoma stans)
– Arvoreta ideal para calçadas. Apresenta florada amarela e duradoura. É uma espécie exótica, considerada invasora, de porte arbustivo, de floração vistosa e precoce, sementes de fácil germinação.

O Ipê-de-jardim é uma arvoreta bastante ramificada, que pode alcançar 4 a 6 m de altura. Ele apresenta folhas compostas por folíolos ovais-lanceolados, sub-sésseis e de bordas serrilhadas.

As inflorescências são terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas, muito parecidas com as do Ipê-amarelo (Tabebuia spp). A floração é maior nos meses mais quentes, mas pode perdurar durante o outono. Os frutos são cápsulas glabras deiscentes, compridas e contém muitas sementes aladas.

No paisagismo é apropriada isolada ou em grupos, formando renques. No entanto sua utilização é controversa, pois apesar de ser muito ornamental é considerada uma perigosa planta invasora, capaz de inutilizar pastagens e prejudicar a regeneração de áreas degradadas. Isto se deve à sua grande capacidade de produzir sementes viáveis e ao seu rápido crescimento.

O Ipê-de-jardim é uma planta muito rústica, e deve ser cultivada à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas nos períodos mais secos. Tolerante às geadas. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

Cybistax antisyphilitica

Ipê verde (Cybistax antisyphilitica) – Árvore de médio porte, 6 a 18 m de altura, em geral com tronco tortuoso e de casca grossa, características de árvore do Cerrado. Ocorrendo na região de Mata Atlântica, pode ter o tronco ereto.

Não é um Ipê verdadeiro, mas como se assemelha bastante inclusive com suas sementes que são aladas e produzidas em vagens, não pertencendo ao gênero Tabebuia. Folhas digitadas com cinco folíolos. As flores são verdes, difíceis de distinguir entre as folhas.

Vagem bipartida de 25 cm, preta quando madura, casca grossa com ranhuras, que se abre liberando sementes aladas em forma de coração, com asa transparente. Germinação fácil, desenvolvimento lento. Utilizada em paisagismo urbano e possui propriedades medicinais. Sua época de floração e frutificação é em Setembro com coleta de sementes em Julho.

Zeyheria tuberculosa

Ipê preto, Ipê tabaco ou Ipê felpudo (Zeyheria tuberculosa) É encontrado com bastante frequência na região do Vale do Rio Doce, especialmente em áreas semi degradadas e regiões mais abertas. Ocorre também na região do Cerrado. Pouco utilizada em paisagismo urbano.

Árvore de médio a grande porte, 15 a 25 m de altura, com tronco muito fissurado, casca grossa. Folhas digitadas com cinco folíolos de 25 cm, pubescentes. As flores são muito pequenas, em cacho, de cor marrom escura tendendo para preto, daí o nome Ipê preto. Forma um belo espetáculo o contraste entre as folhas verde claro e as flores escuras.

Vagem bipartida, como uma espécie de bolsa, com pelagem dura do lado externo, separa-se em duas metades, que antigamente eram usadas como cuia (recipiente para se beber líquidos). Quando se abre libera sementes aladas de 5 cm. Germinação fácil, desenvolvimento lento.

Utilizada para recomposição de áreas degradadas. Uso do fruto como decoração. Potencial para paisagismo urbano. Floresce em fevereiro. Coleta de sementes em setembro a outubro.

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Cojoba arbórea_7

O brinco-de-índio é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae), de porte majestoso, boa sombra e característicos frutos pendulares, bastante ornamentais.

É uma planta nativa da América Central, Caribe, México, Bolívia e Equador, ela não característica de matas fechadas, sendo geralmente encontrada em áreas abertas ou de transição.

Sua copa é ampla e aberta, com um tronco único ou ramificado, muitas vezes retorcido, de 50 cm de diâmetro, e que atinge geralmente de 6 a 9 m de altura, mas que pode alcançar excepcionalmente, 35 m. As folhas são alternas, compostas bipinadas e glabras, com folíolos elípticos.

Elas surgem inicialmente em tons avermelhados e se definem com uma cor verde média, brilhante. As inflorescências surgem na primavera, e são do tipo capítulo, globosas, hermafroditas, com longos estames de cor branca, lembrando assim pequenos pompons.

Cojoba arbórea

Os frutos que se seguem são vagens recurvadas, de cor vermelha vivo, com cerca de 15 cm de comprimento e que carregam de 4 a 8 sementes pretas, elipsoide

O brinco-de-índio é uma árvore para ser apreciada em grandes espaços, como parques e praças públicas, assim como extensos jardins residenciais. Ela fornece sombra fresca no verão, por ter uma copa ampla e frondosa.

