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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Vernicia fordii

A árvore-do-tungue é uma árvore frondosa e muito florífera, da família Euphorbiaceae, nativa do sul da China, Burma e norte do Vietnã. onde ela é cultivada há milênios pelo óleo extraído de seus frutos.

É também conhecida por tungue, árvore-de-óleo-da-china, tung, castanha-urgativa, ungue, nogueira-de-óleo e nogueira-de-iguape.

O nome popular deriva do chinês Tung e significa coração, uma alusão ao formato das folhas. Sua copa é esparsa e arredondada, com formato de guarda-chuva, e tronco simples ou múltiplo, de casca fina e acinzentada.

Seu porte é médio, geralmente com 6 m de altura, e raramente ultrapassando 12 m. Os galhos são robustos, ramificados e se feridos, evidenciam a seiva leitosa.

árvore-do-tungue

As folhas são alternas, verde-escuras, com veios bem marcados e sustentadas por longos pecíolos avermelhados. Nas árvores jovens as folhas podem ser maiores e muitas vezes trilobadas.

No outono as folhas adquirem tons de amarelo creme, antes de cair. A floração ocorre em setembro, quando a árvore já está totalmente desprovida de folhas, despontando inflorescências terminais, crescidas nos ramos do último ano.

As flores são grandes, com pétalas de cor pêssego e centro com tom mais intenso, divergindo em raios na direção das extremidades, em um interessante degradeé. A polinização depende de abelhas. Os frutos amadurecem no outono e são redondos ou piriformes, contendo de 1 a 15 sementes.

tungue

No paisagismo a tungue é sempre uma ótima e surpreendente opção. Por não ser muito conhecida nos espaços urbanos, suas flores grandes e atrativas sempre encantam os admiradores. Ela pode ser plantada isolada, em pequenos grupos ou em renques.

A copa produz sombra fresca no verão e se despede nos meses frios, deixando a luz do sol aquecer o jardim. Apesar de ser caduca, seu visual remete muito mais ao clima tropical do que ao temperado. Assim, é ideal para jardins de estilo tropical em locais com inverno frio, como nas regiões serranas do sul e sudeste do Brasil.

Das sementes da árvore-do-tungue se extrai um valioso óleo, com diversas aplicações industriais. Entre estas, as que mais se destacam são para a produção de impermeabilizantes, agentes secantes, calafetantes, conservantes, vernizes, resinas, tintas e mais recentemente na produção de biodiesel.

Ela foi introduzido no sul do Brasil, Argentina e Paraguai, em cultivos comerciais próprios para a extração do óleo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solos preferencialmente argilosos, drenáveis, ligeiramente ácidos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente no primeiro ano de implantação.

Vernicia fordii_3

Ela se adapta bem a áreas com clima subtropical ou tropical de altitude. Não raro a planta emite ramos ladrão, principalmente se o inverno não tiver sido frio o suficiente. Estes ramos necessitam ser podados para manter a saúde o aspecto da árvore.

Responde bem a adubações anuais orgânicas e para reposição de micronutrientes, durante a primavera. Para florações abundantes, a poda só deverá ser realizada imediatamente após a floração, antes que inicie o crescimentos dos ramos do ano.

Sua multiplicação é feita por sementes frescas e ou por enxertia. O florescimento de plantas enxertadas se inicia após o terceiro do plantio, enquanto que daquelas produzidas por sementes, o tempo até a primeira floração pode ser de 10 anos.

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esponjinha amarela

A esponjinha-amarela é uma árvore ou arvoreta, muito ornamental, nativa na África e pertencente à família Fabaceae. É uma planta perene, de 6-10 m de altura, tronco com diâmetro de 20-60 cm, vermelho-dourado intenso ou verde, (com ou sem espinhos, dependendo da espécie).

Esses ramos usualmente se entrelaçam. Folhas macias, bipinadas de cor verde-escuro. É também conhecida pelos nomes populares de  acácia-pompom, acácia-vermelha, é acácia-de-tronco-vermelho.

As flores da Acácia nascem em hastes agrupadas, em pompons amarelos perfumados no inverno-primavera e são atrativas para abelhas e borboletas.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

vachellia-seyal

Ela apresenta uma copa esparsa, em forma de “guarda-chuva”, com ramagem espinhenta, ramificada, horizontal e ascendente, o que lhe confere um aspecto mais largo do que alto.

O tronco é ereto a tortuoso e casca de cor geralmente vermelha, embora possa ser verde pálida, de acordo com a variedade. Sua casca é pulvurulenta e solta-se em lâminas de bordas onduladas, anualmente.

