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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Licuala grandis

A licuala é popularmente conhecida por palmeira-leque, totuma e licuala-grande. O grande destaque desta espécie vegetal é a sua folhagem que possui a aparência que nos recorda um leque, por isso recebeu o nome popular de palmeira-leque.

É uma espécie vegetal nativa da Oceania e da Ásia, sendo facilmente encontradas em países como as ilhas do pacifico (Vanuatu e Ilhas Salomão) e a Austrália, e pertence à família Arecaceae (Arecáceas).

A família botânica Arecaceae
Essa família se caracteriza por apresentar importância e potencial ornamental e paisagística. As plantas que compõem esta família possuem os mais variados portes, desde pequenas plantas, a árvores gigantescas com mais de 40 m.

São plantas típicas de regiões que possuem clima tropical, e sua presença se destaca nas regiões que apresentam florestas úmidas. Atualmente a família agrupa 200 gêneros que estão divididos em mais de 2.600 espécies.

Essas espécies vegetais podem compor jardins tropicais, causando belos efeitos, compondo parques, jardins campestres e até mesmo nas avenidas.

Licuala_grandis

As características da Licuala
É uma palmeira de porte pequeno, de tronco simples e que apresenta um crescimento considerado devagar e lento e atinge em média 4 m de altura e 1,50 m de diâmetro.

As folhas são circulares e plissadas, possuindo um formato que nos traz a lembrança de um leque. São ligeiramente dentadas em suas bordas e elas possuem natureza permanente, isto é, as folhas possuem um tempo grande vida útil.

As folhas da planta licuala podem ser limpas com o uso de uma esponja úmida, de forma que seja passada levemente para não danificar as folhas desta espécie vegetal.

Graças ao tamanho que as suas folhas atingem, a licuala consegue dar volume ao ambiente onde ela é cultivada, o que faz com que esta planta seja uma ótima alternativa para compor a decoração de ambientes interiores (vãos e corredores).

Para manter as folhas brilhantes, algumas pessoas tem a prática de aplicar produtos abrilhantadores, mas os especialistas em cultivo deste tipo de planta não recomendam esta prática, pois a aplicação de produtos químicos pode levar a belíssima folhagem à morte. O que pode ser feito é espanar a planta de vez em quando e passar um pano úmido (apenas com água).

infloresdcência

Quando a licuala está em seu estágio adulto, ela frutifica, e gera frutos de cor vermelha, o que acaba dando uma beleza ainda maior a esta espécie vegetal. Uma curiosidade é que essa espécie vegetal só tem frutos quando está em sua fase adulta.

Essa planta é muito usada por paisagistas e decoradores para realizar a composição de ambientes internos que possuem boa iluminação natural, pois é uma espécie vegetal de grande elegância e graciosidade.

A planta pode ser usada para compor a decoração de salas residenciais e até mesmo de escritórios, trazendo vida, cor e beleza ao lugar onde a mesma é cultivada.

Cultivo
A licuala é típica de cultivo em regiões que apresentam o clima tropical e tropical úmido, mas apesar disto, ela deve ser cultivada a meia sombra, com pouca incidência de luz solar de maneira direta.

A planta possui pouca resistência ao cultivo exposta diretamente ao sol. Os exemplares adultos conseguem resistir à exposição ao sol, no entanto o local não pode ser seco para que isso aconteça. Por isso, é ideal para cultivo em ambientes internos que possuam boa iluminação natural.

Licuala grandis3

A licuala pode ser cultivada em ambientes externos, mas preferencialmente em locais que tenham sombra e não sejam frios. Essa planta é totalmente adaptada ao cultivo nas regiões litorâneas.

Esta espécie vegetal aprecia as temperaturas amenas, e não tolera o frio. Para a licuala se desenvolver bem é interessante que seja mantida a condição de umidade, por isso é recomendado que seja aplicado vapor de água sobre as folhas, principalmente nos momentos em que o clima se encontrar mais quente e seco.

