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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

quaresm.

A quaresmeira é uma árvore pioneira da Mata Atlântica, principalmente da floresta ombrófila densa da encosta atlântica. Pertence á família Melastomataceae e como já dito originária da América do Sul – Brasil.  Sua beleza é notável e encanta por sua elegância e exuberante floração.

Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 m de altura. O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm.

As folhas são simples, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, despontando abundantes flores pentâmeras, simples, com estames longos e corola arroxeada, sendo que na variedade Kathleen estas se apresentam róseas.

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O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersadas pelo vento.

Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decícua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra.

Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes.

Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.

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Deve ser cultivada sob sol pleno, rústica não é exigente quanto ao solo, mas aprecia solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, profundo, drenável e irrigado regularmente no primeiro ano.

Recomenda-se fazer podas de limpeza removendo galhos secos e doentes. Preferindo uma árvore com porte arbustivo, fazer podas de formação e controle de crescimento.

Adubar no fim do inverno com adubo orgânico enriquecido com farinha de osso e no fim do verão com NPK 4-14-8.

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Apesar de preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore pioneira, rústica e simples de cultivar, vegetando mesmo em solos pobres. Esta espécie aprecia o clima tropical e subtropical, tolerando bem o frio moderado.

Sua multiplicação é feita por sementes, com baixa taxa de germinação e por estaquia de ramos semi-lenhosos.

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Adenium obesum

As flores da rosa-do-deserto são lindas, isso é indiscutível, mas, temos que reconhecer que o caudex (aquela parte gorducha) na base das plantas inicialmente gera surpresa, gera admiração, dúvidas, e finalmente entendemos que o caudex (caule) dessa planta são incrivelmente lindos, únicos e surpreendente em cada planta.

Claro, existem várias técnicas para conduzir, manipular e até mesmo “intervenções cirúrgicas” para dar forma aos seus caules, mas disso falaremos em outra oportunidade.

Então, aí vão dicas básicas e fáceis de fazer em casa o levantamento para que você possa começar a dar destaque no caudex das suas rosas-do-deserto.

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Bem, levantamento do caudex, significa elevar a planta em cada transplante, deixando o caudex mais descoberto. Normalmente ele é feito com as raízes nuas, mas não há esta necessidade, pois a planta pode se ressentir com a operação.

Se a pessoa não tiver uma certa prática, ou se não estiver familiarizada com plantas, poderá inclusive causar a morte da rosa-do-deserto.

Uma das grandes características das rosas-do-deserto é o seu caudex. O caudex nada mais é do que uma parte do caule que é espessada na base, e que em muitas espécies xerófitas (adaptadas a condições áridas como o Adenium), torna-se uma adaptação essencial para armazenar água.

Com um caudex bem trabalhado, engrossado e aparente, você estará agregando um valor ornamental à sua planta. Um belo caudex, aliado a lindas flores, formam um conjunto muito atraente nas rosas-do-deserto.

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O transplante feito com o torrão é bem mais seguro, e não exige tanta prática quanto com as raízes nuas.

Para efetuar este transplante, basta soltar a planta do vaso, pois ela sai com todo o torrão. Você poderá usar o mesmo vaso em que a planta estava ou trocar por outro maior, a escolha é sua.

Coloque uma certa quantia de substrato no vaso, de tal maneira que a planta fique uns 3 a 4 cm acima da borda. Coloque com delicadeza a planta com o torrão sobre o substrato.

Com uma vareta (destas de churrasco), vá retirando o substrato velho, deixando assim o caudex mais a mostra.

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Nesta operação, é provável que encontre raízes finas ou outras raízes que não combinem com o formato do caudex. Então, com um estilete retire com cuidado estas raízes indesejáveis.

Não é aconselhável passar nada nos cortes, e nunca tive problemas de apodrecimentos, mas caso queira, poderá utilizar canela em pó, pasta feita de canela, pasta dental ou outro produto específico.

Caudex levantado, raízes retiradas, complete agora seu vaso com o substrato. Pronto, sua planta ficará agora ainda mais bonita.

Este tipo de transplante, com o torrão, não causa nenhum estresse à planta, por isto, logo estará florida, até porque recebeu um novo substrato.

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Vernicia fordii

A árvore-do-tungue é uma árvore frondosa e muito florífera, da família Euphorbiaceae, nativa do sul da China, Burma e norte do Vietnã. onde ela é cultivada há milênios pelo óleo extraído de seus frutos.

É também conhecida por tungue, árvore-de-óleo-da-china, tung, castanha-urgativa, ungue, nogueira-de-óleo e nogueira-de-iguape.

O nome popular deriva do chinês Tung e significa coração, uma alusão ao formato das folhas. Sua copa é esparsa e arredondada, com formato de guarda-chuva, e tronco simples ou múltiplo, de casca fina e acinzentada.

Seu porte é médio, geralmente com 6 m de altura, e raramente ultrapassando 12 m. Os galhos são robustos, ramificados e se feridos, evidenciam a seiva leitosa.

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As folhas são alternas, verde-escuras, com veios bem marcados e sustentadas por longos pecíolos avermelhados. Nas árvores jovens as folhas podem ser maiores e muitas vezes trilobadas.

