Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Jambolão – Syzygium jambolanumJambolão – Syzygium jambolanum

Muitos de vocês já devem ter ouvido falar que algumas árvores têm raízes agressivas, capazes de destruir tubulações enterradas, calçadas, pavimentos, muros, etc.

A palavra agressiva é injusta, pois elas não querem o mal, apenas são vigorosas e com crescimento superficial, que engrossam com o tempo e acabam por resultar em efeitos catastróficos nos ambientes urbanos.

O que acontece na verdade você fez uma má escolha das espécies acompanhado muitas vezes de um plantio inadequado. Nem sempre uma árvore bonita, com uma floração espetacular é indicada para áreas calçadas, estacionamentos e pequenos quintais.

Elas são perfeitas para serem admiradas em toda sua majestade em grandes áreas abertas, como parques, praças e fazendas. Tenha em mente, que mesmo as espécies recomendadas precisam de uma área mínima de absorção de água no canteiro para que não apresentem raízes agressivas no futuro.

Além disso, de nada adianta insistir nestas espécies, plantando elas dentro de manilhas de concreto. Você estará desvirtuando a natureza da árvore, prejudicando seu desenvolvimento e ainda assim suas raízes destruirão as manilhas com o tempo, surgindo um pouco mais distantes.

Casuarina - Casuarina_equesitifoliaCasuarina – Casuarina_equesitifolia

Segue abaixo segue uma lista de espécies de árvores comumente encontradas nas grandes cidades, mas que podem representar um grande inconveniente para as construções e pessoas, seja por suas raízes “agressivas”, seja por frutos grandes e pesados, folhas ou flores escorregadias, tronco frágil e suscetível a cupins, entre outros problemas.

Antes de remover uma árvore por qualquer um destes motivos, solicite a avaliação técnica de um engenheiro agrônomo ou florestal para verificar se realmente há problemas ou se haverá no futuro.

Salgueiro-chorão – Salix x pendulina

Salgueiro-chorão (Salix x pendulina)
Copa inadequada para as calçadas, atrapalha os transeuntes. À procura de água, os chorões tem tendência a destruir tubulações de água e esgoto enterradas.

Flamboyant – Delonix regia

Flamboyante (Delonix regia)
Raízes tabulares, muito superficiais e agressivas.

Ficus (Ficus benjamina)

Ficus (Ficus benjamina)
Atinge grande dimensões. Nunca para de crescer. Apresenta raízes superficiais e adventícias.

Paineira-rosa (Ceiba speciosa)

Paineira-rosa (Ceiba speciosa)
Árvore de crescimento vigoroso, grande porte, que apresenta madeira frágil, tronco recoberto de espinhos. Sujeita à quebra.

Pau-formiga - Triplaris americana

Pau-formiga (Triplaris americana)
Madeira leve, raízes superficiais, grandes dimensões e atrai formigas.

Eucalipto (Eucaliptus spp)

Eucalipto (Eucaliptus spp)
A maioria das espécies apresenta grande porte, sistema radicular superficial e derrama natural.

Abacateiro (Persea americana)

Abacateiro (Persea americana)
Árvore de madeira frágil, com tendência à quebra e que pode atingir grandes proporções. Frutos grandes, que provocam sujeira.

Mngueira - Mangifera-Indica

Mangueira (Mangífera indica)
Sistema radicular superficial, frutos grandes que provocam muita sujeira.

Guapuruvu (Schizolobium parahyba)

Guapuruvu (Shizolobium parahyba)
Árvore de crescimento vertiginoso e porte avantajado. Madeira muito frágil, sujeito à quedas e quebra dos ramos.

Abricó-de-macaco - Couroupita-guainensis1

Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)
Os frutos da Abricó-de-macaco são grandes e pesados, verdadeiras balas de canhão. São perigosos e mal-cheirosos. Podem provocar acidentes e muita sujeira.