As folhas são alternas, com folíolos pequenos e de cor verde-acinzentada. Pode florescer mais de uma vez por ano, despontando inflorescências glomerulares, axilares e de cor amarela, com longos estames, que lhes conferem o aspecto de “pompom”.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

A esponjinha-amarela é uma arvoreta florífera, interessante para um belo efeito no jardim. O tronco vermelho, tortuoso, em contraste com a folhagem de textura fina e acinzentada é bastante incomum e ornamental, ideal para jardins contemporâneos, de baixa manutenção, com pouca ou nenhuma de irrigação.

No paisagismo a esponjinha-amarela é usada em jardins como planta isolada em meio à gramados ou em conjunto formando renques; também muito usada em praças e calçadas, neste caso a variedade sem espinhos. É uma espécie indicada também para bonsai.

vachellia-seyal-2

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano de implantação. Após bem estabelecida, a esponjinha-amarela torna-se muito resistente a períodos de estiagem ou encharcamento e não tolera frio intenso ou geadas fortes.

Desta planta, também se extrai uma resina, a goma arábica, que é frequentemente usada como espessante e estabilizante para vários alimentos, na manufatura de cola e como espessante de tintas de escrever.

O tom avermelhado de seu tronco e ramos, com superfície rugosa, criam a ilusão de serem recobertos por uma camada de ferrugem.

Sua multiplicação é feita por sementes, estacas ou alporques.

Alerta
Os altos teores de tanino nesta espécie podem torná-la tóxica aos animais de produção quando em grandes quantidades na dieta. O ideal é não utilizar mais de 20% desta acácia na alimentação de ruminantes.

Outono1

Liquidambar-styraciflua

A liquidâmbar é uma árvore muito ornamental, nativa dos Estados Unidos e de regiões montanhosas do México e América Central e pertence à família Altingiceae. O nome liquidâmbar se refere à  seiva da planta, que é de cor âmbar (marrom-claro), resinosa e doce, e exsuda em abundância quando o tronco ou os ramos são feridos.

Apresenta uma copa cônica,  piramidal e grande porte, chegando a atingir entre 20 e 30 m de altura. Uma característica distintiva desta árvore é o aspecto peculiar de seus ramos e galhos.

A casca acumula-se sobre estes em placas nas pontas ao invés de lateralmente, formando estranhas formas. Suas folhas são brilhantes, longo pedunculadas, aromáticas, alternas, com margens denteadas. Elas são profundamente lobadas, formando 5 a 7 pontas, o que lhes confere o aspecto estrelado.

Durante a primavera e verão as folhas tem a cor verde-escura, mas no outono elas atingem diferentes tonalidades de verde claro, amarelo, laranja e vermelho, muitas vezes de forma simultânea. Na primavera surgem as inflorescências, esféricas,  amarelas e de pouca importância ornamental.

Liquidambar Slender SilhouetteLiquidambar Slender Silhouette

Liquidambar styraciflua GumballLiquidambar styraciflua gumball

Há muitas variedades de liquidambar, entre estas pode-se citar ‘Slender Silhouette’, de crescimento colunar e ‘Gumball’, de porte arbustivo – não ultrapassando 6 m de altura.

O liquidambar é uma árvore interessante para o paisagismo em grandes áreas, como parques, praças e avenidas nas regiões sul e sudeste do Brasil, com clima subtropical a temperado.

Ela confere um visual com “ares alpinos”, e por isso é cada vez mais utilizada em regiões serranas, com vocação turística, juntamente com carvalhos, álamos, e plátanos.

É interessante plantá-lo em linhas, formando alamedas ou em grupos, para dar um efeito impactante. Mesmo plantado isolado, o liquidambar torna-se o foco de atenção durante o outono, com sua grande variedade de cores.

As árvores despidas no inverno já acrescentam um efeito mais dramático, e permitem a passagem da luz solar. Os numerosos frutos produzidos podem ser bastante inconvenientes quando caem, pois além da sujeira, os espinhos machucam a quem andar descalço sobre o gramado.

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Em regiões tropicais pode se tornar perenifólia, fornecendo sombra farta, mas sem as variações de cores e queda das folhas características das estações frias.

O crescimento inicial é lento, mas logo que atinge cerca de três anos torna-se rápido. É muito longeva, vivendo por mais de 400 anos. Sua madeira é de boa qualidade, com densidade e textura média, cor escura e fácil de ser trabalhada.