A rega deve ser realizada com regularidade e abundância durante o decorrer do ano inteiro. É indicado que pelo menos uma vez por semana a planta seja regada. A planta não tolera muito tempo sem água, por isso ela não deve ser cultivadas em ambientes que tenham restrição de água.

O solo precisa apresentar boa capacidade de drenagem para absorver a água necessária para a manutenção da planta licuala.

Em caso de cultivo em ambientes exteriores, é necessário adotar cuidados para que a planta fique protegida do vento.

É recomendado que o solo seja fertilizado de maneira regular, para manter a condição de suprir a necessidade de nutrientes da planta, de forma que ela se mantenha forte, saudável e bonita. A licuala é uma planta que exige bastante do solo para se manter bonita e saudável.

É recomendada a aplicação de fertilizante foliar todos os meses. E o solo também pode receber a aplicação de material orgânico para manter-se rico em nutrientes, a adubação pode ser realizada mensalmente com o objetivo de manter a planta bonita e vistosa.

licuala

A planta pode sofre podas, no entanto basta fazer a poda de limpeza, removendo as folhas que se encontram velhas, amareladas e secas, pois estas normalmente não caem e precisam ser cortadas. A poda deve ser realizada no período do outono.

Uma dica dos especialistas, para que a planta Licuala viva por um tempo maior, é que seja feita o transplante da espécie vegetal, modificando anualmente ou de 2 em 2  anos o vaso onde a planta vem sendo cultivada.

Propagação da Licuala
A espécie vegetal se multiplica através da dispersão das sementes geradas pelas flores da planta.

A propagação das espécies por dispersão das sementes é um dos métodos mais comuns que existe, pois consiste apenas em pegar as sementes que foram produzidas pela planta e colocar em covas, sementeiras ou vasos, e gerar as condições apropriadas (rega, adubação e luminosidade) de forma que a semente consiga germinar e gerar uma nova  licuala.

As sementes da licuala podem levar um tempo de 12 meses para conseguirem germinar.

refletindo

Trachycarpus fortunei

A palmeira-da-china é uma espécie ornamental, nativa de regiões temperadas e subtropicais da China, Japão, Birmânia e Índia.A planta pertence à família Arecaceae

Ela se tornou conhecida em diversas partes do mundo, por sua preferência por climas subtropicais e resistência ao frio intenso, o que a torna uma palmeira de eleição para regiões mais frias, onde outras espécies pereceriam ao primeiro inverno.

Apresenta o tronco único, mais engrossado em sua base, e recoberto por uma densa camada de fibras escuras e pela base dos pecíolos das folhas que já caíram. As folhas possuem o formato de leque, segmentadas a partir da metade, em longos e, muitas vezes pendentes, filamentos.

As folhas possuem fortes pecíolos e são densamente arranjadas, formando uma coroa compacta, de aspecto arredondado.

Trachycarpus-fortunei-inflorescencia

Floresce no verão, em densas panículas plumosas, com numerosas e pequenas flores amarelas, em sexos separados. As plantas fêmeas, se polinizadas, produzem frutos oblongos e de cor azul escuro.

Das palmeiras com tronco, esta é a espécie mais resistente ao frio, o que permite que paisagistas de países de clima temperado, possam trazer os ares tropicais para os jardins que projetam, pois não obstante o fato dela apreciar o frio, não deixa de ser uma palmeira, o que sempre nos dá a sensação de vistosa tropicalidade.

Assim, regiões frias e montanhosas, como nas regiões serranas e do extremo sul do Brasil, onde geadas intensas são registradas anualmente, podemos cultivar esta bela palmeira em toda sua exuberância. Em ótimas condições, ela pode crescer cerca de um palmo por ano.

Pode ser utilizada isolada, em grupos ou linhas, servindo em jardins pequenos ou extensos e mesmo próximos a construções ou piscinas, visto que suas raízes não são agressivas. Quando jovens, as palmeiras-da-china também podem ser plantadas em vasos e conduzidas como planta de interior, em ambientes bem iluminados.

