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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Rapis 2

Nome Científico: Rhapis excelsa
Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama, jupati
Família: Arecaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.

Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes.

Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo.

De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de desenho informal.

Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental ou tropical. É também muito popular na decoração de escritórios, lojas, eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente. A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento.

Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos.

Não tolera geada, ambientes muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.

Abricá-de-,acaco

Nome Científico: Couroupita guianensis
Nome Popular: Abricó-de-macaco, curupita, castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia
Família: Lecythidaceae
Origem: América do Sul (Floresta Amazônica)
Ciclo de Vida: Perene

O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica. Apresenta folhas simples, alternadas, e de formato elíptico a lanceolado. As flores curiosamente surgem do tronco, em longas inflorescências do tipo rácemo, que podem chegar a 3 metros de comprimento. As flores contêm seis pétalas carnosas, esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas e longos estames brancos, amarelos ou róseos com anteras amarelas. Elas exalam um delicado aroma de rosas, e são atrativas para abelhas e mamangavas, que se encarregam da polinização. A floração pode perdurar por todo o ano, mas é mais intensa na primavera e verão.

Os frutos são grandes cápsulas globosas, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, o que lhe valeu o nome em inglês de cannon ball tree (árvore-bola-de-canhão). Sua polpa é gelatinosa, azulada e mal cheirosa, com 200 a 300 sementes. Apesar de comestíveis, os frutos não são apreciados, devido ao aroma desagradável. No entanto eles servem de alimento aos macacos e animais domésticos. Os frutos do abricó-de-macaco levam quase um ano para amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem.

Por este motivo, esta bela árvore não pode ser plantada em locais com circulação de pessoas e automóveis, como calçadas e ruas, assim como pequenos jardins residenciais. Sua beleza deve ser admirada à distância, geralmente em parques, jardins botânicos, grandes jardins e fazendas. O porte do abricó-de-macaco também é respeitável, podendo chegar de 15 a 25 metros de altura, e até 35 metros em seu habitat natural. Seu crescimento é rápido e sua madeira é macia, por este motivo, ela necessita de tutoramento nos primeiros anos após o plantio.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o calor, a umidade e tolera o encharcamento. Nos primeiros anos é interessante proteger a muda do sol quente do meio-dia, da mesma forma como ela estaria sendo protegida pelas copas das árvores na floresta. As florações surgem a partir do quinto ano. Multiplica-se por sementes.

44-Corticeira - Erythina crista-galli (1)

Nome Científico: Erythrina crista-galli
Nome Popular: Mulungu, corticeira-do-banhado, suinã, sananduva, corticeira, crista-de-galo, samauveiro, seibo, flor-de-coral
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O mulungu é uma árvore largamente utilizada no paisagismo urbano. Suas folhas são compostas, trifolioladas com folíolos glabros, de coloração verde levemente acinzentado. As flores são vermelhas na superfície e rosadas na face inferior.

É considerada uma florífera decídua, isto é, perde as folhas durante a floração. Os frutos são do tipo legume (vagem).

Não é uma árvore muito alta atingindo de 6 a 10 metros de altura. Com espessura de cerca de 50 cm, seu tronco é tortuoso e bonito, além de útil: sua madeira tem muitas utilizações.

A floração ocorre de setembro a dezembro. É a árvore símbolo da Argentina.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a córregos e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado.

Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas, mas principalmente sementes.

sansão do campo

Nome Científico: Mimosa caesalpineafolia
Nome Popular: Sansão-do-campo, sabiá, cebiá, sansão-gigante
Família: Fabaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O sansão-do-campo é uma árvore de crescente popularização, utilizado principalmente como cerca – viva. Originário do semi-árido nordestino, ele apresenta caule pardacento, com ramificações desde à base e muito acúleos nos ramos (acúleos semelhantes aos de roseira). Suas folhas são bipinadas, com 4 a 8 folíolos glabros e ovais. As flores são pequenas, com longos estames, de coloração branca-creme, reunidas em espigas cilíndricas. Os frutos são do tipo legume (vagem), com cerca de 9 cm de comprimento e 5 a 6 sementes.

O sansão-do-campo pode ser conduzido como arbusto e é uma excelente cerca – viva. Sua floração abundante e folhagem verde são ornamentais e valorizam propriedades, principalmente de grande extensão, como fazendas, sítio, indústrias, escolas, etc. Com boas e poucas podas de formação, rapidamente torna-se bastante densa e resistente, protegendo de ruídos, poeira e principalmente contra a invasão de pessoas e fuga de animais, devido aos ramos espinhentos. Seu período de floração é longo, e as flores abundantes em néctar, são muito atrativas para as abelhas.

O crescimento é muito rápido e com cerca de dois anos já forma uma cerca viva imponente. É indicada também como quebra-vento, e está sendo largamente utilizada com esta finalidade em pomares comerciais, como de laranjas. Por ser uma leguminosa, o sansão-do-campo, fornece forragem de elevado valor protéico, e é uma das importantes alternativas para a alimentação de caprinos. Quando implantada em pastagens, como cerca – viva, deve ser protegida dos animais, pelo menos no primeiro ano. Atinge altura máxima de 8 metros.

A madeira do sansão-do-campo também é bastante explorada. Ela caracteriza-se por ser dura, pesada, compacta, resistente a cupins, e muito durável mesmo quando enterrada. Dela podem ser feitas estacas, moirões, dormentes, postes, porteiras, carvão, etc. Devido a facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em áreas desmatadas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, desde que seja drenável. Tolerante a secas prolongadas, podas drásticas e queimadas, rebrotando com vigor. Não tolera geada ou encharcamento. Não necessita adubações nitrogenadas, mas é interessante adubar com fontes de fósforo e potássio no primeiro ano de implantação.

Multiplica-se por sementes, inoculadas com micorrizas específicas, semeadas em saquinhos ou diretamente no local definitivo. Para a formação de cercas-vivas indica-se o plantio com espaçamento de 10 cm entre as plantas.