Nesta espécie, os frutos, contrastando com as sementes, são o grande atrativo. Portanto, é interessante plantá-la em áreas onde possam ser vistos, próximo aos observadores.

Sua madeira é de textura média, dura, pesada, forte e durável, mas não é difícil de ser trabalhada. Ela é utilizada na construção civil, assim como em estacas, postes, móveis, papel, escadas, pisos e carpintaria em geral.

Cojoba arbórea_1

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima tropical, quente e úmido, vegetando em altitudes de até 2.000 metros. Não resiste a geadas.

Multiplica-se por sementes, colhidas frescas de frutos maduros, e postas imediatamente para germinar em substrato fértil, mantido úmido.

A germinação ocorre em cerca de 22 dias. As mudas estão prontas para o plantio no local definitivo em 5 a 8 meses. Transplante no período chuvoso.

porta jardim

ipê-branco

O ipê-branco é uma árvore da família Bignoniaceae, também conhecido como ipê-do-cerrado. É uma árvore brasileira com ocorrência natural no norte do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.

É uma árvore de pequeno para médio porte, que fica entre 7 e 16 m de altura. O diâmetro do tronco mede de 40 a 50 cm. A casca é cheia de nervuras secas.

A floração do ipê-branco dura, em média, quatro dias (quando não, menos), enquanto as espécies de outras cores (roxa e amarela, sobretudo), vão de uma semana a 10 dias.

Com uma flor rara e também efêmera, não há quem não se admire com esta árvore-neve a contrastar na paisagem. Em campo aberto então, difícil passar incólume diante de sua beleza.

ipe

Não é à toa que é amplamente utilizada no paisagismo de jardins, praças e ruas. Soma-se a isso, tem a praticidade de seu tamanho (que se adequa perfeitamente à arborização urbana, sem prejudicar as fiações da iluminação pública).

Até a sua madeira, macia e de superfície lustrosa, tem lugar nos interiores. Serve para os acabamentos internos na construção civil. Produz anualmente grande quantidade de sementes, que são dispersas pelo vento. É conhecida também por pau-d’arco e ipê-do-cerrado.

Época da florada
A floração acontece entre agosto e setembro, quando a espécie fica completamente desprovida de folhas (geralmente compostas).

As flores tem forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas. Os frutos são cápsulas bivalves deiscentes, semelhantes a vagens e contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas.

O ipê-branco é uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada.

Por ser caduca durante o inverno, é boa para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno.

ipe branco

Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Resistente a períodos de estiagem.

Não aprecia terrenos encharcados. É uma planta rústica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta característica a torna uma planta interessante para recuperação de áreas degradadas.

Sua multiplicação é feita através de sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos próprios para mudas.

vento

Spathodea campanulata_5

A tulipeira pode ser ainda conhecida popularmente como bisnagueira, tulipeira-africana, árvore-de-bisnagas, espatódea entre outras. A família dessa árvore é a Bignoniaceae e é considerada uma árvore ornamental.

O clima preferido dessa planta é o equatorial, tropical e subtropical. A origem da tulipeira é a África, pode chegar a atingir entre 9 e 12 m. Precisa de sol pleno para conseguir se desenvolver e o seu ciclo de vida é perene.

Trata-se de uma árvore de crescimento muito rápido e com um efeito ornamental. O porte dessa árvore é médio e pode atingir cerca de 24 m. Na África é possível observar alguns exemplares dessa árvore que ultrapassam os 30 m de altura.

O diâmetro do tronco dela pode variar entre 30 e 50 cm, a sua madeira é clara e mole, a casca é do tipo fina e tuberosa. As folhas dessa planta são grandes, opostas e compostas por folíolos (4 a 19) alongados e do tipo oval-lanceolados. A primeira floração da tulipeira  acontece somente depois que ela tem uns 3 ou 4 anos.

As flores têm um tom vermelho-alaranjado ou mesmo amarelo, tudo depende da variedade. Essas flores surgem de inflorescências terminais com muitos botões que vão se abrindo de forma sucessiva e que assim garantem uma floração bastante longa.

Spathodea campanulata_2

O período de floração da planta varia de acordo com o local em que ela está. Uma planta que tem frutos que parecem vagens e que tem diversas sementes aladas que vão se dispersando com o vento. Uma árvore que tem a sua copa bem densa e que pode ser bem rústica.