Uma curiosidade: na China, as fibras do caule são utilizadas na fabricação de capachos, esteiras, vassouras e mantas rústicos.

trachycarpus-fortunei

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo levemente ácido e drenável, enriquecido com matéria orgânico e irrigado regularmente. Plantas bem estabelecidas resistem ao frio intenso, de até -20°C, assim como a geadas e neves.

No entanto, é importante resguardá-la de ventos fortes, aos quais é bastante sensível. Não tolera solos muito úmidos, sujeitos a encharcamento, principalmente no inverno, no entanto é bastante resistente à períodos secos, com algum prejuízo na taxa de crescimento.

Plantas cultivadas em climas mais quentes se desenvolvem melhor quando semi-sombreadas e com irrigação suplementar. Fertilize com adubos próprios para palmeiras durante os meses de primavera e verão. Suspenda as regas no inverno ou reduza ao mínimo necessário.

Trachycarpus-fortunei-3

Sua multiplicação é feita por sementes, que devem ser despolpadas de frutos maduros, e plantadas o mais breve possível, sob temperaturas entre 18°C e 21°C, com substrato arenoso e de boa capacidade de retenção de água, mas não encharcado. Germina em poucas semanas.

Sementes férteis são obtidas apenas de plantas fêmeas cultivadas com ambos os sexos minimamente próximos. As mudas estarão prontas para o transplante após um ano do plantio.

chuva no rio

Acácia branca

A acácia-branca é uma árvore de pequeno a médio porte, florífera e de muitas utilidades. Também é conhecida pelo nome de moringa. Pertence à família Moringaceae, e é originária dos Himalaias, espalhando-se por diversas regiões tropicais e subtropicais do planeta devido às inúmeras qualidades que possui, principalmente como planta medicinal e alimentar.

Apresenta tronco único e ereto, com diâmetro de 20 a 45 cm, com casca  espessa, de cor cinza esbranquiçada. Apresenta uma copa aberta, com ramos pendentes e delicados, que resultam num formato de sombrinha.

As folhas de cor verde clara, dá ao conjunto delas um aspecto plumoso. Floresce durante o ano inteiro, despontando cachos de flores pequenas, perfumadas, de cor branca-creme. Os frutos são longas vagens pêndulas, que se abrem quando maduros, liberando as numerosas sementes leves e aladas.

Acáacia branca - Moringa oleífera

Seu uso paisagístico ainda é discreto, mas tem grande potencial, devido ao tronco engrossado, de aspecto muitas vezes barrigudo, que confere um certo exotismo ao jardim.

Fornece uma sombra clara, de cerca de 50%, próprio para o cultivo de epífitas e forrações de meia sombra na base. Além disso, floresce o ano todo. Em alguns países, também é utilizada como planta envasada, com o calibroso e escultural caudex evidenciado, da mesmo forma que a Rosa-do-deserto (Adenium obesum).

Deve ser cultivada em solo preferencialmente fértil, profundo, drenável, neutro a levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Moringa oleífera

Ainda assim, ela é capaz de vegetar em diversos tipos de solo, evitando-se os muito secos e os excessivamente pesados e argilosos, sujeitos a encharcamentos. Depois de bem estabelecida, ela torna-se tolerante à períodos de estiagem. Resiste à geadas leves, mas vegeta melhor sob o calor tropical.

Responde bem à fertilização e irrigação suplementar, produzindo mais folhas e vagens. Sua multiplicação é feita por sementes frescas e estaquia de ramos lenhosos ou semi-lenhosos.

caminhogelado

Jambolão – Syzygium jambolanumJambolão – Syzygium jambolanum

Muitos de vocês já devem ter ouvido falar que algumas árvores têm raízes agressivas, capazes de destruir tubulações enterradas, calçadas, pavimentos, muros, etc.

A palavra agressiva é injusta, pois elas não querem o mal, apenas são vigorosas e com crescimento superficial, que engrossam com o tempo e acabam por resultar em efeitos catastróficos nos ambientes urbanos.

