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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Phoenix-reclinata

A Phoenix reclinata é uma palmeira elegante e originária da África, onde é protegida na região Sul, com sua característica delgada, inclinando suas hastes é uma característica de matas ciliares e da floresta na parte leste do país. É quase sempre associada à água, quer em rios ou em pântanos.

É uma palmeira que pode atingir até 12 m, mas é mais freqüentemente entre 3 e 6 m. Pode ser simples ou multi-haste, às vezes formando uma touceira densa, arbustiva. As folhas são arqueadas, folhas verdes e brilhantes formando coroas.

As frondes velhas permanecem na árvore e se tornam saias, ficando em linha reta abaixo da coroa. As flores aparecem durante os meses de Agosto, Setembro e Outubro. Plantas masculinas e femininas são separadas. As inflorescências formam atraentes cachos amarelos. Flores masculinas produzem massas de pólen que são liberadas nas nuvens.

Os frutos de cor laranja-marrom aparecem em fevereiro, março e abril. Eles são de forma oval. É uma árvore protegida no sul da África.

Essa palmeira pode ser usada como uma árvore de espécime em um amplo jardim com gramados extensos. É muito usada também em projetos de paisagismo. Também pode fazer parte de uma plantação que atraia a fauna para o jardim quando frutificarem.

Em pequenos jardins é preciso garantir que a planta tenha espaço suficiente para se espalhar. Quando jovem poderia ser usada como uma planta de vaso. Em áreas mais frias, as plantas jovens precisam de proteção de geada para as primeiras temporadas.

Para a propagação por sementes, frutos maduros devem ser selecionados e toda a pasta removida. Semeando em uma mistura de areia de rio e de compostagem. As sementes podem ser pressionadas suavemente para ficarem média ou levemente cobertas. Não permita que o solo fique seco.

A germinação deve começar depois de cerca de um mês. O transplante pode ser realizado quando a primeira folha é de 50 mm de comprimento. As plantas crescem muito lentamente e vão precisar de fertilizante de liberação lenta durante o crescimento.

De propagação vegetativa, os brotos de uma planta adulta também podem ser removidos e plantados.

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A palmeira-rabo-de-raposa é uma bela espécie australiana, de origem restrita à pedregosa faixa de Melville, na região nordeste de Queensland e se destaca por sua grande imponência e beleza, sendo bastante usada com fins ornamentais e paisagísticos.

O nome científico dado a este tipo de palmeira é uma homenagem a um aborígene chamado Wodyeti, que era uma grande conhecedor da fauna e da flora existente na região de Queensland (Austrália).

A palmeira rabo-de-raposa é uma espécie vegetal que pertence a família botânica Arecaceae. Esta palmeira foi descoberta há pouco tempo, por volta da década de 80 (no ano de 1983), o que acaba passando um ar de novidade na decoração dos jardins e ambientes, pois a mesma só entrou no mercado para ser utilizada por paisagistas e ornamentadores no ano de 1995.

Uma curiosidade ocorrida com a Palmeira Rabo de Raposa é que apesar de ser conhecida pelos especialista a pouco tempo e de estar espalhada por todo o mundo, sendo cultivada em diversas partes, o governo da cidade de Queensland mantém a espécie em uma lista de plantas ameaçada de se extinguir, pois existe uma imensa procura pelas sementes dessa palmeira.

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Características da palmeira rabo-de-raposa
Esta palmeira está em grande evidência por ser uma planta extremamente ornamental e poder ser cultivada a pleno sol. É uma palmeira muito bonita e passa um ar de nobreza e requinte aos locais onde a mesma é cultivada.

É uma espécie vegetal de grande porte, apresentando uma altura média de 8 m, no entanto já foram encontradas palmeiras rabo-de-raposa com altura em torno de 20 m de altura.

O caule da palmeira rabo-de-raposa se caracteriza pela grande elegância, possuindo cor tendendo para o cinza e com dilatação próximo as pontas, com um aspecto que lembra uma garrafa.

As folhas desta planta são pinadas e possuem um aspecto plumoso (plumas) que recordam o rabo de uma raposa. Com esse aspecto excêntrico, a folhagem se destaca por sua beleza e característica ornamental, além de ser uma das palmeiras que possuem a folhagem mais plumosa que existe.

As folhas desta espécie vegetal são de tamanho muito grande, chegando a ter um tamanho de 3 m de comprimento.

As flores da palmeira rabo-de-raposa apresenta flores de cor branca e uma palmeira consegue gerar sementes com boa condição de fertilidade.

Os frutos possuem formato oval e são de cor vermelho, possuindo somente uma semente que pode ser usada para a propagação desta bela planta.