Pinheiro-do-Paraná - Araucaria-angustifólia

Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifólia)
Árvore nativa de grandes dimensões, seu maior problema é a derrama natural. Em locais com muitos exemplares, é indicado um programa de podas para evitar a derrama. Suscetível a cupins.

Jaqueira- Artocarpus heterophyllus

Jaqueira (Artocarpus heterophyllus)
Árvore de frutos gigantes que podem causar sérios acidentes, caindo sobre automóveis e ferindo pessoas.

Tulipeira ((Spathodea campanulata)

Tulipeira (Spathodea campanulata)
Flores com pólen tóxico às abelhas. Por ocasião da queda, as flores são mucilaginosas e escorregadias. Raízes superficiais.

árvore

Cacho-de-marfim (Buckinghamia celsíssima)

O cacho-de-marfim é uma árvore florífera e muito ornamental. Pertence à família Proteaceae e originária das florestas tropicais ao norte de Queensland, na Austrália.

De porte médio a grande, ela alcança em seu habitat, cerca de 30 m de altura. Já em cultivo, raramente ultrapassa 8 m. Apresenta copa arredondada, com 2 a 5 m de diâmetro, e tronco elegante, de casca marrom a cinzenta.

Suas folhas apresentam-se elípticas, inteiras, de nervura central bem marcada e cor verde-escura, brilhante, com a página inferior esbranquiçada e com textura aveludada.

buckinghamia-celissima

Seu florescimento se dá no verão, despontando longas e cilíndricas inflorescências, do tipo rácemo, pendentes e terminais, com flores de cor creme e estames curvilíneos. Os frutos que se formam em seguida são folículos lenhosos, de cor marrom.

O cacho-de-marfim no paisagismo é uma opção bastante interessante, por sua resistência, baixa manutenção e beleza extraordinária durante a floração. Devido ao seu crescimento restrito em cultivo, é ideal para plantar ao longo de passeios e outras áreas urbanas.

Pode ser utilizada isolada, em renques ou formando pequenos grupos. É bastante atrativa para os insetos no florescimento e fornece sombra aprazível durante o ano inteiro. Ainda rara em cultivo no Brasil, está no entanto, demonstrando boa adaptação ao nosso clima e solos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Não tolera solos encharcados, mas é bastante exigente em água.

Cacho-de-marfim (Buckinghamia celsíssima)

Assim não é muito adequada a áreas com chuvas irregularmente distribuídas, com períodos secos muito marcados e longos. Tolera sombreamento parcial. Não resiste a geadas fortes, principalmente quando jovem, mas depois de bem estabelecida é capaz de tolerar geadas eventuais.

O frio e a carência de água reduz o crescimento da planta, que pode não ultrapassar o porte arbustivo.

Esta espécie dispensa podas, mas pode ser podada sem problemas, por quem desejar lhe impor um formato específico. A multiplicação é feita por sementes, mas principalmente por estaquia dos ramos semi lenhosos. O florescimento se inicia cerca de 3 a 5 anos após o plantio.

folhas caindo

Liriodendron_tulipifera_Fall

O tulipeiro é uma árvore decídua, florífera, de grande porte, com uma bela variação estacional, e bastante interessante para o paisagismo das regiões subtropicais e temperadas do sul do Brasil.

Da mesma família das magnólias (Magnoliaceae), ela é originária do leste dos Estados Unidos, e o único representante ocidental do gênero Liriodendron, que engloba apenas duas espécies.

Sua copa é cônica a colunar e pode alcançar 50 m de altura, embora geralmente fique na faixa dos 20 a 30 m. Seu tronco não raramente atinge 2 m de diâmetro. As folhas são largas, simétricas, alternas, de cor verde clara no verão, e vão gradativamente adquirindo um lindo tom amarelo no outono, antes de cair.

