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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

samaúma

Árvore espinhenta, da família Malvaceae, com 30-40 m de altura, dotada de copa ampla e frondosa, dotada de raízes que se desenvolvem junto com o tronco, acima do solo.

A ocorrência natural é em toda a bacia amazônica, nas florestas inundadas ou pantanosas da várzea dos rios. Mas ocorre nas Américas de um modo geral, na África e na Ásia.

Seu tronco é reto e cilíndrico, de 80-160 cm de diâmetro, de casca verde-acinzentada e revestida de espinhos.

As folhas são compostas por 5-7 folíolos por haste de sustentação, sem pelos, esbranquiçados na face inferior, com consistência de couro e margem serrilhada. Surgem de um ponto comum, da extremidade de uma longa haste de sustentação, de 28 cm de comprimento, parecendo dedos na palma da mão.

flores

As flores são em forma de cacho, do branco para o creme, com a base verde. Seu desenvolvimento no campo é considerado rápido (de 5 a 6 m aos 2 anos).

O fruto é seco, tipo cápsula, de aproximadamente 5 a 7 cm de diâmetro por 8 a 16 cm de comprimento, dotado de 120-175 sementes.

As semente são arredondadas, de cerca de 6 mm de diâmetro, envolta por uma paina.

Sua floração ocorre entre os meses de agosto e setembro, com a árvore praticamente nua de folhagem. Os frutos amadurecem no período outubro-novembro.

A madeira é leve, macia e de baixa durabilidade natural. Empregada na construção de embarcações, para miolo de compensados e produção de pasta celulósica.

Sendo chamada de Gigante da floresta, a sumaúma tem várias aplicações práticas no cotidiano dos homens. Deriva dela, por exemplo, a kapok (pluma que envolve as suas sementes). Para obter um quilo de kapok são necessários duzentos frutos (que também servem de alimento aos animais).

paina

Desta pluma são feitos de bóias e salva-vidas (por ser impermeável à umidade) até enchimento de colchões e travesseiros, além do material ser um excelente isolante térmico.

A sua madeira é empregada na construção de embarcações, miolo de compensados e na produção de celulose.

Das sementes ainda se extrai um óleo comestível, usado também para iluminação e fabrico de sabão.

Dona de muitas lendas e mitos na floresta, a samaúma é considerada “o telefone” da mata. Isso porque ao bater em suas sapopemas (raízes tubulares que cercam a base do tronco), elas ecoam, anunciando que há alguém ali, sob a sua sombra.

samaúma (2)
Geralmente esta espécie floresce nos meses de agosto e setembro. A árvore fica quase completamente desfolhada neste período.

A sumaúma ainda tem aplicações medicinais. Sua seiva é usada, por exemplo, para curar conjuntivite. Uma curiosidade: as raízes descobertas, nas margens dos riachos secos, fornecem água potável no verão.

floresta magiva

Paulownia elongata

As árvores são um do mais belo rebento criado pela natureza com vários propósitos, sendo a decoração e o paisagismo um dos últimos motivos para a existência de tais plantas.

Elas, além de promoverem sombra fresca entre seus galhos e folhas, contribuem para manter a temperatura da região onde estão plantadas, provendo alimento e abrigo para diversos animais, reciclando o ar ao coletar gás carbônico para a realização da fotossíntese e o lançamento de oxigênio proveniente da fotossíntese, além de vários outros aspectos positivos que as árvores fazem no planeta.

Tamanha é a importância das árvores para os olhos dos biólogos que, durante muito tempo, acreditou-se que o “pulmão do mundo”, isso é, o local onde o oxigênio de toda a Terra era produzido estava incrustado no sul do continente Americano, na maior floresta tropical de todo o planeta: a Amazônia.

Por conta da extensa área coberta, acreditava-se que, ali, era produzida uma grande porcentagem do oxigênio existente na Terra. No entanto, depois de extensas pesquisas levadas pelos pesquisadores, descobriu-se que todo o oxigênio produzido pela floresta amazônica era, na realidade, consumido por ela mesmo, retornando apenas uma porcentagem bem baixa para a atmosfera.

