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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

CERSIS CH (Small)

A fantástica profusão de flores dessa espécie é tão intensa,que chaga mesmo a cobrir por completo todos os seus galhos e tronco principal.

Suas flores são de coloração mais forte do que as Redbud canadenses, são maiores e dobradas.

Com sua folhagem em formato de corações, essa encantadora arvoreta chama a atenção com flores ou mesmos em elas.

Verdadeiros coringas em um jardim, com floração precoce.

Podem ser cultivadas em vasos e se prestam extraordinariamente  bem para arte de bonsais, cultura essa muito marcante desse cultivar.

Mais resistente que a espécie comum e, mais adaptável aos climas de todas as regiões do Brasil.
Podem ser plantadas e áreas residenciais, pois suas raízes não são agressivas.

Podem ser cultivadas a pleno sol, em climas mais frios e meia sombra e em climas mais quentes.

Muito fácil de de crescer, adapta-se às mais diferentes condições.
Suas flores são em tons de fuccia arroxeadas e atraem diversos tipos de pássaros e borboletas, nos trazendo o maravilhoso prenúncio da Primavera.

árvore

sibipiruna

Nome científico: Caesalpinia peltophoroides
Nomes populares: sibipira, coração-de-negro
Origem: Brasil
Família: Leguminosas
Luminosidade: Sol pleno
Porte: atinge até 18 metros de altura
Clima: adapta-se muito bem ao clima sub-tropical e tropical.
Copa: arredondada, pode chegar a 15 metros de diâmetro
Propagação: Sementes
Solo: não é muito exigente, mas prefere o ligeiramente ácido
Podas: não são necessárias

Originária do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, a sibipiruna é uma espécie da Família das Leguminosas e atinge altura máxima em torno de 18 metros. Esta espécie de árvore, que costuma viver por mais de um século, é muito confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança da folhagem. A sibipiruna perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, com as flores amarelas dispostas em cachos cônicos e eretos. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege-claro, achatados, medem cerca de 3 cm de comprimento e permanecem na árvore até março. A árvore é muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. A floração da espécie ocorre geralmente 8 anos após o plantio e cada exemplar, cultivado em condições adequadas, pode viver por mais de 100 anos.

folhas de árvores caindo

Dicksonia Selowiana

Apesar de atingir, em determinadas espécies, altura superior a 20 m, a samambaiaçu, mais conhecida como xaxim, ou pelo nome científico Dicksonia Selowiana, pode ser reduzida a nada se a proibição do uso comercial não for cumprida.

Uma resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) 278/2001, que veta o comércio, coloca a planta endêmica da Mata Atlântica, na lista oficial do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de espécies brasileiras ameaçadas de extinção, em razão de sua grande utilização destinada a floricultura e à jardinagem.

A valorização do xaxim e das samambaias em geral são um comportamento típico da moda, como já aconteceu com outros tipos de plantas em determinadas épocas, como os antúrios por exemplo, que há 20 anos eram muito procurados no país. “Se a moda é comprar xaxim então todas as donas de casa compram, mas se houver uma conscientização tanto de quem vende como de quem compra, o xaxim poderá ser poupado”.

O xaxim foi introduzido nos jardins e casas para o cultivo de orquídeas. Os orquidófilos foram os primeiros a utilizar o xaxim para o cultivo dessas plantas. Por serem mais baratos que os vasos de barro, o xaxim passou a ser consumido em grande escala.

A difusão por plantas ornamentais dentro de residências em todo canto do país favoreceu o costume e tornou a utilização mais corriqueira. Com o passar do tempo, a extração e procura pela planta vem sendo bastante discutida e analisada por protetores e defensores ambientais.

Uma pesquisa mostra que a floresta das Araucárias, nos estados do sul do país é a maior área de ocorrência do xaxim na Mata Atlântica e é onde mais se têm dados da exploração da planta.

O substituto do xaxim – Para aliviar um pouco a exploração da samambaiaçu, uma das alternativas foi a descoberta da utilização da fibra de coco, chamada popularmente por coxim, casca triturada de Eucalyptus grandis misturada com carvão vegetal.

O coxim tem aparência semelhante ao xaxim, facilidade de manuseio, grande retenção de umidade, resistência, durabilidade, boa aeração, drenagem, mesma composição de nutrientes, ph adequado e processo de industrialização mais barato.

As desvantagens são que o consumidor tem de ter um pouco de paciência quando o vaso é novo, pois demora a reter umidade, o que faz com que ele deva ser emerso em água durante certo tempo antes da sua utilização.

O coxim apresenta concentração de nutrientes muito alta, que pode não favorecer o desempenho da orquídea. Apesar das desvantagens, o coxim ainda é o substituto mais próximo do xaxim e o importante é sempre pesquisar para aprimorar o produto.

As varias utilidades do coxim – Tomar água-de-coco é bom, mas como se livrar da casca? Na verdade, da casca do coco, a indústria produz fibras longas e curtas que servem para preencher colchões, compensados, divisórias e bancos de automóveis.

No caso das fibras curtas ou o pó da casca, o aproveitamento é para a utilização como adubos orgânicos por serem mais ricos em potássio e nitrogênio. O uso desse tipo de adubo é feito pelas fazendas que produzem flores, principalmente na região sudeste do país.

Para a produção da fibra, a receita é bem simples, pois com apenas seis cocos produz-se 1 quilo de fibra. Ao sair da máquina, a fibra é seca no sol e depois levada a uma prensa que a transforma em fardos de 100 quilos.

