As palmeiras, aliadas às árvores, arbustos, forrações e gramados constituem os componentes vegetais de uma composição paisagística. Elas são plantas características de regiões tropicais.
Elas enfatizam e transmitirem o fascínio tropical e permitem uma grande liberdade na composição, por isso, são elementos importantes nos projetos paisagísticos, na maioria de nossas cidades.
A maioria de suas espécies possui um único tronco, mas as palmeiras também podem apresentar vários troncos, formando uma touceir, como a areca-bambu (Dypsis lutencens), muito usada em nossos jardins.
Embora suas flores sejam pouco atraentes, porque são pequenas e não apresentam colorido vistoso, sua beleza é sempre indescritível pela riqueza de textura de seus troncos e pela diversidade de suas folhas.
As palmeiras não necessitam cuidados especiais, apenas a retirada de folhas secas ou de inflorescência velhas ou cachos de frutos secos. Em geral, as palmeiras cultivadas como plantas ornamentais sofrem pouco com pragas e doenças.
Use palmeiras em seu projeto para destacar áreas, como acessos principais. Se você deseja ressaltar um elemento arquitetônico, marque seu acesso com palmeiras em linha. Você vai obter um efeito maravilhoso.
Tire partido das diferentes alturas que elas apresentam e das diferentes texturas e formas de seus troncos (colunares e lisos, bojudos, revestidos com fibras, etc), da diversidade de forma de suas folhas (em leque, planas, armadas, crespas, pinadas, etc), das inflorescências, etc.
A sibipiruna ( Caesalpinia peltophoroides), também conhecida como coração-de-negro ou sibipira, é uma árvore de grande porte, originária do Brasil, especificamente da mata Atlântica.
A sibipiruna é uma espécie da família das leguminosas e atinge altura máxima em torno de 18 metros.
É uma árvore de clima tropical, de crescimento rápido, com folhas pequenas caducas.
A floração ocorre entre setembro a novembro e produz flores amarelas organizadas em cachos. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege-claro, achatados, medem cerca de 3 cm de comprimento e permanecem na árvore até março.
A árvore é muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. Tem muitas características similares ao Pau Brasil.
Floresce com grande beleza e suas flores perduram por mais de um mês, entre Setembro e Outubro.
Luminosidade: sol pleno Porte: atinge até 18 m de altura Clima: adapta-se muito bem ao clima sub-tropical e tropical. Propagação: sementes Solo: não é muito exigente, mas prefere o ligeiramente ácido Podas: não são necessárias
A sibipiruna perde parcialmente suas folhas no inverno. A floração da espécie ocorre geralmente 8 anos após o plantio e cada exemplar, cultivado em condições adequadas, pode viver por mais de 100 anos.
Outro ponto que podemos notar até mesmo em parques no meio de grandes cidades, é o silêncio! As árvores formam uma parede que impede a propagação dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas hoje em dia para criar ambientes mais silenciosos e aconchegantes (além de bonitos).
Em um bosque frondoso, a copa das árvores acumula a maior parte da radiação solar, o que significa que o chão, permanecendo quase todo o dia na penumbra, é bem mais fresco.
Assim se define um micro clima – ou seja, um local restrito, ou isolado da região em torno. Desta forma, a temperatura na região de um bosque, no verão, pode ser 5 graus centígrados mais alta que a do próprio bosque. As metrópoles são outro tipo de micro clima – nesse caso porque geralmente estão cobertas por massas de ar quente, situadas a cerca de 120 metros de altura, criadas pela poluição. O resultado é a criação de ilhas de calor: assim, a temperatura no centro de uma cidade, por exemplo, pode estar 6 graus centígrados acima daquela de bairros distantes (ou mais arborizados) e da zona rural.
Se ainda assim, você ainda não se convenceu de que deve plantar árvores espere para saber mais… Sombra – ah, que delícia uma boa sombra! Não é? Bem, se levarmos em conta a devastação e a não preocupação do reflorestamento, pode se preparar para sair de casa de guarda sol, pois a previsão é de que em 2030 nossas matas vão acabar! Madeira – se você não tem nada de madeira na sua casa pode enviar seu nome para colocarmos no livro dos recordes. O mercado madeireiro é um dos que mais cresce no Brasil. Muitas empresas são clandestinas, e pouca gente se preocupou em saber se a madeira que está comprando é autorizada ou não. Se você usa madeira, por que não ajudar plantando? Papel – não sei se você sabe, mas não há no mundo país que tenha um substituto para o papel vindo da madeira de árvores, sendo produzido em larga escala! Preocupante? Então imagine quantas árvores você já usou e vai usar só com papel! Oxigênio – você respira? Bem, pode não conseguir mais daqui alguns anos. A poluição gerada pelas grandes cidades estão desequilibrando a quantidade de oxigênio no mundo! E uma novidade: Estudiosos afirmam que florestas muito antigas, que já atingiram seu equilíbrio, produzem a mesma quantidade de gás carbônico (liberado a noite) que a de oxigênio. E que florestas jovens, para poder crescer, liberam muito mais oxigênio do que gás carbônico. Isso significa que plantar uma árvore é produzir oxigênio! Frutas – quem não gosta de uma boa fruta? Mas não pense que elas são produzidas em laboratório. Elas chegam à sua mesa, pois árvores às produziram. E se você fizer as contas deve ter gasto com frutas o bastante para ter mais de 100 pés de cada fruta que você gosta. Mesmo porque o gasto em se ter uma árvore é quase zero. Fauna – que delícia ouvir o canto dos pássaros logo de manhã! Pois então! Plante uma árvore perto de sua casa e ouça o resultado! Se você estiver em zona rural, ou próximo à alguma floresta, ainda poderá receber a visita de diversos animais da fauna brasileira.
