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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Polyalthia_longifolia

Fantástica árvore de crescimento colunar e ramos pendentes com porte entre 10 e 15 m. de altura.  Na Índia, seu país de origem, é bastante usada em paisagismo, plantada principalmente em  renques ou  grupos  ornamentando parques, jardins e alamedas em templos religiosos.

Luz: Pleno sol

Solos: Ricos em matéria orgânica e bem drenados. Em locais de estiagem prolongada deve ser feita irrigação periódica.

Origem: Índia

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Cersis

A fantástica profusão de flores dessa espécie é tão intensa, que chega mesmo a cobrir por completo todos os galhos e seu tronco principal.
Suas flores são de coloração mais forte que as Redbud Canadenses, são maiores e dobradas.
Com sua folhagem em formato de corações, essa encantadora arvoreta chama a atenção com flores ou mesmo sem elas.

Verdadeiros coringas em um jardim, com floração precoce.
Podem ser cultivadas em vasos e se prestam extraordinariamente bem para a arte de bonsais, cultura essa muito  marcante dentro desse cultivar.

Mais resistentes que a espécie comum, e mais adaptável aos climas de todas as regiões do Brasil. podem ser plantadas em áreas residenciais, pois suas raízes não são agressivas.
Podem ser cultivadas a pleno sol em climas mais frios e, em meia sombra em climas mais quentes. com crescimento bem rápido, adapta-se as mais diferentes condições.

Suas flores são em tons de fúcsia arroxeadas e atraem diversos tipos de pássaros e borboletas, nos trazendo o maravilhoso prenúncio da Primavera.

Triplaris brasiliensis

Descrição: Árvore originária do Brasil, dióica, de tronco oco e retilíneo, alcançado de 10 a 20 m de altura, conforme a espécie. Ramagem formada por folhas grandes, simples, alternas, dispostas ao longo do tronco, produzindo copa colunar ou cônica.

Inflorescências masculina ou feminina, terminais, densas, ramificadas; as femininas, vistosas na cor vermelho-rósea e as masculinas, discretas, na cor creme.

Uso paisagístico: Árvore com notável qualidade ornamental, devido à forma da copa colunar e floração exuberante (planta feminina), além de apresentar crescimento rápido, sendo largamente empregada no paisagismo.

Ideais para plantio em ruas mais estreitas, assim como nas composições de plano de fundo, delimitando espaços, ou ainda, guarnecendo fachadas de edifícios ou construções mais altas.

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ÁRVORE sapucaia

Sapucaia (Lecythis pisonis), fotografada no Eixão Norte, em Brasília, Brasil.
A Sapucaia é uma árvore que está em extinção. Nos dias atuais, a maioria é cultivada em viveiros.
Ela passa por fases em que muda de forma e cor durante o ano. Depois de ficar despetalada, revigora-se tomando uma cor verde que, aos poucos, vai se transformando nesta cor Vermelha-vinho, para, em seguida, tornar-se uma árvore com as folhas meio que douradas.

Nome popular: castanha-sapucaia; cumbuca-de-macaco
Nome científico: Lecythis pisonis Camb.
Família botânica: Lecythydaceae
Origem: Brasil – Floresta Pluvial Atlântica

Características da planta: Árvore de até 30 m de altura e tronco que pode atingir I m de diâmetro, copa densa. Folhas caracteristicamente róseas quando jovens, verdes posteriormente Flores grandes de coloração lilás arroxeada. Florescem em abundância no meses de setembro a outubro.

Fruto: Arredondado, casca rígida e espessa de coloração castanha. Quando 222 maduros abrem-se na porção inferior, através de uma característica “tampa”, liberando as sementes (castanhas) comestíveis e saborosas. Frutifica nos meses de agosto a setembro.

Cultivo: Propaga-se por sementes. Caso o fruto seja colhido antes da maturação, deixá-lo ao sol para que se abra e libere as sementes. Necessita de solo argiloso, rico em matéria orgânica e sombreamento.

Pelo nome de sapucaia é conhecido, no Brasil, um grande número de árvores que pertencem à família botânica das Lecitidáceas, a mesma à qual pertence a imponente castanheira-do-brasil ou castanheira-do-pará.

Em sua maioria, as sapucaias caracterizam-se pela peculiaridade de seus frutos. Na forma de urnas, de casca dura e de aparência lenhosa, estes encerram uma boa quantidade de amêndoas comestíveis e muito apreciadas, que se espalham pelo mato quando, um a um, os frutos amadurecem e, espontaneamente, seus opérculos se desprendem.

As sapucaias e seus frutos, nativos da terra, já eram bastante conhecidos e aproveitados pelas populações que habitavam o Brasil na época da chegada dos primeiros europeus, no século XVI. Estes, por sua vez, sentiram-se atraidos pelas qualidades da planta – útil, exótica e ornamental – e impressionaram-se com suas peculiaridades, tendo fornecido interessantes descrições e detalhamentos de sua conformação.

De acordo com Eurico Teixeira, o viajante Pêro de Magalhães Gândavo descreveu os frutos das sapucaias como grandes cocos muito duros, repletos de castanhas doces e extremamente saborosas. Para ele, esses frutos não parecem criados pela natureza, e sim por algum “artifício de indústria humana” uma vez que suas bocas, voltadas para baixo e cobertas por “capadoiras” que caem sozinhas, permitem que também as “castanhas”, tranqüilamente, possam cair e se dissipar.

As amêndoas aromáticas e oleaginosas da sapucaia podem ser consumidas cruas, cozidas ou assadas, constituindo-se em excelente alimento. Podem substituir, em igualdade de condições, as nozes, amêndoas ou castanhas comuns européias, prestando-se como ingrediente para doces, confeitos e pratos salgados.

A sapucaia é árvore característica da floresta pluvial atlântica, ocorrendo desde o Ceará até o Rio de Janeiro, particularmente freqüente no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo. Pode ser também encontrada, em estado nativo, na região amazônica. Em alguns casos, na alta floresta, a árvore apresenta a magnitude da natureza que a gerou, alcançando mais de 30 metros de altura.

Quando chega a época da floração, verdadeira festa para as abelhas, a sapucaia se transforma: todo o verde da árvore fica encoberto por uma capa cor-de-rosa, um belo espetáculo propiciado pela conjunção das flores arroxeadas e cheias de aroma perfumado, que tomam a copa da árvore com as folhas novas, que também nascem coloridas de rosa ou lilás.

Aos poucos, as folhas vão ficando esverdeadas e os frutos vão tomando a sua forma característica. Vazios, os receptáculos das amêndoas são transformados pelo homem em objetos de uso e de ornamento: cumbucas, caçambas, vasos, potes, pratos, marmitas e o que mais for preciso.
As amêndoas são muito apreciadas.

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