Uma árvore indicada para espaços que precisam de árvores que cresçam rápido como parques, jardins públicos entre outros. É importante destacar que essas árvores não são boas opções para serem cultivadas próximas a calçadas ou mesmo a construções e tubulações.

As raízes da tulipeira são muito agressivas e por isso podem trazer problemas nessas situações. Uma árvore bastante ornamental e que tem uma beleza singular podendo ser plantada sozinha em gramados extensos ou mesmo junto com outras plantas.

Porém, fica o alerta que as suas flores são consideradas venenosas, não se iluda pelo fato de que elas atraem abelhas e beija-flores.

Se você tem crianças ou animais domésticos em casa tome cuidado e não deixe que se aproximem dessa árvore.

Spathodea campanulata_

Cultivo
A tulipeira deve ser cultivada sob sol pleno e o solo deve ser fértil e bem drenado. É importante que o solo seja enriquecido com matéria orgânica para tornar o cultivo dessa planta mais fácil. A multiplicação é feita por sementes e estacas que germinam com grande facilidade.

Nesse ponto é importante ressaltar que devido a sua facilidade de multiplicação a tulipeira pode ser considerada uma planta invasiva. Sendo assim é importante que seja observado aa quantidade de tulipeiras que estão surgindo no seu jardim.

Passo a passo do cultivo
1 – Escolhendo o lugar
O primeiro passo para fazer o cultivo da tulipeira é encontrar o melhor local para o cultivo. O lugar ideal é aquele que é ensolarado, tem solo fértil e conta com um bom teor de matéria orgânica.

2 – Buraco do plantio
Quando você for fazer o plantio da muda deve fazer um buraco maior do que o torrão.

3 – Adubo
Para que o seu cultivo de tulipeira seja bem sucedido a dica é misturar o adubo animal de curral, em torno de 1 kg, com composto orgânico.

tulipeira

4 – Adubo NPK
Também é interessante colocar 200 gramas de adubo granulado NPK com uma formulação de 10-10-10. Coloque também 100 gramas de farinha de ossos. Misture tudo muito bem.

5 – Como usar esses compostos
Coloque parte desse composto no fundo da cova, coloque então o torrão e complete com a mistura. Coloque também um tutor de sarrafo, amarre com uma corda de algodão na forma de oito. Cuide para não estrangular o caule. Regue bem essa planta.

6 – Plantio em épocas quentes
Quando você for fazer o plantio da tulipeira em épocas quentes do ano tenha o cuidado de antes de colocar o torrão com a planta também colocar um balde de água no fundo do buraco. Isso vai ajudar a agregar o substrato ao torrão e assim a água vai provir para a planta.

Nos dias seguintes do plantio no caso de não chover será necessário regar as mudas plantadas. A adubação que é realizada durante o plantio garante que nos próximos anos a planta estará nutrida de acordo com as suas necessidades. Assim não é necessário adubar todos os anos, uma forma bem prática.

Multiplicação da tulipeira
As mudas podem ser feitas através de técnicas de estacas de ramos, feita com enraizadores, depois que o inverno acabar ou mesmo na estação de chuvas.

Para isso retire as estacas de ponteiro, limpe as folhas de base e plante em recipientes que tenham um substrato que seja feito de arroz carbonizado, areia ou vermiculita, sempre mantendo a umidade. Mantenha o cultivo protegido.

Depois de algum tempo será notado que as gemas começarão a se desenvolver, isso é um sinal de que já aconteceu a emissão de raízes. Faça o transplante para recipientes que tenham substrato parecido com esse que foi recomendado. Regue bem e mantenha o cultivo sempre bem protegido.

Spathodea campanulata

Quem preferir também pode fazer a multiplicação através de sementes. Para isso a dica é usar terra comum de canteiros ou então de caixotes ou até mesmo de sacos de cultivo.

Pode aproveitar materiais descartáveis como caixas de leite longa vida, são ótimas opções para sementeiras de árvores. Para isso corte os dois cantos do fundo da caixa, isso vai tornar possível que a água das regas escoe.

As tulipeiras e o paisagismo
Essa árvore pode ser cultivada para efeitos paisagísticos, desde que não fique próxima a construções, pois as suas raízes são agressivas. Vale lembrar que as suas flores são tóxicas então é importante ter bastante cuidado se decidir cultivá-la. Uma bela árvore que pode trazer um lindo resultado de paisagismo para o seu jardim.

outono