O que acontece na verdade você fez uma má escolha das espécies acompanhado muitas vezes de um plantio inadequado. Nem sempre uma árvore bonita, com uma floração espetacular é indicada para áreas calçadas, estacionamentos e pequenos quintais.

Elas são perfeitas para serem admiradas em toda sua majestade em grandes áreas abertas, como parques, praças e fazendas. Tenha em mente, que mesmo as espécies recomendadas precisam de uma área mínima de absorção de água no canteiro para que não apresentem raízes agressivas no futuro.

Além disso, de nada adianta insistir nestas espécies, plantando elas dentro de manilhas de concreto. Você estará desvirtuando a natureza da árvore, prejudicando seu desenvolvimento e ainda assim suas raízes destruirão as manilhas com o tempo, surgindo um pouco mais distantes.

Casuarina - Casuarina_equesitifoliaCasuarina – Casuarina_equesitifolia

Segue abaixo segue uma lista de espécies de árvores comumente encontradas nas grandes cidades, mas que podem representar um grande inconveniente para as construções e pessoas, seja por suas raízes “agressivas”, seja por frutos grandes e pesados, folhas ou flores escorregadias, tronco frágil e suscetível a cupins, entre outros problemas.

Antes de remover uma árvore por qualquer um destes motivos, solicite a avaliação técnica de um engenheiro agrônomo ou florestal para verificar se realmente há problemas ou se haverá no futuro.

Salgueiro-chorão – Salix x pendulina

Salgueiro-chorão (Salix x pendulina)
Copa inadequada para as calçadas, atrapalha os transeuntes. À procura de água, os chorões tem tendência a destruir tubulações de água e esgoto enterradas.

Flamboyant – Delonix regia

Flamboyante (Delonix regia)
Raízes tabulares, muito superficiais e agressivas.

Ficus (Ficus benjamina)

Ficus (Ficus benjamina)
Atinge grande dimensões. Nunca para de crescer. Apresenta raízes superficiais e adventícias.

Paineira-rosa (Ceiba speciosa)

Paineira-rosa (Ceiba speciosa)
Árvore de crescimento vigoroso, grande porte, que apresenta madeira frágil, tronco recoberto de espinhos. Sujeita à quebra.

Pau-formiga - Triplaris americana

Pau-formiga (Triplaris americana)
Madeira leve, raízes superficiais, grandes dimensões e atrai formigas.

Eucalipto (Eucaliptus spp)

Eucalipto (Eucaliptus spp)
A maioria das espécies apresenta grande porte, sistema radicular superficial e derrama natural.

Abacateiro (Persea americana)

Abacateiro (Persea americana)
Árvore de madeira frágil, com tendência à quebra e que pode atingir grandes proporções. Frutos grandes, que provocam sujeira.

Mngueira - Mangifera-Indica

Mangueira (Mangífera indica)
Sistema radicular superficial, frutos grandes que provocam muita sujeira.

Guapuruvu (Schizolobium parahyba)

Guapuruvu (Shizolobium parahyba)
Árvore de crescimento vertiginoso e porte avantajado. Madeira muito frágil, sujeito à quedas e quebra dos ramos.

Abricó-de-macaco - Couroupita-guainensis1

Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)
Os frutos da Abricó-de-macaco são grandes e pesados, verdadeiras balas de canhão. São perigosos e mal-cheirosos. Podem provocar acidentes e muita sujeira.

Pinheiro-do-Paraná - Araucaria-angustifólia

Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifólia)
Árvore nativa de grandes dimensões, seu maior problema é a derrama natural. Em locais com muitos exemplares, é indicado um programa de podas para evitar a derrama. Suscetível a cupins.

Jaqueira- Artocarpus heterophyllus

Jaqueira (Artocarpus heterophyllus)
Árvore de frutos gigantes que podem causar sérios acidentes, caindo sobre automóveis e ferindo pessoas.

Tulipeira ((Spathodea campanulata)

Tulipeira (Spathodea campanulata)
Flores com pólen tóxico às abelhas. Por ocasião da queda, as flores são mucilaginosas e escorregadias. Raízes superficiais.

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