Primeiro vamos à nomenclatura
Nativa – ocorre naturalmente na região que se está tratando. Exótica – não ocorre naturalmente na região que se está tratando. Endêmica – espécie que ocorre exclusivamente na região que se está tratando. Uma espécie que é nativa da Austrália é considerada exótica no Brasil, como é o caso do Eucalipto. Uma espécie pode ser Nativa do Brasil, porém endêmica da Bahia, como é o caso da piaçava. Isso quer dizer que em São Paulo, ou em Amazonas, esta espécie é considerada Exótica.
Os benefícios de se plantar árvores nativas de sua região, além de não ter os problemas das exóticas, estão descritos a baixo:
- O alimento é exatamente os que os animais nativos precisam.
- Fazem parte de uma determinada floresta onde uma espécie ajuda a outra, de diversas formas.
- Dificilmente espécies nativas são exterminadas por pragas, pois já desenvolveram muito bem uma defesa para cada praga da região.
- Muito indicadas em plantios orgânicos, que desejam não utilizar agrotóxico.
- A relação entre os nutrientes disponíveis, e os nutrientes necessários para a árvore, é harmoniosa.
- São as árvores nativas que os pássaros nativos procuram para fazer seus ninhos. Você já reparou que em matas de Eucalipto ou Pínus houve-se muito pouco ou quase nenhum som de pássaros e outros animas?
- E por último, se existem mais de 500 espécies só na Mata Atlântica, das mais variadas formas, das mais lindas flores das mais cobiçadas madeiras do mundo.
Porque NÃO plantar árvores exóticas? - Por não terem predadores naturais, essas espécies podem se multiplicar sem controle, tornando-se assim uma praga, como é o caso do Eucalipto.
- Por não terem uma boa relação com a floresta nativa, podem competir desigualmente pelo espaço, chegando até matar as espécies nativas, como é o caso da Leucena, que em seu habitat natural com pouca água, desenvolveu uma substância que impede o crescimento de outras espécies ao seu redor, para evitar a competição pela água escassa.
- A proliferação pode ser descontrolada. Como é o exemplo também da Leucena. Em seu habitat nativo desenvolveu uma estratégia de produzir milhares de sementes. Isso porque a semente que encontrar apenas um pouco de água já irá germinar. Mas aonde o solo é seco só algumas sementes conseguem sobreviver. Aqui no Brasil, por ser um país tropical úmido, todas as sementes encontrar condições ideais para germinar. O que temos é uma disseminação tão intensa deste espécie que hoje é considerada uma verdadeira praga em nosso ambiente.
- Algumas espécies exóticas têm as raízes muito bem preparadas para absorver toda a água que conseguirem. Como é o caso do Eucalipto, que absorve tanta água do solo, que este chega a ficar seco. Muitos locais estão com o solo pobre por terem sido invadidos por esta espécie, que muitas vezes é plantada por pessoas que desconhecem este problema.
- O maior erro em se plantar exóticas como Eucalipto e Pinheiros, é que estas espécies crescem muito rápido. Pessoas e empresas que são obrigadas judicialmente a reflorestar utilizam estas espécies para mostrar o resultado o mais rápido possível. O que muita gente não sabe é que com espécies pioneiras brasileiras, consegue-se este resultado ou mesmo um melhor, tanto em termos de tempo quanto obviamente de qualidade, como é o caso da Embaúba, Monjoleiro e tantas outras mais.
Árvore nativa de regiões tropicais da Ásia, distribuída em toda a Índia, a Indochina, e da Malásia.
Também foi introduzida em regiões tropicais da África e América. Foram plantadas no sul da Flórida, Cuba, Porto Rico, Jamaica, México, em toda a América Central, Colômbia, Venezuela e Brasil.
A árvore cresce em solos pobres e delgados. A temperatura média anual onde desenvolve a árvore varia de 7,2 a 37 ° C, precipitação média anual varia entre 500 e 3000 mm.
Cassia fistula é usada como uma árvore de sombra e são muito ornamentais por causa das suas flores amarelas que caem em cachos. Pode-se vê-la plantada em jardins de casas, nas bordas das estradas, nas calçadas de ruas, parques e jardins das cidades.