A extinção – Além do xaxim, outra espécie que preocupa os botânicos em mesma escala, são as orquídeas. De acordo com a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção, concluída em Washington em 3 de março de 1973, espécies do gênero Orchidaceae ou popularmente conhecida como orquídea em estado silvestre também estão ameaçadas de extinção.

A orquídea é uma planta que vive sobre outro vegetal sem retirar seiva, apenas se apoiando para manter sua sobrevivência. Assim como as orquídeas, o xaxim vem sendo explorado há anos e o maior problema é que, apesar da planta ser retirada em grande escala da natureza não é realizado o manejo das espécies replantando na mesma proporção da extração, além do que o seu crescimento é muito lento, o que dificulta uma reposição em curto prazo.

Assim como outras espécies que também correm perigo de um dia não existir mais, o importante é procurar uma forma de amenizar o uso e a extração habitual, criando leis e grupos para discutir o problema. Dessa forma a necessidade das práticas de desenvolvimento sustentável tornam-se emergenciais, reafirmando que homem e natureza podem viver, trabalhar e se desenvolver mutuamente.

palmeira

coqueiros (Small)

Considerada pelos botânicos como uma das mais importantes e úteis plantas para a humanidade, a família das palmeiras (Palmae) é representada por cerca de 3.500 espécies agrupadas em mais de 240 gêneros.

A propagação natural do coqueiro se dá quando os cocos maduros caem na água do mar e são levados pelas correntes marinhas para novas regiões, podendo boiar por mais de 6 mil quilômetros de distância e, mesmo permanecendo na água por mais de cem dias, mantém o seu poder germinativo.

O coco bóia na água, porque sua casca externa é impermeável, leve e cheia de bolhas de ar. Se ele chegar a uma praia arenosa de clima úmido e chuvoso e bastante ensolarado, o embrião, alimentado pela água retida na camada intermediária de sua casca e pelos nutrientes da polpa, germinará. E

m três meses, o pequeno coqueiro começará a criar raízes, para então, somente após cerca de oito anos, se transformar em uma palmeira adulta, podendo produzir até cem cocos por ano.

Tomemos como exemplo o coqueiro-da-baía (Cocos nucifera), a mais importante entre todas as palmeiras, que foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1553, na Bahia.

O coco adquire tamanho e peso máximo por volta de seis meses de idade, mantendo-se dessa forma durante até dois meses. A partir daí, decrescem tamanho e peso em razão de sua maturação.

O homem utiliza praticamente todas as partes da planta, mas é o fruto que lhe confere a sua maior importância econômica. Pode ser colhido verde, ainda longe de iniciar a maturação, fornecendo a água e a polpa em estado de creme, tenro e de agradável sabor. O coco verde é de precária conservação. Ao atingir sua completa maturação, o fruto se desprende do cacho e cai.

É o fruto em estado de industrialização ou mesmo de seleção da semente para plantio. Do coqueiro tudo se aproveita: a fruta, o caule, a folha e a raiz. Existem mais de 100 produtos fornecidos pelo coqueiro. Dentre eles, os mais importantes são:

Farinha de coco ou coco desidratado
É amêndoa do coco tratada, reduzida a fragmentos para utilização na indústria de alimentos (a película externa da amêndoa e demais refugos são empregados na alimentação do gado bovino).

Óleo-de-coco
É utilizado na alimentação humana e na fabricação de margarina, sabonetes finos e velas.

Torta-de-coco
Obtida após a extração do óleo, é muito rica em proteína, constituindo-se em excelente forragem concentrada para ser fornecida ao gado misturada a forragens pobres de azoto.

Endocarpo
É a casca dura do coco, também conhecida por “quenga”. É de fácil polimento. Com ela produz-se copos, colheres, conchas, cuias, etc…

Palmito
Palmito é outra parte comestível do coqueiro; é bastante grande, carnudo e saboroso.

Leite de coco
A sua extração se dá através do albúmen ralado.

Raízes
Quando novas, além de medicinais, servem para fazer balaios.

Folhas
Além de forrageiras, servem para obras trançadas e quando adultas, para cobrir ranchos, cabanas e ainda para fazer chapéus, esteiras, peneiras, etc..

Flores
Suas flores são melíferas.

Pedúnculo floral
É resultante da inflorescência propriamente dita e faz parte do cabo do coqueiro, sendo utilizado na indústria do artesanato.

Água
A água de coco, reconhecido uso medicinal, é considerada anti-helmíntica, tenífuga e diurética.

Para o seu perfeito desenvolvimento, o coqueiro deve ser plantado nas condições ideais: clima tipicamente tropical e solos profundos, bem drenados, úmidos e férteis, próximos ou mesmo distante das praias.

Nos trechos próximos do mar, a areia tem de 10 a 12% de calcário formado de resíduos de crustáceos atirados pelas águas, que também fornecem sais de fósforos e potássio, indispensáveis às raízes do coqueiro.

Coqueiros mal-tratados demoram a produzir e sempre muito pouco. A falta de adubações justifica a fraca produtividade dos coqueirais. Outros fatores são as pragas e doenças.

As palmeiras e em especial o coqueiro não admitem podas, exceto as de limpezas, lembrando que há muito a limpar e pouquíssimo a cortar. Atualmente as fibras do coco são utilizadas também em jardinagem, como vasos para orquídeas e outras plantas, substituindo assim o xaxim ( Dicksonia sellowiana ) que já está em extinção.

noite