Os verdadeiros responsáveis por manter o oxigênio equilibrado na atmosfera são as algas.

folha-Paulownia elongata

E, atualmente, têm se debatido muito sobre os rumos que a humanidade tem tomado nos últimos tempos, com a decadência da natureza perante as ações humanas que estão culminando com a destruição das matas, florestas, vidas animais, entre muitas outras consequências bastante cruéis.

E, o pior disso tudo é a falta de consciência humana para esse tipo de problema, visto que tais danos, um dia, irão respingar sobre o nosso modo de vida, podendo prejudicar a nós mesmos, nos mais variados quesitos.

Mas, felizmente, diversas campanhas e políticas públicas lançados pelas nações tem como motivo principal a recuperação da nossa natureza, devastada por séculos de exploração.

Nesse sentido, têm se falado e muito sobre a sustentabilidade, que é o método encontrado pelas empresas de se compactuar com as causas naturais sem perder suas atividades industriais.

Com isso, pode-se encaixar aí, também, os esforços por parte da população em recuperar as florestas locais com mais mata, em especial, as plantas que já sejam nativas dessa região.

No entanto, muitas pessoas já gostam de viver cercadas de natureza, por conta do frescor que as plantas oferecem ou pela vivacidade que elas proporcionam no ambiente onde se vive. E a árvore imperatriz é um bom exemplo disso.

Paulownia elongata-1

Árvore Imperatriz – Por que esse nome?
A Arvore Imperatriz é uma árvore que tem originalidade chinesa e coreana, sendo localizada em grande número nesses lugares, sendo também encontrada no Japão.

Na Europa, a planta chegou por volta do ano de 1834, quando seu nome veio por conta de uma homenagem à princesa dos Países Baixos da época.

No entanto, muitos pesquisadores indicam que o nome veio por conta da grande presença que a árvore causa no meio ambiente, especialmente quando se fala em primavera, época em que suas folhas desabrocham e, assim, mostram toda a sua beleza.

É uma árvore comumente utilizada como enfeite, mas, também, pode servir como um bom local de repouso, já que produz uma sombra bastante convidativa para aqueles dias estressantes de calor do verão.

Uma das qualidades da árvore é a sua incrível adaptação ao clima das cidades – onde existe muita poluição- sendo uma das favoritas quando se fala na construção de praças e parques nos centros urbanos.

frutos

É uma árvore com crescimento bastante rápido: pode atingir até 25 metros de altura, sendo que, durante o primeiro ano, já pode atingir a altura de seis metros, apresentando um crescimento de incríveis trinta centímetros a cada três semanas. É considerada como a árvore que mais cresce no planeta.

Como já dito de sua resistência à poluição, a árvore imperatriz também é uma das árvores que mais produz oxigênio no planeta, chegando a produzir uma quantidade superior a quatro vezes mais do que as outras árvores.

Além de atingir uma altura bastante considerável, o tronco da árvore pode chegar a ter um metro de comprimento em seu diâmetro, sendo a sua madeira considerada bastante leve, se sendo empregada na construção civil e no planejamento e moveis mais requintados.

Como cuidar da muda da Árvore Imperatriz
Como se sabe, as árvores se tornam esbeltas com o passar do tempo. Mas antes, é claro, precisam receber cuidados iniciais para que possam, enfim, se tornar árvores independentes no futuro.

E isso se finda geralmente em como cuidar das mudas. Primeiramente, você precisa alocar a muda de árvore em um local fresco e que possa ter uma presença de luz natural constante.

Paulownia elongata-2

Feito isso, é importante regar a mudinha sempre que sentir que ela aparenta estar “ressecada”. Deve-se sempre lembrar que o local onde a plantinha está não é úmida como o solo, sendo que, portanto, é necessário regar a muda regularmente, mas sem exagerar na dose, também.

No caso da Imperatriz, é necessário destacar que o seu crescimento é rápido e, portanto, é preciso ter cautela quando ao momento de plantá-la diretamente no solo. Como se sabe, em apenas um ano, ela pode crescer seis metros.

Ou seja, o ideal é plantá-la no local de escolha em um intervalo de até três meses, para que ela possa criar raízes profundas e, assim, se estabelecer no meio ambiente.