_tulipifera

As flores parecem com tulipas, são terminais, solitárias e com o formato de taça. As pétalas tem cor amarelo esverdeado, com raios na cor laranja e longos e grossos estames. Elas surgem no fim da primavera, mas mais frequentemente no verão e produzem abundante néctar que atrai muitos polinizadores. Os frutos que se seguem são curiosos cones, escamosos, de cor marrom.

No paisagismo é própria para regiões serranas, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde a variação das folhas pode ser plenamente admirada. No entanto, em regiões não tão frias, pode se desenvolver bem, tornando-se muitas vezes com florações menos abundantes.

Apesar das lindas flores, elas se tornam discretas em meio à vistosa folhagem. Por seu majestoso porte, o tulipeiro é adequado para grandes áreas, como amplos jardins residenciais, fazendas, parques públicos, etc.

tulipeiro

As flores verde-pálido, raramente brancas, apresentam uma banda alaranjada nas tépalas. São perfeitas, solitárias, terminais, com pedúnculos fortes, de 2,5 a 5 cm de comprimento, em forma de copo. Antes da abertura, o gomo floral está enclaustrado numa cobertura constituída por duas brácteas triangulares que caem quando a flor abre.

O cálice é constituído por 3 sépalas, imbricadas, reflexas ou soltas, deixando espaço entre si, venosas, decíduas precocemente. A corola em forma de taça, com 6 pétalas, com 5-6 cm de comprimento, colocadas em duas filas,  marcadas na base com uma mancha amarelo-alaranjado.

Jamais deve ser plantado à sombra de outras árvores, pelo contrário, ele é uma espécie de escolha para produzir uma farta sombra no verão. Plante-a isolada, em grupos ou fileiras, podendo também margear bosques.

Além de ser uma árvore ornamental, o tulipeiro é também uma excelente produtora de madeira de boa qualidade, flexível, de cor clara e fino grão. Não obstante seu rápido crescimento, sua madeira tem boas características de resistência e é fácil de ser trabalhada.

Liriodendron_tulipifera-22

Nos Estados Unidos, é utilizada para a produção de painéis para acabamento em casas e automóveis, além de móveis e instrumentos musicais, como órgãos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos profundos, drenáveis, férteis, levemente ácidos, com uma boa camada superior de húmus e irrigada regularmente no primeiro ano de implantação.

Em geral não tolera longos períodos de solo encharcado, no entanto as variedades oriundas da Carolina e da Flórida, são mais resistentes a períodos de chuvas. É um tanto sensível ao calor intenso, variações bruscas de temperatura e à poluição, de forma que não é muito indicada para arborizar ruas em grandes metrópoles.

Tolera frio intenso. Evite podas, já que o corte a torna sensível ao ataque de pragas e doenças, devido à difícil cicatrização. É multiplicada facilmente por sementes, além de estaquia de ramos.

janela azul

quaresmeira-rosa]

A floração exuberante da quaresmeira deixa de olhos abertos até mesmo das pessoas que não são conhecidas por apreciarem espécies florais. Sua floração simboliza a elegância e exuberância dos traços, mesmo com porte de pequeno a médio, podendo atingir no máximo 12 m de altura. Conta com folhagem simples com nervuras longitudinais marcadas com margens inteiras.

Espécie ornamental
Duas vezes por não acontece à floração, precisamente no outono e na primavera. Flores abundantes contam com estames arroxeados. Em algumas variedades pode existir o desenvolvimento das róseas. Conta com frutos amarronzados de tamanho pequeno.

Mesmo quando não está no formato de flor, quaresmeiras são consideradas espécies ornamentais. A copa possui cor verde escura no formato arredondado. Dependendo da variação a folhagem pode ser perene ou semi-decídua.

Em consequência das enormes qualidades as quaresmeiras são escolhidas com frequência no projeto de arborização urbana brasileira.

Possui o poder de trocar gases quentes por oxigênio fresco. Jardins, parques, praças, avenidas e calçadas possuem dezenas de espécies dos gêneros nas zonas imobiliárias de alto valor em nível mercadológico.

quaaresmeira-flor

Cultivo
E
specialistas apontam que a quaresmeira deve ser cultivada de baixo do sol extremo e solo fértil, de preferência enriquecido e irrigado com matéria orgânica no primeiro ano.