Ela é largamente explorada em plantios comerciais. Serve para o fabrico de móveis, caixotes, dormentes, extração de celulose e laminação de chapas compensadas. A sua seiva concentrada é uma goma balsâmica e perfumada, utilizada na produção de perfumes, medicamentos e produtos de higiene.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, preferencialmente em solos areno-argilosos, neutros, úmidos porém drenáveis, para um pleno desenvolvimento radicular. No entanto, o liquidâmbar vegeta também em outros tipos de solo.

liquidambar

A necessidade hídrica da planta é alta e é importante irrigar nos primeiros anos após o plantio. Depois de bem estabelecida é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem.

Resiste ao frio intenso, neves e geadas. Sua multiplicação é feita por alporques e por sementes. Ao efetuar o transplante das mudas para o local definitivo, abrir covas amplas e fertilizá-las bem com esterco curtido e farinha de ossos.

Atenção:
Esta espécie possui características invasivas, tanto por sua intensa produção de sementes aladas com ampla dispersão, como pelo crescimento vegetativo a partir de suas raízes adventícias, tendendo a formar pequenos bosques com o mesmo genótipo. Seu uso deve ser criterioso.

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A margarida-de-árvore é um arbusto florífero também classificado como planta ornamental.  É originária do México e difundida em países de clima tropical, embora seja ainda pouco cultivada.

Pertence à família Asteraceae, além de ser conhecida por diferentes nomes populares, tais como: Margarida-de-maio e Malmequer-arbóreo. Desenvolve-se muito bem em climas equatoriais, mediterrâneos e tropicais.

Sua estatura é relativamente pequena, fica entre 1.8 a 4.7 m de altura. Seu ciclo de vida é perene, e aprecia luminosidade entremeia sombra e sol pleno.

Seu caule é ramificado, inicialmente herbáceo e após 2 anos passa a se lignificar, tomando estrutura para alcançar até 10 m de altura. Mesmo assim, ela não costuma ultrapassar os 3 m de altura.

Suas folhas são opostas, grandes, pubescentes, de cor verde / acinzentado, de margens serrilhadas, e longos pecíolos usualmente alados.

A florescência da margarida da árvore acontece sempre no outono, quando desponta inflorescências do tipo panícula, as quais são muito ramificadas e compostas por numerosos capítulos.

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Cada capítulo, que tem o aspecto de uma flor, é uma inflorescência, com flores sésseis em um receptáculo cônico no centro, e flores lcom pétalas brancas. Na espécie típica, os capítulos são simples, mas ocorre ainda uma variedade de flores dobradas.

É um tipo de árvore que pode ser cultivada tanto isoladamente quanto em grupos em um jardim. Sua beleza é delicada, o que a torna ideal para jardins de campo.

Também é largamente indicada pelos paisagistas para ser usada em projetos de amplos espaços, uma vez que ela costuma crescer bastante, isto, tanto em altura quanto em diâmetro.

É uma planta que apresenta rápido crescimento. Outra qualidade da margarida da árvore é quanto à sua manutenção, que é bem baixa, se comparada a tantas outras de sua mesma família. Deve ser usada na composição de jardins durante o ano todo, já que seu florescimento é no outono, mesmo sendo muito rápida.

Diz-se que o perfume de suas flores lembra delícias de confeitaria, com aroma quente dos biscoitos recém – tirados do forno. Justamente por isso, a margarida da árvore também é bastante atrativa para abelhas de todos os tipos, que fazem muito barulho durante a polinização de suas flores.

A margarida-de-árvore pode ser usada em plantios isolados ou em grupos no jardim. Indicada para amplos espaços, ela costuma crescer bastante tanto em altura quanto em diâmetro. Apresenta rápido crescimento, aliado à baixa manutenção.

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É interessante na composição de jardins com interesse o ano inteiro, já que seu florescimento é no outono, apesar de ser efêmera. Diz-se que o perfume de suas flores lembra delícias de confeitaria, como biscoitos recém assados.

Também é bastante atrativa para abelhas de todos os tipos, que grande alvoroçado durante seu trabalho nas flores.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

É uma planta muito sensível a geadas, embora a maioria dos exemplares afetados, rebrote com vigor na primavera. O ideal é plantá-la em local ensolarado, mas resguardado de ventos fortes.

É interessante podar os ramos muito longos e pendentes, para estimular o crescimento ramificado. Sua multiplicação é feita por sementes e estacas na primavera e verão.

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