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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Terminalia catappa

Também conhecido como chapéu-de-sol, amendoeira, amendoeira-brava, amendoeira-da-índia, amendoeira-da-praia, amendoeira-do-pará, árvore-de-anoz, árvore-de-noz, e guarda-chuva, o chapéu de praia é uma espécie botânica da família Combretaceae e originária da Ásia.

O chapéu-de-praia é uma árvore indicada para as condições adversas do litoral. Sua copa ampla e cheia, fornece sombra farta no escaldante verão dos trópicos. No seu manejo, há que se ter cuidado apenas com as podas, que podem descaracterizar a copa.

Apenas os ramos doentes, secos e malformados devem ser removidos. Pode ser plantada isolada ou em grupos, como em renques ao longo de caminhos à beira-mar. Só não são indicadas para estacionamentos, pois os frutos ricos em ácidos podem manchar os automóveis. Esta espécie pode se tornar invasiva em algumas situações.

terminalia-catappa

Além de suas qualidades ornamentais, tanto seus frutos como amêndoas são comestíveis. Das amêndoas ainda se extrai um óleo fino, utilizado na preparação de pratos especiais e na fabricação de remédios caseiros.

As folhas são ricas em taninos, flavonóides, fitosteróis e outros princípios ativos são aproveitadas em medicamentos fitoterápicos e no tratamento da água de criação de peixes.

A árvore ainda produz madeira de boa qualidade, dura, avermelhada e resistente à água, que é utilizada no fabrico de móveis, canoas, moirões e caixotes.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo leve, aerado e arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação da muda.

chapéu de praia

Planta excelente para regiões litorâneas, a amendoeira é tolerante à salinidade no ar e no solo, assim como ventos fortes e estiagem. No entanto, seu cultivo é restrito às regiões tropicais e subtropicais, pois necessita de calor para o seu pleno desenvolvimento.

Sua Multiplica-se é feita por sementes, colhidas de frutos maduros e posteriormente despolpados para germinarem mais rapidamente.

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paineira-rosa

Também conhecida popularmente como árvore-de-lã, árvore-de-paina, paina-de-seda, paineira-de-espinho, a paineira-rosa é uma planta da família Bombacaceae e a sua origem é da América do Sul, Argentina e Brasil.

Trata-se de uma árvore muito ornamental que pode chegar a uma altura acima de 12 m É uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto.

O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade.

espinhos no tronco

O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

flor da paineira-rosa

É uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

É uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno.

Sua multiplicação é feita facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

entardecernolago

Manacá-da-Serra

Uma das plantas mais lindas que podemos ter em nosso jardim é o manacá-da-serra. Essa planta tem flores coloridas, vibrantes, delicadas e que dão um toque especial para a sua casa. De modo geral, a flor nasce branca e vai mudando de tonalidade, chegando ao roxo no seu último estágio de vida.

O manacá-da-serra é uma arvoreta ornamental da família Melastomataceae. Mede até 12 m de altura. Tem o tronco girando em torno de 30 cm de diâmetro. As folhas são rígidas e as flores mudam de cor à medida que envelhecem.

As flores apresentam tons que variam do branco ao roxo, passando pelo rosa. Nascem  brancas, ficam rosadas e morrem roxas, essa árvore de pequeno a médio porte atrai os olhares em um jardim. Por ter essa variação de florada num único galho, é também conhecida como a “árvore que dá flor de três cores”.

A espécie é originária da Mata Atlântica e ocorre em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

manacá

No verde da mata, os manacás formam um buquê natural em formato de árvore. São típicos da floresta ombrófila densa da encosta Atlântica. Conhecida também por outros nomes populares como cuipeúna, jacatirão, flor-de-quaresma e pau-de-flor, geralmente floresce entre os meses de novembro e fevereiro, em pleno o verão.

Pela beleza, a árvore tem forte apelo paisagístico, até porque o porte pequeno não concorre com a rede elétrica das cidades e suas raízes não são agressivas aos calçamentos.

É tolerante à luz direta, é muito útil no reflorestamento de áreas de preservação permanente, apesar de seu desenvolvimento não ser muito rápido: cresce cerca de 2,5 metros em dois anos.

Manacá-da-serra tem versão anã que vai até em vasos
A variedade anã, que chega a 3 m, é muito indicada para cultivo em vasos e faz um bonito conjunto com quaresmeira e manacá-de-cheiro, seus parentes próximos, embora não tenha as folhas ásperas da primeira nem o perfume penetrante da segunda.

Típico da Mata Atlântica brasileira, o manacá-da-serra vegeta a mata litorânea dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Gosta de sol pleno e substrato arejado (uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia), de preferência ligeiramente ácido, para se aproximar do solo das encostas e restingas de onde é nativo. Regue com frequência, especialmente mas épocas mais quentes do ano.

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Floresce de novembro a fevereiro; em março surgem pequenos frutos duros, semelhantes a coquinhos, que portam sementes finas como grãos de areia. A germinação por sementes é trabalhosa, prefira a propagação por estacas ou compre logo uma muda, facilmente encontrada em casas de jardinagem.