É importante que a terra esteja adubada e úmida, para que a muda possa se acostumar com o novo ambiente.

janela-brisa

Paulownia tomentosa

O kiri-japonês é uma árvore da família Paulowniaceae e sua origem é da Ásia – China, Coréia e Japão e se difundiu pelo mundo pelas suas qualidades paisagísticas. É uma

Seu porte é considerado médio, atingindo de 10 a 25 m de altura. As raízes são superficiais e muito fortes, e a planta pode emitir novos rebentos a partir dela. As folhas são grandes, verdes claras, alternas, longo-pecioladas e em formato cordiforma a ovado.

As inflorescências surgem na primavera, com a árvore ainda despida de folhas, e são grandes panículas terminais carregadas de flores.

As flores são hermafroditas, tubulares, perfumadas, pendentes, de cor lilás e semelhantes na forma às flores da dedaleira (Digitalis purpúrea). O fruto que se segue é uma cápsula oval, persistente,  seca, de cor marrom quando maduro e contém numerosas sementes pequenas e aladas.

De crescimento rápido, porte elegante e floração abundante, o kiri-japonês é uma espécie muito interessante no paisagismo, principalmente quando o tempo de formação do jardim é um fator importante.

Paulownia-tomentosa

Sua folhagem produz boa sombra no verão e, após a queda das folhas no inverno, ela permite a passagem da luz solar. Utilize-a isolada, como destaque – mostrando a variação das estações – ou em pequenos bosques, conjuntos ou renques, formando belas alamedas.

Há que se atentar, porém, que sua madeira é leve e um tanto frágil, estando sujeita a quebra e queda dos ramos em locais sujeitos a ventos fortes. Além disso, é conhecida por ter raízes agressivas, que podem invadir canteiros vizinhos e causar problemas em construções.

Por este motivo, o plantio em calçadas e jardins pequenos não é recomendado.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solos profundos, não arenosos, preferencialmente enriquecidos com matéria orgânica e irrigados no primeiro ano de implantação.

Após este período as regas podem ser deixadas por conta das chuvas e depois de bem estabelecida ela é muito resistente à estiagem. É uma planta tolerante ao frio invernal, geadas e poluição ambiental.

folhas_paulownia

Resistente também a incêndios, rebrotando com vigor a partir de suas raízes. As podas anuais, realizadas sempre após o florescimento, estimulam intensas florações no ano seguinte e ajudam a controlar o porte e a forma da árvore.

Sua multiplicação é feita por estaquia, alporquia e por sementes. As sementes devem ser colhidas dos frutos já secos, quando estão iniciando a abertura natural.

passaro

folhabordo

O meio ambiente é uma das coisas mais fascinantes na Terra, único astro celeste, até agora, que tem um suporte para a vida. Logicamente que é a existência de vida nos parâmetros em que conhecemos e que nos próprios estamos inseridos.

No entanto, é bem possível que, em algum lugar do nosso Universo (ou, até mesmo, dentro do nosso Sistema Solar), possa haver algum planeta que abrigue vida com condições diferentes a que estamos acostumados.

Voltando ao nosso planeta, ele é  um rochoso coberto de água, sendo o terceiro planeta mais próximo do Sol, a uma distância de “apenas” 150 milhões de quilômetros. Por causa dessa distância, e pela atual situação do nosso Sol, foi possível que se criasse a vida por aqui, e que nós estivéssemos aqui reunidos nesse artigo.

E, por conta dessa especificidade em encontrar vida como a conhecemos por aqui, as pessoas começaram a olhar com mais cuidado para o nosso planeta, tentando minimizar as nossas destrutivas ações que têm colaborado para a degradação do meio ambiente.

Uma das primeiras ações a se fazer é, justamente, a preservação da flora, que é um dos maiores responsáveis por manter a fauna viva no planeta. É óbvio que, na falta de fauna, a flora também se extinguirá, mas a degradação da fauna iria causar um efeito muito mais nocivo e a fauna iria desaparecer rapidamente.

Árvore-Bordo

Felizmente, o planeta está entrando em uma era de conscientização, tendo muitas pessoas empenhadas em ajudar a manter o planeta habitável para as próximas gerações. E, uma das ações que estão sendo feitas é o plantio de árvores (preferencialmente, nativas) onde os locais de desmatamento são mais graves. E essa atividade vem surtindo efeito cada vez mais.

