Calçadas estreitas: - Eritrina Candelabro – Flores amarelas - Jasmim Manga – Flores rosas com amarelo
Calçadas com 2 m de largura: - Ipê-amarelo – Flores amarelas
- Ipê-branco – Flores brancas
- Estremosa (Resedá) – Flores rosas, brancas ou roxas
Calçadas com 2,5 m de largura: - Quaresmeira – Flores roxas ou rosas
- Pata-de-vaca – Flores brancas e lilases
- Manacá-da-serra – Flores tricolores (rosas, brancas e roxas)
Calçadas com mais de 3 m de largura: - Sibipiruna – Flores amarelas
As folhas apresentam a vulgar cor verde devido à clorofila, um pigmento encontrado nas células das plantas.
A clorofila absorve a luz solar e usa a energia desta para fabricar alimento para a planta. Mas no Outono as folhas das árvores perdem o seu verde-vivo. As folhas do choupo tornam-se douradas, o açúcar do bordo cora de vermelho. Essas mudanças de cor significam que estão ocorrendo transformações químicas nas folhas: algo está a acontecer à clorofila.
À medida que o Verão vai cedendo o lugar ao Outono, cada árvore começa a preparar-se para o Inverno.
Os nutrientes vão saindo lentamente das folhas para os ramos da árvore, tronco e raízes, onde são armazenados e protegidos de forma segura do severo frio que se seguirá.
Quando chega a Primavera, a árvore serve-se desses nutrientes para formar novas folhas.
À medida que os nutrientes se afastam, as folhas param de fabricar clorofila. A clorofila ainda existente nas folhas vai-se desintegrando gradualmente, o que permite a outros pigmentos fazerem-se notar. Em algumas árvores emergem pigmentos amarelados e alaranjados.
Assim, as folhas do vidoeiro e da nogueira americana tornam-se de um amarelo-amanteigado à medida que a clorofila se desvanece.
As folhas de outras árvores adquirem umas lindíssimas sombras avermelhadas.
A árvore do anis-estrelado faz lembrar o loureiro pelo seu belo porte e a magnólia por suas flores decorativas. Toda a planta exala um agradável aroma semelhante ao anis, ainda que mais intenso. Introduzida na Europa no século XVII, a China é o seu maior produtor.
Os chineses o utilizam para temperar carnes e frutos do mar. Não é plantado comercialmente no Brasil, e é a base para o fármaco Tamiflu, atualmente utilizado para combater a gripe suína. Originário do Sul da China, é cultivado em zonas quentes e úmidas do continente americano. É uma árvore da família das Magnoliáceas, que atinge de 2 a 5 metros de altura. A sua casca é branca e as folhas perenes e lanceoladas.
Seus frutos têm a forma de estrela de 8 a 12 pontas e é de cor castanha. A essência do anis-estrelado, por conter anetol, tem efeitos tóxicos sobre o sistema nervoso, causando delírios e convulsões, quando tomado em doses elevadas.
O anis-estrelado (Illicium verum ), não deve ser confundido com o anis (pimpinella anisum L.) apesar de conter o mesmo princípio ativo (anetol) tendo propriedades semelhantes àquela planta. É digestivo como o anis, porem é mais concentrado.
É carminativo e muito útil nos casos de digestões difíceis, fermentação intestinal e flatulência. Alivia os espasmos das vísceras ocas (estômago, vesícula biliar, intestino, útero).
O anis-estrelado é também conhecido como anis-da-China, anis-do-Japão, anis-da-Sibéria, funcho-da-China.
Em portugual: badiana, anis-estrelado; Espanha: anis estreliado, anis de estrella, anis de China; França: badiane, anis de la Chine; Inglaterra: star anise, Chinese anis.
O Manacá-da-Serra mede de 7 a 15 metros de altura. É muito parecido com a Quaresmeira, mas é um pouco mais alto e o seu caule é mais liso. A maior dificuldade em diferenciar as duas flores está nas folhas que são muito parecidas. As folhas do Manacá-da-Serra possuem forma lanceolada, aveludada nas superfícies. São verde-escuras com nervuras longitudinais bem visíveis. Suas flores têm três cores distintas. Nascem flores brancas, depois de um dia ficam rosa e no dia seguinte ganham a coloração lilás e assim permanecem até envelhecer e cair. Os botões mantêm a planta florida dede abril até o começo de novembro. Seus frutos amadurecem de fevereiro a março.
Essa planta se espalha por toda a Mata Atlântica (está entre as pioneiras de maior abundância em formações secundárias da Mata Atlântica) e faz parte da vegetação desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul.
É uma árvore pequena, que encontra ambiente favorável em florestas pluviais e em matas secundárias, principalmente nas serras. O clima adequado para o seu plantio é o quente e úmido.
O interesse pelo cultivo do manacá ocorre por dois motivos: a comercialização de sua madeira em construções internas, e a comercialização para fins ornamentais. É uma planta muito aconselhável para atividades paisagísticas e compõe lindas paisagens naturais na região sul do País.
Sua florada é realmente incrível e não passa despercebida ao turista que desce as serras de Santa Catarina no fim do verão, nem ao morador locar que com ela já se habituou.
Por volta do ano 2001 foi lançada uma espécie nova, o Manacá-da-Serra anão, que varia de um a quatro metros de altura, variedade apropriada para ser plantada em vasos.
As flores do Manacá-da-Serra representam a alegria de viver, e buquês dessa espécie de planta deve contar com as suas diferentes cores, em eventos joviais.
O Manacá da Serra é encontrado em duas variedades:
Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) – Árvore de porte baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e com nervuras longitudinais paralelas. As flores ocorrem no verão e a frutificação no outono,
Manacá-da-serra-anã (Tibouchina mutabilis ‘nana’) – Arbusto que alcança de 2 a 3 m de altura e é mais precoce, do que o outro, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado, em calçadas, já que suas raízes não são agressivas. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.
Curiosidades: O Manacá-da-Serra é muito importante na vida de uma determinada borboleta, pois se trata do único alimento de suas lagartas. A borboleta amarela manchada de preto, que tem 80 mm de envergadura deposita seus ovos no Manacá, e é encontrada sob as folhas da árvore ou nas imediações dela.