Manacá-da-serra é a única árvore do gênero que muda suas flores de cor
O gênero Tibouchina possui cerca de 30 espécies, todas oriundas da América do Sul, muitas delas nativas do Brasil.

Uma das vantagens dessa planta é que ela se torna uma árvore de pequeno ou médio porte e se acomoda em qualquer canto do seu jardim. O Manacá pode ser bem colorido, pois dá flores de tons diferentes em um mesmo galho, deixando o seu ambiente melhor.

Como plantar?
Para fazer o plantio é necessário colocar no solo uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia. Misture bem e terá uma mistura similar a de origem de “morada” dos manacás nativos do litoral.

Como já mencionamos, deixe a planta em um local que pegue sol. O manacá gosta muito de água, precisando ser regado com frequência, no verão. Na época do ano mais fria, com clima ameno, verifique se a terra está úmida antes de regar novamente.

Tibouchina mutabilis

Quando o manacá-da-serra floresce?
O manacá-da-serra floresce entre os meses de novembro a fevereiro. No mês de março aparecem pequenos frutos duros que lembram os coquinhos das palmeiras. Esses frutos, se abertos, terão uma sementinha ao meio, bem fina, como grão de areia.

É possível fazer a germinação do manacá-da-serra por meio das sementes, mas é bem trabalhoso. Se poder, pegue um galho e faça o plantio por meio de estacas. Você pode pegar mudas em casas de jardinagem, floriculturas e afins.

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adenium-

Originária da África e da Península Arábica, a rosa-do-deserto (Adenium obesum) também é conhecida como lírio-impala e mini-baobá. Por ser comum em lugares áridos, onde há escassez de água.

A rosa-do-deserto é uma planta muito resistente e que necessita de pouca supervisão para se desenvolver adequadamente. Pode ser plantada em qualquer período do ano, mas dá flores nas estações mais quentes: primavera e verão. No Brasil, é muito comum encontrá-la sob a forma de bonsai.

Como cultivar a rosa-do-deserto
O cultivo da rosa-do-deserto é simples e fácil. Para cultivar rosa-do-deserto em vaso, você irá precisar de:
* Vaso (preferencialmente feito de barro e com furos no fundo para o escoamento adequado da água);
* Substrato;
* Tela plástica para forrar o fundo do vaso;
* Sementes de Rosa de Deserto ou estacas.

Passo a passo de como cultivar rosa-do-deserto em vaso
Após escolher o vaso, é hora de preparar o substrato. O substrato para rosa-do-deserto deve ser rico em nutrientes como fósforo, potássio, nitrogênio e cálcio. Portanto, recomenda-se o uso do fertilizante NPK 04-14-08.

Para preparar o substrato
* Cubra o fundo do vaso com a tela plástica;
* Em seguida, vá fazendo as camadas: uma camada de areia, uma camada de húmus e uma camada de areia e terra comum (pode-se adicionar o fertilizante NPK nessa parte);
* Se for transplantar a rosa-do-deserto para o vaso, lembre-se de pegar cuidadosamente a planta e, quando for replantá-la no vaso, deixar um pouco do caule sem ser coberto pela terra;
* Cubra a superfície do vaso com pedrinhas ou cascalho.

sementes de Adenium-Obesum

Cultivo em vaso a partir de sementes
*
Caso você opte por cultivar rosa-do-deserto em vaso a partir de sementes, deixe as sementes na água mineral por cerca de 120 minutos antes de plantá-las na terra – a hidratação facilita o processo germinativo. Plante em pequenos vasinhos e espere que se desenvolvam (o que é indicado pelo surgimento de folhas);
* Após essa etapa de desenvolvimento, você poderá seguir o processo de transplante de sua Rosa do Deserto para um vaso maior em profundidade e largura.

plantada no chão

Plantando rosa-do-deserto no chão
Para plantar Rosa do Deserto no chão, o ideal é que você já tenha uma planta bem desenvolvida no vaso.

Algumas recomendações a seguir
* Escolha uma região do seu quintal que receba bastante sol – a rosa-do-deserto adora a luminosidade intensa;
* Cave um buraco na terra e, cuidadosamente, faça o transplante da planta do vaso para o chão. Lembre-se de tirar o excesso de terra das raízes e também cortá-las um pouco, porque dessa maneira sua planta irá se desenvolver melhor;
* Regue a planta com um pouco de água, sem deixar a terra muito encharcada – lembre-se que a planta gosta de muito sol e pouca água.

rosa-do-deserto

Poda da rosa-do-deserto
Uma boa poda é muito importante para que sua planta se desenvolva corretamente. O processo de poda elimina galhos e folhas secas, melhorando a distribuição de nutrientes na sua rosa-do-deserto.

No entanto, a poda deve ser realizada com muito cuidado, pois o corte de ramos pode ser uma porta de entrada para fungos e bactérias.

O melhor é utilizar o corte em bisel, ou seja, um corte transversal, retirando apenas galhos e folhas secas. É muito importante utilizar uma tesoura de poda esterilizada. Uma dica boa é, após a poda colocar um pouco de canela em pó sobre o corte, a fim de evitar a propagação de fungos.

Para estimular a floração de sua rosa-do-deserto, você pode adicionar adubo NPK ao substrato ou um preparado de cascas de banana e cascas de ovos.

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