Da Família das Malvaceae (Juss.) é constituída de 252 gêneros e há cerca de 2330 espécies espalhadas pelo mundo, com destaque à América do Sul.
Compreende oito espécies de árvores, nativas do sul tropical da Ásia, norte da Austrália e África tropical.
As árvores do gênero Bombax são das árvores maiores que se encontram nas respectivas regiões, alcançando de 30 a 40 metros de altura com troncos de 3 metros de diâmetro.
As folhas são caducas, caindo na época seca, de 30 a 50 cm de diâmetro, palmeadas, com 5 a 9 divisões de folhas mais pequenas.
Produzem flores vermelhas entre Janeiro e Março. Plantam-se em jardins e também são utilizadas na reflorestação da selva.
A flor da paineira vermelha (Bombax malabaricum) é grande e bem vermelha, o fruto é comprido e verde-amarronzado (depois se abre e sai a paina –algodão).
As espécies do gênero Bombax são as plantas das quais se alimentam as larvas de algumas espécies de Lepidoptera.
Por exemplo, a espécie Bucculatrix crateracma alimenta-se exclusivamente das folhas de Bombax ceiba.
Sinônimos em português: Algodoeiro do mato, Bómbax, Bonga, Borracha, Borracho, Cartageno, Paineira da India, Panha, Panheira, Sumaúma.


Em regiões de praia, o plantio de árvores, além do aspecto ornamental, apresenta outras funções importantes. As espécies selecionadas devem ser adequadas às condições de solo e clima do local, fornecer sombra, “segurar” o vento carregado de sal, além de contribuir para o microclima da área, dando condições para que outras espécies vegetais sobrevivam no local. Abaixo, algumas sugestões.
Espécies de árvores para praia:
Cassia Imperial (Cassia fistula): produz cachos de flores amarelas;
Mangueira (Mangifera indica): nem é preciso dizer que os frutos são deliciosos;
Chapéu-de-sol; (Terminalis catappa): o nome já diz – sua copa fornece uma farta sombra;
Quaresmeira (Tibouchina granulosa): sua florada, exuberante, espalha-se por uma grande copa;
Flamboyant (Delonix regia): produz muitas flores em tons que vão do laranja ao vermelho;
Pitangueira (Eugenia uniflora): a sombra não é tão fechada, mas o sabor agreste dos frutos compensa;
Jasmim-manga (Plumeria sp.): vai dar um charme especial à sua casa, com flores intensamente perfumadas.

Considerada por muitos como a mais bela e nobre das árvores floríferas, a Amherstia nobilis é uma cesalpinácea da família das leguminosas originária de Burma (atual Myanmar), pequeno país localizado na Ásia, mais precisamente na porção norte-ocidental da península da Indochina, tendo grande parte do seu território coberto por florestas tropicais.
Esta árvore foi descoberta em 1826 pelo botânico Nathaniel Wallich (1786-1854 em um jardim de um monastério em Kogun (Burma) e o nome Amherstia foi em homenagem a Lady Sara Amherst, colecionadora e coletora de plantas na Ásia no século dezenove.
Pouco depois do descobrimento da Amherstia o seu cultivo em coleções já teve inicio em 1837 em Burma e devido à impressionante beleza de suas flores foi levada para a Inglaterra aonde chegou a florescer em estufas especiais para plantas tropicais.
Também encontrada em estado nativo na Índia, a Amherstia é espécie única no gênero e no Brasil foi introduzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Devido à sua difícil propagação foi pouco disseminada em nosso país e os poucos exemplares existentes são vistos em jardins de colecionadores. No estado de São Paulo a multiplicação desta planta teve início na década de 50 no Instituto Agronômico de Campinas pelo Engenheiro Agrônomo Dr. Hermes Moreira de Souza e os primeiros exemplares foram distribuídos aos viveiristas no intuito de se conseguir a propagação comercial da espécie.
É uma árvore copada e densamente folhada com porte de 7 a 10 metros de altura e torna-se simplesmente espetacular quando desabrocha seus longos racemos de flores vermelhas com as corolas caprichosamente manchadas de amarelo-vivo. Floresce praticamente o ano todo, porém a floração intensifica-se a partir de agosto, setembro e durante os meses mais quentes do ano. Suas brotações apresentam duas a três folhas novas pendentes e de coloração marrom avermelhada o que torna a árvore extremamente ornamental mesmo quando sem flores.
Cultivo
A Amherstia requer clima quente, solo rico em matéria orgânica, bem drenado em um bom teor de umidade tanto no solo como no ar, sendo ideal o seu cultivo no litoral. Isto não significa que não possa ser cultivada em locais mais frios e secos; nestes locais durante os meses de estiagem devem ser feitas irrigações periódicas, pois suas folhas novas com a falta de umidade tendem a secar as bordas. O plantio das mudas deve ser feito em covas espaçosas (60 cm de diâmetro por 60cm de profundidade) adubadas com 20 litros de esterco de curral bem curtido e 500g de superfosfato simples ou farinha de ossos. Durante o desenvolvimento inicial a coroa ao redor do caule deve ser protegida com cobertura morta, livre de gramíneas ou outras forrações. Após 3 meses de plantio já deve ser iniciada a adubação química trimestral com NPK 10-10-10 primeiramente com 50 g aumentando as aplicações conforme o desenvolvimento da planta. Plantas obtidas por alporquia e bem nutridas florescem já no primeiro ano de plantio.
Propagação
As mudas de Amherstia são obtidas de alporquia e também através de sementes que devem ser coletadas debaixo da árvore logo que caiam, evitando que fiquem muito tempo expostas para que não haja um ressecamento das sementes dificultando a germinação.


Árvore de folhagem perene nativa do nordeste da Austrália e pertencente à família das proteáceas.
Quando cultivada seu porte varia entre 7 e 8 metros.
Suas folhas quando jovens são lobadas e em fase de brotação apresentam coloração avermelhada o que as torna muito decorativas.
A floração ocorre de dezembro a fevereiro com flores que lembram bastante as das grevilleas porém em maior tamanho (15 a 20 cm.) e maior quantidade. Estas flores são suavemente perfumadas e muito melíferas.
Na Austrália ela é bastante usada em arborização urbana em locais de clima tropical e subtropical preferindo solos ricos em matéria orgânica.
No Brasil vem sendo utilizada no paisagismo em pequenas quantidades devido ao fato de ser pouco conhecida.
Su desenvolvimento é bastante rápido e inicia a floração entre 2 a 3 anos.
Luz: Pleno sol.
Solos: Ricos em matéria orgânica. Evitar solos compactados.
Clima: Tropical e subtropical.
Origem: Austrália.