No outono as folhas adquirem tons de amarelo creme, antes de cair. A floração ocorre em setembro, quando a árvore já está totalmente desprovida de folhas, despontando inflorescências terminais, crescidas nos ramos do último ano.

As flores são grandes, com pétalas de cor pêssego e centro com tom mais intenso, divergindo em raios na direção das extremidades, em um interessante degradeé. A polinização depende de abelhas. Os frutos amadurecem no outono e são redondos ou piriformes, contendo de 1 a 15 sementes.

tungue

No paisagismo a tungue é sempre uma ótima e surpreendente opção. Por não ser muito conhecida nos espaços urbanos, suas flores grandes e atrativas sempre encantam os admiradores. Ela pode ser plantada isolada, em pequenos grupos ou em renques.

A copa produz sombra fresca no verão e se despede nos meses frios, deixando a luz do sol aquecer o jardim. Apesar de ser caduca, seu visual remete muito mais ao clima tropical do que ao temperado. Assim, é ideal para jardins de estilo tropical em locais com inverno frio, como nas regiões serranas do sul e sudeste do Brasil.

Das sementes da árvore-do-tungue se extrai um valioso óleo, com diversas aplicações industriais. Entre estas, as que mais se destacam são para a produção de impermeabilizantes, agentes secantes, calafetantes, conservantes, vernizes, resinas, tintas e mais recentemente na produção de biodiesel.

Ela foi introduzido no sul do Brasil, Argentina e Paraguai, em cultivos comerciais próprios para a extração do óleo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solos preferencialmente argilosos, drenáveis, ligeiramente ácidos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente no primeiro ano de implantação.

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Ela se adapta bem a áreas com clima subtropical ou tropical de altitude. Não raro a planta emite ramos ladrão, principalmente se o inverno não tiver sido frio o suficiente. Estes ramos necessitam ser podados para manter a saúde o aspecto da árvore.

Responde bem a adubações anuais orgânicas e para reposição de micronutrientes, durante a primavera. Para florações abundantes, a poda só deverá ser realizada imediatamente após a floração, antes que inicie o crescimentos dos ramos do ano.

Sua multiplicação é feita por sementes frescas e ou por enxertia. O florescimento de plantas enxertadas se inicia após o terceiro do plantio, enquanto que daquelas produzidas por sementes, o tempo até a primeira floração pode ser de 10 anos.

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esponjinha amarela

A esponjinha-amarela é uma árvore ou arvoreta, muito ornamental, nativa na África e pertencente à família Fabaceae. É uma planta perene, de 6-10 m de altura, tronco com diâmetro de 20-60 cm, vermelho-dourado intenso ou verde, (com ou sem espinhos, dependendo da espécie).

Esses ramos usualmente se entrelaçam. Folhas macias, bipinadas de cor verde-escuro. É também conhecida pelos nomes populares de  acácia-pompom, acácia-vermelha, é acácia-de-tronco-vermelho.

As flores da Acácia nascem em hastes agrupadas, em pompons amarelos perfumados no inverno-primavera e são atrativas para abelhas e borboletas.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

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Ela apresenta uma copa esparsa, em forma de “guarda-chuva”, com ramagem espinhenta, ramificada, horizontal e ascendente, o que lhe confere um aspecto mais largo do que alto.

O tronco é ereto a tortuoso e casca de cor geralmente vermelha, embora possa ser verde pálida, de acordo com a variedade. Sua casca é pulvurulenta e solta-se em lâminas de bordas onduladas, anualmente.

As folhas são alternas, com folíolos pequenos e de cor verde-acinzentada. Pode florescer mais de uma vez por ano, despontando inflorescências glomerulares, axilares e de cor amarela, com longos estames, que lhes conferem o aspecto de “pompom”.

O fruto é do tipo vagem, achatado, marrom, deiscente, curvado e contém sementes elípticas.

A esponjinha-amarela é uma arvoreta florífera, interessante para um belo efeito no jardim. O tronco vermelho, tortuoso, em contraste com a folhagem de textura fina e acinzentada é bastante incomum e ornamental, ideal para jardins contemporâneos, de baixa manutenção, com pouca ou nenhuma de irrigação.

No paisagismo a esponjinha-amarela é usada em jardins como planta isolada em meio à gramados ou em conjunto formando renques; também muito usada em praças e calçadas, neste caso a variedade sem espinhos. É uma espécie indicada também para bonsai.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano de implantação. Após bem estabelecida, a esponjinha-amarela torna-se muito resistente a períodos de estiagem ou encharcamento e não tolera frio intenso ou geadas fortes.

Desta planta, também se extrai uma resina, a goma arábica, que é frequentemente usada como espessante e estabilizante para vários alimentos, na manufatura de cola e como espessante de tintas de escrever.

O tom avermelhado de seu tronco e ramos, com superfície rugosa, criam a ilusão de serem recobertos por uma camada de ferrugem.

Sua multiplicação é feita por sementes, estacas ou alporques.

Alerta
Os altos teores de tanino nesta espécie podem torná-la tóxica aos animais de produção quando em grandes quantidades na dieta. O ideal é não utilizar mais de 20% desta acácia na alimentação de ruminantes.

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