Em se tratando de decoração, a flora é bastante requisitada, já que, por meio dela, é possível conseguir plantas e árvores que podem ser usadas como decoração. E o bordo é um exemplo delas. Mas será que essa árvore pode ser plantada e se desenvolver no Brasil? É o que pretendemos descobrir.

folhas da árvore bordo

As árvores do gênero Acer
A árvore de bordo faz parte do gênero Acer, podendo ser ou uma árvore, que pode atingir alguns metros de altura, ou até mesmo, um simples e rasteiro arbusto.

A sua ocorrência é muito mais forte na Ásia, mas, em algumas partes da Europa, a espécie também é endêmica.  No planeta, existem cerca de 130 espécies da árvore, cada uma com uma especificação para que o seu crescimento no ambiente se dê de forma adequada.

Além de ter um viés decorador, a Árvore de Bordo também é bastante requisitada por ser dali que se extrai o xarope de bordo, composto que pode ser convertido tanto em remédios quanto em alimentos e acompanhamentos, como geleias que podem ser colocadas no pão, em biscoitos ou torradas.

As árvores de bordo, quando não arbustos, podem chegar a medir de doze a quinze metros de altura, sendo que a sua maior característica são as folhas, que costumam ter três folhas com pontas agudas (daí o nome Acer, que é uma palavra de origem latina e tem como significado “agudo”, sendo que a sua forma mais conhecida é a do bordo vermelho, cuja as folhas tem uma coloração vermelha a laranjada.

Uma folha de bordo, inclusive, faz parte da bandeira do Canadá.

folha de bordo

As suas flores costumam ser de cores amarelas, verdes, alaranjadas ou de cor mista, sendo que a sua floração costuma ocorrer, geralmente, no início da estação da primavera, o que faz com que a planta seja um grande fornecedor de néctar, atraindo diversos tipos de insetos para si.

As flores originárias do bordo não são muito grandes, mas causam um grande frisson quando tais flores desabrocham e estão presentes em todas as partes da árvore.

O homem utiliza a arvore de bordo para diversos fins, e a confecção de xaropes e outros alimentos com a seiva da árvore é apenas um deles.  A madeira proveniente do bordo é utilizada para a confecção de móveis, por conta de sua durabilidade e qualidade. Além disso, a indústria de instrumentos musicais também utiliza e muito a madeira de bordo, por conta de sua composição ser excelente para a execução de músicas por meio dele.

Árvore-Bordo

A árvore de Bordo no Brasil
Como já dito anteriormente, o bordo é uma espécie totalmente nativa da porção asiática do planeta, com alguns espécimes presentes na Europa.

No entanto, existem algumas espécies do bordo que podem ser plantadas em outros locais do globo, desde que sejam respeitadas algumas condições de sobrevivência: o bordo japonês, como é conhecido essa variação, tem resistência suficiente para sobreviver em locais com temperaturas mais próximas do frio, como as zonas temperadas.

E, como sabemos, o nosso Brasil, que de tão grande que é, apresenta diversas variações de temperatura (embora seja um país tropical), que permitem que o bordo japonês seja cultivado por aqui, na região Sul, que é a única parte do país que está localizada bem na transição da zona tropical para a temperada.

Assim como os demais espécimes de bordo, o bordo japonês demora de 7 a 10 anos para crescer até 15 metros de altura (raramente acontece), e, até lá, passa por diversos ciclos, que vão causando o seu reforçamento para conseguir resistir aos anos.

bordo

É um dos espécimes mais procurados para que sejam transformadas em bonsai (por sua altura chegar, normalmente, entre 6 a 10 metros de altura), que é um dos estilos de árvores mais curiosas existentes.

Embora o uso do xarope de bordo seja presente em, praticamente, todo o planeta, ele não é bastante conhecido no Brasil, mesmo tendo representantes dessa árvore na porção sul do planeta.

Por causa da não presença da cultura de uso do xarope de bordo, é necessário que ela seja importada de países como Canadá ou Estados Unidos, por meio da internet, para só assim ser usada para fins medicinais ou gastronômicos.

Em algumas vezes, o xarope pode muito bem substituir o açúcar, sendo uma forma mais natural e saudável de adoçar os alimentos e/ou fazer chás e outros tipos de bebidas.

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