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Cultivo
A palmeira rabo-de-raposa é uma planta típica de clima tropical, mas se adapta com facilidade aos locais que possuem clima subtropical.

Se caracteriza por ser uma espécie vegetal resistente, pois não apresenta problemas com condições climáticas, tolerando o frio, geadas de leve intensidade e até mesmo a maresia das regiões litorâneas, sendo facilmente cultivada por todas as regiões do Brasil. Devido a sua origem, esta palmeira chega a resistir períodos de seca.

A palmeira rabo-de-raposa apresenta um crescimento muito intenso e rápido quando cultivada nas condições ideais: clima quente, sob o sol pleno e com uma boa quantidade de água disponível.

Por isso, a planta precisa ser regada constantemente, com o solo ficando ligeiramente úmido para o bom desenvolvimento desta palmeira. Além disso, é bom que o solo apresente uma boa condição de drenagem para realizar a boa absorção da água, de forma que não fique encharcado quando ocorre a rega, para minimizar a possibilidade de acontecerem a incidência de fungos.

O solo precisa ser rico em nutrientes, e para manter essa condição deve ser aplicada   uma boa quantidade de adubo orgânico, para que a Palmeira Rabo de Raposa não sofra com a falta de nutrientes, mantenha o crescimento adequado e a palmeira seja uma planta saudável.

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O uso da palmeira rabo-de-raposa
De uma maneira geral essa espécie vegetal, graças ao seu porte, é utilizada para o cultivo em ambientes externos e abertos com muito sol disponível para que a planta possa crescer bem e saudável, no entanto pode ser cultivada em ambientes interiores, de forma que tenha uma tamanho reduzido, no entanto o local precisa ser bem iluminado para que a planta se mantenha viva e bonita.

Para que isso ocorra, seria cultivada em vasos, que acaba limitando o crescimento da planta, permitindo que ela fique sendo cultivada em varandas e terraços, dando vida e beleza ao local.

Devido ao seu grande porte, a palmeira rabo-de-raposa não é indicada para o plantio domestico, a não ser que seja em vasos.

Esse tipo de palmeira está se tornando popular pelo seu uso ornamental e paisagístico, e por sua grande facilidade a se adaptar a diferentes climas e condições de solo e conseguir se desenvolver de forma plena e adequada.

Para efeitos ornamentais e paisagísticos pode ser cultivada de forma isolada, em grupos e em fileiras.

A palmeira rabo-de-raposa quando cultivada em grupos de plantas, consegue desenvolver um efeito visual muito bom ao ambiente, sendo considerado por muitas pessoas como deslumbrante, devido a grande beleza da folhagem desta espécie vegetal.

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Propagação da palmeira rabo-de-raposa
Sua multiplicação é através da dispersão das sementes geradas pelas flores das plantas em locais aptos para o cultivo..

As suas sementes se caracterizam por apresentarem grande qualidade e um alto poder germinativo. Além disso, a planta possui um alto grau de adaptação a condições de clima e de solo, o que permite que a semente germine com grande facilidade, fazendo com que o processo germinativo leve êxito.

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cicas-revolutas

A Cycas revoluta é originária do Japão e Indonésia e pertence à família Cicadaceae. Não se trata de uma planta da família das palmeiras (Arecaceae), apenas seu nome popular sugere isso. Esta planta tem um aspecto arbóreo, no entanto é considerada um arbusto.

É uma das plantas mais antigas do mundo. O gênero cyca tem mais de 50 variedades, as mais conhecidas são a Cyca revoluta e a Cyca circinalis. Pode desenvolver uma altura de 2 m ou mais, mas seu crescimento é muito lento, cerca de 4 cm ao ano. Possuem seiva rica em amido, mas tóxica quando crua.

De tronco largo, lembrando uma palmeira, com resíduos secos de tipo palha, suas folhas são grandes, podem atingir de 1,20 a 1,50 cm de comprimento por 15 ou 20 cm de largura, dispostas em roseta basal com inúmeros folíolos estreitos e duros, de cor verde-intenso.

inflorescência

Ela pode ser masculina ou feminina. A masculina tem no centro uma inflorescência, em forma de um cone ovado de 40 cm aproximadamente e de cor amarela. A feminina desenvolve uma grande inflorescência amarela a alaranjada e cobertas por uma penugem marrom.

Vegeta em local ensolarado, solo rico em matéria orgânica medianamente e levemente úmido.
Aprecia locais ensolarados, mas pode ser cultivada em locais com sombra parcial durante o dia.