Árvore rústica, pioneira e cultivo são considerados simples se comparadas com outras espécies florais. Natural da Mata Atlântica prefere se desenvolver com qualidade em climas tropicais e subtropicais, tolerando frios em níveis moderados.

Procure plantar em saquinhos de terra ou areia. A irrigação deve acontecer todos os dias. Em covas definitivas devem existir aberturas de 40X40X40 cm e espaçamento de 3X3, no mínimo.

Necessário ainda fertiliza entre 10 e 15 litros de esterco curtido e 100 gramas de NPK. Depois disso se faz necessário continuar com o esquema de fertilização anualmente. Use a cobertura morta, que por consequência aumenta a disposição de água ao desenvolvimento.

tibouchina

Quaresmeira do Brasil
A Bahia representa território brasileiro com maior número de quaresmeira. A quaresmeira é uma árvore brasileira pioneira, presente de maneira principal nas encostas atlânticas do território nacional.

O nome foi originado por causa das cores existentes nas flores ao final da floração. Além de variedades de flores rosadas também existe abundância de espécies rosadas.

Poucos cuidados à Quaresmeira
O paisagismo requisita a espécie por causa da beleza da espécie. Como possui porte baixo, fica ótima para ser plantadas em calçadas estreitas sem colocar em cheque o sistema de rede elétrica. Suporta climas quentes e solos pobres. Por este motivo que representa espécie certa nos projetos de replantação de áreas com biomas devastados.

sementes de quaresmeiras

Sementes de Quaresmeira
Qualquer loja especializada em semente situada no território brasileiro possuem unidades de quaresmeira. Ela possui germinação em nível baixo, em torno de quinze por cento, visto que grande parte das sementes não tem embrião.

Mesmo assim, as sementes são numerosas e pequenas. A espécie depende de maneira direta da presença de luz. O período de emergência acontece entre sete e trinta dias depois da semeadura.

Quaresmeira e paisagismo
Caixotes ou tubetes podem ser usados na semeadura até que a espécie atingia altura entre dez e quinze centímetros. O paisagismo costuma a traze alguns senões para proteger a planta dos galhos frágeis.

Nos parques o florescimento deixa a todos os visitantes surpresos em consequência do vasto colorido que torna a paisagem com efeito ornamental. As cores das flores possuem púrpuras arroxeadas com plantas e unidades florais de cor lavanda, branca e rosa.

Ao sacudir o fruto acontecem as quedas de sementes, demonstrando o momento de realizar a colheita. Os ramos que geram as pequenas frutas são colocados sobre plástico ou lona plástica. Deixe no sol por algumas horas.

Tibouchina granulosa

Sementeira de Quaresmeira
*
Utilize as caixas especiais para preparar a sementeira, caso dos caixotes e canteiros. Nos substratos os especialistas indicam utilizar compostos orgânicos compostos por folhas peneiradas. Procure regar com pequenos jatos finos.
* Coloque maior número de substrato seco nas sementes, peneirando em pequenas camadas finas. Coloque o tecido no substrato para evitar com que as mudas fiquem desplantadas por causa das constantes regas.
* Cubra com saco plástico e mantenha úmido.
* Para a taxa de germinação ser considerada baixa levam algumas semanas. Depois do prazo da emergência retire os plásticos e suspenda o tecido no sentido de manter a umidade do substrato.
* No momento em que as pequenas plantas chegarem a cinco centímetros o transplante pode ser feito do vaso para o local de cultivo.
* Levar para os canteiros e comece a estrutura à formação da árvore.
* Deve ser usado adubo animal do curral e bem curtido no substrato de cultivo composto por folhas orgânicas e vegetais, em areias, com partes semelhantes.

passarinhos