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Como plantar
Abra uma cova duas vezes maior que o torrão. Coloque areia no fundo misturando de leve com a terra do fundo. Acrescente cerca de 2 litros de esterco animal de curral curtido e composto orgânico, misturados com um pouco de areia.

Após o plantio da muda regar todos os dias em que não houver chuva, por pelo menos uma semana.
Nas mudas muito grandes é necessário a colocação de três tutores para firmá-la, amarrando de leve para a muda fixar no local. Mas muito cuidado para não os tutores, nas raízes.

As cycas podem ser plantadas em vasos e a preparação deste envolve alguns procedimentos.
É necessária uma impermeabilização do interior do vaso com pixe, encontrado, de várias marcas, em casas especializadas de materiais de construção. Aguarde a secagem deste material por pelo menos uns dois dias.

Coloque no fundo do vaso pedrinhas e areia úmida, para garantir a drenagem.
Por cima poderá ou não colocar um pedaço de manta geotêxtil (manta de não-tecido).
Plante e complete com a mistura acima descrito.

Se este vaso for cultivado em interiores, não use o adubo animal, substitua por adubo granulado NPK 10-10-10, cerca de 100 gramas por vaso. Misture bem o adubo com a terra de plantio.

Para adubar, dissolva 1 colher de sopa de adubo granulado NPK formulação 10-10-10 em 1 litro de água e regar o solo do vaso que deverá estar úmido. Após terminar, regar.

Para fazer a manutenção da planta, esteja atento à presença de formigas e de cochonilhas, que costumam atacar a planta. Caso surjam, use óleo de nim dissolvido em água pulverizando em toda a planta.

A cyca é uma das plantas mais utilizadas atualmente em paisagismo. Quando plantadas em vasos grandes, na entrada de empresas ou de condomínios, confere o aspecto de um jardim dispendioso. Talvez porque realmente as mudas grandes são muito caras.

inflorescência masculina

Em jardins pequenos não é muito recomendável porque ao crescer, a coroa de folhas fica com seu diâmetro até de 2,0 metros, mas para quem tem espaço é muito interessante sua adição.

Sua reprodução pode ser feita por sementes, cuja germinação e crescimento é muito demorado (podendo levar anos a germinar), ou por separação das brotações laterais.

Vale lembrar que as brotações, depois de retiradas, devem ser secadas por vários dias em local fresco e seco para que não haja apodrecimento após o plantio.

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Mulungu-do-Litoral

Uma das mais belas árvores brasileiras, o mulungu-do-litoral, apresenta inflorescência em forma de candelabro, composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores.

Também é conhecida como corticeira, eritrina, eritrina-candelabro, eritrina-vermelha e mulungu. Pertence á família Fabaceae e sua origem é da América do Sul – Brasil. O tronco é espinhento e a madeira é leve, mole e pouco durável.

As folhas são grandes, em formato de losango e caem no inverno, desta forma a árvore permanece destituída de folhagem durante a floração.

Com tronco espinhento, sua madeira é leve, mole e apresenta ramos quebradiços. As folhas grandes, em formato de losango, caem no inverno, destacando a floração.

Erythrina_speciosa

Sendo nativa da Mata Atlântica, ela aprecia a umidade. É comum vê-la vegetando em terrenos brejosos, à beira de rios e nas áreas de restinga e no litoral, não se importando com a fertilidade do solo, como tampouco com as águas poluídas.

Floresce entre junho e setembro, frutificando entre outubro e novembro. Os frutos são do tipo legume (vagem). Ocorrem ainda cultivares de flores cor de rosa e salmão.

O efeito paisagístico é perceptível desde longe quando floresce, sobretudo quando plantada em grupos “aquecendo” o campo visual e minimizando a sensação gélida que os jardins mostram nos meses com temperaturas baixas. Além do mais atrai beija-flores, saís, sanhaçus, cambacicas e vários tipos de psitacídeos.

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Além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. Seu porte é de 3 a 5 m de altura.

Seu cultivo deve ser a pleno sol, num solo fértil e úmido, preferencialmente rico em matéria orgânica.

Sua multiplicação é feita principalmente por sementes, que não necessitam nenhum tipo de tratamento especial, devendo ser plantadas logo que sejam colhidas. Pode ser multiplicada por estacas que apresentam rápido desenvolvimento também.

Apesar de não necessitar de grandes cuidados, antes de semear, estudos demonstram que se lixarmos a semente levemente com lixa d’água, aumentamos sua taxa de germinação.

Deposite a semente 1cm abaixo da superfície do substrato em posição horizontal. As plantas começam a aparecer entre 12 e 24 dias após o plantio.

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